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Com os dois jogos que fez pela Pré-Copa do Nordeste, o Rubro-Negro completou quatro partidas de invencibilidade, com três triunfos e um empate. Para o zagueiro Wallace, o momento abre "várias luzes no fim do túnel" e dá esperança aos jogadores de tirar o equipe da zona de rebaixamento.

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– Velho, eu vejo várias luzes no fim do túnel. A gente, durante toda a temporada, oscilou, foi uma equipe que empatou muito. Porém, enfim a gente conseguiu uma sequência de três vitórias, que foi uma coisa que não tinha acontecido durante toda a temporada. Isso já nos traz esperança, e é o que nos resta. Pensar jogo a jogo. Tenho plenas convicções que as coisas vão acontecer de forma positiva para a gente – avalia o zagueiro Wallace.

Outra boa notícia para o Rubro-Negro é que Brusque, primeiro clube fora da zona de rebaixamento, já jogou na rodada e perdeu. Com isso, se o Vitória vencer a Ponte Preta, neste sábado, no Moisés Lucarelli, os dois clubes empatam em pontos – equipe baiana fica atrás no critério de desempate. Capitão do time e um dos maiores experientes do elenco, com 33 anos, Wallace avalia como passar tranquilidade ao grupo neste momento de definição.

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– Trazendo tranquilidade e entender a responsabilidade que eles têm também. A gente é jovem para algumas coisas, mas também não é jovem para outras. Eles têm a responsabilidade que merecem. Até porque nos colocamos nessa situação. Eles são maduros o suficiente para lidar com isso. E têm lidado com isso muito bem, principalmente nesses últimos jogos. Só têm idade de menino, mas se comportam como homens. Isso é o mais importante, e eles têm dado demonstração disso. A gente sabe da responsabilidade que é, eles também sabem disso, mas não dá para afrouxar agora, não é? Ainda mais com a oportunidade da vida que cada atleta que vem da base tem porque é a chance de mudar seu futuro. O Vitória é um clube que, ao longo de sua história, sempre foi de abrir portas para jovens. Todos os jovens que aqui passaram sempre aproveitaram essa porta que o clube abre, que é muito difícil em outras equipes. Em relação a isso, eles sabem muito bem o que têm que fazer, sabem muito bem da responsabilidade, e eu creio que vai dar tudo certo – opina.

Wallace também terá o desafio de lidar com um desfalque importante para o final da competição. O zagueiro Mateus Moraes sofreu uma luxação no ombro e não joga mais no ano. Para a próxima partida, Thalisson Kelven deve ser o substituto.

– Os outros zagueiros vão dar conta do recado, como já deram outras vezes. Mateus é um moleque que vem em ascensão, estava muito bem, tem uma humildade rara de se ver hoje em dia. Ouve, assimila e executa aquilo que a gente passa. Desde a comissão até os outros atletas. Tem um futuro brilhante pela frente. Se continuar mantendo a humildade, certamente vai galgar caminhos maiores futuramente. João e Thalisson são extremamente competentes. Já deram mostra disso. A gente vai sentir a falta de Mateus porque perder qualquer jogador nesse momento é ruim. Mas agora, infelizmente, não dá para lamentar. É vida que segue e cada atleta dar o melhor dentro de seus limites, de suas qualidades, para que as coisas voltem a acontecer.

O Vitória encara a Ponte Preta às 16h (horário de Brasília) deste sábado. O Rubro-Negro está na 18ª posição, com 32 pontos, e a Macaca aparece na 17ª colocação, com cinco pontos a mais.

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Como não deixar má atuação contra o Botafogo-PB atrapalhar
– Lembrando das boas atuações que a gente teve contra Sampaio Corrêa, Brasil de Pelotas e Itabaiana. Dentro desses jogos, o nível de cansaço é alto. A gente teve um bom primeiro tempo contra o Botafogo-PB, o segundo tempo natural que caia devido ao excesso de jogos que tem. A gente tem sofrido muito com a questão do desgaste físico dos atletas. Nada de anormal, mas tem um grande ponto positivo. Mesmo não fazendo uma boa partida, a equipe trouxe um resultado razoável para dentro de casa.

O que lembra do jogo de 2017 contra a Ponte
– Lembro da confusão, de começar o jogo mal, sair tomando 2 a 0, e a equipe virou. Ali talvez tenha sido o momento mais importante em toda a competição porque de fato nos livrou do descenso.