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O Banco Daycoval S/A moveu ação judicial contra o Vitória após o descumprimento de um acordo firmado em 26 de fevereiro de 2024. No documento, o clube reconheceu, de forma irrevogável e irretratável, a dívida de R$ 12.965.914,38, proveniente de um Instrumento Particular de Cessão de Direitos Creditórios e Outras Avenças. O acordo previa que parte dessa dívida seria garantida pela cessão fiduciária de direitos creditórios que o Vitória detém junto à Polygon Entertainment N.V., empresa sediada em Curaçao, relativos a um contrato de patrocínio e divulgação de marca assinado em outubro de 2023.

Segundo o banco, o Vitória não cumpriu os termos estabelecidos e não demonstrou intenção de renegociação, acumulando débito atualizado de R$ 9.026.538,13. O Daycoval solicita que o clube, representado por seu advogado Antonio Boaventura Reis de Pinho, seja intimado a efetuar o pagamento no prazo de 15 dias, conforme o artigo 523 do Código de Processo Civil. O objetivo é garantir a quitação da dívida sem necessidade de medidas mais drásticas, mas o credor já indicou que tomará providências caso o prazo não seja cumprido.

Na ausência do pagamento, o banco requer a penhora dos direitos creditórios provenientes do contrato com a Polygon e, caso isso não seja suficiente, a avaliação e alienação judicial de imóveis do Vitória registrados no 2º Registro de Imóveis de Salvador, o que inclui o Estádio Manoel Barradas, o Barradão. Essas medidas visam assegurar o ressarcimento do valor devido e dar prosseguimento à execução judicial movida contra o clube baiano.