Rodrigo Chagas elogia mental do Vitória e revela problemas na vida pessoal: "Quis até parar"

Chagas elogia mental Vitória

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Vitória 1 x 0 Atlético-MG | Melhores momentos | 22ª Rodada | Brasileirão 2025

O Vitória encerrou jejum de seis jogos sem vencer na estreia de Rodrigo Chagas como treinador na Série A. O time comandado pelo interino bateu o Atlético-MG por 1 a 0 no Barradão, em jogo válido pela 22ª rodada, com golaço de Erick [assista aos melhores momentos no vídeo acima].

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Na entrevista coletiva concedida depois do jogo deste domingo, o treinador revelou que passa por período difícil na vida pessoal e agradeceu a oportunidade de comandar a equipe. Chagas contou que a perda dos pais e de um grande amigo o fez pensar em interromper a carreira antes dele ser acionado para ajudar interinamente a equipe principal do Leão.

– Um time que tomou oito e no jogo seguinte coloca quase 30 mil no estádio é surreal. Me sinto lisonjeado pela oportunidade que recebi, combinei de dar esse presente de aniversário a Fábio Mota [presidente do clube] e a minha mãe, que faleceu há um ano e meio e faria aniversário hoje. Está sendo um ano difícil para mim. Nesse ano perdi meu pai, no Porto Vitória perdi Nilmar, um grande amigo, um irmão. Tive vários problemas, quis até parar. Tive o convite do presidente, de Ricardo Amadeu.

1 de 1 Rodrigo Chagas no comando do Vitória contra o Atlético-MG — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória
Rodrigo Chagas no comando do Vitória contra o Atlético-MG — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Chagas elogiou a superação mental que os atletas tiveram que passar durante a semana. O aspecto foi muito valorizado pelo treinador em sua coletiva de apresentação e voltou a ser reforçado depois do resultado sobre o Galo.

– Temos um grupo de homens antes de mais nada. Profissionais que se respeitam. O atleta que tem brio entra da forma que entraram hoje. Todo o merecimento dos atletas de terem saído desse momento psicológico tão ruim. Fizemos um trabalho com a psicologia do clube e os atletas entenderam a importância de um resultado positivo hoje. Enfrentamos uma equipe de qualidade, vertical, sempre buscando o gol. Infelizmente, no acabamento da jogada, poderíamos ter feito mais um ou dois gols. Mas 1 a 0 é goleada. Parabéns por tudo que vinham passando. Vamos melhorar os aspectos psicológicos para que eles entendam que podem ainda mais do que fizeram hoje.

O treinador também foi perguntado sobre as duas maiores novidades que promoveu no time titular. O lateral-direito Paulo Roberto fez sua estreia no time profissional do Vitória e teve boa atuação, enquanto Camutanga retornou ao clube depois de empréstimo e foi decisivo na defesa.

– Conheço Paulo há um mês e meio. Tentamos resgatar essa personalidade com os atletas da base. Não só Paulo, temos outros garotos com potencial de estarem no elenco no futuro. Paulo tem muita força, personalidade, não tem medo de jogar. Em nenhum momento pensamos em não colocá-lo. Oportunidade da vida dele, fez um grande jogo, infelizmente sentiu o tornozelo. Ele é do perfil que o Vitória quer de lateral. Camutanga é um xerife, rápido, de um poder defensivo muito grande. Ele e Halter foram uma dupla de comportamento muito positivo.

É a segunda passagem do treinador pela equipe profissional rubro-negra, mas a primeira na elite nacional. Em 2025, Chagas treinou o Jacuipense, que não disputa o Brasileirão, e o Porto Vitória, que está na Quarta Divisão, além do time sub-20 do Vitória.

Apesar do resultado, o Vitória continua no Z-4. O time está na 17ª posição, com 22 pontos. O time só volta a entrar em campo no dia 13 de setembro, um sábado, quando visita o Fortaleza pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto direto entre equipes que lutam contra o rebaixamento vai ser disputado na Arena Castelão, a partir das 16h (de Brasília).

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Rodrigo Chagas:

Torcida
– A torcida é o 12º jogador. Há muito tempo queria sentir isso de perto. Poder ter minha primeira vitória em Série A diante da minha torcida, que foi preponderante para termos o resultado positivo.

Oportunidade
– Não esperava que essa oportunidade chegasse agora, mas estava preparado. Tive aceitação muito grande do elenco, vemos nos olhos deles a importância que estão dando nesse momento. Essa batalha não é fácil, faltam 16 jogos. Ainda estou como interino, mas fico bem à vontade já que estou aqui como funcionário e vou dar meu melhor em todos os momentos.

Data Fifa
– Quanto mais tempo para trabalhar, mais tempo para organizar a equipe. Damos a eles as organizações ofensivas e defensivas para que possamos ter um padrão e uma equipe coesa. Tivemos poucos dias para trabalhar, mas os atletas tiveram um entendimento maravilhoso. Acredito que teremos uma equipe muito mais competitiva com o tempo de treinar. Serão dois dias de descanso por tudo que passamos nos últimos tempos. Quando voltarmos, trabalho e foco para que possamos ter uma equipe competitiva.

Paulo Roberto
– Paulo Roberto teve uma entorse nos treinamentos. No jogo ele sentiu o tornozelo. Foi examinado no intervalo, mas decidimos mantê-lo, estava confiante. Edu, por ser zagueiro, nos dá uma sustentação defensiva melhor. Ficamos praticamente com uma linha de três zagueiros para que o Atlético não jogasse pelo lado. É a opção que temos para repor. Espero que tenhamos o plantel cheio daqui para frente e possamos utilizar todos.

Transições
– Temos um modelo, mas identificamos no Atlético que, quando verticalizamos no lado contrário, teríamos o ataque ao espaço com Ramon, Matheuzinho, Osvaldo, Aitor. Trabalhamos em cima da estratégia que montamos com base no adversário, além da transição. Infelizmente o acabamento no último terço não foi como queríamos.

Estratégias táticas
– Em muitos momentos aconteceram perseguições. Por isso tínhamos que ter mobilidade na frente, com Kayzer, Osvaldo, Erick e Aitor. É humanamente difícil se movimentar o tempo todo e ter a certeza que as coisas vão acontecer da forma que planejamos. Trabalhamos um time com mobilidade. Fizemos 4-4-2, em algum momento o 4-5-1, porque davam profundidade com os dois laterais ou atacantes de lado. Tivemos muitas bolas entrelinhas no primeiro tempo, principalmente com Hulk. Ele teve muitas chances de chute no primeiro tempo, mas compactamos melhor o centro do jogo no segundo. O adversário é muito competente, de muita qualidade técnica, mobilidade. Bom vencer de uma equipe com tanto potencial, porque eleva a autoestima da torcida, dos jogadores, do clube. Quis dar esse presente, e recebi um também, com a casa lotada. Temos que ter essa motivação em todos os jogos para que possamos alcançar nossa primeira meta, que é sair da zona de rebaixamento.

Base
– Temos muitos jogadores de qualidade na base. Alejandro, muita qualidade técnica, visão de jogo espetacular. Faísca, jogador de lado, rápido. Fabiano, Wendell, de 16 anos, que subimos. Cauan Henrique, do sub-17, gosto muito. Estamos aqui para observar e dar oportunidade para os atletas da base, mas não posso deixar de olhar quem já está no profissional. Dentro do que vemos que temos necessidade de subir algum atleta da base.

Ausência de Ronald
– Questão tática. Optamos por Baralhas, Willian, que dá sustentação defensiva e muitas vezes atacou a profundidade. Ronald é importante assim como todos os outros. Temos Aitor e Matheuzinho, não temos necessidade de improvisar. Ronald é multifuncional, hoje entrou pelo lado. Conseguiu acompanhar na beirada muito bem, retém a bola, ataca a última linha, muita personalidade, um jogador que eu gosto. Matheuzinho também entrou muito bem, consegue segurar o jogo. Todos que entraram fora muito bem e supriram a necessidade do resultado positivo.

Mudança de comportamento dos atletas
– Tivemos um trabalho muito bem feito pela psicóloga do clube, além de conversar em campo, chamar os atletas. Como ex-atleta, já vivi isso. Não dessa forma, mas já vivi. O jogador tem que ter personalidade para superar. Cobrei não só a Halter, mas a todos os jogadores que fossem falantes, não um time mudo. Ele é um líder, muito profissional. Daqui para a frente todos os jogadores terão esse comportamento.

Matheuzinho e Aitor juntos
– Entramos com 4-2-1-3, ou 4-1-2-3, ou 4-2-4, depende da movimentação. Existe a possibilidade de jogarem juntos, até porque Aitor tem característica de jogar pelos lados. Poderia ter sido hoje. Mas, como tivemos a questão do Paulo, e depois o Osvaldo sentiu e tive que fazer três mudanças de vez. Mas é uma formação que gosto, jogadores de lado com qualidade, sem posição fixa, flutuando o tempo todo.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/08/31/rodrigo-chagas-elogia-mental-do-vitoria-e-revela-problemas-na-vida-pessoal-quis-ate-parar.ghtml


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Camisa 10 do líder Vitória jogava a Série D há um ano e vivia com salário mínimo: "Pensei em parar"

Camisa líder Vitória jogava

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Histórias de superação no Vitória não são novidades, afinal de contas a equipe saiu da zona de rebaixamento da Série C para a liderança da Série B em um ano. Por sinal, neste mesmo período, o meia Matheusinho também deu a volta por cima e foi de desacreditado na quarta divisão do futebol brasileiro para titular e camisa 10 do Rubro-Negro, que hoje é líder da Segundona e está próximo da elite.

Vitória 2 x 0 Guarani | Melhores momentos | 32ª rodada do Brasileirão Série B 2023

Em postagem no seu perfil pessoal do Instagram após a vitória por 2 a 0 contra o Guarani, no último domingo, o meia Matheusinho, de 25 anos, revelou os momentos de angústia que enfrentou há um ano, quando ainda era jogador do Ypiranga-RS. Com um salário mínimo na época e desacreditado, o atual camisa 10 do Leão confessou que cogitou largar os gramados.

– Há um ano atrás estava desacreditado, jogando Série D, pensando em parar de jogar bola e recebendo um salário mínimo. Não sou mais um moleque. Vim de baixo, ralei desde os 13 anos de idade. Pode falar o que quiser, hoje sou exemplo para muitos moleques. Sou pequeno, mas meu Deus é grande – escreveu o atleta em seu perfil pessoal.

1 de 3 Em postagem no Instagram, Matheusinho revela dificuldades do início da carreira — Foto: Reprodução/Redes sociais

Em postagem no Instagram, Matheusinho revela dificuldades do início da carreira — Foto: Reprodução/Redes sociais

Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, Matheusinho contou sua trajetória em detalhes e falou das dificuldades que enfrentou até chegar ao seu auge no Vitória.

Ali [postagem no Instagram] foi um desabafo pessoal que tive porque desde criança foi muito difícil para mim, desde os 13 anos quando saí de casa. Muitas pessoas falaram que eu não conseguiria por ser baixo, pouca estatura. Muitas pessoas falaram não para mim, mas superei todas as expectativas.
— Matheusinho, meia do Vitória

– Saí para jogar futsal, depois migrei para o campo, vim de um clube de Série D, Caxias, que torço muito por esse clube. Depois Ypiranga-RS, fiz um Campeonato Gaúcho. Vitória acabou me comprando, vi como oportunidade da minha carreira. Foi mais um desabafo, que consegui, que estou jogando num grande clube hoje. Estou muito feliz por isso, pelos meus jogos que estou tendo aqui, é continuar nessa batida, levo como oportunidade da minha carreira e continuar para conquistar os objetivos do clube – concluiu.

A declaração do jogador nas redes sociais não acabou por aí. Em outra publicação, Matheusinho reforçou sua dedicação em campo e a responsabilidade de vestir a camisa rubro-negra. Por fim, o meia ainda deixou um recado: "Vou calar a boca de muita gente".

– Nunca foi fácil. Desde de criança muitos disseram "não" pra mim! Vestir essa camisa tem um peso muito grande. Eu sigo lutando, sempre me doando ao máximo. Muitos não enxergam, ficam zombando, xingando e tentando me deixar para baixo a qualquer custo. Sigo em momentos de muito aprendizado e muita cobrança comigo mesmo. Sigo firme, com humildade. Minha família e meus companheiros sabem o quanto me esforço. Não vou abaixar minha cabeça. Ainda vou calar a boca de muita gente – finaliza.

2 de 3 Matheusinho faz desabafo em postagem no Instagram — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Matheusinho faz desabafo em postagem no Instagram — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Momento especial pelo Vitória

Todo esse desabafo de Matheusinho não foi por acaso. Após um período de adaptação e poucas oportunidades no time de Léo Condé, o meia ganhou nova chance após a lesão de Giovanni Augusto, seu concorrente de posição, e agarrou a titularidade a partir da 24ª rodada. De lá pra cá, coincidentemente, o Leão não largou mais a liderança.

Desde o duelo contra o Botafogo-SP, quando Matheusinho engatou sua maior sequência de jogos pelo Vitória, o time disputou nove partidas, com o camisa 10 titular em oito delas. Neste período, o Rubro-Negro conquistou cinco triunfos, dois empates e duas derrotas (63% de aproveitamento).

– Estou me doando ao máximo, durante os treinamentos, durante os meses que estou aqui, para conseguir melhorar. Acredito que estou numa crescente. Sigo com humildade, pés no chão, fico muito feliz por estar aqui, pelos meus companheiros, e estou muito feliz por minhas atuações – ressaltou o jogador.

Sequência de Matheusinho pelo Vitória:

  • Vitória 2 x 0 Botafogo-SP – 24ª rodada (jogou 90 minutos);
  • Atlético-GO 0 x 0 Vitória – 25ª rodada (jogou 66 minutos);
  • Vitória 0 x 0 Mirassol – 26ª rodada (jogou 90 minutos);
  • CRB 6 x 0 Vitória – 27ª rodada (jogou 10 minutos);
  • Vitória 3 x 0 Avaí – 28ª rodada (jogou 62 minutos);
  • Ituano 0 x 2 Vitória – 29ª rodada (jogou 90 minutos);
  • Vitória 1 x 0 Tombense – 30ª rodada (jogou 80 minutos); ⚽
  • Criciúma 1 x 0 Vitória – 31ª rodada (jogou 90 minutos);
  • Vitória 2 x 0 Guarani – 32ª rodada (jogou 77 minutos).

3 de 3 Matheusinho comemora gol em Vitória x Tombense — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória / Divulgação

Matheusinho comemora gol em Vitória x Tombense — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória / Divulgação

Apesar da oscilação em alguns jogos, Matheusinho foi peça importante para os resultados recentes da equipe. Nos últimos cinco confrontos, por exemplo, o jogador foi titular em todos e decidiu a partida contra o Tombense com um golaço (reveja abaixo). Léo Condé, inclusive, elogiou o meia em entrevista coletiva após o duelo do último domingo.

– A gente avaliou muito ele jogando pelo Ypiranga. Foi entrando na equipe titular aos poucos até pegar o ritmo. A lesão atrapalhou um pouco ele, mas voltou bem. Ele se movimenta muito bem e as características diferentes são essenciais. É jovem e vai evoluir ainda mais – avaliou o treinador.

Todos os gols de Vitória x Tombense

Com 21 jogos pelo Vitória, um gol e uma assistência na conta, Matheusinho faz sua segunda melhor temporada em números, mas busca ir muito além dos números individuais e confirmar o acesso para a Série A com título da Segundona. O próximo desafio está marcado para esta sexta-feira, contra o Sampaio Corrêa.

*Estagiário sob supervisão de Ruan Melo

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/10/17/camisa-10-do-lider-vitoria-jogava-a-serie-d-ha-um-ano-e-vivia-com-salario-minimo-pensei-em-parar.ghtml


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