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– Nos apresentamos dia 2 de janeiro, tivemos de 15 a 18 dias. Calendário brasileiro não é fácil, viagens e jogos. Professor começou a girar a equipe para dar ritmo a jogadores que estão chegando, também para já começar a entender a forma de trabalho que ele gosta. Muito difícil porque temos sequência difícil de jogos fora de casa, mas não dá para ficar lamentando, temos um elenco para isso. Está todo mundo à disposição, poucos fora por lesão. Professor já tem uma cara boa da equipe, jogadores que já estrearam, a gente vai se fortalecer para estar preparados para esses jogos fora de casa e dentro de casa – avaliou o atacante.

Ao mesmo tempo, no entanto, o atacante diz que o Vitória é um clube de Série A e que precisa fazer valer o status para brigar pelo título do Nordestão.

– Nossa expectativa é muito boa, temos que provar que somos uma equipe de Série A. Lógico que tem Fortaleza, Sport, Bahia, então a gente tem que realmente saber que tem condições de brigar pelo título e colocar em prática. Tenho certeza que vamos trabalhar muito, que o torcedor possa ver o Vitória novamente conquistando essa competição, que é muito difícil de ser vencida.

Para isso, o Leão precisa melhorar seu desempenho fora de casa. Se no Barradão é dominante na temporada, com dois jogos e duas vitórias, o Vitória tem que se adaptar às adversidades de jogar longe de seus domínios para se reerguer após duas derrotas seguidas como visitante, contra Barcelona de Ilhéus e Jequié, pelo estadual

Além disso, Osvaldo diz que uma das dificuldades a serem enfrentadas pelo time vermelho e preto será o gramado do estádio Lindolfo Monteiro, em Teresina.

– Então, já tem alguns jogos que a gente não perde dentro do Barradão. A gente sabe da nossa força aqui dentro, o Vitória voltou a ser respeitado no Barradão, coisa que tinha perdido no passado. Comentei aqui com o Condé isso, quando vinha aqui com o São Paulo, Fluminense, sabia que vinha praticamente derrotado. Viagem desgastante, campo difícil, torcida inflamando.

O Vitória contratou 15 atletas até agora na primeira janela de transferências e busca formar um time robusto para a disputa das competições em 2024. Além disso, uma base da equipe vencedora do ano passado foi mantida para esta temporada, fator que, segundo Osvaldo, pode fazer total diferença. O atacante é, inclusive, um desses atletas remanescentes.

– A gente manteve uma base muito boa do ano passado. Quem chegou veio para somar, com características que Léo Condé gosta. Muitos jogadores de força, que fazem o papel na parte tática. Esperamos que eles possam se entrosar logo para ajudar. A gente sabe que o torcedor quer o resultado imediato, mas estamos trabalhando muito para que quem chegou esteja cada vez mais próximo da parte física e técnica ideal para ajudar – ressaltou.

Esse pode ser um dos trunfos para o Vitória retomar os caminhos do títulos na Copa do Nordeste. Sem vencer a competição há 14 anos, o Rubro-Negro inicia sua caminhada às 16h deste domingo (de Brasília), contra o Altos, e também conta com a experiência de Osvaldo, que soma cinco participações no torneio regional e foi campeão em 2019, pelo Fortaleza.

– Tive a oportunidade de jogar algumas edições da Copa do Nordeste, competição regional muito difícil. São clássicos, jogos decisivos tanto dentro de casa como fora também. Espero que a gente possa fazer uma grande competição, o Vitória esse ano é uma equipe de Série A, a gente tem que se impor. Respeitando as outras equipes, mas temos que figurar ali entre as equipes que vão brigar pelo título. Espero que eu possa conquistar mais uma Copa do Nordeste, sei como é bom conquistar essa competição.

Intimidade com a Copa do Nordeste
– Passa para todo o Brasil, competição muito forte, clássicos regionais, jogos difíceis. É muito bom jogar, só quem jogou sabe como é importante. Esperamos ver o Vitória brigando na competição. Vitória é uma das equipes que mais venceram, somos um time da Série A e temos que brigar para conquistar esse título.

Calendário
– Não é fácil, futebol brasileiro é jogo atrás de jogo, Bahia é um estado muito grande. Viagem de oito horas, sete horas. Mas sou um cara que me preparo para essa sequência. Me cuido e espero estar sempre à disposição para enfrentar os desafios se o professor precisar de mim. Ano passado tive o privilégio e a honra de jogar 50 jogos pelo Vitória, fui um dos caras que mais jogou no ano. Espero repetir esse ano para quem sabe completar 100 jogos pelo Vitória.

Arbitragem
– Algumas arbitragens não foram boas. Essa última deixou a gente preocupado. Teve um pênalti claro no Zé Hugo, e um gol que a gente não entende como foi anulado. A gente foi prejudicado pela arbitragem, mas sabemos que vamos encarar jogos assim. Arbitragem, gramados ruins, iluminação, quando não for possível jogar na técnica, vamos na raça, na vontade, para vencer os jogos fora de casa.

Melhor momento da carreira?
– Eu tenho muitos momentos positivos na minha carreira, minha família está muito feliz em Salvador. Então é um momento muito especial que eu vivo aqui. Um momento mágico mesmo aos 36 anos, por um clube de Série A, de massa. Sou muito privilegiado. Espero esse ano fazer mais jogos e marcar minha história aqui no Vitória.

Jogadores da base
– Como eu falei, é muito diferente do que eu vivi no passado quando estava subindo. Os medalhões pegavam muito no pé de quem subia. Hoje a gente consegue receber melhor quem está subindo. Eu tento ser um exemplo, um cara que se cuida bastante. O Zeca, o Wagner estão sempre falando também, orientando os meninos. Temos que ter paciência e procurar abraçar. Já passei por isso sei a pressão que é subir por uma grande equipe.