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Com a expulsão, o Vitória passou a maior parte da partida com um jogador a menos. Dado Cavalcanti classificou o lance como vital para o revés.

– O resultado foi influenciado pela quantidade de jogadores em campo. É muito difícil jogar um jogo inteiro com um a menos. Mateus foi expulso com quatro minutos do primeiro tempo. Não é que a gente começou jogando e precisou se adaptar. Jogamos uma partida inteira com um a menos. Volto a falar, méritos para o adversário que conseguiu ser competente para aproveitar a chance que teve de vencer o Vitória. Vamos ter tranquilidade para buscar a volta por cima com personalidade, tranquilidade nos próximos jogos – disse.

A expulsão ocorreu após Mateus Moraes perder a bola no campo de defesa e cometer uma falta em Danilo Rios, que se preparava para ficar cara a cara com Lucas Arcanjo. Como era o último defensor rubro-negro e impediu uma chance clara de gol, o zagueiro recebeu o cartão vermelho de forma direta.

Dado Cavalcanti descartou a possibilidade de punir administrativamente o zagueiro pelo lance.

– Acho que a questão não é nem disciplinar. Mateus errou o domínio, errou um fundamento técnico e a bola sobrou para o adversário. Ele teve uma reação. Não vamos penalizar e esquecer o que Mateus fez pelo clube em outros momentos. Uma pena. Pesou demais para nossa equipe. Talvez, se tomássemos o gol e tivéssemos permanecido 11 contra 11, o prejuízo seria menor. Mas, volto a falar, é especulação. Não dá para cravar nada. Aconteceu um erro, um equívoco, menos mal que tenha acontecido na terceira rodada. Imagina se acontecesse mais para frente, no mata-mata, em uma Copa do Brasil, que o prejuízo seria maior. Manter tranquilidade, a cabeça no ugar, manter convicções em cima do trabalho e dar a volta por cima.

Com a expulsão, Mateus Moraes está fora da próxima rodada do Campeonato Baiano. Justamente um Ba-Vi, marcado para quarta-feira, no Barradão. Ewerton Páscoa deve ser o titular ao lado de Alisson Cassiano.

O treinador rubro-negro não adiantou nomes, mas reconheceu que a derrota tem um peso maior por ocorrer na semana do Ba-Vi.

– Sempre teve uma importância maior. O clássico sempre se respirou com ares diferentes. A questão da classificação fica em segundo plano. A gente entende a importância do jogo e é assim que vamos encarar – concluiu.

Expulsão
– Acho que a inferioridade numérica tão rápida foi preponderante para o resultado. Não podemos julgar se o jogo tivesse acontecido 11 conta 11 se venceríamos. Não temos garantia de nada. Mas a preparação feita, com estratégias, observações do nosso adversário, jogadas que foram trabalhadas, foram colocadas por terra aos 4 do primeiro tempo. Isso é um golpe pesado. Improvisar e fazer ajustes para dez, vinte minutos, até para um tempo, é uma coisa. Outra é você ajustar a equipe com menos um a partida inteira. Não tenho dúvida que isso teve um peso muito grande para nossa performance e, consequentemente, para o resultado. Repito, não afirmo, não dá para cravar que se o jogo fosse 11 contra 11, venceríamos. Mas seria um jogo completamente diferente. Seria um jogo de igual para igual, onde nossas chances e acho que nossa performance em campo seria melhor.