Vitória acerta contratação de Yan Souto e Matheus Trindade; reforços chegam até terça

Vitória acerta contratação Souto

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O Vitória acertou a contratação de mais dois jogadores para a Série B: o zagueiro Yan Souto, que estava no Goiás, e o volante Matheus Trindade, da Tombense. A informação foi publicada inicialmente pelo canal Canto Rubro-Negro.

1 de 2 Yan Souto reforça o Vitória — Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás E.C.

Yan Souto reforça o Vitória — Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás E.C.

Yan Souto tem 21 anos e fez cinco jogos pelo Goiás em 2023, sendo três deles como titular. Já Matheus Trindade, de 27 anos, tem 11 partidas nesta temporada, sendo sete como titular.

O ge apurou que o Vitória espera a chegada dos novos reforços contratados até esta terça-feira, na Toca do Leão. Além de Yan e Matheus, o clube fechou as contratações do lateral-esquerdo Felipe Vieira e do atacante Pablo Diogo. O volante Diogo Fumaça e com o goleiro Thiago Rodrigues, também contratados para a Série B, já treinam na Toca do Leão.

2 de 2 Matheus Trindade reforça o meio-campo do Vitória — Foto: Lucas Gabriel Cardoso/Brusque FC

Matheus Trindade reforça o meio-campo do Vitória — Foto: Lucas Gabriel Cardoso/Brusque FC

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/noticia/2023/03/27/vitoria-acerta-contratacao-de-yan-souto-e-matheus-trindade-reforcos-chegam-ate-terca.ghtml


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Novos reforços se apresentam no Vitória e realizam exames médicos

Novos reforços se apresentam no Vitória e realizam exames médicos

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Esta segunda-feira (27) foi cheia de novidades na Toca do Leão. Cinco novos reforços se apresentaram no Vitória.

Chegaram ao clube os laterais-esquerdos Marcelo Nunes e Felipe Vieira e os atacantes Zé Hugo e Pablo Diego. Os quatro realizaram exames médicos e em seguida correram em volta do gramado.

Confira mais informações sobre os reforços:

Marcelo Nunes – O jogador de 24 anos foi contratado junto ao São José-RS, onde disputou a temporada 2022 e o Campeonato Gaúcho deste ano. No total, foram 41 jogos, um gol e duas assistências pelo clube.

Felipe Vieira – Felipe Vieira, de 23 anos, estava no Londrina desde 2021. Ele atuou em 61 partidas e deu quatro assistências.

Zé Hugo – O atacante Zé Hugo, de 23 anos, disputou o Campeonato Paulista pelo Santo André, onde fez 13 jogos, marcou um gol e deu uma assistência.

Pablo Diogo – Já Pablo Diogo, de 30 anos, foi companheiro de Zé Hugo no Santo André. O também atacante disputou 12 jogos, fez um gol e deu uma assistência no Paulistão.
 

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/27/03/2023/110789,novos-reforcos-se-apresentam-no-vitoria-e-realizam-exames-medicos.html


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Segue o BAba: caso Juba e o novo esquema tático no Bahia; Vitória tem primeiros reforços para Série B

Segue esquema tático Bahia;

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Luciano Juba nem chegou ao Bahia e já causa polêmica, com a conturbada saída do Sport. O Leão contesta decisão da CBF, que garante que o jogador pode defender o Tricolor ainda em 2023. Já o Vitória, sem tanta confusão na busca por reforços, tem as primeiras contratações para a Série B confirmadas.

1 de 1 Luciano Juba tem pré-contrato com o Bahia — Foto: Marlon Costa/

Luciano Juba tem pré-contrato com o Bahia — Foto: Marlon Costa/

O Segue o BAba desta sexta-feira debate as últimas novidades na dupla Ba-Vi. Além da conturbada contratação de Luciano Juba, o programa discute a iminente chegada de Ademir ao Tricolor e o novo esquema tático do time de Renato Paiva. É a melhor solução para os problemas do time?

Melhores momentos do Segue o BAba #119; podcast debate movimentação da dupla Ba-Vi no mercado da bola

Já o Vitória tem acerto encaminhado com seis jogadores, sendo dois deles o lateral-esquerdo Felipe Vieira, que estava no Londrina, o volante Diego Fumaça, do Athletic e o atacante Pablo Diego, do Santo André. O programa ainda discute a possível chegada de Gioavanni Augusto, meia de 33 anos do Guarani.

Assista a íntegra da 119° edição do Segue o BAba

Tudo isso e muito mais no episódio desta sexta-feira. Ouça acima o Segue o BAba ou também nas seguintes plataformas:

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/segueobaba/noticia/2023/03/24/segue-o-baba-caso-juba-e-o-novo-esquema-tatico-no-bahia-vitoria-tem-primeiros-reforcos-para-serie-b.ghtml


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Conheça o “pacotão” de reforços que deve ser anunciado pelo Vitória

Conheça o "pacotão" de reforços que deve ser anunciado pelo Vitória

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Visando a reformulação do elenco para a Série B, o Vitória está ativo no mercado de transferências, mas encontra dificuldades para fechar negociações. Apesar das dificuldades, o rubro negro baiano deve anunciar um "pacotão" de reforços até a próxima semana, pouco antes do fechamento da janela de transferências do futebol brasileiro, que acontece no dia 4 de abril.

O primeiro jogador do "pacotão" é também o único que já chegou na Toca do Leão, o goleiro Thiago Rodrigues, que chegou ao clube após conseguir o acesso com o Vasco na temporada passada. Outro que deve pintar no CT Manoel Pontes Tanajura é o meia Giovanni Augusto, do Guarani, o mesmo negocia sua rescisão com o Bugre para ter condições de fechar com o Vitória antes do fim da janela.

Mais um meio campista ofensivo que está a caminho do Barradão é Caio Vitor, jogador do Botafogo B, o atleta tem negociações avançadas para defender o rubro negro baiano na Série B, assim como o atacante de beirada José Hugo, que jogou o Campeonato Paulista pelo Santo André.

No setor defensivo, os três jogadores que estão apalavrados com o clube são os laterais esquerdos Marcelo, do São José, e Felipe Vieira, do Londrina, além do volante Diego Fumaça, que foi um dos destaques do Campeonato Mineiro atuando com a camisa do Athletic.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/24/03/2023/110733,conheca-o-pacotao-de-reforcos-que-deve-ser-anunciado-pelo-vitoria.html


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Com novos contratados, Vitória aguarda fim dos estaduais para anunciar reforços; confira

Com novos contratados, Vitória aguarda fim dos estaduais para anunciar reforços; confira

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O Vitória está no mercado para fortalecer a equipe visando a Série B do Campeonato Brasileiro. Segundo informações do Galáticos Online, o Rubro-Negro já está com reforços garantidos, que vão chegar após as finalizações dos campeonatos estaduais. 

Os contratos já estão fechados e os atletas chegarão ao clube para fortalecer o elenco visando o restante da temporada. Em entrevistas após as eliminações nas competições do primeiro trimeste, o presidente Fábio Mota afirmou que o Rubro-Negro estaria no mercado buscando seis ou sete contratações. 

Entre as possíveis posições, estão um lateral-esquerdo, um volante e um atacante. Até o momento, os nomes não foram divulgados. Existe a expectativa de novidades para esta sexta-feira (24).

Possíveis reforços:

Para o setor defensivo, o Vitória pode anunciar a contratação do zagueiro Didi, que teve passagem pelo Bahia na temporada passada. O atleta está no Água Santa e disputa a final do Campeonato Paulista diante do Palmeiras.

O nome do volante Lucas Lima, do São Bento, também foi ventilado na Toca do Leão. Entre os desejos do Vitória para a sequência da temporada, está o meio-campista Giovanni Augusto. O atleta tem contrato próximo do fim no Guarani e estaria interessado em vestir a camisa do Rubro-Negro para a disputa da Série B.

Outros jogadores que se destacaram pelos estaduais foram oferecidos ao Vitória, que trata as negociações em sigilo. 
 

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/22/03/2023/110696,com-novos-contratados-vitoria-aguarda-fim-dos-estaduais-para-anunciar-reforcos-confira.html


Com novos contratados, Vitória aguarda fim dos estaduais para anunciar reforços; confira


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Conheça o pacotão de reforços que “recusou” o Vitória

Conheça o pacotão de reforços que "recusou" o Vitória

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O Vitória está ativo no Mercado de Transferências em busca de reforços para a disputa da Série B. Com o fracasso no primeiro trimestre do ano, sendo eliminado precocemente de três competições (Campeonato Baiano, Copa do Brasil e Copa do Nordeste), o clube busca contratações para todos os setores do campo, mas vem encontrando dificuldades para fechar os negócios.

No momento, o Vitória tem tido muitas respostas negativas dos atletas que vem procurando, como do atacante Léo Jabá, o qual o clube não conseguiu chegar a um denominador comum em questões salariais.

Outros três atacantes que o clube procurou e não conseguiu fechar negócio foram os pontas Bruno José, do Guarani, Matheus Gonçalves, do América-MG, e Lucas Fernandes, do Consadole Sapporo-JAP. A informação foi divulgada pelo canal Canto Rubro Negro.

Outro jogador que chegou a negociar com o Vitória e terá um destino diferente é o zagueiro Jan Pieter, do Itabuna. De acordo com o radialista Marcello Góis, o atleta está de malas prontas para o Tombense, que será adversário do Leão no Campeonato Brasileiro da Série B.

O volante Wellington Martins, ex-Fluminense, é outro atleta que esteve próximo de desembarcar na Toca do Leão, mas as negociações também esperraram por desacordos financeiros. A informação foi noticiada por Anderson Mattos, do Canal do Dinâmico.

O meia Giovanni Augusto, do Guarani, foi outro que negociou com o rubro negro baiano, mas nesse caso quem dificultou a negociação foi o clube paulista. O jogador tem contrato com o Bugre até o fim de abril, e a janela de transferências do futebol brasileiro fecha em 15 dias (dia 4 de abril), a diretoria do Guarani não pretende liberar Giovanni Augusto antes do término de seu contrato.

Mais atrás, O Vitória lecou um "chapéu" da Chapecoense pela contratação do lateral esquerdo Cristiano Silva.

Até então, após a sequência de eliminações, o único reforço que o clube anunciou foi o goleiro Thiago Rodrigues.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/20/03/2023/110666,conheca-o-pacotao-de-reforcos-que-recusou-o-vitoria.html


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Entre reforços e dispensas, Ítalo Rodrigues quer "fazer diferente do que vinha sendo feito" no Vitória

Entre reforços dispensas Ítalo

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A missão de comandar a reformulação do elenco do Vitória agora está nas mãos de Ítalo Rodrigues. O novo diretor de futebol do Rubro-Negro foi apresentado ao torcedor na tarde desta terça-feira. Durante cerca de 30 minutos, ele conversou com a imprensa e apontou o caminho para reescrever o roteiro do time em 2023: "fazer diferente do que vinha sendo feito".

1 de 3 Ítalo Rodrigues (esquerda) é apresentado no Vitória — Foto: Renan Pinheiro / ge

Ítalo Rodrigues (esquerda) é apresentado no Vitória — Foto: Renan Pinheiro / ge

– Hoje é meu primeiro dia, colher o máximo de informação. Fazer diferente do que vinha sendo feito. A partir daí é avaliar os pontos positivos e negativos. Potencializar os positivos e tentar extinguir todos os negativos para que o Vitória já tenha um início de acordo com a grandeza do clube – resumiu o profissional.

"Obviamente existe um processo como um todo, com várias pessoas envolvidas, mas a responsabilidade é total e exclusiva minha. A partir desse momento, a gente não tem margem de erro. Se vai trazer 100, precisa acertar nos 100".

E para "fazer diferente", Ítalo aposta nas próprias experiências profissionais. O diretor de futebol teve uma passagem recente pelo Paraguai e garantiu que acompanha de perto também jogadores da Argentina e Uruguai. O novo diretor rubro-negro, no entanto, lembrou que as contratações devem ser alinhadas com as ideias do técnico Léo Condé.

– Sem dúvida. Eu acompanho muito esse mercado entre Paraguai, Argentina e Uruguai. São os três que eu acompanho mais de perto. Existem sim atletas que estão sendo monitorados e que eu vou analisar. Mas tenho que conversar com o Léo. Não adianta eu achar que um jogador seja quem vai resolver os nossos problemas se ele não tiver as características que o Léo deseja – disse Ítalo.

– O que a gente precisa é de jogadores prontos, de saúde, com força, intensidade, com dinâmica. Como vocês já falaram, o presidente falou, o elenco que foi montado foi com expectativa de conquistar. Não é fácil, não deu certo, e a gente vai buscar essa reformulação. Acabou a margem de erro. Agora é acertar ou acertar – completou o profissional.

2 de 3 Ítalo Rodrigues durante apresentação no Vitória — Foto: EC Vitória / Divulgação

Ítalo Rodrigues durante apresentação no Vitória — Foto: EC Vitória / Divulgação

Ítalo encontra o Vitória já eliminado de todas as competições do primeiro trimestre. A missão do diretor de futebol vai ser reformular o elenco de olho na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Reformulação essa que passa por contratações, mas também por saídas de jogadores, como o próprio Ítalo pontou.

"Óbvio que vai ter uma reformulação, a gente acredita que entre oito a dez atletas, possibilidade para menos ou mais"

– É difícil citar exatamente o número, porque tem muito a ver com disponibilidade do mercado e o que o mercado tem para nos oferecer. Dez dispensas e dez novos contratados podem, dependendo do que o mercado pode oferecer, diante do que a gente tem. Óbvio que a gente precisa ter responsabilidade com a parte financeira do clube, com os contratos assinados, e cumprir e fazer sim esse grupo da forma mais competitiva possível para fazer Série B e conquistar o acesso – explicou.

O novo diretor de futebol do Vitória evitou citar nomes de possíveis contratações e também da lista de dispensa, mas esses jogadores devem ser conhecidos dentro de pouco tempo, já que a primeira janela de transferências chega ao fim no dia 4 de abril.

3 de 3 Ítalo Rodrigues, novo diretor de futebol do Vitória — Foto: Reprodução/Vitória

Ítalo Rodrigues, novo diretor de futebol do Vitória — Foto: Reprodução/Vitória

– Tem que, a partir do dia 2 de abril, quando encerram as inscrições, a gente precisa entregar isso ao torcedor. É uma competição longa, e a gente tem e cria expectativa, se cobra para que isso aconteça. Começar a Série B com postura diferente, atitude diferente e, sem dúvida, com todos aqueles que a gente vai precisar trazer pra somar ao elenco, já bem ambientados, para otimizar o período que a gente tem de treino, que pode ser, sim, bem utilizado, bem trabalhado, pode ser um diferencial.

Janelas de transferências do futebol brasileiro:

  • 11 de janeiro a 4 de abril
  • 3 de julho a 2 de agosto

Enquanto Ítalo Rodrigues trabalha nos bastidores, o elenco do Vitória vai seguir a rotina de treinamentos na Toca do Leão. O Rubro-Negro já está eliminado de todas as competições do primeiro trimestre, mas ainda entra em campo para cumprir tabela na Copa do Nordeste.

O adversário será o Campinense, dia 22 de março, no Estádio Amigão, em Campina Grande. Depois o Vitória só volta a jogar pela Série B do Brasileiro. A estreia na competição nacional será contra a Ponte Preta, no Barradão, dia 14 ou 15 de abril.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Ítalo Rodrigues:

Quem é Ítalo / Passagem pelo Paraguai:
– Quem conhece o futebol paraguaio sabe que ele está muito aquém da profissionalização, da estrutura que tem no Brasil. Fui o primeiro diretor desportivo remunerado da história do clube. A maioria dos clubes trabalha com política de gerente e precisam passar por um processo que hoje está mais adiantado no Brasil. Quanto à questão de montagem do elenco, eu participei da questão da consultoria ao processo, a implementar e dividir fases, e visualizar o crescimento e profissionalização de um clube que tem modelo clube-empresa. Talvez seja um pouco de desinformação. Porque o rebaixamento no Paraguai, assim como na Argentina, se dá pelo ‘promed’, como chamam lá. Não é a posição que está hoje, é a média dos últimos três anos que, com todo respeito, dois meses lá eu não entendi muito bem. Mas é a média. Pega a média dos últimos três anos. Ano passado terminou em quinto ou sexto, e pega final deste ano para efetivar quem sobe e quem vai ser rebaixado.

O que pode fazer de diferente no Vitória:
– Está muito claro que a gente vai iniciar processo de reformulação. Mais do que diferente, justamente pegar tudo aquilo que a gente pode melhorar e potencializar e mudar aquilo, aquilo que, de fato, a gente identifica dentro de processo que não está de acordo com a grandeza do Vitória, a gente precisa modificar, fazer algo novo, precisa extrair mais. Como sempre é dito dentro do futebol, a corda precisa estar sempre esticada. A cobrança dentro do futebol é normal. A pressão de estar em um clube grande, como o Vitória, é gigantesca. Todo mundo precisa ter essa consciência, ter essa responsabilidade, para justamente atingir os nossos objetivos. A gente precisa otimizar o tempo da melhor forma, seja pela parte técnica, reformulação, a gente tem pouco tempo para isso. Mas o Vitória tem uma camisa gigantesca que, graças a deus, hoje todos os atletas que a gente procura, que estão disponíveis no mercado, têm interesse de estar aqui, porque sabem da grandeza do clube.

Contratações
– Sem dúvida alguma, desde a nossa primeira conversa que a gente está em contato. Por mais que a minha apresentação esteja sendo no dia de hoje, a gente vem em contato, tanto com o presidente, quanto com Maneca, quanto com o Léo. Evidentemente que tem uma lista. A partir de hoje a gente precisa passar a definir e efetivar. A gente sabe que existem bons atletas que são bons para outros clubes, mas que não têm a característica, o perfil que a cultura do clube espera. A partir de hoje a gente vai sentir, se reunir e tentar otimizar isso.

Preocupação financeira
– Uma pergunta difícil. Como fazer o Vitória campeão? Posso citar algumas coisas, como a assertividade dos atletas. Passa também pela questão da gestão desse grupo, fazer uma forma de potencializar a todos, do roupeiro ao jogador. Ter a saúde financeira e potencializada é muito fundamental. O Vitória tem que subir. Ele entra na Série B com o objetivo de subir e buscar o título. Te apontar os métodos, a gente teria que sentar uma tarde inteira pra conversar.

Apoio da torcida
– Sem dúvida alguma, ninguém faz nada só. Eu conto muito com a ajuda de todos que aqui estão, e principalmente com a ajuda do torcedor. Tudo isso aqui só existe porque existe o torcedor do Vitória para consumir. A gente sabe que a torcida ganha jogo sim. E é muito importante ter eles no estádio. É muito importante que incentivem nosso time nesse processo de reformulação. O gol pode sair no primeiro ou no último minuto. Quando o torcedor acredita, ela faz a diferença.

Negociação casada
– Eu imagino que você falou casada no sentido de algum atleta que vai sair e outro que vai vir, ou trazer vários do mesmo time. Isso… não toquei nesse assunto, mas tenho certeza que o presidente também não concorda. A gente tem responsabilidade e vai trazer aqueles que a gente acredita que pode solucionar nossos problemas. Trazer peso, sobrepeso, “ah, leva esse aqui, eu te libero aquele ali” Realmente a gente não está precisando de quantidade, a gente precisa de qualidade.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/03/14/entre-reforcos-e-dispensas-italo-rodrigues-quer-fazer-diferente-do-que-vinha-sendo-feito-no-vitoria.ghtml


Entre reforços dispensas Ítalo


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Paiva reconhece que Bahia não "fez um bom jogo" e projeta melhora com reforços: "Nível vai subir"

Paiva reconhece Bahia "fez

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O Bahia voltou a tropeçar em um jogo com nível de dificuldade maior. Ao enfrentar o Vitória, que vai disputar a Série B do Brasileiro, o Tricolor não passou de um empate em 1 a 1, na Arena Fonte Nova. Antes, o Tricolor já havia perdido para Sampaio Corrêa (Série B), Sport (Série B) e Fortaleza (Série A), todos os jogos pela Copa do Nordeste, como foi também neste domingo.

1 de 1 Renato Paiva em entrevista coletiva após o Ba-Vi — Foto: Gabrielle Gomes / ge

Renato Paiva em entrevista coletiva após o Ba-Vi — Foto: Gabrielle Gomes / ge

Após a partida, o técnico Renato Paiva reconheceu a partida ruim do Bahia no clássico deste domingo, mas tentou acalmar a torcida ao projetar um futuro mais tranquilo com a chegada reforços. O treinador lembrou as chegadas de Cauly e Yago e reforçou que o clube segue no mercado em busca de mais jogadores.

– O Vitória veio com estratégia para não perder, apostar em nosso erro. Nós não fizemos um bom jogo. Em especial nos primeiros 15 minutos, nossa construção foi deficitária. (…) Esperávamos uma resposta melhor, mas não houve, faltou discernimento para o nosso jogo, e o Vitória se fechou bem. Encontrou um gol basicamente caído do céu e ficou mais confortável.

"Quando chegarmos ao início do Brasileiro, certamente vão estar aqui uns três ou quatro ou cinco jogadores experientes. O nível vai subir", projetou

Sobre o Ba-Vi deste domingo, o treinador explicou a decisão de sacar Jacaré para a entrada de Mugni, no segundo tempo. Autor do gol do Bahia e responsável por uma bola na trave, o camisa 29 era o jogador mais perigoso do Tricolor na Fonte Nova.

– Decidimos mudar para a saída de três para sermos para ofensivos por um lado e para nos equilibrarmos. Tínhamos que estancar o tipo de jogada que o Vitória apostava muito em nosso erro. Olhamos para essa situação. Rezende para ter melhor saída na esquerda, com uma linha de três, tirar o Jacaré, que estava desgastado, e o André é jovem, faz o corredor todo. No momento da perda precisávamos de mais um lateral do que propriamente o Jacaré. Acho que deixou de perder alguma verticalidade, mas temos que tomar decisões. Tornar a equipe mais ofensiva, com mais gente por dentro, mas deixar três jogadores para fechar o contra-ataque do Vitória – explicou Paiva.

O Bahia volta a campo na quarta-feira, quando enfrenta o Camboriú, pela segunda fase da Copa do Brasil. A bola rola às 19h (de Brasília), no Estádio das Nações, em Balneário Camboriú.

Confira outros trechos da entrevista de Renato Paiva

Falta uma boa exibição em jogo grande?
– Concordo que não tem sido o que a gente quer. Muito ruins, nem a nossa derrota para o Fortaleza foi muito ruim. Em termo de números, foi, mas em termos de jogo não foi. Tem jogos onde gera, gera, gera e não faz o gol. Mas hoje não foi o caso. Os clássicos, ganhamos um aqui, para mim jogando melhor que o adversário. Precisamos estabilizar. Vamos à procura disso. Já jogamos de novo pela Copa do Brasil. É muito difícil, é difícil para todos. É uma equipe quase nova. Estou há dois meses e pouco no trabalho. Yago foi titular praticamente sem treinar comigo. Os desempenhos não são bons e trabalhamos para que eles melhorem.

Futebol decepcionante?
– Não estou satisfeito. Para mim estar satisfeito seria acabar o Baiano em primeiro e classificado na Copa do Nordeste, mais o que isso é o processo de jogo. O processo de jogo tem sido excelente. Há jogadores a vir, tinha base, fiquei sem dois zagueiros. Não vou chorar por jogadores. É verdade que equipe estava com Nico, Rezende, Kanu e Gustavo. Estamos a crescer e jogar de forma sustentada. Fomos perdendo jogadores e introduzindo outros jogadores. Não gosto de rotações porque preciso estabilizar um 11 e não consigo. Não consigo à vezes por lesões ou por pouco espaço entre os jogos. Não está no que queremos, mas vamos trabalhar. Essa oscilação, da exibição que fizemos contra o Jacuipense, e hoje aqui, num contexto diferente, são esses altos e baixos que temos que corrigir.

Jogadores diferenciados
– Em março fecha-se o processo de compra do Bahia. Juridicamente fecha. Nesse momento as pessoas falarão. Até lá, sou eu o treinador e eu tenho que falar. A gente explica o jogo, fala o que vê, o que não vê. Tenho sido muito explicativo. Já deturparam as coisas que eu digo, mas vou continuar a ser direto e explicativo. Tenho que falar sobre o que se passa dentro das quatro linhas. Quem manda, vai falar no tempo determinado por eles. Vamos fazer nosso trabalho no dia a dia com muita consciência do que temos (…) Quando falo de jogador diferenciado, o Messi é diferenciado, Cristiano Rolando é diferenciado. Mas falo diferenciado para a realidade daqui. Ou o Bahia está esperando que vai trazer o De Bruyne? São diferenciado para essa realidade. Para mim, Cauly e Yago são diferenciados. As pessoas confundem a história do clube com o momento atual. O Bahia acabou de subir da Série B. Vou ouvindo, vou respeitando e fazendo nosso trabalho. Os jogadores diferenciados que procuramos são os jogadores experientes, com qualidade, que tenham experiência de Série A, porque essa equipe praticamente não tem experiência de Série A. O elenco foi montado dessa forma e tem que ser com o tempo. É isso que os senhores do City vão falar. Os jogadores diferenciados são esses. Com experiência de Série A, com experiência de carreira e que ajudem a crescer os jogadores mais jovens. Que sejam um modelo para me ajudar em treino, em jogo, em exemplo. Os diferenciados vão continuar a chegar dento da realidade que uma equipe que vai lutar pela manutenção e tentar chegar a uma competição internacional. Objetivo do Bahia: manutenção e tentar chegar a uma competição internacional. Se espera chegar alguma bomba, acho muito difícil. Em outra coletiva, disse: isso e o Grupo City, não é o Manchester City

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/bahia/noticia/2023/03/05/paiva-reconhece-que-bahia-nao-fez-um-bom-jogo-e-projeta-melhora-com-reforcos-nivel-vai-subir.ghtml


Paiva reconhece Bahia "fez


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Condé vê pontos positivos em empate, explica ausência de Marco Antônio e fala sobre reforços

Condé vê pontos positivos em empate, explica ausência de Marco Antônio e fala sobre reforços

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O Vitória voltou a decepcionar os pouco mais de 4 mil torcedores presentes no Barradão na tarde deste sábado de Carnaval. Dessa vez, jogando contra o ABC, pela Copa do Nordeste, o rubro-negro baiano empatou em 1 a 1 e perdeu a chance de vencer sua primeira partida na competição. 

Na entrevista coletiva após a partida, o técnico Léo Condé avaliou seu início de trabalho e revelou o que precisa corrigir e os pontos positivos que pode extrair da equipe.

“Temos muita coisa para melhorar, e cabe a mim ajustar quando tivermos tempo para trabalhar. Vamos detectando algumas situações que precisamos aprimorar, principalmente saídas de bola e a bola parada defensiva, essa mais do que nunca. Hoje tomamos um gol assim. Mas de um modo geral estamos conseguindo fazer com que os jogadores entendam que eu quero uma equipe propositiva, uma equipe que busque o jogo, como foi nos 25, 30 minutos do primeiro tempo, com as chances de Zeca e Léo Gamalho. Nos 10 minutos finais, talvez pelo desgaste da maratona de jogos e o aspecto emocional, não terminamos bem o primeiro tempo. Fizemos alguns ajustes no intervalo. O Camutanga passou mal, Dibble tomou um pisão e colocamos Nem. No momento que estávamos encaixando o jogo, tomamos o gol.
Condé exaltou a postura do Vitória na partida desta noite. O que mais me deixou satisfeito hoje foi o poder de reação, não só pelo empate. Mostrou personalidade, buscou o empate e poderia ter virado. Estamos começando a encontrar um caminho. É claro que é um momento ruim do clube, mas tenho que olhar para frente, ver a equipe evoluir coletivamente e individualmente. Hoje nós erramos muito tecnicamente. Mas no aspecto anímico, foi uma equipe que mostrou personalidade, que buscou o jogo inteiro", disse o técnico.

O comandante também falou sobre a ausência do zagueiro Marco Antônio, que foi peça fundamental no acesso do ano passado, mas que não iniciou bem a temporada e acabou não tendo sequência.

“Acabei de chegar, tem sete dias, estamos conhecendo o elenco agora. É claro que sei o que Marco Antônio fez no ano passado, na Série C. A gente sabe que ele é um bom jogador. Assim como a gente sabe que João Victor fez um ótima Série B ano passado pelo Guarani. É um grande jogador, e temos que resgatar esse atleta que tem um bom potencial, assim como Marco Antônio. Não tem como fazer tudo ao mesmo tempo. A gente vai observando os atletas, e claro que vamos fazer escolhas daqueles que estão no melhor momento, no momento certo e, com certeza, Marco Antônio vai ser observado. A gente entende que ele merece oportunidade e vai ser dada”.

Por fim, o comandante afirmou, mais uma vez, que o clube vai se reforçar mas rechaçou a contratação de “caminhão de jogadores”. 

“O momento agora é de potencializar os atletas que estão aqui. É a base que vai jogar a temporada. Todos esperam, o torcedor espera o resultado de imediato. Mas às vezes ele não vem. Acho que a gente tem uma base. Naturalmente vamos estar observando nesses jogos. Mas não são jogos só de observação. Queremos ganhar também. A gente está vendo o que cada um pode oferecer. Em cima disso, junto com a direção e próprios atletas, a equipe vai reforçar para a Série B. Não uma mudança drástica, mandando embora um caminhão de jogadores”.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/18/02/2023/110149,conde-ve-pontos-positivos-em-empate-explica-ausencia-de-marco-antonio-e-fala-sobre-reforcos.html


Condé vê pontos positivos em empate, explica ausência de Marco Antônio e fala sobre reforços


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

Montemor projeta "oito a dez" reforços para a Série B, e admite erro no planejamento do Vitória

Montemor projeta "oito dez"

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Houve uma falha no planejamento do Vitória para a temporada de 2023. Os resultados e desempenho do Rubro-Negro já apontavam para isso, mas na tarde desta sexta-feira o erro foi reconhecido pelo próprio clube, por meio do diretor de futebol Edgar Montemor.

O profissional concedeu uma longa entrevista coletiva na Toca do Leão para tentar explicar o momento ruim do time, que já trocou de treinador em 2023 e corre o risco de não passar de fase no Campeonato Baiano e na Copa do Nordeste.

1 de 3 Edgar Montemor, diretor do Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória / Divulgação

Edgar Montemor, diretor do Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória / Divulgação

Em 24 de setembro de 2022 o Vitória confirmou o acesso para a Segunda Divisão. Começava ali o planejamento Rubro-Negro para 2023. A diretoria teve, então, três meses, ainda no ano passado, para traçar planos e colocar em prática as decisões referentes aos primeiros meses da nova temporada.

E foi justamente naquele período que começaram os erros apontados por Edgar Montemor. O diretor de futebol explicou que o Vitória 'mirou" em um grupo de jogadores, mas não conseguiu acertar essas contratações. Nisso, o time perdeu a segunda "prateleira" e precisou recorrer a um terceiro grupo de reforços.

"A gente terminou a montagem, e aí é uma questão em relação ao mercado, talvez tenha sido falha minha", reconheceu Montemor.

– A gente mirou alguns atletas que tem perfis de força e personalidade de um jeito. A gente mirou uma prateleira alta. Não conseguimos trazer. Quando a gente vê, a prateleira de baixo já tinha ido. Então, vamos buscar. Precisa. Isso é claro. Os jogadores aqui são ruins? De forma alguma. Continuo falando que a gente tem um bom elenco, faltam mais umas peças para ficar homogêneo. Tenho certeza de que o Vitória, quando trouxer essas peças, vamos tentar resolver agora. Ou para o nosso objetivo principal que é o acesso à Série A. Tenho certeza de que o Vitória vai brigar lá em cima, não tenho dúvidas disso. Confio no meu trabalho, no trabalho dos atletas. Nos que virão, da direção e funcionários da comissão que estão aqui – completou o diretor de futebol.

Correção de rota

Depois de reconhecer o erro na montagem do elenco, e diante do início ruim em 2023, sob risco de eliminações precoces no Campeoanto Baiano e na Copa do Nordeste, Montemor garantiu que o Vitória já está recalculando a rota. O diretor projetou contratar até dez reforços para a disputa da Série B.

Vale lembrar que, até aqui, 13 jogadores já foram contratados pelo Vitória em 2023. O mais novo nome a integrar a lista é Wellington Nem, regularizado pelo clube na última quinta-feira.

"A conversa alia atrás era essa. Cinco, seis. Hoje, vão ser nove, dez. Vamos trazer nove, dez reforços. Onde não deu certo".

– A gente tem que fazer com que essa mudança seja mais rápida. Quantos vamos trazer? Entre oito, nove reforços. Se, ali na frente, a gente julgar que é menos e não tiver feito ainda. Se tiver que fazer mais, a gente vai fazer mais. Se tiver atleta que não estiver rendendo e não está comprometido, e a gente tiver que trazer 15. Hoje, o raio x é esse. Trazer de oito a dez reforços. Reforços que possam preencher algumas lacunas que a gente viu que falta – disse o gestor.

2 de 3 Edgard Montemor, diretor de futebol do Vitória — Foto: Reprodução/TV Vitória

Edgard Montemor, diretor de futebol do Vitória — Foto: Reprodução/TV Vitória

Ao ser questionado sobre as posições mais carentes do elenco, o diretor de futebol preferiu não entrar em detalhes e apontou que "todas as posições" precisam de alternativas vindas do mercado.

– A gente precisa de reforços para quase todas as posições. Sejam reforços para chegar e agregar. Compor um elenco que, para a Série B, precisa ser mais forte. (…) A gente não pode errar, como a gente errou em algumas contratações agora no início.

Montemor também citou a troca de comando da equipe como uma ação para corrigir os erros cometidos no planejamento. Ainda no ano passado a diretoria renovou o contrato de João Burse, técnico que comandou uma reação para conquistar o acesso com o Vitória. Burse foi demitivo após dez jogos em 2023.

– Em relação às ações que estão sendo feitas, já mudamos a comissão técnica. Acho que, mais objetivo que isso, nesse caso, não consigo ser. (…) A gente tem tomado várias atitudes e peço desculpas, porque é interno. Não vem ao caso. Em relação a todos os setores, estamos atentos a toda a parte física, psicóloga, todo mundo envolvido. A gente vai melhorar, sair dessa situação. Qualquer coisa que eu falar aqui em relação ao resultado, vai parecer que algumas serão desculpas – afirmou Montemor.

3 de 3 Edgard Montemor durante entrevista coletiva no Vitória — Foto: Reprodução/TV Vitória

Edgard Montemor durante entrevista coletiva no Vitória — Foto: Reprodução/TV Vitória

Outro passo em meio ao recalcular de rota da diretoria envolve a saída de jogadores. O diretor de futebol do Vitória explicou que, para que reforços sejam contratados, algumas peças vão deixar o elenco. Ele preferiu não entrar em detalhes de nomes ou posições, mas projetou ter um grupo com "no máximo" 30 atletas na Série B.

"Vamos trabalhar na Série B do Brasileiro com um elenco entre 27, 28, 30, no máximo"

– Quando você trabalha com um elenco, você não pode trabalhar com um elenco de 40 jogadores, 45. Apesar de alguns clubes trabalharem, não é o correto, não é o ideal. A partir do momento em que você pensa em trazer seis, oito, dez reforços, quinze, tem que sair jogadores para entrar esses jogadores novos. Posso garantir que o Vitória não terá 40, 42 jogadores no elenco. A partir do momento em que a gente entende que tem certeza de que algumas posições precisam de reforços, e já entendia antes dos resultados ruins acontecerem. A gente ainda tem um tempo, o futebol muda, mas a gente já entende que talvez seja melhor haver a troca. São números – completou.

Os reflexos das ações citadas por Montemor vão ser testados já neste sábado, quando o Vitória recebe o ACB, pela quarta rodada da Copa do Nordeste. A partida, no Barradão, tem início marcado para às 16h30 (horário de Brasília).

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Edgar Montemor:

Contratações engatilhadas:
Já tem. A gente está no mercado. A nossa ideia é que, se a gente conseguir agregar já, seria interessante, e aí não é substituir. É agregar. Igual ao Thiago Lopes veio, o Pedro, mas é difícil pelo momento. Mas em relação à Série B, sim, a gente está no mercado, ativo no mercado. E a gente vai ter um time forte.

Gustavo Blanco:
Gustavo Blanco parou de jogar porque quis. Não pegou só você de desprevenido, a gente contava com ele. Ele resolveu parar de jogar. Quem tem que explicar por que parou de jogar não sou eu, foi ele. Ele tem os motivos dele e eu tenho certeza de que são importantíssimos para tomar uma decisão dessa.

Desligamente da última comissão técnica:
O desligamento da antiga comissão passa por diversos fatores, não objetivamente a participação na montagem. Todos participam da montagem. Não dá para imaginar a montagem de elenco onde a comissão e o treinador não participem ativamente. Vamos dar como exemplo, a gente vai trazer um lateral-direito, a gente chega em dois nomes, um conjunto, as dez pessoas que trabalham no departamento de futebol chegam em dois nomes, a gente vai trazer o que o treinador prefere. Não o que o Edgar prefere ou o que o preparador físico prefere. Então, óbvio que há responsabilidade do treinador na montagem, como há de todos os outros que participaram. No final, de quem é para ser cobrada a montagem do elenco? Do executivo. No caso, hoje sou eu. Óbvio que vou trazer o jogador que o treinador prefira. Ele que tem que lidar com o material humano que vai fazer com que as ideias que estão na cabeça dele vão para dentro de campo e possam acontecer, se transformar em resultado.

Confiança no projeto:
A gente tem feito muita coisa para tentar sair. A gente, pelo menos, fazer nossa parte em relação ao Barcelona [de Ilhéus]. Já que é culpa nossa que chegamos na situação em que não dependemos mais da gente. E é lamentável. A gente sabe disso. Eu sei disso. Os atletas sabem disso. Mas vamos fazer nossa parte. Se não der, foi por culpa nossa. Tem sido feita muita coisa internamente. Hoje a gente entende que é um número que vai fazer o Vitória melhorar. Se a gente acertar nas contratações. A gente não pode errar, como a gente errou em algumas contratações agora no início. Gustavo Blanco parou de jogar porque quis. Não pegou só você de desprevenido, a gente contava com ele. Ele resolveu parar de jogar. Quem tem que explicar por que parou de jogar não sou eu, foi ele. Ele tem os motivos dele e eu tenho certeza de que são importantíssimos para tomar uma decisão dessa. Em relação às saídas da base, todos eles foram avisados em dezembro que seriam emprestados. E foram emprestados. Outros retornaram e foram emprestados, outros entraram em acordo.

Como resolver o problema do Vitória?
São vários problemas quando você não atinge os resultados. A gente debate isso internamente. A gente tem uma equipe multidisciplinar no Vitória, que melhorou e aumentou a partir de janeiro, com novos profissionais, novos setores dentro do clube, que permitam fazer essa análise. Tem coisa que é óbvia, que você não precisa sentar com coordenador científico, pra ver que algumas coisas não funcionam. Mas tem coisas que parecem óbvias. Os números são frios. Às vezes, você pega um número, e ele parece te levar a uma conclusão: “É isso que está acontecendo”. Mas, quando você senta e junta outros dados, você vê que talvez não seja isso. Talvez o problema seja outro. Ou talvez não seja só isso, que é o caso. Nunca é um problema só. Isso está sendo detectado. Espero que os problemas que a gente não esteja vendo, que também existem… A gente é humano e está atento. E que a gente consiga resolver os problemas detectados e que transformem isso em resultado. Agora, o maior problema, com certeza, em relação ao nosso momento, são os resultados. Porque concordo que a gente fez péssimas partidas. Com certeza, a gente fez partidas em que a gente merecia ter tido um resultado melhor. Outras, a gente até teve um resultado que não foi tão ruim, mas merecia ter tido um resultado pior. É o futebol. Na minha opinião, apesar de ter vários erros, em relação à montagem, a gente vai melhorar a equipe. Se a gente estivesse ganhando todos os jogos, os erros detectados seriam os mesmos em relação à montagem. E eles seriam resolvidos também, mesmo com 100% de vitórias, que não é o caso. Mas a gente tem que seguir buscando esse resultado, essa vitória, que vai dar um pouco mais de tranquilidade para a gente. O resultado em si maximiza muito alguns problemas. Vocês fizeram duas perguntas que são importantes, mas são diferentes. A gente poderia fazer uma conversa em relação aos resultados, cobrança de resultado, por que o resultado não vem… Tudo que engloba o departamento de futebol profissional do Vitória e que tem relação objetiva com resultado. Outra coisa é como funciona o departamento de futebol, em relação a contratações. Obvio que vai ter influência no resultado, mas é uma outra coisa que, às vezes, a gente mistura. A gente julga que, pelos resultados não estarem vindo, o trabalho é mal feito. E dois mais dois não são quatro, neste caso. O resultado não estar vindo mostra que a gente falhou em algumas coisas e que a gente tem que consertar. Mas não significa que o trabalho está sendo mal feito. Seja dos funcionários do Vitória, do meu, com erros e acertos que tive. Mas o trabalho do executivo que é muito mais do que o resultado em si. Todo o trabalho que a gente faz no dia a dia é bem feito. Assim como a gente não pode julgar, e eu não sou advogado dessa gestão, a gente não pode dizer que, por conta dos resultados ruins, a gestão feita no Esporte Clube Vitória é ruim. Pelo contrário. A gente só está falando sobre Esporte Clube Vitória hoje, sobre uma possibilidade de conseguir ainda uma classificação que não depende mais da gente, por culpa nossa, no Campeonato Baiano, uma classificação que está cada vez mais difícil na Copa do Nordeste por culpa nossa… E um futuro que deixa a gente assustado por conta do começo, que será uma Série B do Brasileiro, a gente só está discutindo sobre isso porque essa gestão resgatou o Vitória. Isso tem que ficar bem claro, é importante. A gente tem que apanha pelos resultados, vocês têm que cobrar todos os dias os resultados, assim como a gente cobra os jogadores. A gente continua acreditando nos jogadores, mas eles são cobrados todos os dias. O problema que teve com o João Pedro foi cobrança. Adoro o João Pedro, ótimo caráter, mas foi cobrança. A gente se cobra o dia inteiro. Porque a gente está devendo para a torcida, para a imprensa, para nós mesmos, nossas famílias. A cobrança pelo resultado tem que ser feita. Eu sou o responsável. Os atletas são responsáveis. E a gente vai brigar para sair dessa, e nós vamos sair. E a outra coisa é o que vem sendo feito no Vitória. Acreditem. Estou há 20 anos nessa profissão, e o que eu vi aqui, vocês podem ter certeza de que, se não fosse essa gestão, o Vitória estaria na Série D, com dívidas impagáveis, indo a caminho de equipes, infelizmente, como Paraná. E a gente não estaria falando sobre um futuro, que, quem sabe, em novembro a gente não faz uma coletiva muito mais feliz, como a do ano passado. Acho que a gente tem que separar algumas coisas.

Como foi a montagem do elenco?
Em relação a essa dúvida de todo mundo, a pessoa de quem vocês podem cobrar sou eu. Vocês podem cobrar de mim. Sou, estou executivo de futebol do Vitória, e a responsabilidade pelo departamento de futebol profissional é minha. Fui contratado pelo Fábio Mota e pelas pessoas que estão ao seu lado. Óbvio que a responsabilidade acaba sendo deles. Mas, a partir do momento em que eu sou escolhido como executivo de futebol, recebo para isso e sou a pessoa responsável por tocar todos os processos relacionados ao departamento de futebol profissional, a cobrança tem que ser feita a mim. Desde que ela seja com respeito, sem atacar à pessoa, ela é muito correta. Os resultados não vêm, tem que ser cobrado. Como é o trabalho de contratação dentro do Vitória? É o Edgar que contrata sozinho? Não. O Edgar não faz nada sozinho. É um perfil meu, eu compartilho as coisas. Mesmo sabendo que a responsabilidade é minha, eu compartilho as coisas. E vou ser cobrado sozinho. Sei dessa responsabilidade e assumi isso quando escolhi essa profissão. Vou resumir um pouco. A gente está sempre anteto ao mercado. Quando me apresentei aqui, falei que, mesmo em casa, num mês em que fiquei em casa, entre a Ferroviária e o Vitória, a gente nunca para de analisar mercado, ver jogadores… Eu saio aqui do Vitória, não importa o horário, vou chegar na minha casa e, provavelmente, vou ver mais um ou dois jogos. “Ah, mas tem o sacrifício da família?”. Tem, é assim que funciona. O futebol profissional, a gente sacrifica bastante a nossa vida, a nossa família. E, assim como eu, a gente tem um setor de análise de mercado, com dois funcionários, com dois profissionais. A gente tem o setor de análise de desempenho, que, apesar de estar focado 99% do seu tempo em passar relatórios dos nossos próximos adversários e gerar relatórios relacionados ao nosso jogo, para passar tudo mastigadinho para a comissão técnica cobrar, melhorar, buscar meios de a gente melhorar nossos resultados. Eles também estão atentos ao mercado, assim como o Ricardinho, auxiliar do clube, fixo; assim como treinador. São várias pessoas que, quando a gente senta naquela sala ali, seis, sete, oito pessoas, e conversa sobre futebol, conversa sobre contratações, a gente já analisou o perfil, o que a gente precisa, que posição a gente precisa, orçamento que nos foi dado. Às vezes, o que a gente quer não está dentro do nosso orçamento. A partir deste momento, a gente faz as contratações. Obviamente, não é no Vitória, não é privilégio do Vitória. A gente nunca consegue trazer a primeira lista. Normalmente, a primeira lista é a primeira lista de todo mundo. Vitória, Sport, Ceará… Foram atrás dos mesmos jogadores. Alguns não foram para nenhum desses clubes. Outros foram para o Ceará. Se você pegar o elenco do Ceará, pode ter certeza de que tem jogador lá que a gente tentou. Como tem jogador aqui que eu tenho certeza de que o Ceará tentou. Faz parte. A gente faz a montagem. Quando termina a montagem, já na preparação, a gente já consegue detectar um problema ou outro em relação à montagem. É uma obrigação nossa, até porque o campeonato não vai terminar em fevereiro. Ele vai terminar só em novembro. A gente precisa, não só consertar dentro das competições que a gente está, para tentar atingir os objetivos, mas também no futuro. Independentemente se é o Edgar o executivo de futebol que vai estar aqui no futuro. Ou se é o Burse ou o Léo Condé. O clube tem que continuar pensando no futuro. Ele não se restringe a pessoas. o Vitória é muito maior do que isso. A gente tem que continuar esse trabalho. Isso já foi feito, já foi detectado. A gente já sabe do que precisa. A gente já está no mercado, já continuou monitorando. E a gente aprimora a busca nessas posições que eu falei. A gente melhorar a tempo de salvar o primeiro semestre, esperamos que isso aconteça. Mas, principalmente, focando no segundo semestre, para a gente atingir o objetivo principal do clube, sem menosprezar essas duas primeiras competições, que a gente vai brigar até o final, enquanto a gente tiver chance, para chegar nas duas competições. Mas, para a gente atingir, lá em novembro, o objetivo que nos foi proposto.

Parte física:
Sim, a gente tem que modificar o que não está dando certo. Seja a parte física, nutricional, psicológica. A gente tem que tentar de tudo. Quando falei lá atrás, às vezes os números mostram que tanto por cento de gols ocorrem depois de 70 minutos. A primeira coisa que penso, sem hipocrisia, é a parte física. É só isso? Não sei. Quer dizer, eu sei. Estamos analisando, algumas coisas estão sendo feitas. Talvez dar mais força para a equipe. É só isso? Não é só isso. Não é só a parte física. Não estamos sofrendo esses gols só pela parte física. A parte mental faz muita diferença. O futebol hoje é muito mental. Hoje não. Sempre foi. A gente hoje só dá mais valor. Futebol é técnico, tático e mental. Não podemos deixar o mental de lado. E o mental é o mais difícil de trabalhar. Você tem que trabalhar ele individualmente e coletivamente. Não adianta trabalhar só individualmente se ele está inserido em um grupo de 30 jogadores. Se está inserido em uma atmosfera que, hoje, por culpa nossa, é difícil. Ou não é difícil? Vestir a camisa de um clube enorme do Vitória e não dar resultado. Lógico que é difícil. E aqui todo mundo é ser humano. Quem sou eu para falar que é só físico? É mental também. A impressão que eu tive no zero a zero com o Sergipe, e, com todo o respeito ao Sergipe, a gente não pode perder. Estou falando, e os atletas também. Não pode. Com todo respeito. Não pode. A impressão de todo mundo que estava lá é que o zero a zero ia terminar assim, quando a gente fez 1 a 0 ficou perigoso a gente perder. Como explica isso? Fizemos 1 a 0 e ficou "agora vamos levar o gol". É mental. Tem que trabalhar também. Vamos trabalhar o mental, fisicamente. Não sou a pessoa mais adequada para entrar na discussão profunda sobre o aspecto físico. Mas, se der uma breve pesquisada, vai ver que tem fisiologista e pessoas ligadas à área que dizem que 48 horas é o pico do cansaço. A gente conversou sobre isso. Tem quem fala que crioterapia tem que fazer outros dias, que é importante para regenerar, outros dizem que serve para nada. Tem várias coisas que, no futebol, são comprovadas e todos os clubes fazem. Outras, alguns fazem e outros não, porque falta estudo, falta comprovação científica.

Análise de mercado do Vitória:
Análise de mercado em um clube do tamanho do Vitória não é importante, ela é essencial. Em um clube deste tamanho, não tem como trabalhar dentro do mercado sem um departamento. Porque em clubes menores tem um executivo, uma comissão, dá para levar. Até por outras demandas. A gente discute muito contratação, demissão, mas as demandas em um departamento de futebol são enormes, e, em um clube como o Vitória, são maiores ainda. Se ficar só com o executivo, o treinador e a comissão, é impossível. O departamento de análise de mercado vai, principalmente em momentos como esse, que precisamos ser rápidos, ele vai vir com os nomes. Óbvio que você tem que ter um executivo e um treinador que estão ligados no mercado. Não adianta o analista de mercado trazer 20 nomes nas posições determinadas pelo executivo e pelo treinador e você dizer que não conhece nenhum. Aí não dá. Tem que ser um cara do mercado. Vai vir 20 nomes por eles, e vamos atrás. Se você parar para olhar, ver quem está disponível, quem está jogando pouco… Exemplo, o América-MG tem um cara no perfil que a gente quer e que não está jogando. Isso não tem como eu fazer. Em outros clubes, dava. Aqui no Vitória não tem como. É o analista que vai fazer isso, vai dar subsídios para a gente ir atrás. É um departamento que, no Vitória, a gente provavelmente vai trazer outro funcionário. A gente precisa. É um departamento importantíssimo. Inclusive, para fazer o monitoramento do ano que vem. O Vitória não vai acabar em 2023. Vamos jogar a Série A, ou a Série B de novo. Acho que vamos jogar a Série A. Monitorar novos talentos, categorias de base, que é importantíssima, fortíssima. Precisa monitorar jovens talentos. É de suma importância.

Avaliação do próprio trabalho:
Cara, meu trabalho, é um trabalho complicado. Estava até conversando esses dias com o Fábio [Mota, presidente do Vitória] que, muitas vezes, a gente chega em casa… Não estou falando só do Vitória, mas de outros clubes, nesses 20 anos de carreira. Muitas vezes, a gente chega em casa, e não é força de expressão, a gente tem certeza de que a gente é incompetente, cara. Que a gente está tomando o lugar de alguém. Aconteceram algumas vezes na minha carreira. E você tem certeza, não é que você acha, você tem certeza. E você vira para sua esposa e diz: “Melhor parar. Estou tomando a vaga de alguém”. Não ganha. A gente é ser humano, e muitas vezes a gente não entende que, apesar das nossas falhas e dos nossos acertos, e, já respondendo, eu acho, tenho certeza, não acho, que eu tenho muito mais acertos do que erros na minha passagem pelo Vitória e acerto muito mais no Vitória do que acertava lá em 2007/2008, né? Não sou uma pessoa maravilhosa, mas sou melhor do que antes. Tenho um temperamento melhor do que antes, procuro me atentar a detalhes que não me atentava antes e, provavelmente, no clube por onde eu passar, apesar de querer estar no Vitória por bastante tempo, meu objetivo era chegar em um time grande e já cheguei. Se eu não tivesse chegado, gostaria de sair daqui e ir para um time grande, mas eu já cheguei e não tenho motivos para sair. Tenho que melhorar dentro do clube em que estou. Aí você conta com as pessoas que estão do seu lado, com a sua esposa, com a sua filha, com as pessoas. No outro dia, o gerente de futebol, Maneca, que é importantíssimo no clube, o Mário… É você contar. E às vezes a gente vai chegar aqui meio para baixo, e quem não estiver para baixo levanta o outro. Nós somos competentes. O Vitória tem um grupo de trabalho competente em todas as áreas, até pelo perfil do Fábio [Mota], do Djalma, um incompetente não fica aqui. Às vezes, os competentes até saem, no caso do [João] Burse, mas por outros motivos. Mas incompetente não fica dois ou três dias aqui no Vitória. Acho que venho fazendo um bom trabalho, estou muito incomodado de não estar entregando os resultados, como todos nós aqui estamos. Desejo muito, trabalho diariamente para que a gente entregue resultado. Nós merecemos. A torcida merece. E o Vitória, pelo que vem fazendo nesse último um ano e meio, merece que o resultado venha e que ele venha amanhã.

Psicológico ruim?
Muitas vezes, não só no Vitória, mas a gente assistindo aos jogos na televisão, a gente vê o treinador pedindo para o time ir para a frente e o time indo para trás, e você fala: “Caramba, cara. Os caros são teimosos, são surdos?”. Não, cara. Primeiro, você tem um adversário do outro lado e, muitas vezes, taticamente, fisicamente, por imposição de vontade, muitas vezes, acaba sendo obrigado a voltar para trás. E tem essa parte mental, que é difícil de explicar, né? É difícil explicar o que a gente não vê. Um sentimento. Se eu for falar de mim mesmo, eu vou ter dificuldade de falar de mim mesmo, imagine falar do outro? Eu tentar explicar o outro? Mas a gente tem uma psicóloga, doutora Miriam, que está inserida no trabalho diário. Por incrível que pareça, hoje, a curtíssimo prazo, para ganhar do ABC, falando de parte mental, não estou falando mais das outras coisas, que também são importantes, mas para ganhar do ABC, do Náutico, a gente vê um clube, um time, de um elenco que foi montado para a gente estar brigando em cima e está brigando embaixo que… Internamente, eu compartilho da sua opinião, a diretoria compartilha dessa opinião, o novo técnico compartilha dessa opinião de que temos um bom elenco, com deficiências em algumas peças, que a gente já abordou isso, mas temos um bom elenco. Os atletas sabem que são um bom grupo de trabalho. Internamente, depois dos jogos, a gente se pergunta, de verdade, não é força de expressão, a gente se pergunta: “Gente? Esse elenco não foi montado para isso”. Olha para o nosso redor aqui. Onde a gente passou, por onde nossos atletas passaram, por que está acontecendo isso? E a gente, mesmo diante de todo esse cenário, e a gente está brigando ali embaixo, a gente perde um jogo como perdemos esse último para o Sergipe… Qual o diagnóstico? Cara, a gente chega no chão. No fundo do poço. Está no fundo do poço, né? Quando a gente perde do jeito que a gente perdeu. Quando a gente não consegue entregar o que deveria, por várias obrigações, por ser melhor, por ter mais estrutura, por estar com o salário em dia.… Por tudo! A gente tem a obrigação de entregar um resultado. A gente sabe disso. Esse abatimento é grande. Então, hoje, o que eu preciso fazer como gestor de pessoas, como executivo, primeiro, é vir aqui, de cabeça erguida, acreditando no trabalho, atento aos erros, tentar consertar as coisas, mas motivado, e dar a mão para esses atletas, em quem eu confio, que a gente continua confiando internamente, para tirá-los do chão. Para ganhar. A gente precisa ganhar. E para ganhar, precisa levantar. Levantar a cabeça e acreditar que somos um bom elenco. Parece loucura eu falando isso, mas a gente vai precisar ali. E é algo que está saindo de positivo, a torcida que vem aqui e apoia por 90 minutos. Eu posso estar engando, mas não me lembro… Desde o dia em que eu cheguei aqui, na reta final da Série C. “Ah, mas na Série C a gente só ganhou”. Não. A gente perdeu. Tomou de 5 a1, a gente empatou em casa com o ABC, teve momentos em que a gente achou que não iria dar. Desde que cheguei aqui e, inclusive, nesse início, eu não me lembro de a equipe ser vaiada no meio do jogo. A torcida está fazendo a parte dela. E eu peço que continue. Amanhã, não importa se vão vir 35, 5, 8, 10, 12 mil, não importa. Quem vier aqui que continue nesse perfil. Começar o jogo? Apoiar. Apoiar o time coletivamente, individualmente. Tem atletas que não estão bem, mas precisam que a gente acredite que a gente vai mudar. Amanhã a gente vai entregar o resultado, mas, se amanhã a gente não conseguir, aí tem que escutar vaia. Faz parte. Até é obrigação da torcida vaiar e cobrar. Mas que ela continue apoiando, porque é muito importante. A gente precisa disso. Eles precisam disso.

Pronunciamento:
Quando eu comecei minha trajetória como executivo de futebol, lá em 2004… Já são quase 20 anos. Eu defini algumas metas em relação à minha carreira, ao meu perfil, como eu me portaria como executivo de futebol dentro do clube, fora do clube. Algumas metas que eu coloquei ali atrás eu mudei. São 20 anos, e a gente sempre tem que tentar mudar para melhor. Mas uma das poucas que defini já no início, lá em 2004, que eu mantenho até hoje e combina com meu perfil, com o jeito de trabalhar, é o que escolhi para minha carreira como executivo lá no início, em relação à exposição pública, mídia social, ao meu papel diante da imprensa. Você tem diversos executivos com perfis diferentes. Alguns que preferem estar sempre na mídia. Outros que são mais reservados, este é o meu caso. Mas, desde que eu cheguei aqui, no dia 6 de julho, e em todos esses 20 anos de carreira, jamais deixei de atender à imprensa, me escondi em relação a qualquer situação que aconteceu na minha carreira. Seja quando tinha coisa boa para falar ou coisa ruim. Sempre tive disponibilidade à imprensa. Por dois motivos. Primeiro, porque é minha obrigação, como executivo de futebol, responsável direto pelo departamento de futebol profissional dos clubes por onde passei. E no Vitória não é diferente. E pelo respeito que eu tenho pela imprensa e pelo papel importante que a imprensa exerce no dia a dia do clube e no dia a dia do futebol. Acho que isso ficou claro desde o dia 6 de julho, quando pisei em Salvador. Tenho certeza do que estou falando. Jamais deixei de atender ninguém. Todo mundo que me ligou eu atendi; todo mundo que me perguntou, eu respondi. Todos os convites que me foram feitos, seja para live, programa de rádio, TV… Eu sempre estive à disposição. Então, se a gente conversou menos do que talvez alguém gostaria, não foi culpa exclusiva minha. A única coisa que eu não faço é passar informação adiantada. Procuro sempre passar informações oficiais. É mais fácil vocês saberem de informações pelas redes sociais do clube, pelos veículos oficiais do clube do que por mim. Mas o resto eu tenho certeza de que fui, sou e serei uma pessoa disponível. Compreendo exatamente o meu papel dentro do Vitória e a minha responsabilidade perante o departamento de futebol profissional.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/02/17/montemor-projeta-oito-a-dez-reforcos-para-a-serie-b-e-admite-erro-no-planejamento-do-vitoria.ghtml


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.