Após eliminação na Copa do Brasil, Vitória desembarca em Salvador sob protestos de torcedores; veja

Após eliminação Brasil Vitória

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Sob protestos, Vitória desembarca em Salvador após eliminação na Copa do Brasil

Após a eliminação da Copa do Brasil, na última quarta-feira, ao perder por 2 a 0 para o Nova Iguaçu, o desembarque do Vitória em Salvador teve protestos da torcida. No início da madrugada desta sexta-feira, alguns rubro-negros estiveram no aeroporto da capital baiana para reclamar do momento do clube na temporada; o Leão também está fora do Campeonato Baiano.

"Saia do Vitória, Dankler, saia do Vitória" – reclamou um torcedor.

1 de 2 Léo Gamalho no desembarque do Vitória — Foto: Reprodução/TV Bahia

Léo Gamalho no desembarque do Vitória — Foto: Reprodução/TV Bahia

Na chegada dos jogadores e de membros da comissão técnica rubro-negra, policiais estavam preparados para garantir a segurança. Talvez por causa do horário, poucos torcedores se dirigiram ao aeroporto da capital baiana para protestar.

Na última quinta-feira, o Conselho Deliberativo do Vitória marcou uma reunião extraordinária para segunda-feira com o objetivo de discutir a atual situação do Rubro-Negro e outros assuntos. O encontro será na sala de convivência do Estádio Barradão, a partir das 18h (de Brasília).

2 de 2 Desembarque do Vitória em Salvador — Foto: Reprodução/TV Bahia

Desembarque do Vitória em Salvador — Foto: Reprodução/TV Bahia

No domingo, o Vitória precisava vencer o Barcelona de Ilhéus e torcer por uma combinação de resultados para se garantir nas semifinais do Baianão, mas sequer fez a sua parte, ficou no empate em 0 a 0 e terminou a primeira fase no sexto lugar, com doze pontos em nove rodadas.

Na última quarta, o Rubro-Negro só precisava empatar com o Nova Iguaçu, mas terminou derrotado por 2 a 0 e se despediu da Copa do Brasil ainda na primeira fase. Vale ressaltar que o Vitória só disputará a competição em 2024 se for campeão da Série B ou da Copa do Nordeste deste ano. Pouco tempo depois da eliminação, o executivo de futebol Edgard Montemor foi desligado do clube.

Outro problema é que o Leão soma dois pontos em cinco jogos pelo Nordestão (aproveitamento de 13%) e está a cinco pontos do G-4, a três rodadas para o fim da primeira fase. Se perder o jogo para o Bahia, neste domingo, na Arena Fonte Nova, o Rubro-Negro vai ter que torcer contra rivais para não dar adeus antecipado ao regional.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/03/03/apos-eliminacao-na-copa-do-brasil-vitoria-desembarca-em-salvador-sob-protestos-de-torcedores.ghtml


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Jogadores do Vitória são recebidos com protestos de torcedores no aeroporto de Salvador

Jogadores Vitória recebidos protestos

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Ao chegar ao aeroporto, delegação do Vitória encontra protesto de torcedores

Sem vencer há seis jogos na Série B e na zona de rebaixamento da competição, o elenco do Vitória foi recebido no aeroporto de Salvador, na tarde desta quinta-feira, sob protestos de torcedores. A equipe embarca para Porto Alegre e depois para Pelotas, onde enfrenta o Brasil de Pelotas, neste sábado, às 11 (de Brasília).

1 de 2 Ramon Menezes conversa com torcedores do Vitória em protesto no aeroporto — Foto: Reprodução/ TV Bahia

Ramon Menezes conversa com torcedores do Vitória em protesto no aeroporto — Foto: Reprodução/ TV Bahia

Nos vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver os torcedores protestando próximo ao ônibus do time. O técnico Ramon Menezes conversou com o grupo e também alguns jogadores, entre eles o meia Fernando Neto e que completou recentemente 50 jogos com a camisa rubro-negra.

Este é o terceiro ano consecutivo que o Vitória luta contra o rebaixamento na Série B do Brasileiro. Se ainda sonha com acesso, vai precisar fazer o que nenhuma equipe conseguiu na história da Segundona: subir após alcançar nove pontos nos 11 primeiros jogos na competição.

2 de 2 Torcida do Vitória realiza protesto no aeroporto — Foto: Reprodução/ TV Bahia

Torcida do Vitória realiza protesto no aeroporto — Foto: Reprodução/ TV Bahia

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/jogadores-do-vitoria-sao-recebidos-com-protestos-de-torcedores-no-aeroporto-de-salvador.ghtml


Jogadores Vitória recebidos protestos


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Torcedores do Vitória fazem protestos e pedem saída do presidente Paulo Carneiro

Torcedores Vitória fazem protestos

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Foto: Divulgação

Faixas de protestos direcionados ao presidente do Vitória, Paulo Carneiro, foram espalhadas pelas ruas de Salvador neste sábado (8). 

 

As faixas, que pedem a saída de Paulo Carneiro, foram afixadas em diversos pontos da capital baiana. Em alguns locais, o objeto é segurado por torcedores.


Foto: Divulgação

 

Assim como em anos anteriores, o Vitória vive mais um momento de efervescência política nos bastidores. Paulo Carneiro tem sido alvo de críticas em razão dos resultados ruins dentro de campo e também por ignorar pedidos do Conselho Fiscal para acessar documentos e balanços financeiros (relembre aqui). Nos últimos meses, ele tem perdido apoio de ex-dirigentes como Manoel Matos (saiba mais aqui).

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/23879-torcedores-do-vitoria-fazem-protestos-e-pedem-saida-do-presidente-paulo-carneiro.html


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Muros do Barradão são pichados com protestos contra Mazola Júnior, que ainda não estreou

Muros Barradão pichados protestos

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Os muros do Barradão amanheceram pichados nesta sexta-feira com protestos direcionados ao técnico Mazola Júnior, que ainda não estreou pelo Rubro-Negro. A primeira partida do time sob o comando do treinador ocorre nesta noite, contra o Cruzeiro, em Salvador, pela 28ª rodada da Série B.

As pichações incluíam as frases “Fica, Rodrigo” e “Fora, Mazola”. Ainda durante a manhã, funcionários do clube apagaram as inscrições.

1 de 4 Muros do Barradão são pichados com protestos contra Mazola Júnior — Foto: Carlos Ruvenal / TV Bahia

Muros do Barradão são pichados com protestos contra Mazola Júnior — Foto: Carlos Ruvenal / TV Bahia

A contratação de Mazola Júnior foi criticada por torcedores nas redes sociais. Na terça-feira, o presidente do clube baiano, Paulo Carneiro, gravou um vídeo para defender a chegada do treinador.

Na ocasião, o dirigente afirmou também que avaliava como “incoerentes” os pedidos pela efetivação de Rodrigo Chagas, que, antes de assumir como técnico interino, era treinador do sub-20. Atualmente, ele é auxiliar técnico fixo do clube.

2 de 4 Muros do Barradão são pichados com protestos contra Mazola Júnior — Foto: Carlos Ruvenal / TV Bahia

Muros do Barradão são pichados com protestos contra Mazola Júnior — Foto: Carlos Ruvenal / TV Bahia

– É precisar haver coerência para fazer crítica. Estamos fazendo um campeonato irregular, onde o time passa alguns momentos situação de qualidade, capacidade e competência e logo em seguida vem maus resultados. Isso acontece desde o início do campeonato, quando ficamos invictos algumas rodadas, depois tivemos dificuldades, trocamos de treinador e não mudamos o processo, que é importante para o Vitória. Depois fomos surpreendidos na véspera de um jogo importante com a saída do último treinador, Barroca. Sem nenhum preparo, planejamento, trouxemos o que tínhamos disponível na mão, que era o nosso treinador Rodrigo, prata da casa, dirigindo o sub-20 da casa – disse Paulo Carneiro.

3 de 4 Funcionários do Vitória apagam pichações no Barradão — Foto: Carlos Ruvenal / TV Bahia

Funcionários do Vitória apagam pichações no Barradão — Foto: Carlos Ruvenal / TV Bahia

Com 33 pontos, o Vitória ocupa a 14ª colocação da Série B. O Figueirense, time que abre o Z-4, tem cinco pontos a menos.

4 de 4 Muros do Barradão foram pichados com protestos contra Mazola Júnior — Foto: Carlos Ruvenal / TV Bahia

Muros do Barradão foram pichados com protestos contra Mazola Júnior — Foto: Carlos Ruvenal / TV Bahia

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/muros-do-barradao-sao-pichados-com-protestos-contra-mazola-junior-que-ainda-nao-estreou.ghtml


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Neilton relembra racismo sofrido na infância e se diz a favor dos protestos

Neilton relembra racismo sofrido na infância e se diz a favor dos protestos

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O atacante Neilton, que pertence ao Vitória, mas atualmente está por empréstimo no Hatta Club, de Dubai, concedeu entrevista ao programa Troca de Passes, da SporTV e comentou sobre os protestos antirracismo que vêm acontecendo. Ele se mostrou a favor e revelou que já passou por isso.

“Eu passei muito por isso, por racismo na infância. Minha família também passou, meu irmão, meu pai, e a gente sente no coração […] O que venho acompanhando, fico indignado, sou a favor totalmente do protesto que a galera vem fazendo, sem vandalismo, temos que protestar, sim. Pena que hoje estamos na quarentena. Temos que ter muito cuidado e inteligência para que isso não venha a ser contra nós […] É uma coisa que levo, brigo e bato na tecla sempre pela igualdade de todos”, disse o atacante.

A última temporada de Neilton pelo Vitória foi em 2018, quando ele fez 21 gols em 56 partidas. No ano seguinte, o jogador foi emprestado ao Internacional, onde não foi tão bem aproveitado e retornou de empréstimo após fazer 28 jogos e apenas um gol. Atualmente nos Emirados Árabes, Neilton só participou de sete duelos, com apenas um gol marcado até o momento. A competição foi paralisada por conta do novo coronavírus, mas atualmente não voltou a rolar por conta do calor de Dubai.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/08/06/2020/92159,neilton-relembra-racismo-sofrido-na-infancia-e-se-diz-a-favor-dos-protestos.html


Neilton relembra racismo sofrido na infância e se diz a favor dos protestos


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Democracia e antifascismo: quem são os torcedores que realizaram protestos pelo Brasil no domingo

Democracia antifascismo torcedores realizaram

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Torcedores de diferentes clubes do Brasil foram às ruas no último domingo para manifestações políticas. O maior ato, na avenida Paulista, em São Paulo, foi organizado por corintianos, mas também contou com palmeirenses, santistas e são-paulinos.

Protestos com presença de camisas e cores de clubes de futebol também aconteceram no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador. As manifestações têm como principais bandeiras a defesa da democracia e o combate ao fascismo.

Mas, afinal, qual a relação das torcidas organizadas com estes atos? Como surgiram esses movimentos? De que forma acontece a união política dos rivais esportivos? O que pode ocorrer daqui em diante? O GloboEsporte.com responde a essas e outras perguntas abaixo. A manifestação também é tema do episódio desta terça-feira do podcast "Jogo em Casa" (ouça no player acima).

Manifestação a favor da democracia termina em confronto com a polícia em São Paulo

Origens

O protesto do último domingo em São Paulo, realizado no mesmo horário de manifestação de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e que acabou em confronto com a PM, foi convocado por torcedores integrantes de organizadas, mas não teve apoio formal delas. Parece contraditório, mas não é, como explica Danilo Pássaro, um dos líderes do ato na capital paulista.

– É um movimento que surgiu de forma autônoma de torcedores do Corinthians, em sua maioria da Gaviões da Fiel, torcida da qual faço parte […] Não se trata de uma iniciativa ligada às torcidas organizadas, embora tenha nascido dentro delas. É um movimento autônomo, que não tem uma relação institucional nem com os clubes nem com as torcidas. A ideia é que se espalhe pelo país – contou Pássaro, que é morador da Brasilândia, bairro da periferia de São Paulo, e estudante de História na USP.

Junto de amigos corintianos, Danilo Pássaro criou o "Movimento Somos Democracia". Insatisfeitos com atitudes e falas do presidente Jair Bolsonaro e de seus apoiadores, eles decidiram protestar na Avenida Paulista no dia 9 de maio.

Embora tenha contado com pouco mais de 50 integrantes, a primeira manifestação ganhou repercussão nas redes sociais e também provocou a reação de torcedores rivais.

Duas semanas depois, circulou nas redes sociais uma foto de palmeirenses supostamente fascistas, em frente à estação Trianon-Masp do metrô, na avenida Paulista, esperando os corintianos para um confronto. Segundo fontes ouvidas pelo GloboEsporte.com, o grupo é formado por dissidentes da organizada Mancha Verde.

A reação destes palmeirenses aliada às falas de Bolsonaro na última semana ajudaram a inflar o movimento antifascista de domingo, que contou inclusive com torcedores do Verdão.

– A gente tem percebido uma escalada autoritária no país, nos revoltamos com algumas coisas que vêm ocorrendo, como as manifestações que pedem a volta da ditadura, intervenção militar ou que agridem jornalistas e profissionais da saúde. A gente avalia que isso está testando os limites da nossa democracia e que se não houver uma contraposição nessa disputa de narrativas pode ser muito tarde, e a gente pode ter uma ruptura do regime democrático – opinou Danilo.

Unidas, mas nem tanto

As imagens de alguns palmeirenses ao lado de corintianos na avenida Paulista rapidamente viralizaram na internet. Também foi possível ver adereços do Santos e do São Paulo no protesto. No início, porém, o clima não foi tão harmônico quanto as fotos e vídeos fazem crer.

– Quando a gente chegou lá, os caras não entenderam nada. A ideia era ir sem a camisa do Palmeiras, mas eu estava usando. Os corintianos olharam e vieram para cima, mas a gente falou: "Estamos lutando a favor da democracia, contra governo totalitário". Então, cada um foi pra um canto, ficou um clima tenso. Estamos falando de torcidas organizadas, né? Sempre tem um cara que bebeu um pouco a mais, está nervoso, olha torto. Mesmo assim, foi tudo controlado e pacífico – afirmou o designer Gabriel Santoro, membro do grupo "Palmeiras Antifascista".

1 de 1 Torcedores do Palmeiras em manifestação na Avenida Paulista no último domingo — Foto: Reprodução

Torcedores do Palmeiras em manifestação na Avenida Paulista no último domingo — Foto: Reprodução

As rivalidades desportivas e o histórico de brigas e até mortes dificultam a união entre torcedores rivais. Este é um dos motivos para as torcidas organizadas não aderirem às manifestações.

Na Gaviões da Fiel, por exemplo, o presidente Digão já se pronunciou contra Jair Bolsonaro e chegou a sugerir até mesmo que os apoiadores do presidente deixassem a torcida. Mesmo assim, a organizada não apoiou oficialmente os atos de domingo.

Líderes das organizadas temem que uma eventual tomada de lado no polarizado ambiente político brasileiro possa provocar rachas internos nas torcidas.

Uma amostra disso aconteceu durante o segundo turno das eleições de 2018. Na ocasião, 69 torcidas organizadas divulgaram manifesto em apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT) e receberam críticas de alguns de seus membros.

Desta forma, a maioria prefere se manter neutra por enquanto. No último domingo, Torcida Jovem, do Flamengo, e Dragões da Real, do São Paulo, se manifestaram afirmando que deixarão seus associados livres para aderirem ou não aos protestos. Segundo as organizadas, elas são apartidárias e existem em função do amor pelos clubes de futebol.

– Dentro das torcidas organizadas há uma movimentação, um incomodo por parte de quem as dirige por ter que dizer alguma coisa. Eles acabam sendo cobrados pelas pessoas que compõem as torcidas para ter uma posição. Muitas organizadas têm representantes que são cooptados pelas diretorias dos clubes e acabam emitindo notas estapafúrdias, negando seu papel histórico na luta por direitos civis – declarou um torcedor do Flamengo, presente em manifestações em Copacabana, no domingo, que não quis ter o nome divulgado por estar sofrendo ameaças em redes sociais.

Descentralização

Embora diferentes capitais brasileiras tenham registrado protestos neste fim de semana com presença de símbolos e cores de clubes, até o momento não há uma coordenação entre torcedores de diferentes regiões.

– É claro que uma pessoa ou outra da nossa torcida acaba tendo relação com membros de torcidas de outros estados, mas não foi algo bem articulado, foi uma ação espontânea. É um grito que estava entalado na garganta de muita gente, ainda mais por conta da pandemia, com as pessoas se esforçando para cumprir as orientações das autoridades de saúde e manter o isolamento social. Quando a gente assumiu o risco de defender a democracia, a gente acabou representando muita gente, essas pessoas se sentiram encorajadas a fazer também. Eu considero isso muito bom – disse o corintiano Danilo Pássaro.

Enquanto em São Paulo e Rio de Janeiro as manifestações foram lideradas por corintianos e flamenguistas, respectivamente, em outras cidades os torcedores fizeram parte dos atos, mas não na linha de frente. Foi o caso de Porto Alegre, que contou com gremistas e colorados, e Belo Horizonte, onde torcedores de Atlético-MG, América-MG e Cruzeiro marcharam lado a lado.

Beth Dantas, torcedora do Vitória, explica como foi a organização dos atos em Salvador:

– A gente vinha discutindo individualmente, um com outro, com pessoas da torcida que sabemos que são de esquerda e que estavam muito assustados com os rumos dessa guinada fascista que o país vem tomando. A gente pensou: vamos lá chegar no ato dessa galera pra ver qual é, o que eles estão reivindicando, como é o processo organizativo, se de fato são tão racistas como a gente pensa que são – contou a torcedora, que prevê manifestações maiores para as próximas semanas:

– Não é uma disputa de esquerda e direita. A própria direita que defende as liberdades democráticas deve ser convidada para participar dos atos pró-democracia. Não é uma questão de ideologia de esquerda ou direita, é uma questão de pessoas que não dialogam, que são autoritárias, racistas, misóginas, uma galera fascista mesmo.

Nos últimos anos, houve um crescimento no número dos coletivos de torcedores denominados antifascistas. Nas redes sociais, há mais de 50 grupos com esta bandeira política. Alguns deles chegam a levar faixas aos estádios propagando sua ideologia, enquanto outras se limitam a discussões em fóruns da internet.

– Nós nos incomodamos muito com essa ideia de que o Palmeiras é um time fascista. Nós, como palmeirenses antifascistas, sempre lutamos contra isso. Temos diálogo com outras torcidas antifascistas, mas, para mim, é muito difícil que isso aconteça dentro das organizadas, pelo menos neste momento. Essas ideias precisam ser maturadas – comenta Gabriel Santoro.

Não é só aqui

Torcidas de clubes de futebol foram protagonistas em grandes manifestações políticas ao redor do mundo nessa década.

Um dos casos que ganhou repercussão foi na Turquia, onde ultras dos três maiores clubes, Galatasaray, Fenerbahçe e Besiktas, deixaram a rivalidade de lado e se uniram em 2013 para protestar contra o regime autoritário do então primeiro-ministro Recep Erdogan.

Tudo começou quando o governo turco mandou demolir um parque para construiu um shopping. A população passou a protestar e houve uma escalada da violência policial. Mais de oito mil ficaram feridos.

Anos antes, o Egito passou pela Primavera Árabe. Torcedores dos rivais Al Ahly e Zamalek estiveram na linha de frente dos protestos na Praça Tahrir contra o regime do ditador Hosni Mubarak, que acabou renunciando à presidência em fevereiro de 2011.

No ano seguinte, ocorreu o massacre de Port Said, em que 74 torcedores do Al Ahly morreram ao serem atacados pelo torcedores do Al Masry durante um jogo que era televisionado ao vivo para todo o país. A polícia ajudou na emboscada e fechou os portões do estádio.

Tanto no Egito quanto na Turquia os ultras tiveram acesso aos estádios dificultado pelo governo após se engajarem politicamente.

Outro caso emblemático aconteceu na Ucrânia, com a Euromaidan, entre o fim de 2013 e início de 2014. Ultras de diferentes clubes estiveram lado a lado nas trincheiras na Praça da Independência.

Após semanas de confrontos violentos, o movimento nacionalista conseguiu derrubar o presidente Víktor Yanukovych.

No caso ucraniano, a influência política das organizadas se tornou ainda maior. Estádios passaram a ser usados para recrutar soldados para milícias e arrecadar dinheiro para compra de armas.

Mais recentemente, no Chile, as torcidas dos principais clubes do país também tiveram protagonismo nas manifestações contra o governo, no começo deste ano.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/sp/futebol/noticia/democracia-e-antifascismo-quem-sao-os-torcedores-que-realizaram-protestos-pelo-brasil-no-domingo.ghtml


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