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O meio-campo era o setor onde pairava dúvidas sobre a escalação. Fernando Neto, machucado, e Guilherme Rend, suspensos, não estão à disposição para enfrentar o Lagarto. Desta forma, o treinador optou por atletas que atuaram nos últimos jogos, como o caso de Jean, que estreou como titular no triunfo sobre o CRB, pela Copa do Nordeste.

– Já temos trabalhos em cima. Muito ruim que quebre uma formação em um setor que vinha tendo desempenho muito bom. Tanto Guilherme quanto Fernando vinham sendo titulares e você perde os dois de uma vez só. Temos jogadores de qualidade. Temos não só jogadores experientes, como alguns jogadores novos. Devo começar o jogo com o Jean, Rodrigo o Magrão no meio. O resto do time é o que vem jogando. Não tem por que muito mistério. É o que nós temos. Acredito que a gente possa ter um bom desempenho. Os trabalhos foram bons. Tudo isso nos dá a expectativa e a esperança de fazer um bom jogo – disse o treinador.

Sem Rend e Fernando Neto, Geninho também recorreu ao elenco sub-23 para formar o banco de reservas para a partida desta quinta-feira. Matheus Tenório e Eduado, que foram titulares na derrota para o Bahia, no último domingo, pelo Campeonato Baiano, foram relacionados e ficarão no banco de reservas.

– Quando o cara vira jogador é que ele vai virar jogador de time grande. Acho que os dois têm muita qualidade, são excelentes profissionais, estão trabalhando sério. São bons ouvintes, bons alunos, tentam melhorar. Desde que vieram, já evoluíram e muito. Na hora que tiverem uma chance, não vão nos decepcionar, porque são de muita qualidade. Não só eles. Os outros que estão comigo também, o Ruan Levine, o John. Temos vários garotos que estão com a gente, vários que estão jogando no sub-23. Esse trabalho é um resgate da história do Vitória, daquilo que o Vitória fazia. Tenho certeza de que o Vitória vai terminar o ano… E não falei do Guilherme Rend, que veio no pacote. De repente Eduardo começa a jogar e acha o lugar dele. É muito bom porque estão pisando no calcanhar dos mais velhos. Ganha todo mundo: ele, o time e o clube.

No futuro, outras peças podem ser aproveitadas. Geninho elogiou vários atletas do grupo sub-23 e disse acompanhar de perto o desenvolvimento de cada um deles.

– Quando o cara vira jogador é que ele vai virar jogador de time grande. Acho que os dois têm muita qualidade, são excelentes profissionais, estão trabalhando sério. São bons ouvintes, bons alunos, tentam melhorar. Desde que vieram, já evoluíram e muito. Na hora que tiverem uma chance, não vão nos decepcionar, porque são de muita qualidade. Não só eles. Os outros que estão comigo também, o Ruan Levine, o John. Temos vários garotos que estão com a gente, vários que estão jogando no sub-23. Esse trabalho é um resgate da história do Vitória, daquilo que o Vitória fazia. Tenho certeza de que o Vitória vai terminar o ano… E não falei do Guilherme Rend, que veio no pacote. De repente Eduardo começa a jogar e acha o lugar dele. É muito bom porque estão pisando no calcanhar dos mais velhos. Ganha todo mundo: ele, o time e o clube.

Pelo regulamento da Copa do Brasil, o time que vencer a partida desta quinta-feira garante vaga na terceira fase. Em caso de empate, a vaga será decidida nos pênaltis.

Resultado do Ba-Vi
– Muito ruim. São dois campeonatos que estão sendo traçados de maneira separada. Três, praticamente. E tivemos que abrir mão de um deles. Se você for ver, a própria tabela tem hora que atrapalha. Às vezes jogamos no sábado e tem campeonato no domingo. Fizemos uma coisa que é resgatar a formação de valores, que é muito importante, é o caminho. Vitória sempre fez esse trabalho de uma maneira elogiável. Talvez uma das melhores equipes do Brasil a fazer esse trabalho. Formar garotos em casa para depois, na venda, você equilibre as finanças. Optamos por fazer esse trabalho no sub-23. Foi formada uma comissão técnica paralela. Acho que essa equipe vem fazendo um bom campeonato. Tem chances reais de classificação e de título. É um gosto ruim que perca um clássico, ainda mais jogando dentro de casa. Quem teve o melhor desempenho foi o Vitória. Primeiro tempo foi meio morno para os dois lados. Segundo tempo começou mais empolgante. Bahia fazendo uso de bola aérea, e o Vitória com força maior. Torcida acordou, veio junto, mas tomou o gol. Jogo se encaminhava para o 1 a 1, talvez resultado justo, saiu a falta e muito mérito do batedor. Tem que entender o torcedor. Tomou banho de água fria. Mas acho que o torcedor é inteligente e sabe separar as coisas. Sabe que o time que vai jogar manhã é outro time, ganhou um Ba-Vi há pouco tempo. A gente entende, acho que vai ter um reflexo, mas acho que o torcedor vai entender que é outro campeonato, outra equipe e é um jogo importantíssimo. Depende a continuidade ou não do Vitória nesse campeonato. É mata-mata. Tudo ou nada em um jogo só. Torcedor tem que entender que é importante nesse jogo. Torcedor para time que está ganhando, vou dar exemplo, torcer para o Flamengo hoje é muito fácil. Quem ia torcer há um ano atrás, quando Flamengo se arrastava, perdia para times menores? Ali o Flamengo precisava da torcida. Digo que o time precisa da torcida quando está mal. Ali é hora de pegar no colo e lavar esse time. Porque quando está bem, as coisas acontecem naturalmente. Espero que a torcida tenha essa consciência que ela é importante aqui. Mas ele tem a consciência que seu time precisa dele. Não vai ser um jogo fácil. Pode até se tornar um jogo fácil se no começo do jogo acharmos um gol. Lagarto vem para jogar por uma bola. Ele vai vim para jogar por uma bola. E se o Vitória der campo, vai ficar pior. A torcida tem que vir, empurrar, ser consciente da importância dela. Vamos entender toda a mágoa de ter perdido um clássico, mas tem que saber que vai ser um jogo diferente.

Amadurecimento dos jovens
– Não é dor de cabeça, é uma alegria. Negueba tem qualidade e está lá embaixo, o Carlos, o Eron, que já esteve comigo. Eron podia estar comigo. Eron nos ajudou muito ano passado. Foi importantíssimo na reta final. É uma alegria trabalhar. Por isso vejo jogo do sub-23. Nosso grupo é pequeno, então vou ter que me socorrer com esses jogadores. É bom que eles saibam que eu estou aí toda hora. A oportunidade de mostrar não é só no treinamento, mas no jogo, porque é o que vale. Por isso que venho acompanhar. Dentro da necessidade, nós vamos buscar. Eu ouvi de um treinador que quem amadurece é fruta. Se a pessoa tem qualidade, não importa a idade que ele tem. Se o menino está mostrando que é melhor, tenho que dar a chance. Se ele via aproveitar ou não, é com ele. E eles sabem que se demonstrarem qualidade, vão jogar. Já revelei jogadores aqui. A primeira vez que vim aqui, tirei o Roberto Cavalo, que era uma das estrelas do time, e coloquei o Ramon Menezes, que nunca mais saiu do time. Esses garotos vão chegar no final do ano com outro status.