Análise: Ba-Vi menos intenso do ano premia Bahia por acertos e mostra Vitória com novas armas

Análise Ba-Vi menos intenso

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Bahia 2 x 0 Vitória | Melhores momentos | 22ª rodada do Brasileirão 2024

O último Ba-Vi do ano não deixou de ter gols e, neste aspecto, até lembrou os outros cinco clássicos da temporada, mas não repetiu a intensidade e empolgação dos jogos anteriores. Bom para o Bahia, que oscilou menos e foi efetivo para ganhar por 2 a 0, além de derrubar um jejum de cinco partidas sem vencer no Brasileirão [assista acima aos melhores momentos].

Do outro lado, o Vitória começou muito mal o duelo da 22ª rodada, mas melhorou na segunda etapa e teve como ponto alto as entradas das novidades Carlos Eduardo, Pablo e Lawan, que podem ser boas armas para a sequência da competição e luta contra o rebaixamento.

Caio Alexandre (direita) contra o Vitória no Ba-Vi — Foto: Letícia Martins/EC Bahia

Repetição versus mudanças

De início, vale ressaltar que o Bahia de Rogério Ceni repetiu a formação que deu mais certo na temporada, a do início do jogo contra o Botafogo e que garantiu o Tricolor nas quartas de final da Copa do Brasil. O Tricolor jogou em seu tradicional 4-4-2, com um losango no meio-campo e dois atacantes que voltavam para ajudar os laterais na marcação.

Já o Vitória de Thiago Carpini teve o desfalque de Matheusinho por suspensão. A entrada de Alerrandro para a formação de um trio de ataque ao lado de Janderson, pela esquerda, e Osvaldo, pela direita, foi uma mudança obrigatória, mas o técnico não ficou apenas nessa alteração e trocou meio-campista Willian Oliveira para promover a estreia de Filipe Machado como titular.

A trinca de volantes permaneceu, mas com um 4-3-3 claro por causa dos três atacantes. Além disso, Willean Lepo e Lucas Esteves, que são os titulares das laterais direita e esquerda, respectivamente, voltaram ao 11 inicial do Rubro-Negro.

Everton Ribeiro decide 1º tempo morno

Com os três atacantes, o Vitória até ensaiou um protagonismo com linhas de marcação altas para dificultar a saída de bola do Bahia e realizou a primeira finalização do Ba-Vi, mas a ausência de Matheusinho para fazer a conexão meio-ataque dificultou a manutenção da posse de bola.

Enquanto isso, o Tricolor ganhou campo e teve paciência para construir a melhor jogada do primeiro tempo bem ao seu estilo. Após virada de Santiago Arias para Thaciano, da direita para esquerda, o camisa 16 venceu Osvaldo no um contra um e tabelou com Cauly antes de passar para Everton Ribeiro finalizar da entrada da área e contar com desvio em Wagner Leonardo para abrir o placar.

O Vitória sofreu o gol por causa de uma sequência de erros. Além de Osvaldo ter sido driblado, Ricardo Ryller deu bote errado no meio-campo e ofereceu espaço para a tabela tricolor. Luan também vacilou ao marcar Cauly de longe e permitiu a devolução da bola para Thaciano ajeitar para a finalização de Everton diante de um Wagner Leonardo indeciso na tomada de decisão [assista ao gol no vídeo abaixo].

Aos 14 min do 1º tempo – gol de fora da área de Everton Ribeiro do Bahia contra o Vitória

O camisa 10 do Bahia já estava na iminência de ser substituído por Biel ao balançar a rede, o que aconteceu logo em seguida. Everton havia sofrido uma joelhada no rosto em disputa de bola que o deixou com o olho direito inchado. Com isso, Biel se posicionou no lado esquerdo do ataque, e Thaciano desceu para o meio-campo para fazer a função do autor do gol tricolor.

Mas a saída de Everton diminuiu o ritmo do Bahia, e aí o Vitória ganhou tempo para se recuperar do duro golpe e encaixar roubadas de bola no campo ofensivo (Machado chegou a finalizar de fora da área, nas mãos de Marcos Felipe), além de conseguir boas descidas pelos lados.

A dobradinha Willean Lepo/Osvaldo tentou em várias ocasiões e gerou escanteios a favor do Leão, mas nada que levasse muito perigo a Marcos Felipe. Apesar de um início movimentado, o primeiro tempo passou longe de lembrar os intensos Ba-Vis da temporada.

Everton Ribeiro comemora gol do Bahia contra o Vitória — Foto: Jhony Pinho/AGIF

Vitória cresce, mas é penalizado no fim

O segundo tempo foi mais empolgante e intenso e chegou a lembrar em alguns momentos os cinco Ba-Vis anteriores de 2024. O clássico, inclusive, ficou mais aberto e interessante ao Vitória, que mesmo sem mudanças passou a figurar mais no campo de ataque e quase empata o jogo na bola parada.

Thiago Carpini mudou os pontas Osvaldo e Janderson por Zé Hugo e Carlos Eduardo e deixou o Vitória ainda mais ofensivo, só que exposto defensivamente. Mas as tentativas de contra-ataque do Bahia pararam em tomadas de decisões erradas, principalmente de Biel. De Pena, que havia substituído Thaciano na volta do intervalo, também não funcionou.

Atrás no placar, o Vitória ganhou novo fôlego com a substituição de Luan por Willian Oliveira no meio-campo (Ryller passou a ser o primeiro volante). Carpini também promoveu as entradas do meia Pablo e do centroavante Lawan nos lugares do volante Machado e do centroavante Alerrandro.

Kanu em ação pelo Bahia no Ba-Vi da Arena Fonte Nova — Foto: Letícia Martins/EC Bahia

Com Pablo, o Vitória teve uma organização ofensiva mais aguda e marcou presença constante no campo de ataque, explorando, principalmente, os cruzamentos. Em um deles, Carlos Eduardo havia exigido defesa de Marcos Felipe em chute da grande área, mas muitos foram infrutíferos.

E a melhor jogada do Rubro-Negro pegou o Bahia com linhas altas em busca de uma tentativa ofensiva, aos 26 minutos, e teve lançamento rasteiro de Lawan para finalização por cobertura de Zé Hugo, em provável impedimento, que bateu na trave.

Depois dos sustos e de um cenário mais favorável ao Vitória, que ainda teve a entrada de Jean Mota no lugar de Ricardo Ryller, no meio-campo, Rogério Ceni agiu com novas substituições, após Lucho Rodríguez entrar mal no lugar de Everaldo. As trocas foram as saídas do amarelado Caio Alexandre e de Biel para as entradas de Iago Borduchi e Yago Felipe, respectivamente.

Santiago Arias e Lucas Esteves no Ba-Vi — Foto: Letícia Martins/EC Bahia

Com Borduchi na lateral esquerda, Juba passou a ser atacante e decidiu a partida nesta função. Outro que entrou em campo e colaborou para o segundo gol tricolor, já no apagar das luzes, foi Rafael Ratão. Aos 51 minutos, o atacante, que substituiu Cauly e fez a ponta pela direita, aproveitou contra-ataque para vencer Lucas Esteves facilmente na marcação e cruzar para o gol de Juba.

O Vitória estava lançado ao ataque no momento do gol, algo normal na reta final do jogo para uma equipe atrás do placar, mas fez a transição defensiva eficiente. Só levou o gol porque Esteves foi facilmente driblado e gerou espaços na área [assista ao gol no vídeo abaixo].

Aos 51 min do 2º tempo – gol de dentro da área de Luciano Juba do Bahia contra o Vitória

O Vitória saiu derrotado, mas pode comemorar as boas entradas de Pablo, Lawan e Carlos Eduardo em busca da permanência na Série A. Os jogadores trouxeram dinâmica ao Rubro-Negro e devem ganhar mais minutos na sequência da temporada. O Leão volta para campo na próxima segunda-feira (19), contra o Cruzeiro, às 20h, no Barradão.

A semana também será cheia para o Bahia, que pareceu sentir o desgaste físico na etapa final. O Tricolor ganha alguns dias de descanso e enfrenta o Grêmio neste sábado, às 18h30 (de Brasília), no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2024/08/12/analise-ba-vi-menos-intenso-do-ano-premia-bahia-por-acertos-e-mostra-vitoria-com-novas-armas.ghtml


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Análise: incansável, Vitória se nega a desistir e premia força física e mental com virada incrível no Ba-Vi

Análise incansável Vitória desistir

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A primeira partida da final do Campeonato Baiano começou em ritmo lento, mas ganhou emoção no segundo tempo e terminou com uma virada incrível do Vitória. Um roteiro daqueles que coloca o Ba-Vi 496 em um página especial na história do clássico. O Bahia chegou a abrir dois gols de vantagem, mas viu o Rubro-Negro buscar a virada no Barradão, onde não perde a 23 jogos.

Vitória 3 x 2 Bahia | gols | final jogo 1 | Campeonato Baiano 2024

Como já tinha acontecido no clássico válido pela primeira fase, o resultado foi construído em uma combinação de erros de Rogério Ceni, que ficou confortável com o resultado parcial, e muitos acertos de Léo Condé, que entendeu o que o time precisava e fez as correções em tempo de buscar mais uma virada em Ba-Vi.

Além do embate tático no qual o Vitória levou a melhor, o Ba-Vi 496 foi decidido no fator mental, também com superioridade rubro-negra. A cada gol marcado o Vitória crescia e empurrava um acuado Bahia para trás. Isso com ajuda da pulsante arquibancada do Barradão, que contou com cerca de 30 mil torcedores que viram a equipe alcançar a sua segunda maior sequência invicta da história.

Caio Alexandre e Osvaldo no Ba-Vi — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Entre os jogadores, o clássico teve destaque para a história de Mateus Gonçalves. Ele, que foi expulso no último Ba-Vi com apenas dois minutos em campo, desta vez saiu do banco de reservas para fazer dois gols e comandar a virada rubro-negra, que agora pode até empatar o clássico da Fonte Nova para ser campeão.

O jogo

Antes do clássico, os dois treinadores tinham escolhas importantes para fazer, e as decisões tiveram impacto direto no roteiro do Ba-Vi 496. Léo Condé abriu mão de um atacante para ter três volantes no meio de campo. Do outro lado, Rogério Ceni reforçou a marcação pelo lado esquerdo ao escolher Luciano Juba como substituto do lesionado Everaldo.

Ao apostar nas escolhas mais seguras, os treinadores deixaram a partida mais amarrada. O primeiro tempo foi marcado por muitas disputas no meio de campo, muitos embates físicos e poucas chances de finalização.

Mateus Gonçalves comemora Vitória x Bahia — Foto: Jhony Pinho/AGIF

O Vitória só levou perigo de verdade quando Marcos Felipe ofereceu um gol para Alerrandro, que chutou para fora mesmo com a meta vazia após o passe errado do goleiro. A resposta tricolor também teve colaboração do jogador com luvas. Lucas Arcanjo saiu mal pelo alto, não cortou cruzamento, e viu Wagner Leonardo salvar o Leão após cabeçada de Thaciano.

No mais, o que se viu no Barradão foram dois times muito cautelosos, que tentavam atacar sem se expor. A impressão era de que, dos dois lados, o objetivo em campo era sobreviver para a segunda partida da decisão e que um gol só sairia mesmo diante de uma falha grave.

O melhor e o pior do Bahia

Rogério Ceni no Ba-Vi — Foto: Tiago Caldas / EC Bahia

E foi justamente a partir de outra falha individual que fez o time visitante abrir o placar. Logo na volta do intervalo, Willian Oliveira errou um passe na saída de jogo e permitiu um ataque do Bahia com a defesa rubro-negra desorganizada. Em três toques os tricolores deixaram Thaciano com o gol aberto para abrir o placar.

O Bahia viveu ali seus melhores minutos no clássico. Os tricolores ganharam confiança e conseguiram dominar a partida até balançar as redes pela segunda vez, agora com jogada trabalhada desde o campo de defesa, até Luciano Juba cruzar na medida para Cauly. A partir deste momento o jogo "acabou" para o Esquadrão.

Já em campo, Mateus Gonçalves diminuiu para o Vitória depois de quatro minutos do segundo gol do Bahia. A jogada teve importantes participações de Matheusinho e Dudu. O volante foi um dos melhores em campo pelo Leão. Com muita imposição física, ele travou o meio de campo do Bahia e também ajudou o Rubro-Negro a fazer a transição ofensiva.

Depois de sofrer o primeiro gol, Rogério Ceni tirou Caio Alexandre, Thaciano, Everton Ribeiro e Luciano Juba de campo. E o Bahia desmoronou. Do outro lado, Léo Condé apostou nas entradas de Zé Hugo, Iury Castilho, Lucas Esteves e Léo Gamalho para incendiar o clássico. E o Vitória cresceu.

Vitória no embalo do banco e da torcida

Iury Castilho comemora gol no Ba-Vi — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Na reta final o Vitória estava postado em campo em um 4-2-4, disposto a ir para cima e vencer a partida a qualquer custo. Deu certo. O empate veio aos 44 minutos, mais uma vez com Mateus Gonçalves. E aos 52, Iury Castilho estufou as redes para virar o clássico e colocar o Ba-Vi #496 na história. Uma justa virada de um time que teve tudo que o maior rival não teve: força física e mental.

A partida de volta da final está marcada para o próximo domingo, dia sete de abril, na Arena Fonte Nova. Até lá, os dois treinadores vão ter a semana livre para trabalhar os times de olho na decisão.

Vencedor no Barradão, o Vitória pode ser campeão até com um empate na Fonte Nova. Ao Bahia, fica a obrigação de vencer pelo menos pela vantagem mínima para forçar uma disputa de pênaltis. Se conseguir uma folga maior no placar, o Tricolor comemora o título ainda no tempo normal.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/campeonato-baiano/noticia/2024/04/01/analise-incansavel-vitoria-se-nega-a-desistir-e-premia-forca-fisica-e-mental-com-virada-incrivel-no-ba-vi.ghtml


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