Reação rubro-negra: Vitória termina rodada com melhor posição na Série A até agora

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terça-feira, 29/10/2024 – 11h30

Por Hugo Araújo

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Após vencer o Fluminense por 2 a 1, no último sábado (26), no Barradão, o Vitória chegou aos 35 pontos e assumiu a 14ª colocação da Série A. A posição é a melhor do Rubro-Negro na competição até agora e comprova o momento de reação da equipe: nas últimas seis rodadas, o Leão venceu quatro vezes, empatou uma e perdeu outra.

 

Vale a pena lembrar que o Athletico-PR, atual 16º colocado, com 34 pontos, está com um jogo a menos e pode ultrapassar o Vitória. As duas equipes, inclusive, se enfrentam neste sábado (2), às 18h30, na Ligga Arena, em Curitiba, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.

 

O Rubro-Negro Baiano chegou a ser lanterna do Brasileirão e passou 21 das 31 rodadas na zona de rebaixamento. O Leão foi vencer a primeira partida na Série A apenas na 9ª rodada, contra o Internacional. Até lá, foram três empates e cinco derrotas.

 

Após terminar o 1° turno com apenas 15 pontos em 19 jogos, o Vitória já soma 20 pontos na segunda metade da Série A. Em 12 até agora, o time do técnico Thiago Carpini venceu seis empatou, dois e perdeu quatro. O desempenho coloca a equipe como a 6ª melhor do 2° turno, atrás apenas de Palmeiras, Internacional, Botafogo, Fortaleza e Grêmio.

 

Após enfrentar o Athletico-PR, o Vitória tem mais seis partidas até o fim da Série A. O Rubro-Negro Baiano enfrentará Corinthians (casa), Criciúma (fora), Botafogo (fora), Fortaleza (casa), Grêmio (casa) e Flamengo (fora).  Atualmente, o Z4 do Brasileirão é composto por RB Bragantino, 17° com 34 pontos, Juventude, 18º também com 34, Cuiabá, 19° com 27, e Atlético Goianiense, lanterna com 22. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/28700-reacao-rubro-negra-vitoria-termina-rodada-com-melhor-posicao-na-serie-a-ate-agora



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Vitória abre sequência como visitante contra o Inter para manter reação e seguir fora do Z-4

Vitória sequência visitante contra

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Há duas rodadas o Vitória estava afundado na zona de rebaixamento do Brasileirão, a cinco pontos de distância do 16º colocado. Porém, depois de triunfos sobre Atlético-GO e Juventude, o Rubro-Negro retomou a boa fase e saiu do Z-4. Mas, para se manter fora da degola, vai precisar superar dois times postulantes à Libertadores em jogo fora de casa. O primeiro desafio será neste domingo, contra o Internacional.

Internacional x Vitória: saiba tudo sobre o jogo da 28ª rodada do Brasileirão Série A 2024

Próximos dois jogos do Vitória:

  • 28ª rodada: Internacional (8º colocado) x Vitória (16º) – Beira-Rio (domingo);
  • 29ª rodada: Atlético-MG (9º colocado) x Vitória – Arena MRV (05/10, sábado).

Durante esse período, a equipe baiana ficará mais de um mês sem jogar em seu estádio, já que, depois dos jogos contra Internacional e Atlético-MG, o Brasileirão para em razão da Data Fifa. A previsão de retorno é para o dia 20 de novembro, quando o Leão recebe o Bragantino, no Barradão.

O Vitória está na 16ª posição, com 28 pontos, mas não depende só de si para se manter neste posto, já que o Fluminense, que é o 18º, tem um jogo a menos e pode chegar aos 30 pontos.

Lucas Esteves em Vitória x Internacional — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

O Colorado é o 8º colocado, com 42 pontos, mesma pontuação do Bahia (primeiro time do G-6) e três a menos que o Flamengo (equipe que abre o G-4). O detalhe é que o time de Roger Machado engatou uma sequência de sete jogos de invencibilidade no Brasileirão.

Mas Thiago Carpini ao menos tem de onde tirar inspiração, já que seu primeiro triunfo como técnico do Vitória foi justamente contra o Internacional, no Barradão. À época, o Rubro-Negro vinha de nove jogos de jejum no Campeonato Brasileiro e ganhou um respiro na competição ao bater o Colorado por 2 a 1, pela 9ª rodada. Coincidência ou não, a equipe também superou o Atlético-MG em casa e concretizou sua melhor sequência no Brasileirão até aqui.

Quem joga?

Vitória vence e sai da zona do rebaixamento; assista à análise do podcast Segue o BAba

O Vitória conta com as voltas de Lucas Arcanjo e Alerrandro, dois titulares da equipe de Thiago Carpini que estavam suspensos no último jogo. Já o atacante Janderson, substituto de Alerrandro contra o Juventude, levou terceiro cartão amarelo e é desfalque contra o Internacional.

Outras baixas no elenco são o meia Gabriel Santiago, os laterais PK e Willean Lepo, que se recuperam de problemas físicos, e o volante Caio Vinícius, que já está na transição após deixar o departamento médico. Já o zagueiro Camutanga, que passou por cirurgia no joelho, e o atacante Osvaldo, que trata tromboembolismo pulmonar, estão fora da temporada.

Alerrandro em treino do Vitória desta semana — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Diante disso, o time do Vitória contra o Internacional deve ser: Lucas Arcanjo; Raul Cáceres, Neris, Wagner Leonardo e Lucas Esteves; Luan Santos, Filipe Machado e Matheusinho; Gustavo Mosquito, Carlos Eduardo e Alerrandro.

O jogo ⚽

Internacional x Vitória, 28ª rodada do Campeonato Brasileiro

Estádio Beira-Rio, palco de Internacional x Vitória — Foto: Ricardo Duarte/Inter

  • Quando: domingo, 29 de setembro;
  • Onde: Beira-Rio, Porto Alegre;
  • Horário: 18h30 (de Brasília);
  • Time provável: Lucas Arcanjo; Raúl Cáceres, Neris, Wagner Leonardo e Lucas Esteves; Luan Santos, Filipe Machado e Matheusinho; Gustavo Mosquito, Carlos Eduardo e Alerrandro;
  • Desfalques: Caio Vinícius (transição); Janderson (suspensão); PK, Gabriel Santiago, Willean Lepo e Camutanga (lesão); Osvaldo (tromboembolismo pulmonar); Lawan (gripe);
  • Pendurados: Muriel, Wagner Leonardo, Machado, Everaldo, Léo Naldi, Zé Hugo, Lucas Esteves e Willian Oliveira;
  • Arbitragem: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ) apita o jogo auxiliado por Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (Fifa-RJ) e Carlos Henrique Alves de Lima Filho (RJ); O árbitro de vídeo será responsabilidade de Daiane Muniz (Fifa-SP).

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2024/09/29/vitoria-abre-sequencia-como-visitante-contra-o-inter-para-manter-reacao-e-seguir-fora-do-z-4.ghtml


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Em reação com o Vitória, Carpini detalha mudança no vestiário: "Encontrei ambiente conturbado"

reação Vitória Carpini detalha

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Em maio deste ano, Thiago Carpini desembarcou na Toca do Leão com a missão de salvar o Vitória do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Quatro meses depois, o Rubro-Negro atualmente está fora do Z-4, mas segue com um difícil caminho para sobreviver pela frente. É sobre isso e muito mais que o treinador recebeu a equipe do ge e Globo Esporte BA na sua casa, em Salvador, para uma entrevista exclusiva. E também um café da manhã, que ninguém é de ferro.

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Entre um treino e outro na Toca do Leão, Thiago Carpini resolveu problemas de indisciplina no vestiário, ajudou no convencimento e contratação de reforços e precisou lidar com a saudade da família, que ficou dividida entre Salvador e São Paulo.

– Essa é a grande dificuldade. É o preço que se paga. Principalmente nos momentos em que a gente não está trabalhando. A gente fica pensando no futebol, em estratégias para o adversário. A gente tem o nosso momento. Tem momento que eu gostaria de estar com a minha esposa, amigos e meus filhos. A gente sabe que, infelizmente, não é possível. Esse é o preço que se paga. Está sendo a maior dificuldade até então. E ela [a esposa] se sacrifica muito para estar aqui comigo. Vem semana sim, semana não. Quando acabam os jogos, e em dias de folga, vou para casa ficar com as crianças, poder descansar, levar os meninos para o colégio, ficar com ela. E a gente vai levando assim – contou o treinador.

Quando Carpini chegou ao Vitória, o time estava na zona de rebaixamento e ainda sem vencer no Campeonato Brasileiro. Atualmente, a equipe está na 16ª posição, com 28 pontos, e tem a sexta melhor campanha do returno.

Na conversa com o ge, o treinador revelou que encontrou um "vestiário conturbado". O melhor exemplo disse são os casos de Rodrigo Andrade e Dudu, que deixaram o time pouco depois por problemas de indisciplina.

Thiago Carpini em entrevista ao ge e Globo Esporte BA — Foto: Roberta Oliveira / TV Bahia

– Acredito no futebol de um pouco mais de compromisso. É o perfil que se encaminha o futebol. Hoje, o nível técnico é maior. E você tem que se preparar melhor. A gente precisou fazer essas mexidas. Encontrei um ambiente de vestiário conturbado. Não estou falando do trabalho do Léo Condé. O trabalho vinha sendo bem feito. Mas naquele momento o Vitória caminhava a passos largos para estar em uma situação que hoje está o Atlético-GO.

"Conversei com Dudu e Rodrigo Andrade por diversas vezes. O Dudu chegou a chorar na minha frente. É um menino muito bom. Ele precisa, talvez, de mais ajuda. E tentamos ajudar. Mas o Vitória também precisa de ajuda".

Thiago Carpini, técnico do Vitória — Foto: Roberta Oliveira / TV Bahia

Ao mesmo tempo em que alguns jogadores saíram, outros chegaram ao clube. E com o pedido de demissão do ex-diretor de futebol Ítalo Rodriguez, coube a Thiago Carpini fazer também a função de recrutador. Ele explica que participou do processo de contratação ao conversar com alguns atletas e usa Gustavo Mosquito como exemplo.

– Falei com Machado, Mosquito. Teve uma semana que falei mais com o Mosquito que com minha esposa (risos). Falei com o Edu. Também falei com amigos que trabalharam com o Machado no Cruzeiro. Diretores que ainda estavam lá e outros que saíram também ajudaram a intermediar essa negociação. Então o Maneca entrou no circuito falando de clube para clube e representantes para tratar da parte burocrática. [Participei de] praticamente todos eles.

Thiago Carpini está há pouco mais de quatro meses à frente do Vitória — Foto: Roberta Oliveira / TV Bahia

A partir da chegada de Gustavo Mosquito e outros reforços, Thiago Carpini mudou a ideia de jogo do Vitória, que trocou os 4-3-3 com três volantes por um 4-2-3-1. O treinador apontou que, agora, tem um time com mais condições de colocar em prática o que ele entende que seja o jeito ideal de jogar futebol.

– Ainda tem situações que se eu participasse do planejamento inicial gostaria que fosse diferente, com pouco mais de ofensividade. Mas, pelas características, a gente tem que usar o que nós temos de melhor. Nós temos um bom elenco. Esses jogadores que estão participando mais efetivamente elevaram muito o nível. Dentro do que nós temos, características, conseguimos colocar mais nossas ideias.

– Em muitos momentos usei time ajustado, correndo menos riscos com tripé de volantes, mas a gente sabe que foi criticado por isso. Acho que é um desafio do treinador. Nem sempre vou colocar o que acredito, preciso me adaptar ao que tenho. É um ponto de maturidade entender que, por exemplo, o Raul não vai entregar o que penso, mas o que é muito importante para aquele momento. O Raul era um cara desacreditado até pouco tempo atrás. O Esteves quando cheguei não era titular, e hoje são jogadores que estão evoluindo. O Luan não vinha sendo titular – completou o treinador.

Confira a entrevista completa com Thiago Carpini:

ge: qual o balanço que você faz dos seus pouco mais de quatro meses no Vitória?
Thiago Carpini: parece que eu estou no Vitória há mais tempo. Quando você se envolve muito nos processos do clube, que é uma coisa minha… Foi assim por onde passei. Acredito muito nisso de você passar nos lugares e levar alguma coisa. Não é simplesmente fazer o seu trabalho, ganhar ou perder. Mas é criar processos. Nesses cinco meses, a gente procurou contribuir em todos os processos do clube, em todos os departamentos. O clube é bem organizado. A gestão do Fábio [Mota, presidente] não tem o que falar. É um clube que vem melhorando, não só na parte estrutural, mas departamentos. Me envolver em todos os processos é importante, sugerir algumas coisas, aprender. É desafiador. O aspecto cultural, as particularidades de cada clube a gente tem que respeitar. O legado que a gente pode deixar, não só em relação aos profissionalismos dentro do clube, é a permanência do Vitória na Série A. É o nosso sonho, o maior título do Vitória nesses últimos anos.

Vitória já é o terceiro clube que você mais trabalhou. Já criou identificação?
– Cria identificação. É o terceiro trabalho mais longevo. O Guarani teve quase dois anos de trabalho. O Juventude foi praticamente a Série B toda. Assumi, na mesma rodada que assumi o Vitória, a sétima. E você começa a viver o clube dessa maneira, começa a se identificar. Não é difícil de se identificar com o Vitória, o Barradão. Já nos sentimentos parte da história do clube. A gente aprende a ter uma carinho todo especial.

Thiago Carpini em entrevista ao ge e Globo Esporte BA — Foto: Roberta Oliveira / TV Bahia

Na sua chegada, alguns jogadores saíram do clube, outros chegaram. O que pode apontar como mudanças desde que passou a comandar o time?
– Foram algumas coisas. Até tomo cuidado com o que falar, porque não gosto de falar o que passou. Vejo que o Vitória, talvez, ficou refém de um passado vitorioso, com o título inédito da Série B, mais o título estadual. Claro que de um ótimo trabalho do Léo Condé, uma sequência de mais de um ano. Mas eu acho que, em todos os processos, as mudanças são inevitáveis. Nesse detalhezinho faltou um pouco olhar para o horizonte mais amplo do que é a Série A, a diferença que é essa competição. Reconhecer o que os atletas fizeram pelo clube é fundamental, é história. Mas eu não acredito em uma memória afetiva. O que passou, passou.

– Hoje estou no Vitória para consolidar a permanência. E talvez eu não seja a melhor escolha para o Vitória em 2025. É normal, faz parte. Não posso ser escolhido porque salvei o Vitória do rebaixamento. Para aquele momento serviu. A vida é feita de ciclos. Você conquista um título esse ano. E se você fizer a mesma coisa depois não vai conseguir a mesma coisa. Você precisa se reinventar, criar fatos diferentes para continuar vencendo. E não só no futebol, como na vida. E aí, nesses detalhes, talvez a gente tenha se equivocado em algumas situações. Não posso falar com propriedade. É fácil julgar as pessoas que estavam aqui.

"O que foi planejado não foi ruim porque o título baiano foi importante. Mas o ano, o calendário, talvez esse título tenha omitido e mascarado algumas situações que precisavam ser resolvidas internamente no clube".

Sair de Série B para Série A é difícil. O Cruzeiro, que faz boa Série A, sofreu ano passado. O Bahia sofreu ano passado, com investimento muito maior que o Vitória. É normal. Mas poderíamos sofrer um pouco menos. E o erro não é só das pessoas que estavam aqui e saíram. São os meus erros também.

Entre os jogadores que saíram do clube estão Rodrigo Andrade e Dudu, que se destacaram na campanha do título da Série B em 2023. Como foram essas saídas?
– O comportamento para estar no Vitória é simples: respeito, profissionalismo, respeitar a instituições. Ninguém é maior que o clube. Se eu conquistar A, B ou C situações no passado. A história bonita fica. O futebol te dá prestígio, grana. Carro você troca, mas a história fica. Mas você tem que se reinventar a cada dia. Não pode achar que não tem mais direitos e deveres. É uma coisa que a gente não concorda. São jogadores que foram fundamentais, bons jogadores. Mas acredito no futebol de um pouco mais de compromisso. É o perfil que se encaminha o futebol. Hoje, o nível técnico é maior. E você tem que se preparar melhor. A gente precisou fazer essas mexidas.

"Encontrei um ambiente de vestiário conturbado. Não estou falando do trabalho do Léo Condé. O trabalho vinha sendo bem feito. Mas naquele momento o Vitória caminhava a passos largos para estar em uma situação que hoje está o Atlético-GO".

Você chegou a conversar com eles?
– Conversei com Dudu e Rodrigo Andrade por diversas vezes. O Dudu chegou a chorar na minha frente. É um menino muito bom. Ele precisa, talvez, de mais ajuda. E tentamos ajudar. Mas o Vitória também precisa de ajuda. A gente não é um centro de só recuperar atletas. Precisamos nos recuperar também. Quando a gente busca ajudar alguém, com uma, duas chances, três chances, tem que ter um limite. Chegou um momento que não tinha mais conversa. Passou do ponto. Duas, três, quatro vezes é demais. E aí você começa a ir contra o que eu acredito, do ambiente, do compromisso. Daqui a pouco perde a credibilidade do que eu falo. As providências precisam ser tomadas. "Ah, mas ele foi artilheiro". Eu não quero saber. "Mas ele subiu". O problema não é meu. O futebol é bem simples. O Dudu é um ativo do clube. Quem sabe a saída para o Novorizontino não faça com que ele reflita sobre algumas coisas e voltar e se enquadrar naquilo que é o futebol profissional. Senão vai ter dificuldade também no Novorizontino, mesmo um cara que tenha talento. No futebol, acredito que o trabalho supere o talento – completou Carpini.

Como tem está o vestiário do Vitória nesse momento de definição da temporada?
– Eu procuro deixar os vestiários deles mais pra eles. Por mais que eu vá brincar. Por mais que o povo ache que eu só cobro, sou linha dura. Só trabalhando. Alegria, bom ambiente, sorriso, a gente não abre mão. Treino é treino. Acabou a brincadeira ali. Tem fatos engraçados, a gente vê brincadeira, respeito entre eles. Everaldo vira e mexe chega com bom humor, fala que é seu aniversário e sai cantando parabéns para todo mundo. No dia que cheguei, assustei. Isso é bacana. Caras como ele que deixam um ambiente leve e legal.

Matheusinho se tornou uma das referências do Vitória. Como foi o trabalho com o meia?
Ele tem sido fundamental. Tecnicamente dispensa comentários. Acho que as informações táticas, o que é passado para ele dos comportamentos, com e sem bola, onde flutua, esse entendimento tem feito ele evoluir bastante. Passa também pela boa vontade do atleta. É um atleta que consegue fazer várias funções e que tem sido fundamental na nossa caminhada. Que ele possa continuar evoluindo e nos ajudando. Tem uma identificação muito grande. Está vivendo o melhor momento na carreira. O que ele tem dado para o Vitória e o que o Vitória tem dado para ele tem sido fantástico.

Por outro lado, nos últimos dias, você perdeu Osvaldo, uma liderança dentro e fora de campo. Qual o tamanho da ausência?
– Vai fazer muita falta. Osvaldo é uma liderança técnica, pelo jogador que é. Um cara de um dia a dia fácil de lidar, gosta de treinar. É uma pena. Antes da chegada do Carlinhos [Carlos Eduardo] e Mosquito, talvez tenha sido o nosso extremo mais efetivo. Foi um cara fundamental. E por outro lado a gente está feliz de não ter sido nada de tão grave, está frequentando o Vitória. Que ele possa terminar a carreira da maneira que projetou.

Você participou do processo de convencimento dos atletas que chegaram no segundo semestre. Como foi esse trabalho?
– Assumi a responsabilidade de participar porque eram nomes que já tinham sido encaminhados com o Ítalo [Rodrigues], ex-diretor de futebol do Vitória. Eu já tinha sugerido essas situações e outras que não deram certo. E a gente vinha trabalhando em cima disso. Surgiu o contratempo da saída dele, e passamos a trabalhar de maneira mais efetiva. É uma coisa que eu já costumo fazer quando a negociação está bem adiantada, de ligar para o atleta. Esse cuidado é muito importante, começa a estabelecer vínculo. Em uma conversa você enfatiza uma contratação ou até desiste dela. Eu comecei a participar mais dessa maneira. E aí a parte de negociação, valores, o Maneca [Manoel Tanajura] que assumiu essa função. Parte técnica, escolhas, eu participei mais com o aval da diretoria, comissão técnica e Maneca, responsável por concretizar essas contratações.

– Os que eu mapeava e acompanhava bastante eram mais o Machado e o Mosquito. Lembro do Carlinhos na época do Palmeiras e Athletico-PR. Mas não acompanhei o momento dele fora do país. Não sabia o atual momento, mas conhecia as características. O Neris sempre gostei da postura dele, fez um 2023 muito bom no Cruzeiro, depois oscilou um pouquinho, mas não se discute a capacidade dele. São jogadores que eu já monitorava, e outros tantos jogadores que falamos nessa janela. É uma janela muito boa e perigosa. Porque é bom que as coisas estão bem encaixadas, e a gente consegue potencializar ainda mais. Grande exemplo é o Botafogo que reforçou de forma pontual encorpando um elenco forte. E quando está em um momento ruim, como nós estamos, pode ser um perigo. Porque é uma janela onde se faz as coisas no desespero, sem tanto planejamento e organização. Isso pode melar o clube nos próximos anos, se as coisas não acontecerem.

"Nem sempre vamos conseguir ter boas escolhas. Os que a gente acredita como plano A já completaram os sete jogos, estão bem nos seus clubes e não vão sair. Ou estão vindo de Arábia, Ásia e não sabe o momento, uma readaptação, parte física, jogadores com idade elevada".

Entre os atletas que chegaram está Gustavo Mosquito, que já é titular do time. Como foi o trabalho de recrutamento desse jogador?
– Fundamental a chegada dele, como dos outros reforços. Mas também foi importante a compra de ideias dos reforços que já estavam aqui: Arcanjo, Wagner Leonardo, Osvaldo, Zé Hugo, Willian Oliveira, que eleva nosso nível jogando ou não. O Mosquito eu participei de todas as etapas. Mas a parte final de valores, negociação, não é comigo.

– Falei com representante, com o Mosquito diversas vezes, o que estava sendo feito, como foi planejado o elenco. E convencer, né? É um jogador que estava acostumado a jogar essa divisão no Corinthians. E uma posição que está carente no nosso mercado. Essa facilidade de pisar na área com Mosquito. E são caros esses jogadores. É muito mais o convencimento nosso e a compra da ideia pelo Mosquito. E o Vitória, talvez, vai colocá-lo de novo onde ele quer na carreira. Não tenho dúvida da camisa do Vitória vai ajudá-lo a conquistar os objetivos pessoais.

Thiago Carpini, técnico do Vitória, explicou trabalho na busca por reforços — Foto: Roberta Oliveira / TV Bahia

O Vitória tem poucos atletas das categorias de base no elenco principal. Como você avalia o trabalho na base do clube, conhecida por formar grandes jogadores?
– Trabalho fundamental. Ainda mais quando você tem uma base com a história do Vitória, um celeiro de craques. Talvez em algum momento tenha se perdido, parou de revelar tantos. A gente precisa retomar essa organização, essa metodologia de trabalho. A gente precisa, pela própria história, os clubes precisam formar para poder fechar a conta. Eu acredito que o Vitória precisa ter, dentro do elenco, um profissional formado pela base por 30% ou 40%. E não adianta subir por subir. É merecimento. O Vitória tem se organizado na base. É uma preocupação do Fábio, que tem investido. O Vitória precisa voltar a formar bem.

O Vitória tem agora uma sequência dura, contra Internacional e Atlético-MG fora de casa. Se não vencer, há possibilidade de o time voltar para a zona de rebaixamento. O que dá para projetar desses jogos e da situação na tabela de classificação?
– Vai ser um jogo muito difícil. O Internacional vem de uma crescente muito grande, um elenco muito bom, forte, recheado de jogadores. Jogar no Beira-Rio sempre é muito difícil. O Roger [Machado] conseguiu dar uma organização muito grande, um padrão ao Internacional. Nós sabemos a dificuldade que vai ser enfrentar o Inter lá. Mas a gente vem de bom momento. Vamos pensar na melhor estratégia, no melhor planejamento desse jogo. Seguir somando, pontuando. Se possível passar mais um jogo sem sofrer gols. Isso tem sido um ponto importante nesses dois últimos jogos.

– A gente vem sendo uma equipe mais ajustada, equilibrada. Tanto que se você olhar o corte do returno, somos o sexto colocado. Zona de pré -Libertadores. Nosso elenco é muito bom, tanto é que o resultado está aqui. Agora, se a gente vai conseguir nosso objetivo…É nosso sonho, nossa proposta. Uma vitória, um empate, toda pontuação é bem-vinda. Se isso não acontecer, é importante para sequência seguir pontuando, ainda mais nessa reta final que a gente vem tendo evolução coletiva e individual de alguns atletas.

Depois de Inter e Atlético-MG o Vitória tem uma sequência em casa contra Fluminense e Bragantino. Qual a importância do fator Barradão nos jogos finais do time no Brasileiro?
– São fundamentais. Mas acredito em como a gente chega dessas partidas no Barradão. Importante a gente chegar para enfrentar o Bragantino, depois desses dois próximos jogos e da pausa da Data Fifa, no aspecto emocional, psicológico, buscar pontuação melhor. Seria fundamental. Se isso não acontecer, já enfrentamos essa mesma situação dentro da competição, jogar em casa após derrotas. Vai ser importante a força do nosso torcedor. E vai ser importante também o jogo a jogo. Estamos muito confiantes. Falo com minha esposa que estou muito feliz no Vitória.

O Vitória tem metas para pontuação?
-A gente tem uma meta combinada entre nós. Não vou expor porque vou ser cobrado por isso. Nosso combinado é nosso combinado. Eles falam em 42, pelo que tenho acompanhado. Acho que não vai fugir muito disso. O Vitória tem de muito bom o número de vitórias. O problema é que a gente perdeu muito nos jogos pelo detalhe, não empatar. O Corinthians, que tem a mesma pontuação do Vitória, tem duas vitórias a menos. Então isso é critério na reta final, faz diferença. E alguns confrontos diretos que teremos dentro de casa. Bragantino, Corinthians, Grêmio. Vamos viver jogo a jogo. Temos nossa meta muito bem estabelecida e, principalmente, o nosso propósito. E se a gente fala todos os dias do nosso propósito, a gente deixa bem fresco na nossa memória. A maneira que os atletas têm se comportado, entrega, comemoração nos gols, lances defensivos, esses detalhes a gente vê que nosso combinado está valendo muito.

O Vitória é o seu segundo clube em 2024. Como avalia a sua temporada?
– Tem sido um ano especial na minha carreira. De 2023 para cá, tem sido um ano de divisor de águas, mudança de prateleira na minha carreira. Vice-campeão com o Água Santa, fazer uma final com o Palmeiras. Prêmio de melhor técnico do Campeonato Paulista. Depois veio o Juventude, que estava na lanterna e fomos vice-campeões [da Série B]. Foi mais uma mudança de prateleira. Depois veio o São Paulo, um gigante do futebol, e conquistar o meu primeiro título, com a Supercopa. Foi muito importante. E depois de tudo isso, sair de um centro do sudeste e viver um futebol diferente, cultura diferente e ser bem recebido aqui. Para mim tem sido fundamental. Sendo muito a ausência da minha esposa, meus filhos, mas são muito importantes. Mas acredito que quando a gente está ajustado em todas as áreas da nossa viva tendemos a prosperar.

Thiago Carpini, técnico do Vitória — Foto: Roberta Oliveira / TV Bahia

E como tem sido a sua relação com Salvador? Tem aproveitado a cidade?
– É uma cidade [Salvador] que acolhe muito bem as pessoas que chegam. Rapidamente nos sentimentos em casa. Os funcionários do clube, o staff, as pessoas que têm muito tempo de casa [Vitória]. Está sendo muito bom. Para ser melhor ainda, é o final feliz que todos esperam. O torcedor do Vitória, nosso grupo, diretoria, e todas as pessoas que estão empenhadas neste trabalho de fazer o Vitória permanecer na Série A. (…) Sempre que posso, levo a família em lugares que já fui quando estive há 16 anos atrás. Levei minha esposa a um restaurante aqui da Linha Verde, bem para a frente, que eu acho bem legal. Sempre procuro compartilhar esses momentos, voltar a esses lugares, boas lembranças. E quero trazer as pessoas que estão comigo para desfrutar desses momentos. A culinária baiana é muito boa. Gosto muito do acarajé e da mukeka.

Como é o Thiago Carpini fora do futebol?
– Eu gosto de ocupar o meu tempo com outras coisas, principalmente com o esporte, que eu gosto muito. Quando não tem treino pela manhã, ou treino um pouco mais tarde, tenho o hábito de acordar cedo. Então acordo de manhã, tomo café, vou para a praia. Faço uma corrida, jogo tênis , faço aula de futevôlei aqui no condomínio com alguns amigos. As amizades que a gente fez no futebol. De acordo com a nossa programação também, porque a gente não consegue ter uma rotina. Sempre que possível, procuro fazer atividade física, meu curso, inglês online, praticar, tentar melhorar. E quando estou com a família, aí é um evento porque estou mais realizado. Pego eles, vou à praia, piscina, pego ela à noite e levo para jantar. A gente gosta muito de conhecer restaurantes. Sempre que alguém indica um lugar para conhecer a gente vai. A gente procura viver um pouco a cidade, a cultura, acho que isso é bom porque tira um pouco a gente dessa loucura, dessa cobrança, estresse e toda essa responsabilidade que é o futebol.

Qual o recado que você deixa para o torcedor nesse momento de reação na luta contra o rebaixamento?
– Primeiro agradecer o torcedor pelo carinho, pelo que faz no Barradão. E não falo só da festa, mas também da cobrança. Que o torcedor confie no que está sendo feito, nesse elenco, no trabalho. São caras muito trabalhadores, comprometidos. Que não deixem de nos apoiar. Que a gente seja precavido, com os pés no chão. Não podemos falar em Sul-Americana. Queria eu falar aqui em Sul-Americana. Mas temos dois jogos agora fora de casa muito difíceis. Precisamos ter um pouco de cautela. Que o torcedor tenha um pouco de paciência, sendo um diferencial. Acredito no propósito. Tudo isso que estamos pensando. Estou muito confiante na permanência.

Você tem contrato até o final do ano. Já houve contato por renovação?
– Lá atrás, uma coisa superficial, um bate papo. Nada de formalidades, de falar de renovação, valores, contrato. Estou feliz no Vitória e acredito no trabalho de continuidade. Teria acontecido no Juventude se não fosse o São Paulo e teria acontecido no São Paulo se não fossem algumas adversidades depois do começo da Libertadores. Para você ter uma ideia, metodologia, participar de construção de elenco… Hoje conheço muito bem o que tenho em mãos. Não tenho por que não falar que me vejo no Vitória. Sou muito bem abraçado. Se acontecer uma renovação, vou ficar muito feliz. Me vejo no Vitória. Se tudo acontecer pela permanência e a gente continuar, não tenho dúvida que pode ser um ano melhor, trazer os meus filhos, a minha esposa e, sem dúvida, a gente vai estar muito mais completo.

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Entre animação susto Vitória

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Com a confiança renovada após bater o Atlético-GO, no último sábado, o Vitória volta a campo neste sábado, contra o Juventude, em busca de mais um resultado positivo diante de um rival direto para, quem sabe, deixar a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro nesta rodada. Para isso, vai precisar "fazer as pazes" com o Barradão e mostrar que superou um susto durante a semana.

Após bater o Atlético-GO e encerrar um jejum de quatro jogos sem vencer, o Vitória tinha tudo para ter uma semana tranquila. Contudo, o diagnóstico de tromboembolismo pulmonar do atacante Osvaldo, na última terça-feira, agitou e assustou a Toca do Leão. Felizmente, o atleta se recupera bem, embora esteja fora da temporada.

Osvaldo recebe alta médica e comemora nas redes sociais

Sem Osvaldo, um dos principais jogadores do Vitória na temporada dentro e fora de campo, o técnico Thiago Carpini confia no fator casa para vencer mais um jogo. O problema é que a equipe frustrou o torcedor rubro-negro nos últimos compromissos no Barradão, ao empatar com o Cruzeiro e perder para o Vasco. Não por acaso tem uma das piores campanhas como mandante da Série A.

Jogadores do Vitória fizeram uma oração em primeiro treino após Osvaldo ser diagnosticado com tromboembolismo — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

E vencer é fundamental para o Vitória, que pode pressionar os rivais na luta contra o rebaixamento e até deixar a degola nesta rodada. Se vencer, o Leão ao menos dorme fora do Z-4 já que ultrapassaria Fluminense (joga às 18h30 deste sábado contra o líder Botafogo e tem dois pontos a menos) e Criciúma (recebe o Athletico no domingo e tem três pontos a menos).

Quem joga

Impulsionado por Matheusinho, Vitória bate Atlético-GO e respira na briga contra o Z-4

Thiago Carpini tem outros problemas além da ausência de Osvaldo. Titular absoluto, Lucas Arcanjo desfalca a equipe pela primeira vez nesta Série A e vai ser substituído por Muriel. No ataque, Alerrandro, artilheiro do Leão na temporada, cumpre suspensão e deve dar lugar a Janderson.

O restante do time deve ser o mesmo que venceu o Atlético-GO na última rodada. O provável Vitória para logo mais tem: Muriel; Raul Cáceres, Neris, Wagner Leonardo e Lucas Esteves; Luan, Machado e Matheusinho; Carlos Eduardo, Mosquito e Janderson.

O Jogo

Vitória x Juventude, 27ª rodada do Campeonato Brasileiro

  • Quando: sábado, 21 de setembro;
  • Onde: Barradão, Salvador;
  • Horário: 16h (de Brasília);
  • Time provável: Muriel; Raul Cáceres, Neris, Wagner Leonardo e Lucas Esteves; Luan, Machado e Matheusinho; Carlos Eduardo, Mosquito e Janderson;
  • Desfalques: Lucas Arcanjo e Alerrandro (suspensão); PK, Caio Vinícius, Willean Lepo e Camutanga (lesão). Osvaldo (tromboembolia pulmonar);
  • Pendurados: Muriel, Wagner Leonardo, Machado, Everaldo, Léo Naldi, Janderson, Zé Hugo, Lucas Esteves e Willian Oliveira.
  • Arbitragem: Braulio da Silva Machado (FIFA/SC) apita o jogo auxiliado por Bruno Boschilia (FIFA/PR) e Schumacher Marques Gomes (AB/PB). Marco Aurelio Augusto Fazekas Ferreira (AB/MG) é o árbitro de vídeo.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2024/09/21/entre-animacao-e-susto-vitoria-recebe-o-juventude-para-confirmar-reacao-e-pressionar-rivais.ghtml


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Vitória x Juventude: Carpini e Jair Ventura tentam manter calmaria e confirmar reação na Série A

Vitória Juventude Carpini Ventura

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Thiago Carpini e Jair Ventura têm muitas coisas em comum. São dois dos técnicos da nova geração do futebol brasileiro, conquistaram bons resultados nos últimos anos e treinam equipes emergentes nesta Série A. Eles recuperaram Vitória e Juventude na última rodada depois de sucessivos tropeços e chegam com moral para o duelo deste sábado, no Barradão, que pode consolidar a retomada de uma das equipes na luta contra o rebaixamento.

Thiago Carpini e Jair Ventura — Foto: Arte/ge

A situação de Thiago Carpini ainda é dramática no Campeonato Brasileiro, já que o Vitória é apenas o 17º colocado, com 25 pontos, e precisa de uma combinação de resultados para fugir da zona da degola nesta rodada. Jair Ventura, por sua vez, vive em águas mais calmas após a recuperação do Juventude, que pulou para a 11ª posição do Brasileiro, com 32 pontos.

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Thiago Carpini em turbulência

Thiago Carpini em Fortaleza x Vitória — Foto: Baggio Rodrigues/AGIF

O técnico rubro-negro vive em uma gangorra de resultados neste Campeonato Brasileiro e luta para encontrar regularidade. Enquanto o treinador deu um novo fôlego para o time após sua chegada logo no início do Brasileiro, conviveu com sequência de resultados ruins e lampejos de recuperação desde então.

A melhor sequência de Carpini à frente do Vitória veio logo depois da sua chegada, com dois empates (Cuiabá e Juventude) e duas vitórias (Internacional e Atlético-MG) seguidas. Enquanto isso, o Leão ficou quatro jogos seguidos sem ganhar em dois momentos distintos neste Brasileirão.

Piores sequências do Vitória na Série A sob o comando de Carpini

Rodada Jogo
16ª Vitória 0 x 1 Botafogo ❌
17ª Fortaleza 3 x 1 Vitória ❌
18ª Grêmio 2 x 0 Vitória ❌
19ª Vitória 1 x 2 Flamengo ❌
———————————— ————————————
22ª Bahia 2 x 0 Vitória ❌
23ª Vitória 2 x 2 Cruzeiro 🤝🏽
24ª São Paulo 2 x 1 Vitória ❌
25ª Vitória 0 x 1 Vasco ❌

Um deles foi entre as rodadas 22 e 25 do Campeonato Brasileiro, período em que o Vitória enfrentou Bahia, Cruzeiro, São Paulo e Vasco e amargou três derrotas e um empate. Esses resultados desgastaram o trabalho do treinador, que foi até questionado sobre possível saída depois da vitória na última rodada.

– Nunca aconteceu reunião no jogo do Vasco. Nunca foi mencionado reunião de saída ou troca de comando. Para os "faladeiros" de plantão, segura mais a informação que não foi dessa vez que foi derramado sangue. As pessoas gostam disso. Vamos seguir trabalhando, se não puder ajudar, não atrapalha.

Thiago Carpini passa instruções aos jogadores do Vitória durante treino — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

A recuperação veio justamente na rodada passada, quando o Rubro-Negro venceu o Atlético-GO com autoridade fora de casa e ganhou fôlego. Carpini conseguiu achar soluções para o Vitória do meio-campo para frente e aplicou 2 a 0 em um confronto direto na parte de baixo da tabela. Esse pode ser o impulso inicial para o time construir outra sequência positiva e até melhorar aquilo que fez no primeiro turno para garantir novas semanas de paz na Toca do Leão.

Melhor sequência do Vitória no Brasileiro:

  • Cuiabá 0 x 0 Vitória – 2ª rodada (jogo atrasado); 🤝🏽
  • Juventude 1 x 1 Vitória – 8ª rodada; 🤝🏽
  • Vitória 2 x 1 Internacional – 9ª rodada; ✅
  • Vitória 4 x 2 Atlético-MG – 10ª rodada. ✅

Jair Ventura tenta retomar o auge

Técnico Jair Ventura, do Juventude, na vitória diante do Botafogo — Foto: Fernando Alves/E.C Juventude

Do outro lado do campo, Jair Ventura estará no comando do Juventude com os mesmos objetivos de Carpini: retomar a confiança depois de resultados negativos e confirmar a recuperação na Série A. Mas vale lembrar que o time gaúcho vive momento mais tranquilo, já que é o 11º colocado do Campeonato Brasileiro, com 32 pontos, a sete de distância do Vitória, que abre o Z-4.

Mas o sinal de alerta para o Juventude foi ligado, já que viveu sua pior sequência sob o comando de Jair Ventura antes da última rodada, quando se recuperou com uma virada relâmpago diante do Fluminense. Foram duas derrotas e um empate em 11 dias, com direito a uma eliminação amarga da Copa do Brasil diante do Corinthians.

Piores sequências do Juventude sob o comando de Jair Ventura

Rodada Partida
18ª Juventude 0 x 0 São Paulo 🤝🏽
19ª Cruzeiro 2 x 0 Juventude ❌
20ª Juventude 1 x 2 Criciúma ❌
———————————— ———————————–
25ª Juventude 1 x 3 Internacional ❌
16ª (jogo atrasado) Cuiabá 0 x 0 Juventude 🤝🏽
Quartas da Copa do Brasil (volta) Corinthians 3 x 1 Juventude ❌

Contratado para dar continuidade ao bom trabalho de Roger Machado no Juventude, Jair Ventura tem dado conta do recado. Depois de três primeiro jogos sem ganhar (São Paulo, Cruzeiro e Criciúma), o treinador engatou bons resultados e garantiu sua melhor sequência pela equipe, com duas vitórias e dois empates.

Jair Ventura, técnico do Juventude, na preparação para enfrentar o Athletico — Foto: Fernando Alves/E.C Juventude

Depois desse período, o Juventude começou a oscilar até chegar aos seus piores resultados, diante de Internacional, Cuiabá e Corinthians. A recuperação na rodada passada em um confronto direto foi importante para afastar o time da zona de rebaixamento e pode ter sido o primeiro passo para consolidar a equipe na metade da tabela da Série A.

– Tudo que eu faço aqui é melhor para o Juventude. E quando as coisas não acontecem, o vilão é o treinador. Isso faz parte. Mas eu quero só parabenizar o meu grupo. Eles são os responsáveis, são os protagonistas do jogo eles que foram responsáveis por essa grande atuação numa virada muito importante dentro da competição. Não tenho problemas com as críticas que são feitas. Quem senta aqui tem que estar preparado – disse Jair Ventura na entrevista coletiva após o jogo contra o Fluminense.

Melhor sequência de Jair Ventura pelo Juventude:

  • Juventude 3 x 2 Fluminense – oitavas da Copa do Brasil (ida); ✅
  • Corinthians 1 x 1 Juventude – 21ª rodada; 🤝🏽
  • Fluminense 2 x 2 Juventude – oitavas da Copa do Brasil (volta); 🤝🏽
  • Juventude 3 x 2 Botafogo – 22ª rodada. ✅

Para continuar com os bons resultados e consolidar a retomada no Campeonato Brasileiro, Vitória e Juventude entram em campo às 16h deste sábado (horário de Brasília), no Barradão, pela 26ª rodada da Série A.

*Estagiário sob supervisão do repórter Tiago Lemos

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2024/09/19/vitoria-x-juventude-carpini-e-jair-ventura-tentam-manter-calmaria-e-confirmar-reacao-na-serie-a.ghtml


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Em busca da reação, Vitória enfrenta adversários diretos após a Data Fifa

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sexta-feira, 06/09/2024 – 09h17

Por Hugo Araújo

Foto: Maurícia da Matta/Bahia Notícias

Na atual 18ª colocação da Série A, cinco pontos atrás do Fluminense, primeiro time fora da zona de rebaixamento, o Vitória precisa voltar a vencer o quanto antes para evitar a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro. Após duas vitórias seguidas, contra Palmeiras e Cuiabá, no começo do 2° turno, o Rubro-Negro soma três derrotas e um empate nas últimas quatro rodadas e agora terá pela frente dois adversários diretos na sequência da competição.

 

Após a pausa do Brasileirão por conta da Data Fifa, o Leão volta a jogar no próximo dia 14, um sábado, às 16h, no Estádio Antônio Accioly, contra o Atlético Goianiense, pela 26ª rodada. No momento, o time goiano é o último colocado da Série A com 18 pontos, quatro a menos que o Vitória. No 1° turno, o time do técnico Thiago Carpini foi derrotado pelo Atlético Goianiense, por 2 a 1, no Barradão.

 

Logo depois de enfrentar o Dragão, o compromisso do Vitória será contra o Juventude, no dia 21, também em um sábado, às 16h, no Barradão, pela 27ª rodada da Série A. A equipe gaúcha soma 29 pontos e está no 13° lugar, com sete pontos a mais que o Leão. Em jogo válido pelo 1° turno, no Estádio Alfredo Jaconi, Vitória e Juventude empataram por 1 a 1.

 

CHANCES DE REBAIXAMENTO

 

Segundo dados do Departamento de Matemática da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), o Vitória está com 75,3% de chances de ser rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro tem o segundo maior percentual, atrás apenas do Atlético Goianiense, que está com 94,4%. Cuiabá, com 70,7%, e Corinthians, com 51,3%, são os outros dois mais cotados neste momento. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/28491-em-busca-da-reacao-vitoria-enfrenta-adversarios-diretos-apos-a-data-fifa



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Apesar do retorno ao Z-4, Esteves mostra otimismo por reação do Vitória: "Sabemos onde erramos"

Apesar retorno Esteves mostra

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O Vitória passou mais tempo desta edição da Série A dentro da zona de rebaixamento do que fora dela. E após a derrota para o São Paulo no último fim de semana, o Rubro-Negro voltou a integrar o incômodo grupo dos quatro últimos colocados. Apesar do cenário ruim, Lucas Esteves mostrou otimismo por uma reação.

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O lateral-esquerdo foi o escolhido para a entrevista coletiva antes do treino desta quarta-feira. Ele repetiu o mantra do técnico Thiago Carpini de pensar "jogo a jogo" e pontuou que o time sabe dos erros que o colocou no Z-4. Da mesma forma, indicou conhecer o caminho para ocupar uma área mais tranquila na tabela.

– Jogamos jogo a jogo, sabemos que Série A não é fácil, um dos mais disputados do mundo. Temos que jogar jogo a jogo, hoje estamos na zona, mas sabemos onde erramos para estar ali e sabemos o que temos que melhorar para sair dessa situação. É se preparar bem para fazer um bom jogo domingo – afirmou Lucas Esteves.

O Vitória entrou em campo pela última vez no fim de semana e vai ter a semana livre até enfrentar o Vasco neste domingo. O tempo para trabalhar foi celebrado pelo lateral-esquerdo, assim como o fato de jogar em casa, onde o Rubro-Negro conquistou quatro das seis vitórias que tem nesta edição do Brasileirão.

– Acho de todos os times, a maioria dos times têm bons resultados dentro de casa. Mas acredito que temos ajustado algumas coisas e, claro, o apoio da nossa torcida é muito importante dentro de casa, já mostraram que quando estão nos apoiando conseguimos bons resultados. Vem aqui esse pedido para que a torcida continue nos apoiando, domingo é mais uma batalha, vamos procurar bom resultado e vencer dentro de casa – afirmou Esteves.

– Claro que com tempo para treinar, descansa mais, mas acho que nenhum time da Série A tem margem para erro, está muito disputado. Sabemos do nosso compromisso, do passo a passo e vamos em busca dos três pontos a cada partida. (…) É concentrar, como falei, trabalhar, temos uma semana cheia, ajustar os erros e procurar conquistar os três pontos com o apoio da nossa torcida e sair dessa situação – completou o lateral.

Lucas Esteves durante treino do Vitória em Caxias do Sul — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Vitória e Vasco se enfrentam às 18h30 deste domingo (horário de Brasília), no Barradão. A partida é válida pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, competição que tem o Rubro-Negro na 17ª posição, a primeira dentro da zona de rebaixamento. Clique aqui para simular os jogos.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Lucas Esteves:

Confortável tecnicamente com improvisação:
– Sinto, me sinto muito confortável, sim. Acho que, não só eu, como ele, como qualquer outro jogador, estamos aqui para ajudar o Vitória. Seja jogando de lateral, fazendo essa dobradinha, temos que nos sentir confortáveis e buscar um bom resultado.

Duelo com o Vasco:
– Está todo mundo bem, psicológico está bem, como falei. Série A é jogo a jogo, não pensar em zona de rebaixamento, de cair para a Segunda Divisão. Trabalhar na semana e no fim de semana procurar fazer um bom jogo, concentrado, e sair vitorioso.

Renovação:
– Ainda não tenho, tenho contrato até o fim do ano que vem, então automaticamente estarei aqui. Claro que quero ficar, minha vontade é ficar, vestir a camisa do Vitória. Me ajuda a botar comida na minha casa. Quero ficar aqui até o próximo ano e tirar o Vitória dessa situação, com a permanência na Série A.

Regularidade:
– Procuro trabalhar dia após dia, sabemos que temos que trabalhar, evoluir, nunca estar satisfeito com bom resultado ou insatisfeito quando perder, trabalhar, ajustar. Venho me sentindo muito feliz com a ajuda de todos os meus companheiros, comissão técnica. Mas não é momento de falar só de mim, equipe vindo bem. Perdemos alguns jogos, mas está numa performance boa. Em relação ao primeiro turno tivemos evolução grande. Pensar no coletivo, se está acontecendo isso comigo individualmente, é com ajuda do coletivo. É procurar melhorar e tirar o Vitória dessa situação o quanto antes.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2024/08/28/apesar-do-retorno-ao-z-4-esteves-mostra-otimismo-por-reacao-do-vitoria-sabemos-onde-erramos.ghtml


Apesar retorno Esteves mostra


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Em reação na Série A, Vitória tem 3ª melhor campanha nos últimos cinco jogos; confira números

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sexta-feira, 28/06/2024 – 11h33

Por Hugo Araújo

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Após passar por uma sequência de 11 jogos sem vencer na temporada, o Vitória vive um animador período de reação na Série A do Campeonato Brasileiro. Na última quinta-feira (27), no Maracanã, pela 12ª rodada, a equipe do técnico Thiago Carpini venceu o Fluminense por 1 a 0 e conquistou a sua terceira vitória nas últimas quatro partidas. Lanterna na 9ª rodada, agora o Leão ocupa o 15° lugar, dois pontos à frente do Atlético Goianiense, primeiro time dentro da zona de rebaixamento.

 

Levando em conta as últimas cinco rodadas do Campeonato Brasileiro, o Leão só não fez mais pontos que o Palmeiras, que venceu quatro e somou 12 pontos. Com 10 (três vitórias, uma derrota e um empate), o Rubro-Negro tem a mesma pontuação que Bahia, Botafogo, Cruzeiro e Flamengo, porém, com nove gols marcados e seis sofridos, o Leão tem mais saldo de gols que os três últimos.

 

No total, o Vitória soma 12 pontos após 12 rodadas disputadas e 11 destes pontos vieram após a chegada de Thiago Carpini, que assumiu a equipe na 7ª jornada do certame. Antes disso, sob o comando de Léo Condé, técnico campeão da Série B de 2023 e do Campeonato Baiano de 2024, o Leão somou apenas um ponto nos cinco primeiros jogos da competição, com cinco derrotas e apenas um empate, contra o Bahia, no Barradão. Com Thiago Carpini, pela Série A, são sete jogos, com três vitórias, dois empates e duas derrotas.

 

Classificação da Série A nos últimos cinco jogos:

 

  • 1° Palmeiras – 12 pontos
  • 2° Bahia – 10 pontos (4 gols de saldo)
  • 3° Vitória – 10 pontos (3 gols de saldo)
  • 4° Botafogo – 10 pontos (2 gols de saldo)
  • 5° Cruzeiro – 10 pontos (2 gols de saldo)
  • 6 Flamengo – 10 pontos (2 gols de saldo)

 

"Bigode grosso", Janderson marcou o gol da vitória rubro-negra contra o Fluminense, na última quinta-feira (27), no Maracanã | Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

 

Dá para afirmar que a "virada de chave" do Vitória na competição veio após uma dura derrota pro Atlético Goianiense, por 2 a 0, no Barradão, no segundo jogo de Carpini à frente do Vitória (o treinador estreou perdendo por 2 a 1 pro Botafogo, também no Barradão, em jogo válido pela 3ª fase da Copa do Brasil). A partir daí, Carpini e seus comandados empataram com Cuiabá e Juventude, fora de casa, venceram Atlético Mineiro e Internacional, no Barradão, além da derrota pro RB Bragantino e vitória diante do Fluminense, ambas longe de Salvador.

 

Campanha do Vitória com Carpini na Série A:

 

  • 7 jogos 
  • 3 vitórias (Internacional, Atlético Mineiro e Fluminense)
  • 2 empates (Cuiabá e Juventude)
  • 1 derrota (Atlético Goianiense) 
  • 9 gols marcados 
  • 8 gols sofridos

 

Campanha do Vitória com Condé na Série A: 

 

  • 5 jogos 
  • 4 derrotas (Palmeiras, Cruzeiro, São Paulo e Vasco) 
  • 1 empate (Bahia)
  • 5 gols marcados 
  • 11 gols sofridos

 

Com mais 26 jogos por fazer no Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro sabe que a trajetória ainda é longa e o ritmo precisa ser mantido. No momento, a zona de rebaixamento conta com Atlético Goianiense, Corinthians, Grêmio e Fluminense, com 10, nove, sete e seis pontos, respectivamente. O Vasco é o primeiro fora também com 10, porém com mais vitórias que o Atlético-GO (primeiro critério de desempate). Com 12 pontos, mesma pontuação do 15° Vitória, estão Criciúma e Cuiabá, na 13ª e 14° colocação, respectivamente. No 12° lugar, com 16 pontos, aparece o Juventude.

 

Embalado, o Vitória volta a campo contra o Athletico-PR, no próximo domingo (30), às 18h30, no Barradão, pela 13ª rodada da Série A. Depois, o Leão viaja para enfrentar o Corinthians, na quinta-feira (4), às 20h, na Neo Química Arena.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/28136-em-reacao-na-serie-a-vitoria-tem-3a-melhor-campanha-nos-ultimos-cinco-jogos-confira-numeros



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Reação do Leão! Vitória vence Atlético-MG e deixa zona de rebaixamento da Série A

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quinta-feira, 20/06/2024 – 20h26

Por Hugo Araújo

Foto: Maurícia da Matta/Bahia Notícias

O Vitória reage no Campeonato Brasileiro! Nesta quinta-feira (20), no Barradão, o Leão venceu o Atlético Mineiro, por 4 a 2, e saiu da zona de rebaixamento da competição. Os gols rubro-negros foram marcados por Matheusinho, Willian Oliveira, duas vezes, e Culebra, enquanto Gustavo Scarpa e Palacios fizeram pro Atlético-MG.

 

Com o resultado, o Vitória chegou aos nove pontos em 10 rodadas e pulou para a 15ª colocação da Série A. No momento, o Leão tem dois pontos a mais que o Vasco, que abre a zona de rebaixamento em 17° lugar. Esta foi a segunda vitória seguida do Leão, que chegou ao quarto jogo sem perder na temporada (duas vitórias contra Internacional e Atlético-MG e dois empates com Cuiabá e Juventude). 

 

Embalado, agora o Vitória se prepara para enfrentar o RB Bragantino, no próximo domingo (23), às 18h30, no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, pela 11ª rodada da Série A.

 

Artilheiro, o volante Willian Oliveira chegou ao quarto gol nos últimos três jogos | Foto: Maurícia da Matta/Bahia Notícias

 

1° TEMPO 

 

Primeira chance foi do Vitória

 

Embalado pela torcida, o Vitória foi para cima do Atlético Mineiro e criou a primeira oportunidade de gol da partida com Matheusinho aos 2 minutos. O meia rubro-negro recebeu passe de Osvaldo, invadiu a área e bateu de perna direita, com perigo, por cima do gol de Everson.

 

Gol anulado do Atlético-MG

 

Após erro na saída de bola, Wagner Leonardo deu um presente para Cadu sair cara a cara com Lucas Arcanjo. O centroavante atleticano até balançou a rede, mas a jogada foi anulada por impedimento.

 

Golaço de Matheusinho!

 

Aos 7 minutos, Raúl Cáceres avançou pela direita e fez o cruzamento. A bola foi afastada pela zaga atleticana e sobrou para Matheusinho acertar um belo chute da entrada da área. Após gol anulado do Atlético-MG, o Vitória abriu o placar no Barradão.

 

Pênalti pro Galo e gol de Scarpa

 

Aos 11 minutos, o árbitro Marcelo de Lima Henrique foi pro VAR e marcou pênalti pro Atlético Mineiro após Osvaldo derrubar Pedrinho dentro da área. Na cobrança, Gustavo Scarpa bateu no centro do gol e empatou a partida.

 

Defesaça de Lucas Arcanjo

 

Após boa jogada, aos 21', Pedrinho passou para Zaracho, que arriscou o chute. A bola desviou na zaga do Leão e exigiu ótima defesa de Lucas Arcanjo.

 

Mais uma!

 

Aos 29', o goleiro rubro-negro fez outra grande defesa. Bruno Fuchs deu ótimo passe para Alisson. O jogador saiu cara a cara com Lucas Arcanjo, mas o arqueiro fez grande defesa.

 

De novo Arcanjo salva o Vitória

 

Dois minutos depois, Pedrinho recebeu pelo lado esquerdo, ajeitou a bola e chutou para mais uma grande defesa de Lucas Arcanjo, a terceira na partida.

 

Osvaldo perde grande chance

 

Após um bom tempo sem levar perigo ao Atlético, o Vitória teve grande chance com Osvaldo aos 41 minutos. Alerrandro deu bom passe para Cáceres, que cruzou para Osvaldo chegar batendo. No entanto, o atacante rubro-negro pegou mal e a bola subiu.

 

Gol do Vitória!

 

Dois minutos depois, Raúl Cáceres, bastante acionado pelo lado direito, encontrou Willian Oliveira, que chegou batendo de perna esquerda e fez o seu terceiro gol nos últimos três jogos. 2 a 1 no Barradão.

 

Matheusinho fez um golaço para abrir o placar pro Vitória contra o Atlético Mineiro | Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

 

2° TEMPO

 

No travessão!

 

A primeira chance do 2° tempo foi do Atlético Mineiro. Aos 2 minutos, Igor Gomes mandou uma bomba de fora da área e a bola pegou no travessão.

 

Fábio Soares estreia no Brasileirão

 

Aos 17 minutos, o técnico Thiago Carpini fez a sua primeira mudança na partida e promoveu a entrada de Fábio Soares, jogador da divisão de base do Vitória, no lugar de Luan Santos.

 

De novo o "artilheiro" Willian Oliveira

 

Em fase artilheira, o volante Willian Oliveira fez 3 a 1 pro Vitória no Barradão. Matheusinho cruzou da direita e a bola encontrou o meio-campista, que ajeitou e finalizou rasteiro para ampliar o placar. Este foi o quarto gol de Willian Oliveira nos últimos três jogos.

 

Mudança tripla no Leão

 

Aos 28 minutos, Carpini colocou Jean Mota, Rodrigo Andrade e Culebra nos lugares de Matheusinho, Léo Naldi e Osvaldo, respectivamente.

 

Culebra faz 4 a 1!

 

Dois minutos após as mudanças, o Vitória chegou ao quarto gol com Culebra. Fábio Soares deu bom passe para Jean Mota e o meio-campista tocou na medida para Culebra transformar a vitória em goleada. 4 a 1 no Barradão.

 

Atlético-MG diminui com Palacios

 

Já no fim da partida, aos 42', Palacios recebeu sozinho dentro da área, dominou e bateu no canto para vencer Lucas Arcanjo e diminuir pro Atlético-MG. 

 

Com a vitória, o Leão deixou a zona de rebaixamento da Série A | Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

 

FICHA TÉCNICA

 

Vitória 4×2 Atlético Mineiro

Campeonato Brasileiro – 10ª rodada

Local: Barradão

Data: 20/06/2004

Horário: 18h30

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique 

Assistentes: Rafael da Silva Alves e o cearense Renan Aguiar da Costa

VAR:   Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral

Cartões amarelos: Caio Vinicius, Luan Santos (Vitória); Rômulo (Atlético Mineiro)

Gols: Matheusinhos aos 7', Gustavo Scarpa aos 13' e Willian Oliveira aos 43' do 1° tempo; Willian Oliveira aos 20', Culebra aos 30' e Palacios aos 42' do 2° tempo

 

Vitória: Lucas Arcanjo; Raúl Cáceres (Pablo), Caio Vinicius, Wagner Leonardo e Lucas Esteves; Luan Santos (Fabio Soares), Léo Naldi (Rodrigo Andrade) e Willian Oliveira; Matheusinho (Jean Mota), Osvaldo (Culebra) e Alerrandro. Técnico: Thiago Carpini.

 

Atlético Mineiro: Everson; Saravia, Bruno Fuchs e Rômulo (Alan Kardec); Gustavo Scarpa, Igor Gomes, Rodrigo Battaglia e Alisson (Palacios); Pedrinho (Robert Santos), Zaracho e Cadu (Isaac). Técnico: Gabriel Milito

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/28103-reacao-do-leao-vitoria-vence-atletico-mg-e-deixa-zona-de-rebaixamento-da-serie-a



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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

Carpini mostra perfil linha dura e sacode o Vitória por reação: "Não quero atrapalhar vida de ninguém"

Carpini mostra perfil linha

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

"Não aceito fazer as coisas por fazer"

Com pouco mais de um mês no Vitória, o técnico Thiago Carpini já "sacudiu" o clube dentro e fora de campo. Diante do desafio de tirar a equipe da lanterna do Campeonato Brasileiro, o treinador mostrou um perfil "linha dura", com cobranças internas e externas e com mudanças tanto na forma da equipe jogar, como no elenco para a disputa da temporada.

Segue o BAba #173 debate evolução no Vitória sob o comando de Thiago Carpini

As consequências do "choque de gestão" já começaram a aparecer dentro e fora de campo. Após ver o time chegar a uma sequência de seis derrotas seguidas, marca inédita nos últimos 86 anos, Carpini trouxe nova vida ao Vitória e já soma três jogos de invencibilidade, com dois empates e um triunfo, conquistado no último domingo, contra o Internacional.

Primeiro mês de Carpini no Vitória:

  • Vitória 1 x 2 Botafogo – Copa do Brasil;
  • Vitória 0 x 2 Atlético-GO – 7ª rodada do Campeonato Brasileiro;
  • Cuiabá 0 x 0 Vitória – 2ª rodada do Campeonato Brasileiro;
  • Juventude 1 x 1 Vitória – 8ª rodada do Campeonato Brasileiro;
  • Vitória 2 x 1 Internacional – 9ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Nos últimos dias, Carpini também abalou os bastidores ao confirmar as saídas de Mateus Gonçalves por "ajustes no ambiente", de Léo Gamalho, por não atender às suas características de jogo, e até deixou claro um descontentamento com a postura extracampo do volante Dudu.

Porém, em entrevista ao Globo Esporte BA e ge na última terça-feira, ele afirmou que Dudu está nos planos do Vitória e explicou o seu estilo de trabalho com os atletas.

O Vitória não se adapta ao Dudu, mas o Dudu se adapta ao Vitória (…) O Dudu está nos planos. Como atleta não tenho o que falar, já provou o seu valor e ajudou o Vitória”.
— Thiago Carpini

– Nem é a questão [de ser] "sincerão", é tratar as coisas com transparência. Tenho 30 atletas, indivíduos diferentes, que pensam diferente. Todos acham que têm que jogar. Mas tomo as decisões. Só que precisamos de todos, campeonato longo, todo mundo vai ter oportunidade. Acredito que a seleção é natural, cada um ocupa seu espaço à medida que as chances aparecerem.

– Penso futebol de uma maneira. Sem a bola precisa ser comprometido e solidário. Isso não abro mão. Dá para todos fazerem, são essas melhoras que cobro. Crio estímulos para que eles melhorem, eles mesmos para a carreira e para o que a gente acredita para o Vitória – completou.

Thiago Carpini, do Vitória, em entrevista ao ge — Foto: Rafael Carmo

Lado "doce"

Mas não só de bronca nos treinos vive Thiago Carpini. Apegado à família e amante de restaurantes, o treinador deixou de lado boa parte dos momentos de lazer para se dedicar completamente ao Vitória. Acompanhado por esposa e filhos em Salvador, Carpini ainda não teve tempo de aproveitar o que a capital baiana tem a oferecer.

– Ainda não consegui ir à praia, descansar com as crianças, pegar um domingo de folga. Não tivemos essa oportunidade no calendário. Isso não é prioridade. Não é para isso que a gente está aqui. Claro, se a gente puder ter o dia de folga, descansar a cabeça e desfrutar um pouco de Salvador, que é fantástica. Mas sou mais tranquilo.

"[Sou] um cara tranquilo, que gosta dos momentos de tranquilidade, estar com família, esposa, filhos. Vivo muito o que faço. Sou apaixonado pelo que faço".

Thiago Carpini e esposa Karen — Foto: Alex Cardim

O comandante do Rubro-Negro também tem seu lado estudioso, que o acompanha 24 horas por dia. Antes de chegar à Toca do Leão para esta entrevista, durante a manhã da última terça-feira, Carpini assistia à última partida do Atlético-MG, próximo adversário do Vitória.

– A gente precisa se sacrificar um pouco pelos nossos. Eles estão dispostos a isso, minha esposa me apoiando. Eles estão sempre aqui, a cada uma semana, 10 dias. Férias de julho estaremos juntos. Período de aprendizado de ficar sozinho, sem eles. No momento em que estamos trabalhando, isso é bom, porque me dedico 200% ao Vitória, ao projeto, ao que estamos vivendo. Mas quando estou em casa, faz falta. Pagamos um preço ao estar longe deles. Mas é um preço que tem que valer fazer a pena. Estou disposto a pagar o preço, fazer esse sacrifício pelo Vitória, pelo momento, causa e oportunidade.

Em 2023, EE mostrou bastidores do trabalho de Thiago Carpini no Água Santa

Novos ares

A dedicação tem dado resultado no Vitória. O time melhorou o desempenho nos últimos jogos e, contra o Internacional, encerrou um jejum de 11 jogos sem vencer. Este, inclusive, foi o primeiro triunfo de Carpini como técnico na Série A do Campeonato Brasileiro.

Em campo, o treinador de 39 anos mexeu na estrutura da equipe rubro-negra, já que priorizou a organização defensiva com um sistema com três volantes, e começa a colher os primeiros resultados. Ele também deu oportunidades e recuperou a confiança de alguns atletas, como é o caso de Luan Santos e Lucas Esteves.

  • Aproveitamento do Vitória na Série A antes de Carpini: 6,6% em cinco jogos.
  • Aproveitamento do Vitória na Série A com Carpini: 41,6% em quatro jogos.

– Trabalho é altíssimo nível de intensidade, concentração e comprometimento. Eu falo para eles que apesar da gente ter idade parecida, eu teria feito muitas coisas diferentes na carreira. Teria aproveitado cada oportunidade para treinar. Não aceito fazer as coisas por fazer. A alegria, o ambiente, eu sinto e tomo café com eles. No dia que a gente vencer vou estar por perto, comemorar. Só que existe uma hierarquia. Na hora que começa o trabalho, tem que ter alegria e responsabilidade. Hora de fechar a cara e trabalhar. É hora de melhorar, evoluir e competir. O que a gente faz no dia a dia leva para o jogo. Passando pela vida dos atletas e eu conseguindo contribuir, eu fiz o meu papel. Acabou o treino, acabou. Não dá pra fazer de qualquer jeito.

"Eu vejo um Vitória mais sólido, mais consistente defensivamente e mais vibrante", avaliou Carpini.

Thiago Carpini, do Vitória, em entrevista ao ge — Foto: Rafael Carmo

Mas o trabalho é longo para o Vitória, na lanterna da Série A, com seis pontos, um a menos que o Corinthians, primeiro fora da zona de rebaixamento. Apesar de feliz com a reação do time rubro-negro, Carpini planejava uma pontuação melhor neste momento do Brasileiro.

– A gente sonha. Eu queria que o Vitória tivesse classificado na Copa do Brasil. Mas sabemos que não é dessa maneira. Tem adaptação, limitações. Gostaria de ter pontuado mais nos quatro jogos do Brasileiro. Foi um pouco melhor, mas precisa ser melhor. Imaginava que a gente pudesse dar resposta mais positiva para o torcedor. Quando a gente vê a evolução, a gente está construindo. A gente precisa seguir essa linha de posição – conclui.

Veja outros trechos da entrevista exclusiva com Carpini:

Você projeta mais saídas para o Vitória? Acha que o clube precisa de uma reformulação maior?
Olha, não sou eu que projeto as saídas. A gente cria o que a gente imagina em relação a jogo, e alguns atletas ficam sem espaços, ficam mais incomodados porque querem jogar e buscam outras oportunidades. Zeca não foi saída que pedi, Zapata não foi decisão minha. Mateus [Gonçalves] e Léo [Gamalho] eu participei porque vinham um pouco mais no final, menos características de jogo do que eu penso. Só isso, nada mais. Atletas muito profissionais. E a diretoria tinha uma opinião pré-estabelecida sobre esses atletas.

– A gente ficou com um grupo mais enxuto. Abrimos oportunidades para que esses garotos possam vir e ter oportunidade de jogar em algum momento, assim que conquistarem esse merecimento. E ainda tem as oportunidades que o mercado possa oferecer. A gente pode ter proposta do Dudu, houve sondagem, vi em redes sociais, mas não é função minha. E outros atletas possam ter oportunidades. Wagner Leonardo, por exemplo, é muito cobiçado no mercado, outros tantos. A gente quer recuperar atletas e fortalecer nosso elenco, grupo entende isso. Temos nossos objetivos, sonhos, bem traçados no vestiário.

Tem mais reforços chegando na Toca do Leão? Dá pra dizer alguns nomes?
– Não, não dá. Estou feliz com que os atletas têm evoluído. Sabemos que precisamos de posições pontuais para elevar o nosso nível. Sabemos que na janela está todo mundo atento e contratando. Não dá para entrar em leilão e fazer loucura. É ajustar algumas coisas que não deram certo, que é natural. Temos avaliado muitos nomes. Alguns, sim, outros não. Na dúvida, preferimos que seja não. Não tem nada encaminhado. A gente está atento e olhando com calma. O grupo está nos dando calma, conforme os resultados estão acontecendo.

Como você quer que o Vitória se comporte nesta próxima janela de transferências?
– Do meu ponto de vista, encontrar boas oportunidades com calma. Não adianta, no desespero, fazer por fazer. Temos que elevar o nosso nível. Temos um bom nível de atletas, estou satisfeito. Lógico, com muitas coisas a melhorar individualmente e coletivamente. E trazer só pela oportunidade de mercado e não subir o nosso sarrafo não adianta. Vamos ser muito pontuais nas posições e características de jogo do Vitória. Hoje a gente vê o clube que coloca a bola em disputa, não tem tanta bola longa em transição. Temos um jogo mais construído, de pé em pé. O exemplo foi o gol que fizemos contra o Juventude, o gol anulado do Alerrandro contra Internacional. A gente vê trabalho. Não é gol por acaso.

Qual maior dificuldade o Vitória vai enfrentar contra o Atlético-MG? Acha que o Galo chega mais enfraquecido após as expulsões contra o Palmeiras?
– Hulk e Paulinho são atletas fora da curva. Mas eles têm Zaracho, Scarpa…Esse não é o problema do Atlético-MG. É um time que vem com energia grande para retomar o caminho das vitórias. Não é uma equipe acostumada a tomar 4 a 0 em casa. Temos nossa energia. A responsabilidade é toda do Atlético-MG, que briga por Libertadores, título, um dos maiores investimentos da Série A. Desde 2008 na Série A. Estamos retornando para a Série A, o nosso campeonato é outro. Mas o bom momento do Vitória, a performance nos últimos jogos, nos credenciam a fazer um bom jogo. É isso que digo para os atletas. Esperamos jogo difícil, Atlético-MG tem muita capacidade e o 4 a 0 de ontem é atípico. Jogo difícil.

Como foi essa sua experiência na Europa antes de chegar ao Vitória?
– Eu fui acompanhar os jogos da Champions [League] e passear com a família. A gente nunca tem essa oportunidade, ainda mais em meio de temporada. Assisti à semifinal de Paris e Borussia, depois assisti Bayern e Real Madrid. Tive a oportunidade de ir em dois, três treinos e acompanhar o trabalho do Ancelotti. Fui até Valladolid também, onde também tive a oportunidade de ir em 2021. O projeto do Ronaldo é bem interessante, pude acompanhar um jogo da LaLiga nessa fase final da Segunda Divisão. Aproveitei para passear e descansar, mas a gente nunca desliga do futebol. Ver alguns jogos desse nível é importante, uma realidade totalmente diferente, mas sempre tem coisas a mais para agregar e acrescentar. O networking e a conversa, a gente não inibe o nosso sonho. Sempre atento a tudo que está acontecendo e enxergar sempre coisas boas, coisas que a gente acredita ou não para trazer para nossa realidade, adaptar a nossa realidade.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2024/06/19/carpini-mostra-perfil-linha-dura-e-sacode-o-vitoria-por-reacao-nao-quero-atrapalhar-vida-de-ninguem.ghtml


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