Apresentado na Toca, Capa revela namoro antigo com o Vitória: "Muita vontade de jogar aqui"

Capa é apresentado oficialmente no Vitória. — Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória / Divulgação

Capa é apresentado oficialmente no Vitória. — Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória / Divulgação

Na tarde desta quinta-feira, o lateral-esquerdo Capa foi apresentado oficialmente na Toca do Leão. O jogador, que tem seus direitos federativos ligados ao Avaí até o fim de 2020, chega no Vitória por empréstimo até o término da temporada. Com a oficialização o atleta, o Rubro-Negro chega ao total de nove jogadores contratados em 2019: os outros foram Matheus Rocha, Fabrício, Leandro Vilela, Wesley Dias, Ruy, Andrigo, Neto Baiano e Felipe Garcia.

Natural de Serrinha, interior da Bahia, é a primeira vez que Capa jogará em seu próprio estado. O desejo de vir ao Vitória, no entanto, é antigo. Treinando na Toca há uma semana, ele revela que a missão Leão é uma grande incumbência em sua carreira.

– Para mim, é uma responsabilidade muito grande. Não é a primeira vez que ficou de eu vir ao Vitória, e deixei claro que quero ajudar. Tinha muita vontade de jogar aqui. Graças a Deus, neste ano isso se concretizou, e pude fechar o negócio para vir ajudar a equipe.

E, para ajudar a equipe, Capa poderá fazer sua estreia contra o Fortaleza, na próxima segunda-feira, pela Copa do Nordeste. No entanto, é preciso vencer uma pendência: apesar de ter assinado contrato na última quarta-feira, o nome do jogador ainda não foi publicado no Boletim Informativo Diário (BID).

A regularização dele é uma das principais pautas do clube ainda para esta semana, já que Cláudio Tencati espera força máxima na partida. Por outro lado, se a documentação ainda é pendência, o físico de Capa está em dia.

– Estou bem. Conversei com o professor Tencati, e, se eu for regularizado hoje à tarde no BID, eu vou estar pronto para o jogo da próxima segunda. Vim jogando no São Caetano, das 12 partidas eu fiz 11 jogando os 90 minutos. Estou apto, e depende só do professor.

Para além da Copa do Nordeste, Capa fez questão de ressaltar o restante do calendário: a disputa da Série B. Na temporada passada, ele conquistou acesso à Série A pelo Avaí. Foram 34 jogos na competição nacional. Com a camisa do Vitória, ele espera contribuir com toda a sua bagagem.

– A Série B tem muita dificuldade, porque é um campeonato mais pegado que a Série A. Eu tive a oportunidade de jogar as duas competições, e a Série B realmente é um pouquinho mais cascuda, então você tem que ter um time que seja forte, mas também que saiba sobressair na sua técnica. Acho que nosso elenco aqui é bem capacitado para isso. O professor Tencati, quando me deu o aval para vir para cá, sabia que eu tinha essa experiência de ter jogado e subido duas vezes com uma boa campanha. Então espero ter uma campanha ainda melhor do que eu tive nos outros acessos para levar o Vitória novamente à Série A – finalizou.

Na lateral esquerda do Leão, Capa terá concorrência de Benítez, Juninho e Arroyo, recém integrado do time sub-23.

Confira outros trechos da entrevista de Capa

Nordestão
– É uma competição que exige cautela. A gente pegou um jogo fora de casa, que é muito difícil jogar contra o Fortaleza lá, mas a gente vem trabalhando forte. O Tencati vem passando o que ele pensa para o jogo da próxima segunda. A gente pode tentar fazer jogadas, concluir em gols e sair de lá com a classificação.

Peneiras no Vitória
– Por incrível que pareça, eu tentei. Todo jogador do interior sempre tenta jogar na capital. Cheguei a vir ao Vitória quando tinha 12 ou 13 anos. Tinha um terrão ali em cima. Fiz teste ali. No começo, não fui aprovado, aí voltei para Serrinha e depois fui embora de lá.

Nome verdadeiro
– Meu nome é Edson Carlos Santos Lima Júnior. O apelido é Capa. Eu sou do interior da Bahia, de Serrinha. Eu gosto muito de animais, e meu bisavô ia para minha casa com animal, que ele vinha da roça, eu tirava a cela de cima e montava para sair na rua. Meu vizinho ficava: "Olha lá o Capa de cela, Capa de cela"… Eu não gostava, mas o apelido acabou pegando. Hoje eu até prefiro que me chamem de Capa.

Posicionamento em campo
– Não tenho preferência. É uma característica de vitalidade para subir e marcar. Vim preparado para ser lateral e, se o professor Tencati quiser me utilizar em outra posição, que eu possa ajudar o grupo, que eu possa me doar, eu estarei apto para servir.

Negociações passadas
– Acho que nem foi uma maratona. Eu vim com o intuito de jogar. Deixei os bastidores para os empresários e o pessoal que tenho contrato no Avaí. No primeiro momento, não teve como, mas agora desenrolou e a gente conseguiu. Mas eu foco no futebol, e o burocrático eu deixo para pessoas que têm o cacoete para isso.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/apresentado-na-toca-capa-revela-namoro-antigo-com-o-vitoria-muita-vontade-de-jogar-aqui.ghtml

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