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Com nove vitórias, cinco empates e seis derrotas, Léo Condé só não tem rendimento melhor do que João Burse, que chegou ao Leão da Barra na reta final da Série C de 2022 e foi fundamental para o acesso da equipe à Série B.

Burse deixou o Vitória com 24 jogos à frente da equipe: onze triunfos, oito empates e cinco derrotas, o que lhe rendeu um aproveitamento de 56%.

A caminhada de Léo Condé até o bom aproveitamento, porém, começou turbulenta. O treinador precisou de oito partidas para conquistar o primeiro resultado positivo, contra o Ceará, pela Copa do Nordeste. Nos sete primeiros jogos pelo Vitória, foram quatro empates, três derrotas e três eliminações, na Copa do Brasil, Campeonato Baiano e Copa do Nordeste.

Por outro lado, o treinador ajustou a equipe durante os dias de intertemporada forçada e começou bem a Série B do Campeonato Brasileiro. Foram cinco vitórias nas primeiras cinco partidas, cenário fundamental para o Leão se manter no pelotão de frente durante este início de competição.

Em entrevista ao Globo Esporte na última quarta-feira, Fábio Mota avaliou o trabalho do treinador e mostrou confiança no acesso do time à elite do Brasileiro.

– Léo Condé teve oportunidade, a partir do Brasileiro, de montar um time que ele tenha ajudado a contratar junto com o Ítalo, que é o nosso diretor de futebol. As pessoas cobraram muito quando Léo chegou, mas quando ele chegou ainda não tinha montado aquele elenco. Era o elenco que ele encontrou, que estava caminhando pra ter resultados ruins. E foi assim. Então, quando Condé chegou, montou um planejamento. Coincidiu depois com a chegada de Ítalo. O elenco do Vitória, hoje, a campanha do Vitória hoje, tem justamente esse perfil: o perfil de Léo Condé. Ele foi, ano passado, foi quinto colocado pelo Sampaio Correa. Esse ano a gente espera que ele seja o quarto colocado. Estamos trabalhando para dar todas as condições possíveis para que o Vitória possa voltar à Série A com Léo Condé e esse elenco que tem aí, que é maravilhoso – pontuou Mota.

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Outro fator que chama atenção neste trabalho de Léo Condé é o número de partidas à frente do Vitória. Em um primeiro momento pode até não parecer uma grande quantidade, mas alcançar a marca de 20 jogos como treinador do clube se tornou algo raro nos últimos cinco anos.

Desde 2018, apenas Vagner Mancini, Rodrigo Chagas, Geninho, Wagner Lopes e João Burse acumulam mais confrontos do que Condé em uma única passagem.

Desses, quem mais durou no cargo foi Mancini, com 67 partidas, entre julho de 2017 e julho de 2018. Por outro lado, os trabalhos de Mazola Júnior e a segunda passagem de Geninho, em 2022, foram os menos duradouros, com apenas quatro partidas.

Aproveitamento dos técnicos nos 20 primeiros jogos

Léo Condé terá a oportunidade de melhorar seu aproveitamento no comando do Vitória no próximo dia 25, quando o time viaja para Campinas, onde encara o Guarani, às 18h (horário de Brasília), pela 13ª rodada da Série B.