Opinião: Léo Condé é um presente para o torcedor do Vitória que se acostumou a sofrer

Opinião Condé presente torcedor

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Acesso para a Série A, inédito título nacional, campeão estadual após seis anos e segunda maior sequência invicta da história do Barradão. Depois de uma turbulência que durou mais de meia década, o torcedor do Vitória voa em céu de brigadeiro sob a condução de Leonardo Rodrigues Condé.

Confira os gols de Bahia 1 X 1 Vitória pelo Campeonato Baiano

Nas redes sociais e nas mesas de bar – que trazem sempre opiniões melhores – há quem diga que Léo Condé já é o maior treinador da centenária história rubro-negra. Se você me pagar uma cerveja eu te conto o que eu acho sobre isso. Por enquanto, vou me limitar a dizer que vejo o técnico como um presente para uma torcida que se acostumou a sofrer.

Léo Condé com a taça do Campeonato Baiano 2024 — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Nos últimos anos o torcedor do Vitória viu rebaixamentos. No plural mesmo. Foram dois em quatro temporadas, e o Leão foi parar na Série C. O torcedor sofreu com o time distante do protagonismo e se limitando jogar contra o Floresta às 21h de um sábado qualquer na Terceira Divisão. Veja só. O Leão ficou meia década sem conseguir passar de fase no Campeonato Baiano.

O torcedor do Vitória merecia ser feliz. E a felicidade chegou na Toca do Leão com Léo Condé. Uma felicidade tranquila e silenciosa. Nada contra quem é feliz gritando, mas o treinador do Vitória não funciona assim. Leonardo Rodrigues Condé não gosta de chamar atenção. Ele é a exemplificação de um clichê mineiro em terras soteropolitanas.

Léo Condé toma banho após conquista pelo Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Subiu de divisão? “O mérito é de todos”. Campeão da Série B? “Sem eles não tinha título”. Campeão Baiano? “O elenco é incrível”. Segunda maior sequência invicta da história do Barradão? “A torcida é a parte principal disso”. Léo Condé é o piloto do avião rubro-negro, mas se vê como mais uma peça na engrenagem da aeronave. E reforça isso a cada nova conquista.

Números de Léo Condé no Vitória:

  • Jogos: 67
  • Vitórias: 36
  • Empates: 14
  • Derrotas: 17
  • Aproveitamento: 61%
  • Gols marcados: 94
  • Gols sofridos: 57
  • Títulos: Campeonato Baiano (2024); Série B do Brasileiro (2023).

Léo Condé tem dois títulos à frente do Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

O feito mais recente a entrar na lista de Léo Condé é o título baiano conquistado contra o rival Bahia. Um adversário que gastou cinco vezes mais que o Vitória em 2024 e que ainda assim foi superado pelo Rubro-Negro com domínio tático nos clássicos da final. As façanhas sob a batuta do treinador deixam o recado que, com Condé, o Vitória é capaz de algo além da luta pela manutenção na Série A que se aproxima.

Longe de mim querer ser o mensageiro do caos, mas a tendência é que os próximos meses sejam os mais difíceis para Léo Condé à frente do Vitória. A Primeira Divisão coloca no calendário adversários do mais alto nível a cada três dias. Um desafio que o Rubro-Negro não encara há cinco anos e que estará no caminho do treinador pela primeira vez na carreira.

Ficha técnica:

  • Nome: Leonardo Rodrigues Condé
  • Idade: 45 anos
  • Títulos: Campeonato Baiano (2024); Brasileiro Série B 2023 (Vitória); Campeonato Maranhense 2020 e 2022 (Sampaio Corrêa); Campeonato Alagoano 2017 (CBR); Troféu do Interior Paulista 2021 (Novorizontino)
  • Clubes: Tupi, Ipatinga, Caldense, Sampaio Corrêa, Bragantino, Goiás, CRB, Botafogo-SP, Paysandu, Novorizontino e Vitória.

Léo Condé com a taça de campeão da Série B em 2023 — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Se sobreviver à Série A no comando do Vitória, Léo Condé vai entrar no Top 10 dos treinadores que mais comandaram o Rubro-Negro na história. Faltam 17 jogos para ultrapassar Fito Neves. O desafio começa neste domingo, contra o atual campeão Palmeiras. A partida está marcada para as 18h30 (horário de Brasília), no Barradão.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2024/04/09/opiniao-leo-conde-e-um-presente-para-o-torcedor-do-vitoria-que-se-acostumou-a-sofrer.ghtml


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Opinião: demissão de Burse 13 dias após diretoria defender trabalho expõe contradições no Vitória

Opinião demissão Burse após

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A demissão do técnico João Burse no último domingo, após derrota para o CSA, não deve ter surpreendido muita gente. Talvez ninguém. E não se trata apenas do que o time apresentou (ou não apresentou) dentro de campo. O treinador já estava sob pressão pelo início da temporada. E a atitude da diretoria ao defendê-lo poucos dias antes só reforçou esta sensação.

1 de 2 João Burse, técnico do Vitória, em jogo contra o Jacobinense — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória / Divulgação

João Burse, técnico do Vitória, em jogo contra o Jacobinense — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória / Divulgação

Treze dias atrás, o presidente do clube, Fábio Mota, concedeu uma entrevista coletiva e garantiu que Burse estava prestigiado, expressão muitas vezes usada no futebol – e que quase nunca termina em um trabalho longevo.

Aquela entrevista, no entanto, parecia indicar justamente o contrário: nenhum presidente sai por aí marcando coletiva de imprensa para dizer que o seu funcionário é o ideal para aquele posto. A menos que ele não seja o ideal para aquele posto.

Naquele dia, Mota reconheceu o papel importante de Burse no acesso para a Série B em 2022, pontuou que o time estava em reconstrução e, principalmente, que os jogadores estavam fechados com o treinador. Esse último ponto, fundamental em qualquer equipe, o dirigente fez questão de destacar.

– Burse continua tendo nosso respaldo, nosso respeito. Burse pegou o clube na Série C e trouxe para a B. Trouxe o clube para a Copa da Nordeste. Não são duas partidas que vão acabar o planejamento que a gente fez. Burse é o treinador do Vitória porque a direção confia em Burse. Burse é o treinador porque tem o elenco nas mãos, está fechado com o elenco – disse o presidente do Vitória no dia 23 de janeiro.

Ora, 13 dias depois, o que mudou?

2 de 2 Fábio Mota, presidente do Vitória, em entrevista coletiva — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória / Divulgação

Fábio Mota, presidente do Vitória, em entrevista coletiva — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória / Divulgação

De lá para cá, o treinador não ganhou reforços – e acabou perdendo jogadores. Principal contratação da temporada, Léo Gamalho se machucou no período e só ficou à disposição neste último jogo, contra o CSA. Outro que se juntou ao departamento médico foi o volante Rodrigo Andrade, cujo rendimento nos primeiros compromissos do ano era o melhor entre os 10 reforços contratados.

Os resultados, apesar de sem grandes evoluções, melhoraram. Até o dia da entrevista coletiva de Fábio Mota, o Vitória tinha rendimento de 44%: dois triunfos, dois empates e duas derrotas. Nos quatro jogos seguintes, aproveitamento de 50%: o time conquistou dois triunfos e perdeu duas dessas partidas.

E aqui vale lembrar que, entre as últimas duas derrotas, estava o clássico contra o Bahia fora de casa. Claro que a partida tem um peso maior, mas era, até ali, o adversário mais difícil que o Rubro-Negro enfrentava e que vive outro momento em sua história. A diretoria, então, esperava que o time que apresentou rendimento abaixo da crítica nos jogos mais fáceis fosse evoluir do dia para a noite em um clássico?

Convicção?

Fábio Mota respalda João Burse no Vitória

Mas toda essa análise não tem o objetivo de defender o trabalho de Burse ou apontar que o time estava no caminho certo. Há que se reconhecer que o início de temporada do Vitória é muito ruim: nada justifica a vergonhosa 7ª posição no Campeonato Baiano e no grupo A da Copa do Nordeste.

A grande questão é que, se a diretoria toma a iniciativa de respaldar o trabalho do treinador [relembre a entrevista no vídeo acima], esta convicção não deveria durar apenas 13 dias ou quatro jogos.

Na verdade, a impressão deixada é de que os 13 dias de espera até a decisão pela demissão teriam sido uma tentativa de deixar perdido na memória o dia daquela entrevista coletiva. Não eram 13 dias de confiança no trabalho que evoluía, mas uma contagem regressiva até que a falta de convicção pudesse ser externada sob menos críticas.

No segundo mês da temporada, o Vitória já entra numa nova ruptura e começa a construir um novo processo. Que, desta vez, a diretoria tenha mais convicção em suas escolhas.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/02/06/opiniao-demissao-de-burse-13-dias-apos-diretoria-defender-trabalho-expoe-contradicoes-no-vitoria.ghtml


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Opinião: grupo fora dos planos atesta incompetência do Vitória na montagem do elenco

Opinião grupo planos atesta

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O diretor do Vitória, Alex Brasil, concedeu uma entrevista coletiva nesta terça-feira para falar dos atletas que não serão mais aproveitados na Série B. Medida que dá a impressão de uma tentativa desesperada de chacoalhar os jogadores para mudar a situação de um clube há 13 rodadas na zona de rebaixamento. Mas também se mostrou um atestado de incompetência do clube na montagem do elenco para a temporada.

1 de 1 Sérgio Mota não jogou pelo Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Sérgio Mota não jogou pelo Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Ronan, Mateusinho, Samuel Granada, Vico, Gabriel Inocêncio, Guilherme Santos, Sérgio Mota e Gabriel Bispo são os jogadores que não fazem mais parte dos planos. E o diretor citou um elenco de 57 jogadores como um dos motivos da ida desses atletas para um grupo de transição. Ora, mas não foi a própria diretoria que inflou esse elenco?

O Vitória, mesmo em grave crise financeira, contratou 21 jogadores para a temporada (veja aqui o balanço da temporada). Dos oito atletas que não vão mais ser aproveitados na Série B, cinco (Ronan, Samuel Granada, Gabriel, Guilherme e Sérgio Mota) integram essa lista.

E ao longo dos mais de trinta minutos de entrevista coletiva, o diretor do Vitória deixou no ar a principal dúvida: por que eles?

Apenas os casos de Vico e Guilherme foram justificados, já que estão machucados e não estariam aptos a tempo de ajudar a equipe dentro de campo. Mas e os demais? Fica clara a ideia de não expor os atletas e se expor. Mas a falta de resposta não anula a crítica.

E vamos lá:

  • Sérgio Mota chegou ao Vitória em agosto e sem jogar desde outubro de 2020, ano que fez apenas cinco partidas na China. Para um clube com necessidade urgente na Série B, não seria uma contratação arriscada? Resultado: o meia passou mais tempo em tratamento de problemas físicos e sequer estreou;
  • Gabriel Inocêncio foi contratado para ser opção em uma lateral direita que já tinha Van e Raul Prata. Com pouco dinheiro, seria o setor adequado para mais um investimento? Naturalmente, jogou pouco, fez só três partidas e não entrou em campo com Wagner Lopes;
  • Samuel Granada foi contratado no início do ano e, mal em competições de nível técnico inferior, ficou quase toda a Série B sem ser aproveitado. Mais um que não teve oportunidade com Wagner Lopes;
  • Ronan, desde a chegada, mais pareceu uma pressão externa que um desejo do Vitória em contar com o jogador. Até teve uma pequena sequência com Wagner Lopes, mas ainda assim entrou pouco em campo, e a sensação é de que não agradou nenhum dos treinadores que passaram pelo clube no ano;
  • Mateusinho foi a primeira contratação do Vitória em 2020 e assinou um contrato até 2023. Foi uma aposta longeva em um jogador que, desde o início, não engrenou. Foi emprestado para o São Bernardo e ressurgiu como opção nas últimas partidas da Série B. Com poucos minutos nos dois jogos que entrou, passou despercebido em campo;
  • Gabriel Bispo é desse grupo o que não pode se queixar de falta de oportunidades. Retornou ao clube após boa temporada na campanha de acesso do Juventude. Tanto que era cobiçado por outras equipes. No Rubro-Negro, foi titular, mas não engrenou, e entrou com ação na Justiça na pedindo rescisão de contrato.

Apesar de tudo isso, não se pode achar que o problema do Vitória se deve a um ou outro grupo de jogadores. É muito maior, é estrutural. Não adianta contratar dezenas de atletas. E não adianta se desfazer, tempos depois, desses mesmos atletas. E choca ainda o clube não ter entendido isso, afinal de contas refaz o elenco ano após ano e só piora a sua situação.

Agora é o observar o que sai dessa nova tentativa da diretoria.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/opiniao-grupo-fora-dos-planos-atesta-incompetencia-do-vitoria-na-montagem-do-elenco.ghtml


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Opinião: em frangalhos dentro e fora de campo, Wagner Lopes sobe o tom e estica a corda no Vitória

Opinião frangalhos dentro campo

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O Wagner Lopes comedido, agregador e, acima de tudo, político que chegou ao Vitória não existe mais. Bombardeado por problemas internos e com um elenco que não consegue dar a resposta de que necessita em campo, o treinador adotou uma postura mais combativa nos últimos dias e tem exposto os problemas do clube de forma crua. E arriscada.

Wagner assumiu o Rubro-Negro já na zona do rebaixamento, na 17ª rodada da Série B, com a missão de engatar uma reação. O início até que foi produtivo, bem melhor do que o do seu antecessor, Ramon Menezes. Embora a equipe nunca tenha deixado o Z-4 sob a sua batuta, a sensação era de o time evoluía, tanto que conquistou o primeiro triunfo fora de casa em toda a Série B. Chegou, inclusive, a engatar uma sequência invicta de seis jogos.

Aos poucos, a equipe perdeu fôlego, e hoje a situação é mais crítica do que nunca. Há cinco rodadas sem vencer, quatro sem fazer gols, está três pontos atrás do Brusque, o primeiro fora da zona. Pela frente, um confronto duríssimo contra o Goiás, candidato ao acesso, fora de casa.

É neste contexto que Wagner Lopes ligou a metralhadora e decidiu esticar a corda no Vitória. Há pouco mais de uma semana, após o empate com o Coritiba, o primeiro sinal: o treinador afirmou que muita gente perderia espaço na equipe.

Porque não adianta você fazer as mesmas coisas e achar que o resultado vai ser diferente. De uma hora para outra, que o cara vai começar a render o que não está rendendo. Então a gente vai dar oportunidade, e muita gente vai perder o espaço. Essa é a realidade – disse o treinador.

Após o empate em 0 a 0 com o Botafogo, na última quarta-feira, ele voltou a mandar um duro recado aos atletas que, segundo ele, não estão aproveitando as chances.

É duro, porque você está dando oportunidade, e os jogadores não estão aproveitando. Na hora do nervoso, tem que acalmar, rever os lances, para não tomar decisões precipitadas – disse.

O meio futebolístico tem seus próprios códigos. É comum que o treinador assuma a responsabilidade na fase ruim e abrace os atletas na tentativa de blindá-los das críticas. Não é apenas uma questão de ser bonzinho. É estratégia de sobrevivência. Em geral, jogador é sensível às cobranças e não gosta de ser jogado aos leões.

2 de 3 Wagner Lopes conversa com elenco do Vitória na Toca do Leão — Foto: Divulgação/E.C. Vitória

Wagner Lopes conversa com elenco do Vitória na Toca do Leão — Foto: Divulgação/E.C. Vitória

Em campo, Wagner Lopes cumpriu o que prometeu e tem promovido mudanças na equipe. Os atacantes David e Wesley perderam espaço, Samuel foi para o banco, enquanto os novatos Renan Luís e Manoel estrearam, e até o jovem Alisson Santos, do sub-20, ganhou uma oportunidade.

Nada surtiu efeito.

O que deixa o treinador frustrado, naturalmente. Por mais que trabalhe, o Vitória não sai da zona. E trabalho não falta. Em campo e fora dele. O ambiente político é agitado, salários atrasados fazem parte da realidade (antes do último jogo foram quitados), e o clube é mal gerido administrativamente.

Nunca é demais lembrar que o presidente Paulo Carneiro está afastado enquanto se apuram possíveis irregularidades.

Ou seja, além de se preocupar com os aspectos técnicos e táticos, Wagner Lopes precisa se desdobrar para cuidar do psicológico dos atletas e impedir que todo esse caos se estenda para o campo. Nem sempre é possível, como ele já falou algumas vezes.

"Mas temos dificuldades técnicas, emocionais, táticas… E a gente está tentando, no dia a dia, solucionar esses problemas para que o jogador tenha tranquilidade e não perca as oportunidades que a gente está criando. É trabalhar, ter um mental forte. Isso eu tenho muito. E acredito muito no nosso trabalho", disse o técnico.

3 de 3 Wagner Lopes em partida do Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Wagner Lopes em partida do Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Além de já ter falado abertamente sobre os danos causados pelos salários atrasados, o treinador esticou ainda mais a corda após a derrota para o Londrina, quando deixou escancarado que muitos atletas se recusam a assinar com o Vitória por conhecer os problemas do clube.

– A gente tem que ser bem transparente nessa situação. Todo mundo que a gente liga vem pesquisar como está a situação no Vitória. Situação política, interna, financeira. Todo mundo tem informação. Então é difícil até você arrumar alguém no mercado que queira vir defender o Vitória hoje, falando um português bem claro – afirmou.

De longe, Wagner Lopes parece frustrado e sobrecarregado. Ele não expõe todos os problemas internos do Vitória, que, segundo ele, são muitos. Os sinais de que a paciência está se esgotando estão sendo exposto aos poucos e com cada vez menos cautela.

Uma situação perigosíssima para um clube que tenta evitar o desespero que seria uma queda para a Série C.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/opiniao-em-frangalhos-dentro-e-fora-de-campo-wagner-lopes-sobe-o-tom-e-estica-a-corda-no-vitoria.ghtml


Opinião frangalhos dentro campo


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Opinião: deslocada do tempo, demissão de Rodrigo Chagas é uma decisão pouco inteligente

Opinião deslocada tempo demissão

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Por todos os ângulos que se olhe, a demissão de Rodrigo Chagas é uma decisão pouco inteligente tomada pela diretoria do Vitória. Não se trata de uma análise qualitativa ou quantitativa do trabalho do jovem treinador, que, como atleta, foi ídolo do clube. Acompanhe a linha de raciocínio ao longo dos próximos parágrafos.

Ao demitir Chagas com apenas duas rodadas de Campeonato Brasileiro, após a derrota diante do Náutico, no Barradão, fica evidente que a diretoria do Vitória não confiava que o treinador pudesse conduzir a equipe ao acesso à elite do futebol nacional ao fim da temporada.

E, se não havia confiança, por que esperar o início da Série B para decidir pela demissão?

É a pergunta que norteia todo o fio argumentativo desse texto.

Quando empatou com o Fluminense de Feira e caiu na primeira fase do Campeonato Baiano, o Vitória tinha 23 dias até a estreia da Série B. Depois de um curtíssimo recesso, o elenco se reapresentou e trabalhou durante 17 dias até a estreia na competição, contra o Guarani.

Com Rodrigo Chagas.

Essa espécie de intertemporada seria valiosa para que um novo treinador começasse a implantar suas ideias e filosofia de trabalho. Não há um período de mais de duas semanas para treinos quando se inicia o Brasileiro.

Em vez de aproveitar esse tempo com um novo profissional, já que não tinha certeza em relação ao trabalho de Chagas, o Vitória preferiu manter o treinador para demiti-lo depois de duas rodadas.

Seguindo essa mesma lógica, qual a finalidade de demitir um treinador com apenas duas rodadas quando o novo regulamento da competição determina que um clube só pode demitir o técnico duas vezes durante o campeonato?

Com 36 rodadas pela frente, o Vitória precisará ir com Ramon Menezes, o novo treinador, até o fim da competição. Caso decida por mais uma troca, o clube teria que promover um profissional da casa para treinar a equipe – que pode ser, inclusive, Rodrigo Chagas, caso ele aceite continuar como funcionário do clube.

Simplesmente não faz sentido.

E continua não fazendo sentido mesmo que o clube se utilize da tal "pegadinha" que está na regra. Confira aqui.

Há ainda um componente cruel que não pode ficar fora: a falta de sensibilidade do Vitória para tratar da demissão de um ídolo do clube.

No comunicado feito pelo clube no site oficial e também nas redes sociais, apenas uma nota secando informando a troca de Rodrigo Chagas por Ramon Menezes.

O agora ex-treinador não teve seus números destrinchados e sequer ganhou um “obrigado pelos serviços prestados”. Goste a torcida ou não, estamos falando o clube que pegou uma equipe em frangalhos no ano passado e a livrou do rebaixamento para a Série C.

2 de 2 Vitória anuncia contratação de Ramon Menezes — Foto: Reprodução

Vitória anuncia contratação de Ramon Menezes — Foto: Reprodução

Nem vou entrar de a demissão do técnico ter sido vazada para a imprensa antes mesmo do anúncio oficial.

Rodrigo Chagas merecia maior consideração.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/opiniao-deslocada-do-tempo-demissao-de-rodrigo-chagas-e-uma-decisao-pouco-inteligente.ghtml


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Maurício Ramos fala sobre cuidados do Vitória durante a pandemia e opinião sobre retorno dos jogos

Maurício Ramos fala sobre cuidados do Vitória durante a pandemia e opinião sobre retorno dos jogos

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No próximo dia 22 de julho, o Vitória voltará a jogar uma partida oficial de futebol após quatro meses de paralisação por conta da pandemia do novo coronavírus. Questionado sobre a opinião dele em relação ao retorno, o capitão da equipe, Maurício Ramos, comentou sobre os cuidados que o Leão tem tomado neste período e falou da segurança que a FBF e Copa do Nordeste têm dado aos clubes.

"Vitória vem se preparando há algumas semanas e é uma nova adaptação, onde o clube vem tomando todos os cuidados possíveis com os jogadores. Estamos preparados. Se a Federação Bahiana (de Futebol) e a organização da Copa do Nordeste conseguiram fazer com que o campeonato acontecesse, estão nos passando uma segurança maior, para que possamos fazer o nosso melhor na Copa do Nordeste", disse em entrevista feita pela assessoria de imprensa, com perguntas de alguns jornalistas.

Maurício Ramos disse que está "200% recuperado", mas não garante titularidade na volta.

"Graças a Deus estou recuperado 200%, mas respeito o meu treinador. Ele sempre fala: ‘quem estiver melhor, joga’, então eu procuro fazer o meu melhor dia após dia, treino após treino, para estar preparado para ajudar nosso grupo a buscar nossas conquistas que tanto almejamos”.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/13/07/2020/92686,mauricio-ramos-fala-sobre-cuidados-do-vitoria-durante-a-pandemia-e-opiniao-sobre-retorno-dos-jogos.html


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