Campeão brasileiro lembra atrito com Luxa, revela trauma familiar e tenta reinício na várzea aos 34 anos

Campeão brasileiro lembra atrito

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O Ema e o Guaraburguer ganharam um reforço de peso para a disputa do campeonato intermunicipal de Prado, município de 35 mil habitantes no interior da Bahia. Trata-se do atacante Marquinhos, que surgiu como joia do Vitória no início da década passada, passou por Palmeiras e Flamengo e foi campeão brasileiro pelo Cruzeiro, em 2014.

Marquinhos conta como era a relação conturbada com Vanderlei Luxemburgo

Aos 34 anos, Marquinhos ainda poderia estar em um grande clube do país, mas uma série de fatores o fizeram estar em momento de recomeço na várzea. Ele conta que as lesões e a falta de oportunidades com o técnico Vanderlei Luxemburgo foram alguns dos obstáculos na carreira.

Marquinhos disputa o Intermunicipal de Prado pelo Ema — Foto: Arquivo pessoal

O caminho dos dois profissionais se cruzaram em quatro oportunidades: no Palmeiras (2009), Flamengo (2010), Cruzeiro (2015) e Sport (2017). Em todas elas, Marquinhos não conseguiu brilhar.

"Para te falar a verdade, eu nunca entendi o Vanderlei. Todos os lugares em que trabalhamos juntos, eu tive essas complicações com ele, principalmente de oportunidade" , desabafa.

– No Cruzeiro mesmo eu estava bem, dando passe e fazendo gols, mas quando ele chegou acabou me afastando. Isso para a gente é muito complicado, desanima e perde a confiança. Foram quatro ou cinco vezes em que trabalhamos juntos, e ele sempre me afastou. Ele sempre queria mudar minha posição, mas eu não aceito, não abro mão do meu estilo de jogar. Se for no decorrer do jogo tudo bem, mas mudar minhas características sendo que tem outros atletas da posição, isso pra mim não cabe.

Quando chegou o Vanderlei, em questão de poucos jogos eu fui transferido para o Internacional”.
— Marquinhos

Vanderlei Luxemburgo conversa com Marquinhos em partida do Cruzeiro, em 2015 — Foto: Reprodução/Premiere FC

Em 2017, Luxemburgo usou as redes sociais para rebater a suposta birra com o jogador. Na época, Luxa afirmou que a falta de oportunidades se deu pelo rendimento de Marquinhos dentro de campo. O ge tentou contato com o treinador, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

– Li que o Marquinhos falou eu tenho uma birra com ele. É um jogador que eu conheço muito bem. Jogou comigo no Palmeiras, quando o trouxe do Vitória. Depois, ainda trabalhou comigo no Flamengo e no Cruzeiro. Já rodou bastante e não se firmou em lugar algum. Agora, jogou três ou quatro partidas no Sport, aproveitado pelo Daniel, e o clube saiu da confusão. Ele foi bem nessa reta final e, agora, vem falar de perseguição e esquece de olhar sua performance. Será que é perseguição ou é ele que está devendo alguma coisa na carreira? Se não se firmar aqui e ali, não é culpa do treinador – escreveu Luxemburgo na época.

Depois de encontrar Luxa pela última vez no Sport, em 2017, Marquinhos teve uma boa sequência de jogos pelo América-MG antes da carreira tomar outros rumos. Sem brilhar no Guarani e Bahia de Feira nos dois anos seguintes, o atacante reencontrou a boa fase longe do Brasil.

Volta à boa fase em Hong Kong

Como um bom interiorano e apegado à terra natal, Marquinhos não queria nem saber em sair do país e ficar longe da família. Mas ele viu no Hong Kong Pegasus, de Hong Kong, a oportunidade de voltar a jogar em alto nível. E a expectativa se concretizou com boas atuações, que renderam ao atleta onze participações em gols em 18 jogos (oito bolas na rede e três assistências) e admiração que virou destaque em matéria de jornal de Hong Kong.

– Eu nunca quis viajar para fora do Brasil depois que eu coloquei na minha mente que eu não queria sair. Mas acho que naquele momento ir para Hong Kong foi um desejo de retomar minha alegria de jogar futebol. Você com alegria e tranquilidade faz quase tudo perfeito. O acolhimento e a força que os jogadores me deram no dia a dia foram muito importantes. Eu fico feliz por ser bem visto lá até hoje. Eles mandam mensagens agradecendo, perguntando como eu estou… Até hoje alguns atletas falam que se inspiram em mim. Isso aí pra gente é gratificante. Eu fui um dos melhores jogadores da competição de lá e fiz uma bela passagem. Só me resta agradecer ao futebol – lembra o jogador.

Marquinhos tem matéria especial em jornal de Hong Kong — Foto: Reprodução / Redes Sociais

Perda irreparável e pausa na carreira

Marquinhos explica pausa na carreira após morte do pai

Depois de um ano vivendo um dos pontos altos da sua carreira em Hong Kong, Marquinhos voltou ao Brasil e ficou sem chão ao receber uma notícia difícil que mudaria a sua vida. Os atritos com Luxemburgo, as lesões, a falta de continuidade… Nada disso teve um impacto tão grande quanto a morte do seu pai, Antônio Geraldo, em 2021, por complicações da diabetes.

A perda de uma das suas referências de vida deixou Marquinhos sem rumo na carreira. O atacante teve que lidar com traumas que perduram até hoje. Desde então, entrar em campo se tornou uma tarefa ainda mais desafiadora.

– Eu estive em Hong Kong por um ano e quis vir para o Brasil de novo. Quando cheguei em Salvador tive a notícia que meu pai faleceu. Eu tinha outras propostas, mas tive que cancelar para ver minha família e refletir. Foi um baque para mim. Quando eu perdi meu pai eu perdi meu mundo, na verdade. Eu ainda fui para o CSA e tentei me reanimar para jogar, mas minha cabeça não estava legal, não estava me sentindo bem. Foi um momento muito difícil para mim, estava complicado seguir na carreira.

Quando eu perdi meu pai, desanimei. Foi um baque para mim, é uma coisa que até hoje levo comigo. Por isso resolvi dar um tempo para mim mesmo”.
— Marquinhos

O falecimento do pai foi o freio da carreira de Marquinhos, que dava sinais de recomeço após boa passagem pela Ásia. Depois da perda, ele até tentou voltar, jogou quatro partidas pelo CSA, mas se viu tomado por um sentimento de tristeza e desânimo que sempre atrapalhava. À época, chegou a chorar após ao anotar um dos seus quatro gols no período no clube alagoano.

Marquinhos se emociona, ao comentar o gol e a vitória do CSA sobre o Coritiba

– Muitas pessoas até hoje me dão forças para voltar, muitos times me ligam, e eu nego com muito aperto no coração. É questão da minha mente mesmo de querer dar um tempo para mim.

"Eu até tentei voltar, mas vi que tinha muitas dificuldades de concentração, às vezes não conseguia dormir para ter um dia tranquilo no treinamento e no jogo. Às vezes a imagem do meu pai vinha na minha mente", explica Marquinhos.

Marquinhos, então, deu uma pausa na carreira, em 2021, e só voltou as campos em 2024, desta vez no futebol de várzea.

Joia e comemoração marcante no Vitória

Mas antes dos traumas familiares e dos atritos com treinador, Marquinhos foi um daqueles jovens que brilharam logo no seu primeiro ano como profissional. Em 2008, com a camisa do Vitória, ele marcou oito gols em 34 partidas e teve desempenho de encher os olhos dos rubro-negros na volta da equipe à Série A após anos de crises e rebaixamento para a Série C.

– Tudo começou quando eu recebi um convite para ir para o Vitória. Foi até minha mãe que mandou um aviso para minha escola dizendo que eu tinha que voltar para casa porque tinha uma viagem marcada para Salvador. Iria fazer um teste no Vitória. Cheguei no Vitória com 12 ou 13 anos de idade. Foi o professor Edgar que me aprovou na avaliação e já me mandou para as categorias de base do Vitória. Treinei, logo em seguida participei de um jogo, fui bem e caí nas graças do treinador – lembra.

Marquinhos é apresentado oficialmente na equipe profissional do Vitória — Foto: Divulgação / EC Vitória

A performance naquela temporada rendeu ao jogador destaque na boa campanha do Rubro-Negro na Série A, transferência para o Palmeiras, em 2009, e convocação para seleção brasileira sub-20.

– Foi um momento muito importante para mim. Eu tive muitas contusões também, mas foi um momento de alegria. A felicidade de estar conquistando alguma coisa na vida é muito grande. O mais importante ali para mim era a minha alegria, a alegria e a força que o grupo me dava. Quando a gente sobe para o profissional tem que ter tranquilidade e também respeitar os mais velhos, saber o momento certo de fazer as coisas. Eu tive vários jogadores que me deram essa força e essa tranquilidade tanto em campo quanto na concentração, como o próprio Ramon e o Jackson. Consegui focar no meu trabalho e focar só no futebol – contou atacante.

No Vitória, Marquinhos iniciou a caminhada no futebol, ganhou projeção nacional e eternizou uma comemoração simulando o bater de asas de uma águia.

Atacante Marquinhos é o símbolo da boa fase do Vitória no Brasileirão

– Essa marca ficou registrada em mim graças ao preparador físico Alex Fernandes, um cara que trabalhou muito tempo no Vitória e me ajudou bastante quando eu cheguei na base. Quando eu tive a lesão eu fiquei desanimado, chorando e pensei em desistir. O Alex me deu força, sempre perguntou como eu estava. Ele tinha uma tatuagem de uma águia na costela, e eu, como forma de agradecimento, comemorei todos os gols como uma águia. E isso virou uma marca minha, eu agradeço a ele por tudo. Muitas pessoas até hoje me chamam de águia, é motivo de muita alegria para mim.

Lesões no Palmeiras e discussões no Flamengo

Após explodir no Vitória, Marquinhos vivia a expectativa de manter o bom momento no Palmeiras e na seleção sub-20. Contudo, os anos seguintes foram de pouco brilho e lesões.

– Antes de ir para o Palmeiras eu fui para a seleção brasileira [sub-20], iria disputar o Mundial. Foi lá que eu me machuquei. Na verdade eu já estava machucado, joguei várias partidas lesionado no Campeonato Brasileiro pelo Vitória, eu escondi a lesão. Mas quando eu cheguei na Seleção descobriram que eu estava com uma hérnia inguinal. Fui direto para São Paulo, para o Palmeiras, fazer a cirurgia e fiquei um tempo parado.

Quando eu voltei já não foi a mesma coisa. Estava sem confiança e sem ritmo, tive muitas complicações lá no Palmeiras por conta de lesões, ainda fiz outra cirurgia lá. Aí a gente não volta a mesma coisa, a cabeça já fica pensando diferente. Também não quero só colocar a culpa nas lesões, mas elas me deixaram muito cabisbaixo”.
— Marquinhos

Marquinhos após ser apresentado como novo reforço do Palmeiras — Foto: Julyana Travaglia / ge

Ele também sofreu para engrenar no Flamengo, em 2010, então campeão brasileiro e com estrelas no elenco como Adriano Imperador e Petkovic. À época, recusou um pedido para atuar como lateral-direito no clube.

– Flamengo é Flamengo. A gente sabe a grandeza dessa camisa. Para mim foi uma alegria também, meu pai era flamenguista, minha mãe e meus irmãos também são flamenguistas. Para mim foi uma alegria, agradeço também ao Rogério [Lourenço], que era treinador lá na época e me deu a maior força para chegar lá. Mas tive muitas discussões com treinadores porque eu queria jogar e acabava não tendo oportunidades, outros queriam me colocar na lateral direita e eu não aceitava. Essas questões também foram uma complicação.

Volta da alegria no Vitória

Mas Marquinhos conseguiu se reencontrar com o futebol no mesmo lugar onde surgiu para o mundo. De volta ao Vitória em 2011, o atacante ajudou a equipe a voltar para a Série A um ano depois e foi um dos destaques da campanha histórica do Rubro-Negro em 2013, que rendeu a 5ª colocação, melhor desempenho de uma equipe baiana na era dos pontos corridos.

Quando foi perguntado se aquele time merecia uma Libertadores ou um destino melhor no campeonato, Marquinhos não hesitou em elogiar a união do grupo.

– Eu acho que em 2013 o grupo era mais fechado. Todo mundo queria vencer os jogos, não tinha vaidade. O respeito que a gente tinha fora de campo levava para dentro de campo. Claro que vão ter desentendimentos, faz parte do jogo. A gente sabe que para vencer temos que fazer diferente. O grupo e a união fizeram desse time de 2013 muito forte.

Marquinhos comemora gol pelo Vitória — Foto: Wagner Meier / Agência Estado

Ele também protagonizou uma dupla de sucesso com o atacante Dinei em 2013. Juntos, eles participaram diretamente de 43 gols do Vitória na temporada (39% do total).

– Esse cara [Dinei] é espetacular, um irmão meu. Ele é bem na dele, todo tranquilão. A gente conversava muito antes dos jogos, sabíamos da nossa importância para o grupo. Tudo o que você fala ele concorda, é um cara espetacular. Mal abre a boca para falar de você, mas ele escuta muito as pessoas. A gente conversava sempre. Tínhamos esse entrosamento de saber as características um do outro também.

Marquinhos lembra início e passa a limpo toda sua trajetória pelo Vitória

Passagem marcante pela Raposa

O sucesso no Vitória despertou o interesse do poderoso Cruzeiro, em 2014. Marquinhos já era realidade na época, mas precisava mostrar ainda mais para cavar uma vaga no elenco que foi campeão brasileiro no ano anterior. Ele fez por onde, conquistou a titularidade com Marcelo Oliveira e participou de 18 jogos na temporada que terminou com mais um título do Campeonato Brasileiro.

– Quando eu cheguei, pensei: “Cara, como que eu vou jogar nesse time aqui?”. Mas quando você tem tranquilidade e vontade de vencer, você pode tudo. Eu cheguei no Cruzeiro e já viajei para os Estados Unidos. Foi lá que eu conquistei minha vaga, pelo respeito que tinha com todos, minha dedicação e ao meu futebol. Se não jogasse bem eu não estaria ali e o treinador não teria confiança em mim.

Atacante conta momentos marcantes da passagem pelo Cruzeiro

No ano seguinte, Marquinhos conseguiu ter ainda mais regularidade e marcou o que para ele foi o gol mais simbólico da sua carreira, no 1 a 0 contra o River Plate, no jogo de ida pelas quartas de final da Libertadores, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.

Com gol de Marquinhos, Cruzeiro vence o River Plate na Argentina

– Tive várias partidas marcantes, mas uma que fica na minha memória até hoje… Na verdade o jogo de volta eu nem consigo lembrar como uma derrota. Estou falando da época do Cruzeiro. O que agente fez contra o River na casa deles, diante de mais de 75 mil pessoas. Praticamente dominamos o jogo, e eu fiz o gol da vitória por 1 a 0. Estávamos com muita esperança na Libertadores, poderíamos ter ido mais longe, mesmo com poucas pessoas acreditando na gente. Esse jogo sempre fica na minha memória – relembrou.

Na partida de volta, contudo, a Raposa perdeu por 3 a 0 e acabou eliminada.

Marquinhos comemora gol do Cruzeiro no Monumental, contra o River Plate, pelas quartas de final da Liberadores 2015 — Foto: AP

Mas, com a chegada de Luxemburgo no meio do ano, o jogador perdeu espaço no elenco e aparecia apenas em jogos pontuais do Cruzeiro, ora como titular, ora como reserva.

Depois da passagem pela Raposa, Marquinhos rodou por Internacional, Sport, América-MG, Guarani, Bahia de Feira antes de desembarcar na Ásia para brilhar no Hong Kong Pegasus. Mas quando a maré boa parecia tomar conta da vida do jogador, veio o falecimento do pai que freou a carreira do atacante.

Recomeço em Prado

Marquinhos tenta reiniciar carreira na várzea após trauma

É aí que entram o Ema e o Guaraburguer. Marquinhos resolveu ir para Prado, sua cidade natal, para passar um tempo com a família. Após dois anos longe dos gramados, ele encontrou na várzea uma inspiração para tentar retornar ao futebol.

Marquinhos defende as duas equipes amadoras da cidade. Com o Guaraburguer ele participa da Copa Café no Guarani, distrito de Prado. Já pelo Ema, ele joga o Intermunicipal de Prado. Até o fechamento desta matéria, Marquinhos buscava o título nas duas competições.

– Gostaria de deixar um abraço para a galera da Copa Café aqui do Guarani, do intermunicipal de Prado também. São as pessoas que estão me dando forças para voltar aos gramados. Estou jogando, participando aqui no time da Ema. E lá na Copa Café, no Guarani, eu jogo pelo Guaraburguer, onde as pessoas me dão muita força para poder voltar. Espero que possamos ser campeões nessas duas competições.

Marquinhos comemora gol pelo Guaraburguer pela Copa Café do Guarani — Foto: Arquivo pessoal

Joia do Vitória e com passagem por grandes clubes, Marquinhos escreve um novo capítulo da sua carreira longe dos principais centros. Mas não há lugar melhor lugar para um recomeço. Perto de quem mais ama e com o carinho das arquibancadas de quem só o viu brilhar pela televisão, ele reencontra a alegria para voltar a sorrir.

*Estagiário sob supervisão de do editor Ruan Melo

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/noticia/2024/07/22/campeao-brasileiro-lembra-atrito-com-luxa-revela-trauma-familiar-e-tenta-reinicio-na-varzea-aos-34-anos.ghtml


Campeão brasileiro lembra atrito


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

Ex-Palmeiras lembra romance com Nicole Bahls e rebate fama de baladeiro: "Soube conciliar"

Ex-Palmeiras lembra romance Nicole

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Victor Ramos é um daqueles jogadores que proporcionam entretenimento dentro e fora de campo. A carreira brilhante, como ele define aos 35 anos, é a realização de um sonho iniciado aos 12, no Vitória. O zagueiro explodiu no clube baiano, foi para Europa e voltou para o Brasil para atuar em outros gigantes, como Vasco e Palmeiras. Mas o "pacote" VR3 engloba muito mais. O namoro com Nicole Bahls, em 2012, foi o primeiro assunto que o fez virar assunto nacionalmente. E muito mais estava por vir.

Victor Ramos se declara ao Vitória e revela sonho de encerrar a carreira no rubro-negro

Convicto apreciador da noite, se envolveu em polêmicas por excessos e chegou até a ser afastado de clube. Em 2015, um atrito com o técnico Marcelo Oliveira teria freado sua ascensão no Palmeiras. Um ano depois, virou o "Caso Victor Ramos", em um processo que investigou supostas irregularidades na inscrição do zagueiro à época no Vitória (posteriormente foi arquivado). No ano passado, foi alvo da Operação Penalidade Máxima II, contra manipulação de resultados.

"Minha carreira foi muito positiva. Claro que tem uns erros e outros, nem todo mundo só tem vitórias na vida. […] Meu nome sempre entrava em alguma coisa ou outra. Meu nome é doce. Mas tudo se resolveu. Bola para frente", resumiu em entrevista ao ge.

Victor Ramos em entrevista ao ge — Foto: Reprodução/TV Bahia

A carreira de Victor Ramos teve início há 23 anos, quando ele descia uma ladeira do bairro Caixa D' Água, em Salvador, e pegava dois ônibus para chegar ao Barradão. O zagueiro começou a caminhada no Vitória e fez 172 jogos ao longo de quatro passagens, marcadas pela conquista de quatro Campeonatos Baianos (2008, 09, 13 e 16). Também fez história ao ser capitão no time do Leão que fez campanha da história do clube nos pontos corridos do Brasileirão, com o quinto lugar com 59 pontos, em 2013.

Mas a carreira de Victor Ramos esteve longe de ser resumir ao que acontecia dentro de campo. Ao longo da passagem pelo Vitória e pelos outros clubes que defendeu, o zagueiro esteve associado a festas e nunca escondeu o interesse pela vida noturna. Ele garante que sempre soube conciliar o trabalho com o extracampo e que isso nunca o prejudicou.

– Na verdade, não prejudicou, sempre soube conciliar, tanto que todo lugar que cheguei joguei, fui capitão, fui titular. Você parar para ver minha carreira, meu histórico, fui muito mais titular que reserva, tive muita pouca lesão, foi muito mais positiva que negativa – garantiu o defensor.

"Todos nós gostamos de dar uma volta, normal. Só que como é jogador, pessoa pública, as coisas pegam mais, aumentam mais, a repercussão é maior".

Victor Ramos quer jogar futebol até os 37 anos, mas está sem clube no momento — Foto: Tiago Lemos

– Mas eu não me arrependo, sempre gostei [da noite]. Mas sabendo separar no momento certo, no dia certo, né!? Não confundindo, sempre colocando meu trabalho em primeiro lugar. Mas eu não tenho dúvida que amadureci muito. o Victor de 20, de 22, de 21 anos não é o mesmo que o de 35 de hoje. Na verdade amadureci dos 30 para cá, sou outro Victor. Fico mais em casa, saio mais em ocasião de aniversário, uma coisa mais tranquila.

A fama de Victor Ramos de "baladeiro" era tão grande que tinha torcedor que jurava que o zagueiro levava terceiro cartão amarelo para cumprir suspensão e poder curtir festas em Salvador ou no interior da Bahia. O zagueiro negou qualquer atitude neste sentido.

– Não, o defensor, o volante, o zagueiro, o lateral, você não sabe quando vai tomar um cartão ou não, entendeu? Tem momentos que você tem que chegar junto no atacante, para impor, para mostrar respeito, tem que matar a jogada para não tomar um gol, e assim a gente fica mais vulnerável a tomar um cartão. E aí o pessoal associava uma coisa porque eu gostava de sair, como eu te falei anteriormente, gostava de sair, né, paquerar, sou um cara solteiro, normal. Mas minha carreira em primeiro lugar. Jamais eu ia tomar um cartão para ir para balada, para ir atrás de mulher.

"Primeiro plano futebol, segundo plano, aí sim.. Time estava bem, time ganhava, eu dava uma voltinha, moderadamente, claro. Sabendo o meu limite. Mas isso aí não teve [receber cartão de propósito]. Isso, jamais. Eu nunca tomei um cartão para sair".

Mas Victor Ramos também mostrou o seu lado apaixonado para o Brasil. O namoro com Nicole Bahls virou assunto no país com as idas e vindas. A paixão rendeu até tatuagem, posteriormente coberta por outro desenho pelo zagueiro.

Victor Ramos namorou a modelo Nicole Bahls — Foto: Reprodução

– Uma mulher muito bacana, não tenho o que falar dela, um coração gigantesco. Eu era “novinho”, quando conhece uma mulher daquela, muito bonita, não só a beleza exterior, mas a interior. A gente fica “amarrado” e “gamado”. Foi um momento que eu vivi muito ao lado dela. Tive algumas polêmicas, algumas brigas, que é normal. Ela tinha o temperamento dela e eu tinha o meu. Eu vim para o Vitória, uma época boa, que fiz gols, foi um momento muito bom na minha carreira.

"Tinha amor de verdade. Mas já passou, uma mulher que tenho maior carinho e admiração", completa.

Nicola Bahls também fez tatuagem para Victor Ramos — Foto: Reprodução / TV Bahia

Investigação e agressão

Victor Ramos durante treino do Vitória — Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória / Divulgação

Ao longo do tempo, as polêmicas extracampo envolvendo Victor Ramos ficaram mais sérias. A primeira, em 2016, quando ainda defendia o Vitória. No fim do Brasileirão daquele ano, o Internacional disputava com o time baiano a permanência na Série A e entrou com um pedido no STJD, como terceiro interessado, requerendo a reabertura de um processo iniciado pelo Bahia, ainda na final do Campeonato Baiano.

O Inter pediu perda de pontos do Vitória por escalação irregular do zagueiro, alegando que a inscrição de VR3 havia sido feita fora do prazo, uma vez que ele foi contratado por empréstimo ao Monterrey, do México, mas como se fosse uma transferência nacional.

Por fim, o STJD decidiu manter o processo arquivado. O Internacional ainda tentou recorrer ao TAS (Tribunal Arbitral do Esporte, na Suíça), mas não obteve sucesso. No fim, o clube gaúcho ainda foi multado por usar no processo um e-mail falso.

Não tinha nada irregular, Inter inventou essa história aí. Meu nome sempre entrava em alguma coisa ou outra. Meu nome é doce. Mas tudo se resolveu. Bola para frente”.
— Victor Ramos

Mas a campanha ruim do Vitória no Brasileiro daquele ano tinha outros efeitos. Um dos episódios mais difíceis para o defensor foi uma agressão sofrida na saída do Barradão.

– Agi errado, no impulso, adrenalina, de xingar torcedores. Tenho o maior carinho pela torcida organizada. Foi aquele negócio, no calor da emoção, mas foi tudo resolvido. Na hora o segurança saiu do carro, se não tivesse com ele no carro e, primeiramente com Deus, teria sido pior. Estava com criança pequena no carro, com minha mãe, enfim. mas já passou. Foi uma coisa que ficou marcada negativamente, mas tenho mais coisa positiva.

Operação Penalidade Máxima

Victor Ramos é alvo de operação que investiga manipulação de resultados

Em 2023, Victor Ramos virou alvo da Operação Penalidade Máxima II, do Ministério Público de Goiás, que investiga manipulação de resultados. Ele nega envolvimento com esquemas de apostas e afirma que o caso abalou a família.

– É um caso, é um fato que mexeu muito com minha família, comigo e é uma coisa que eu tive zero participação, só tive apenas… o cara me ligou, né?! Nessa ligação, o pessoal achou que eu estava envolvido.

Advogado do atleta, Ivan Jezler explica que a defesa escrita foi apresentada. O zagueiro não joga desde de maio de 2023, quando defendia a Chapecoense, mas, segundo ele, por decisão própria. Enquanto não há um desfecho judicial, Victor Ramos segue em preparação para voltar a campo e treina sob acompanhamento de um personal trainer, em Salvador.

"Na verdade, eu só fui investigado, estou apto a jogar. Não estar jogando a escolha é minha. Deixar bem claro que eu tive algumas propostas, mas não foi nada interessante do que eu esperava – explicou o zagueiro.

Ele garante, inclusive, que a decisão de sair da Chapecoense não foi motivada pela investigação, mas que se arrepende de ter deixado o clube naquele momento.

– Foi decisão minha sair da Chapecoense, eu era o capitão do time. Já estava querendo sair, mas não era propício para sair. Acho que eu tinha que segurar um pouco mais, não ir pela emoção, e sim com a razão […] Mas era a minha terceira passagem, e eu estava querendo mudar de ares, o frio, enfim, longe da família.

"Acho que eu tomei a decisão errada de ter saído naquele momento porque muita gente, hoje, associa a minha saída com a minha investigação e acha que eu não estou apto a jogar", lamentou.

Nas três passagens pela Chape, Victor Ramos disputou 54 partidas e marcou dois gols. O zagueiro também conquistou o título catarinense de 2017.

Ascensão freada no Palmeiras

Marcelo Oliveira e Victor Ramos no Palmeiras — Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação

Além do Vitória, Victor Ramos também chamou a atenção pela passagem pelo Palmeiras. Em 2015, ele foi emprestado ao Verdão pelo Monterrey, do México. O zagueiro marcou três gols em seu período pelo clube, um deles no empate por 2 a 2 com o Corinthians, com posterior vitória palmeirense nos pênaltis, resultado que colocou a equipe na final do Paulistão daquele ano.

Foram 27 partidas no total, 26 como titular, mas a perda de espaço no time titular foi justamente o principal motivo que fez o atleta perder a cabeça e entrar em atrito com o técnico do clube à época, Marcelo Oliveira.

"Por ser muito novo e ter aquela cabeça, no Palmeiras eu não tinha que ter brigado com o treinador. Era para ter mais paciência e escutar mais".

– Eu tinha tudo para estar na Seleção principal, o caminho era esse. Meu empresário na época estava falando com o Barcelona. O momento e a idade, a discussão com o Marcelo Oliveira por ele me colocar no banco. Uma coisa que me arrependo, não tinha que ter tomado essa atitude. O treinador está ali para a gente ouvir, quem manda é o treinador. Mas é da idade, eu pisei um pouco na bola – lamentou Victor Ramos.

No final de 2015, Victor Ramos foi liberado pela diretoria palmeirense das últimas rodadas da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro.

– Mesmo com isso tudo, vejo como uma passagem positiva. Campeão da Copa do Brasil, gols importantes. Gol contra o Corinthians, em Itaquera, tiramos o Corinthians na semifinal do Paulistão. Um contra o São Paulo. Isso marca.

VR3 no Bahia?

Victor Ramos em apresentação no Vitória — Foto: Maurícia da Matta / Divulgação / EC Vitória

Quando questionado sobre quais dirigentes rubro-negros não dão o devido valor à sua trajetória no Vitória, o zagueiro preferiu não mencionar nomes, mas "entregou" ter recusado proposta do Bahia, em 2016, por amor ao Rubro-Negro.

– Não falo da torcida, que graças a Deus me adora. É um ou outro dirigente, normal, você não vai agradar a todo mundo. Estou tranquilo, sei o que fiz no Vitória. […] Tive proposta do Bahia para dobrar salário, mas não fui porque tenho uma história no Vitória desde pequeno, uma vida inteira ali.

Encerrar no Vitória e carreira política

Com pretensão de jogar futebol até os 37 anos, o zagueiro está sem clube desde que rescindiu contrato com a Chapecoense. Mas, na cabeça, o caminho já está traçado. O sonho de Victor Ramos é encerrar a carreira no clube que o formou.

– Claro, não tenha dúvida. É meu sonho. Amo o Vitória, não escondo de ninguém. Claro que umas pessoas ou outras não reconhecem, normal, alguns de dentro do clube, outros já foram embora. Alguns chegaram há pouco tempo e não conhecem a história de cada um no clube – lamentou.

"Tenho uma história muito positiva no Vitória. A melhor campanha, fui capitão do time, 5º lugar. Ganhei vários títulos, a maioria contra o Bahia. Tenho essa vontade de fazer essa despedida no Vitória, esse sonho".

Victor Ramos já traçou também um caminho para depois de pendurar as chuteiras. De olho na carreira política para seguir os passos do pai, o zagueiro pretende ser candidato a prefeito de Rodelas, cidade baiana que fica a 540 km de distância de Salvador, em 2032. Até lá, tem o sonho de deixar a vida de solteiro para trás, casar e ter filhos.

– Sou louco por criança, amo criança. E quem não quer uma mulher bacana do lado, construir uma familia? E o momento que eu estou é propício para isso. Agora mais maduro, mais tranquilo, mais caseiro.

Mesmo com uma carreira marcada por turbulências, Victor Ramos, como um bom zagueiro, costuma botar a bola para frente e seguir o jogo da vida. Afinal, o defensor também carrega bons momentos e chegou a marcar, inclusive, craques como Messi, Cristiano Ronaldo e Benzema, quando teve passagem pelo futebol europeu.

Victor Ramos também relembrou o relacionamento com Nicole Bahls — Foto: Reprodução/TV Bahia

Do futebol, VR3 carrega como amigo Rafael Marques, com quem jogou no Palmeiras. O atleta, inclusive, coloca o "parça" na sua seleção, montada apenas com quem tuou pelo clube paulista e pelo Vitória.

– Fernando Prass, Pará, eu, Vitor Hugo e Egídio. Arouca, Michel e Escudero. Dudu, Gabriel Jesus e Rafael Marques.

Além de Vitória, Palmeiras, Vasco e Chapecoense, Victor Ramos também defendeu, no Brasil, Goiás, Guarani, CRB, Botafogo-SP e Portuguesa. Ele ainda fez carreira internacional e foi convocação para a seleção brasileira sub-20. Resta saber quais as novas histórias que o zagueiro vai escrever. Mas diante de tudo que foi feito até aqui, certamente o conteúdo vai proporcionar muito entretenimento.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/noticia/2024/05/20/ex-palmeiras-lembra-romance-com-nicole-bahls-rechaca-fama-de-baladeiro-e-assume-fase-caseira.ghtml


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

Com história no Cruzeiro e Vitória, Marcelo Moreno lembra origem, dá palpite e traça futuro como técnico

história Cruzeiro Vitória Marcelo

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
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O jogo deste domingo, entre Cruzeiro e Vitória, vai deixar o coração do ex-atacante Marcelo Moreno dividido. Ídolo na Raposa, o boliviano ganhou a sua primeira oportunidade no Brasil vestindo as cores do Rubro-Negro. Mas isso não é motivo para estar em cima do muro. Em entrevista exclusiva ao ge, o atacante deu o seu palpite, lembrou as suas origens, os grandes títulos na carreira e abriu os planos para o futuro como técnico.

Marcelo Moreno relembra início no Vitória e adaptação ao futebol brasileiro

Marcelo Moreno foi formado no Vitória e se destacou na Série C de 2006. Logo depois foi comprado pelo Cruzeiro e iniciou uma bela trajetória, com quatro passagens diferentes. Mesmo com o coração dividido, Moreno analisou o contexto das duas equipes e não ficou em cima do muro na hora de dar seu palpite.

– Eu acho que o Vitória vem em crescente, em um momento muito bom. O time está encaixado, e as coisas estão acontecendo. Isso é importante. Tem que aproveitar esse momento para fazer o máximo de pontos, porque há oscilação. Então o máximo de pontos que puder fazer tem que aproveitar. Já o Cruzeiro está passando por momento difícil, mas time grande tem que saber passar por todos os momentos. Fatores externos estão afetando a SAF, mas tem que levantar.

"Acho que vai ser um grande jogo, creio que vai ser 1 a 0 para o Cruzeiro, por estar jogando em casa. A torcida lá vai apoiar, então se é para arriscar, vou de 1 a 0", arriscou.

Origem no Vitória

Marcelo Moreno aponta para pôster do Vitória na parede durante entrevista ao ge — Foto: Reprodução / ge

Marcelo Moreno é natural de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e desembarcou em Salvador aos 17 anos para defender a base do Vitória. Era uma grande oportunidade para um garoto boliviano estar no "país do futebol" e atuar em um clube que tinha o potencial de projetá-lo para o mundo. E foi exatamente isso que aconteceu.

– Eu tive essa oportunidade e chance de ouro como meu pai já falou. Eu sempre pensava nisso. E essa oportunidade se criou quando eu fui para a base do Vitória, onde me receberam superbem. Tive grandes treinadores, como o João Paulo, Tiquinho de Assis… Foi uma experiência sensacional. Me ensinou a ser o profissional que sou. Meu pai também foi fundamental, sempre me incentivou a ser jogador de futebol. Acho que se não fosse ele, eu não teria chegado lá – relembrou o ex-atacante.

Elenco do Vitória em 2006 tinha David Luiz, Índio, Apodi e Marcelo Moreno — Foto: Ascom/ECV

Apesar de jovem ele não teve muitos problemas de adaptação no Vitória. Se a língua atrapalhava a comunicação, ele respondia com gols. Seu destaque na base logo rendeu uma vaguinha na equipe titular do Rubro-Negro, no momento que o clube mais precisava. Com a queda para Série C em 2005, o time recorreu às pratas da casa para tentar contornar uma das maiores crises da sua história.

Não tive muitas dificuldades porque o grupo que estava comigo, me acolheu muito bem e jogava bem também. Isso me ajudou a fazer gols”.
— Marcelo Moreno

– Eu me lembro que eu estava na base e com muita vontade de atuar no profissional. Mas o profissional não estava muito bem, acabou caindo para a Série C. E no ano seguinte chamaram os atletas do juniores para reforçar o time. Aí eu já comecei como titular, fiz muitos gols e ajudei o time a subir para a Série B. A partir daí tive que sair, porque o Cruzeiro me chamou. A gente tinha uma pressão enorme. Queríamos mostrar trabalho e que a gente merecia estar vestindo a camisa do Vitória. Mas tudo valeu a pena. São lembranças que ficam para sempre.

Ídolo Celeste

Marcelo Moreno marcou época no Cruzeiro — Foto: Washington Alves / Light Press

Marcelo Moreno fez uma ótima temporada pelo Rubro-Negro, com 12 gols em 30 partidas e ajudou o time a voltar para a Série B. O destaque do garoto chamou a atenção do Cruzeiro, que fechou com o atacante em 2007.

O boliviano ainda teve outras três passagens pela Raposa. Em 2014, Moreno foi chamado para integrar o elenco campeão brasileiro de 2013 e ajudou o Cruzeiro a conquistar o bicampeonato. Em 2020 e 2021, o atacante viveu um momento mais turbulento da equipe, que disputava a Série B pela primeira vez na sua história.

Marcelo Moreno comenta emoção em despedida do Cruzeiro

Marcelo Moreno foi importante com gols e artilharia na Libertadores em 2007, 2008 e 2014 e esteve presente em conquistas cruzeirenses na última década. Não à toa, o clube fez uma despedida para ele na final do Campeonato Mineiro.

Placa de homenagem para Marcelo Moreno — Foto: Guilherme Macedo / ge

– Tem uma ligação muito forte [com o Cruzeiro]. Meu primeiro clube onde joguei a Série A, conquistei vários títulos, artilharia da Libertadores, gol mais bonito do Brasileirão. Passei quatro vezes pelo clube, não é fácil conquistar esse espaço. Então tem uma história e um respeito que a gente conquista dentro de campo, com muito trabalho e disciplina. Não são só em dois, três, quatro ou cinco anos de atuação que são suficientes. Eu tive 20 anos de carreira e passei quatro vezes pelo Cruzeiro. Tem uma ligação muito boa.

Marcelo Moreno em despedida pelo Cruzeiro — Foto: Guilherme Macedo / ge

Vida de treinador

Marcelo Moreno se despediu do Cruzeiro, mas vai continuar no futebol. O ex-atacante agora se prepara para ser treinador.

"A história como jogador terminou, mas agora começo como treinador e, quem sabe, no futuro, eu possa trabalhar no clube que me revelou para o futebol internacional".

Marcelo Moreno revela desejo de seguir carreira como treinador

– Aproveitando sim [a vida de treinador]. Quero saber como vai ser essa minha nova rotina de treinador. É muito mais puxada, agora que a gente cai na real o quanto um treinador trabalha. Assiste aos jogos, planeja os treinos da semana, organiza logística de viagens… Estou gostando de comandar um elenco, mas vamos com calma. Quero ganhar conhecimento, me preparar com cursos aqui no Brasil e na Europa e ganhar bagagem para fazer meu trabalho bem feito.

Marcelo Moreno vai ser treinador — Foto: Str/EFE

Moreno está em processo final de licenciamento para se tornar treinador e pretende começar pela seleção boliviana para ganhar experiência ao lado de Zago, atual comandante e uma das suas referências no futebol.

Marcelo Moreno em entrevista ao ge — Foto: Reprodução / ge

– Eu já trabalhei com muitos treinadores bons, e a gente vai pegando um pouco de cada um no nosso trabalho. Mas acho que vamos inovando também para ter essa mistura. O futebol é universal e com o simples agente pode fazer muita coisa. Com os treinadores que já tive deu para aprender o suficiente, como o Mano Menezes, Felipão, o Zago na Seleção… São muitos treinadores que a gente adquire conhecimento tático e de ideias de jogo. Com certeza vamos usar tudo lá na frente, e o que eu puder aprender vou absorver para me tornar um grande treinador – completou Moreno.

Com Marcelo Moreno de olho, Cruzeiro e Vitória se enfrentam às 16h (horário de Brasília) deste domingo, no Mineirão, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.

*Estagiários sob supervisão do editor Ruan Melo

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2024/04/27/com-historia-no-cruzeiro-e-vitoria-marcelo-moreno-lembra-origem-da-palpite-e-traca-futuro-como-tecnico.ghtml


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Quiz: você lembra como foi o último Ba-Vi pela Série A? Teste seus conhecimentos!

você lembra último Ba-Vi

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Depois de cinco temporadas, Bahia e Vitória vão voltar a medir forças em uma partida do Campeonato Brasileiro. O último clássico na Série A foi disputado no dia 11 de novembro de 2018. Um empata em 2 a 2, no Barradão, válido pela 33ª rodada. Quem marcou os gols daquela partida? Quais eram as escalações? Teste seus conhecimentos no quiz do ge.

  1. No dia 11 de novembro de 2018 Vitória e Bahia empataram em 2 a 2, no Barradão, a partida válida pela 33ª rodada da Série A. Você lembra quem marcou os gols daquele clássico?

    • Léo Ceará, Neilton, Eric Ramires e Nilton
    • Léo Ceará (2x), Eric Ramires e Zé Rafael
    • Léo Ceará (2x), Eric Ramires e Nilton
    • Léo Ceará, Neilton, Eric Ramires e Élber
  2. E os treinadores? Você sabe quem comandava Bahia e Vitória na última vez que eles se enfrentaram na Série A?

    • João Burse e Enderson Moreira
    • Vagner Mancini e Guto Ferreira
    • Paulo César Carpegiani e Enderson Moreira
    • Vagner Mancini e Cláudio Prates
  3. Como em quase todos os Ba-Vis, o clássico em novembro de 2018 foi marcado por muitas faltas. Quantos cartões amarelos foram distribuídos naquele dia?

    • 5
    • 6
    • 7
    • 8
  4. Quantos estrangeiros participaram daquele Ba-Vi?

    • 1
    • 2
    • 3
    • 4
  5. O empate no Barradão rendeu um ponto para cada time. Você lembra qual a classificação de Vitória e Bahia ao final daquela 33ª rodada?

    • Bahia em 10º e Vitória em 19º
    • Bahia em 12º e Vitória em 17º
    • Bahia em 13º e Vitória em 16º
    • Bahia em 11º e Vitória em 18º
  6. Você consegue lembrar qual a escalação do Bahia?

    • Douglas Friedrich; Nino Paraíba, Lucas Fonseca, Douglas Grolli e Léo; Gregore, Nilton e Allione; Zé Rafael, Élber e Júnior Brumado.
    • Douglas Friedrich; Nino Paraíba, Lucas Fonseca, Douglas Grolli e Léo; Gregore, Nilton e Eric Ramires; Zé Rafael, Élber e Edigar Junio.
    • Douglas Friedrich; Nino Paraíba, Lucas Fonseca, Douglas Grolli e Léo; Gregore, Nilton e Flávio; Zé Rafael, Élber e Edigar Junio..
    • Douglas Friedrich; Nino Paraíba, Lucas Fonseca, Douglas Grolli e Léo; Gregore, Nilton e Eric Ramires; Zé Rafael, Élber e Júnior Brumado.
  7. Você consegue lembrar qual a escalação do Vitória?

    • Ronaldo; Jeferson, Lucas Ribeiro, Ramon e Marcelo Benítez; Willian Farias, Léo Gomes e Arouca; Erick, Lucas Fernandes e Léo Ceará.
    • Ronaldo; Jeferson, Lucas Ribeiro, Ramon e Marcelo Benítez; Willian Farias, Léo Gomes e Yago Felipe; Erick, Lucas Fernandes e Léo Ceará.
    • Ronaldo; Jeferson, Lucas Ribeiro, Ramon e Marcelo Benítez; Willian Farias, Léo Gomes e Yago Felipe; Neilton, Lucas Fernandes e Léo Ceará.
    • Ronaldo; Jeferson, Lucas Ribeiro, Ramon e Fabiano; Willian Farias, Léo Gomes e Yago Felipe; Erick, Lucas Fernandes e Léo Ceará.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2024/04/18/quiz-voce-lembra-como-foi-o-ultimo-ba-vi-pela-serie-a-teste-seus-conhecimentos.ghtml


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Apresentado pelo Vitória, Luiz Adriano lembra cinco gols na Liga dos Campeões e planeja estreia no Ba-Vi

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terça-feira, 12/03/2024 – 16h15

Por Hugo Araújo

Fotos: Victor Ferreira/EC Vitória

Após quatro partidas com a camisa do Internacional em 2024, o centroavante Luiz Adriano assinou contrato com o Vitória e nesta terça-feira (12) foi apresentado oficialmente como novo jogador do Rubro-Negro. O Leão será o sétimo clube da carreira de Luiz Adriano, que após ser revelado pelo Colorado, em 2006, passou por Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, Milan, da Itália, Spartak Moscou, da Rússia, Palmeiras e Antalyaspor, da Turquia.

 

No Shakhtar, Luiz Adriano viveu a sua melhor temporada em número de gols — 25 bolas nas redes em 39 partidas da temporada 2013/2014 — e alcançou um feito e tanto. Pela Liga dos Campeões de 2014/2015, o jogador marcou cinco gols na goleada do time ucraniano por 7 a 0 contra o BATE Borisov, igualando o recorde da competição do argentino Lionel Messi, que em 2011 também marcou cinco no 7 a 1 do Barcelona contra o Bayer Leverkusen. No ano passado, o norueguês Erling Haaland também se juntou ao grupo após marcar cinco vezes na vitória do Manchester City diante do RB Leipzig, por 7 a 0.

 

"Esses cinco gols na Champions League são cinco gols que ficam na minha memória. Por um clube que está no meu coração, que é o Shakhtar. Passei a maioria do tempo da minha carreira lá, foram oito anos. Então, estão muito na minha lembrança", disse Luiz Adriano.

 

 

 

Apesar de já estar regularizado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Luiz Adriano não poderá entrar em campo na próxima partida do Vitória, contra o Barcelona de Ilhéus, no próximo domingo (17), às 16h, no Barradão, pela semifinal do Campeonato Baiano, por conta do fim do prazo de inscrição da competição estadual. Desta forma, o novo centroavante rubro-negro estará à disposição pela primeira vez contra o Bahia, na quarta-feira (20), na Arena Fonte Nova, no Ba-Vi válido pela 6ª rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste. 

 

"Eu sei que é um clássico muito importante (o Ba-Vi), que mexe com todo mundo, como um Gre-Nal e qualquer outro clássico importante do Brasil. A torcida pode esperar meu máximo dentro de campo. Vou me doar ao máximo para buscar essa vitória", projetou Luiz Adriano, que também falou se irá comemorar com a famosa "pescaria", se marcar um gol no clássico.

 

"Se eu fizer, com certeza vai ter", disse o jogador em tom bem humorado.

 

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

 

Nos quatro jogos que fez pelo Internacional nesta temporada, Luiz Adriano não marcou gols. A sua última partida foi no dia 11 de fevereiro, contra o São José, pela 7ª rodada do Campeonato Gaúcho. Em 2023, ele fez 46 jogos pelo Internacional, com sete gols e quatro assistências. O novo centroavante rubro-negro chega ao Vitória com contrato até o fim de 2024 e possibilidade de prorrogação caso o Leão permaneça na Série A

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/27597-apresentado-pelo-vitoria-luiz-adriano-lembra-cinco-gols-na-liga-dos-campeoes-e-planeja-estreia-no-ba-vi



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Decisivo no Ba-Vi, Alerrandro lembra passagem por Atlético-MG e Braga e celebra início no Vitória

Decisivo Ba-Vi Alerrandro lembra

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Reforço contratado pelo Vitória nesta temporada, o atacante Alerrandro inicia a caminhada no clube com o destaque que lembra o início como joia nas categorias de base do Atlético-MG. Titular do Leão, o jogador de 24 anos foi fundamental no triunfo por 3 a 2 no último Ba-Vi, ao anotar um gol e contribuir com uma assistência (assista abaixo).

Esporte: Jogador Alerrandro é decisivo no Ba-Vi

Alerrandro tem seis jogos pelo Vitória, sendo todos como titular, com dois gols e uma assistência (uma participação decisiva a cada 0,5 partida). O gol do Ba-Vi do último domingo, além de decidir o confronto, foi o primeiro dele em clássicos. Em entrevista ao Globo Esporte BA, o atacante celebrou o momento.

– Meus amigos, todo mundo me deu parabéns.[…] Está sendo bem tranquilo, por mais que algumas peças me reconheça, me cumprimente e agradeça pelo gol. Está sendo bem tranquilo.

"Primeiro gol em clássico. É diferente, gostoso. Tem um sabor especial".

Alerrandro em entrevista ao Globo Esporte BA — Foto: TV Bahia / Reprodução

Alerrandro explodiu como goleador nas categorias de base do Atlético-MG e fez um ótimo primeiro semestre de 2019, ao marcar 13 gols nos primeiros 19 jogos que disputou e assumir a titularidade. Na segunda metade do ano, porém, o atacante caiu de produção, perdeu espaço e foi vendido ao Bragantino por 3 milhões de euros (cerca de R$ 14 milhões na época), com contrato até o fim de 2026.

Desde o início de 2020 no Bragantino, o atacante também não conseguiu se firmar no novo clube. No segundo semestre de 2023, ele perdeu espaço no time e chegou a ficar fora de alguns jogos por opção técnica. Fora dos planos, foi emprestado ao Vitória com o desafio de reencontrar o bom futebol.

– Eu acho que minha passagem pelo Atlético-MG teve os seus momentos bons. Fui o vice-artilheiro do Mineiro. Cheguei a fazer 12 gols no ano. Para um jogador de base que sobe é bastante gol. No Braga, tive alguns momentos bons, outros ruins. Acho que acontece essa oscilação de jogador novo. No Vitória pretendo dar o meu melhor, fazer bastante gol e ajudar – avalia Alerrandro.

Granada?

Alerrandro comemora gol em Ba-Vi — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Alerrandro, então, começa a caminhada no Vitória com vida nova e podendo colocar em prática a sua comemoração característica. Ao balançar as redes, o atacante costuma simular o arremesso de uma granada no gramado.

– A Granada começou no Braga, logo no segundo ano. Estava no quarto com o meu parceiro, a gente conversando sobre comemoração. Eu disse: "Vou ter fazer uma comemoração para mim para ficar guardada, um símbolo". E aí veio a ideia da granada. E em todos os jogos eu faço essa granada. Espero que a torcida pegue o gosto da granada e comemore junto – explica.

Números de Alerrandro em 2024:

  • Jogos: seis;
  • Minutos em campo: 485;
  • Gols: dois;
  • Assistências: uma.

Alerrandro tem nova oportunidade de brilhar pelo Vitória nesta quarta-feira, quando o Rubro-Negro encara o Náutico em jogo marcado para as 19h, no Barradão, pela 4ª rodada da Copa do Nordeste.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2024/02/20/decisivo-no-ba-vi-alerrandro-lembra-passagem-por-atletico-mg-e-braga-e-celebra-inicio-no-vitoria.ghtml


Decisivo Ba-Vi Alerrandro lembra


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Prestes a conseguir acesso, Léo Condé lembra chegada ao Vitória: “Cenário de terra arrasada”

Prestes a conseguir acesso, Léo Condé lembra chegada ao Vitória: "Cenário de terra arrasada"

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Após um primeiro semestre para ser esquecido, o Vitória iniciou a Série B como um dos candidatos ao rebaixamento para a Série C. Mas, sob comando de Léo Condé, o Rubro-Negro surpreendeu com uma campanha dominante e pode, a depender de uma combinação de resultados, já confirmar seu acesso à Série A no próximo domingo (29).

Nesta sexta-feira (27), em entrevista coletiva, o técnico lembrou do ambiente quando chegou ao clube. "Tivemos um inicio complicado, várias eliminações. Ninguém esperava que o Vitória entrasse tão forte na Série B. Era um cenário de terra arrasada, mas o trabalho e união de todos, torcida principalmente, fez com que o Vitória saísse desse cenário adverso para chegar com boas condições de conquistar o acesso".

Sobre a chance de carimbar o passaporte para a elite do Brasileirão diante do Juventude, o treinador preferiu manter os pés no chão. "Sinceramente, o pensamento meu, desde quando começou a competição, é fazer um bom trabalho, bom planejamento para cada jogo. Meu pensamento hoje é apenas no jogo contra o Juventude e, naturalmente, pela boa campanha que a gente vem fazendo, sabemos que existe possibilidade de acesso, de título. Mas o que vai nos levar à essas conquistas é o bom trabalho em cima do próximo jogo".

"Futebol sempre nos reserva boas surpresas, tanto positivas como negativas. Então, a gente precisa se preparar bem para não ter surpresas. Sabemos que é uma rodada importante, que pode definir muita coisa, mas o principal é o jogo de domingo. Vamos enfrentar um adversário difícil, que também em suas ambições dentro da competição", continuou. 

Sobre a equipe, o comandante escondeu quem será o substituto de Iury Castilho, lesionado. "Estamos observando os treinamentos da semana. Passa também sobre o que observamos no adversário. Temos jogadores com características diferentes para entrar no lugar do Iury. Temos que ter esse entendimento do adversário para saber o que encaixa melhor".

Condé ainda comentou sobre o retorno de Zeca, mas não revelou se o lateral-direito será titular. "Estamos avaliando. Ele está fazendo uma boa semana de trabalho, mas temos que ter cuidado quando o atleta está voltando de lesão, principalmente uma de grau 2 como foi a dele, uma lesão um pouco mais grave. Vamos esperar até os últimos instantes para definir se ele inicia ou não".
 

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/27/10/2023/114450,prestes-a-conseguir-acesso-leo-conde-lembra-chegada-ao-vitoria-cenario-de-terra-arrasada.html


Prestes a conseguir acesso, Léo Condé lembra chegada ao Vitória: "Cenário de terra arrasada"


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Osvaldo lembra ambiente no Vitória após 6 a 0 e elogia postura de Condé: "Muito sereno"

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quinta-feira, 26/10/2023 – 11h35

Por Nuno Krause

Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

O ambiente no Vitória foi crucial para o time conseguir uma arrancada logo na após a derrota por 6 a 0 para o CRB, pela 27ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Em entrevista ao "Podcast do Leão", nesta quarta-feira (25), o atacante Osvaldo fez elogios à postura do técnico Léo Condé diante da situação. 

 

"Naquele 6 a 0, estávamos esperando o treinador chegar e chutar o balde. Ele, sempre sereno, reuniu todo mundo e disse: rapaziada, vamos respirar. Isso não vai acontecer novamente. Vamos continuar trabalhando. Logo em seguida chegou o presidente [Fábio Mota], dizendo para ganharmos o próximo jogo e esquecer o 6 a 0", revelou. 

 

Desde o dia 10 de setembro, que marcou a goleada sofrida, o Rubro-Negro baiano acumula cinco vitórias e apenas uma derrota. Com 64 pontos, o clube lidera a Série B e está muito próximo de conquistar o acesso e o título. 

 

"Léo é um cara muito sereno, independentemente de vitória ou derrota. Sempre mantém a mesma postura, tratando todos com muita educação (…) Tudo o que o jogador precisa é que se passe uma confiança. Não foi fácil o que vivemos naquele dia. Nos sentimos abraçados", destacou Osvaldo. 

 

O Vitória volta a campo no próximo domingo (29), para enfrentar o Juventude, às 19h, no Barradão. Caso vença a partida, existe a chance da confirmação matemática do acesso à elite do futebol brasileiro. 

 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/27042-osvaldo-lembra-ambiente-no-vitoria-apos-6-a-0-e-elogia-postura-de-conde-muito-sereno



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Osvaldo lembra desconfiança de torcedores na chegada ao Vitória e celebra momento: “Muito especial”

Osvaldo lembra desconfiança de torcedores na chegada ao Vitória e celebra momento: "Muito especial"

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Ao ser anunciado no início da temporada como reforço do Vitória, Osvaldo não foi bem aceito por parte da torcida. Muitos acreditavam que o atacante, aos 36 anos, não poderia ajudar o Rubro-Negro nas competições do ano, principalmente a Série B.

Mas, o jogador não só ajudou como se tornou decisivo a cada partida. Hoje, além de capitão do time, Osvaldo é o líder em assistências entre todos os jogadores da competição.

Nesta quarta-feira (18), em entrevista coletiva, o jogador relembrou a chegada ao clube e celebrou o atual momento. "Vivo um momento muito especial no Vitória. Quando fui contratado, gerou um pouco de desconfiança por parte de alguns torcedores e na minha primeira coletiva eu falei que vinha para cá para escrever minha história no clube, com muita motivação e sabia que só dependia de mim. Estou feliz com o momento, minha família está adaptada na cidade, meus filhos estão muito bem na escola. Isso tudo tem sido fator importante para que eu possa chegar tranquilo no trabalho e exercer o melhor no Vitória".

"Gratidão pelo que Deus me deu. Pude transformar minha vida, minha carreira e mudar a vida de muitas pessoas, meus familiares. É continuar conquistando. É uma motivação maior estar em um grande clube, podendo jogar com saúde. É o que me mantém de pé. Estou com 36 anos, mas estou com saúde, nunca tive uma lesão. Isso motiva também", continuou. 

Ele também comentou o fato de liderar os números do Leão ao lado de Léo Gamalho, ambos como os mais velhos do elenco. "A gente fica feliz. Fico feliz também pelo Léo, um cara que passou por momentos difíceis aqui mesmo, no clube. Teve algumas lesões, teve um câncer de pele e voltou mais forte ainda. Sabemos que no futebol brasileiro há preconceito com jogadores de idade avançada, mas estamos aí para provar que, mesmo com idade avançada, somos importantes". 

Já sobre o duelo contra o Sampaio Corrêa, na próxima sexta (20), fora de casa, o atleta afirmou que encara como mais uma final. "Vamos encarar como uma decisão, como encaramos os outros jogos. São 38 decisões nesse campeonato. A equipe do Sampaio joga muito forte no seu campo, mas temos totais condições de fazer um grande jogo e sair com a vitória de lá. Eles buscam a permanência na Série B, nos buscamos o acesso à Série A, então acredito que será um jogo aberto, com as duas equipes buscando a vitória".

Osvaldo ainda comentou sobre a ajuda que tem dado aos mais jovens nesse momento de ansiedade e expectativa pelas conquistas do acesso e do título. "A gente que viveu um pouco mais, procura passar um pouco mais de confiança. Costumo falar nos bastidores para a gente continuar focado que ainda faltam seis decisões para a gente. É hora de manter a concentração para conquistar o mais rápido possível nossos objetivos". 
 

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/18/10/2023/114281,osvaldo-lembra-desconfianca-de-torcedores-na-chegada-ao-vitoria-e-celebra-momento-muito-especial.html


Osvaldo lembra desconfiança de torcedores na chegada ao Vitória e celebra momento: "Muito especial"


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Destaque do Vitória, Zé Hugo lembra orientação de Léo Condé: "Ir para o mano a mano"

Destaque Vitória lembra orientação

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O Vitória venceu o sexto jogo consecutivo em casa e ganhou mais tranquilidade na briga pelo acesso. Um dos responsáveis pelo resultado de 2 a 0 contra o Botafogo-SP, na última sexta, pela 24ª rodada da Série B, foi Zé Hugo, que entrou bem no segundo tempo e deu as duas assistências da partida [assista abaixo aos gols da partida].

Vitória 2 x 0 Botafogo-SP – Gols – Brasileirão Série B

A estrela de Zé Hugo brilhou logo aos 18 minutos do segundo tempo, um minuto após entrar em campo, ao roubar a bola e dar o passe para Léo Gamalho marcar o primeiro gol do jogo. Aos 25, o atacante confirmou a boa atuação ao partir em velocidade e cruzar para Iury Castilho ampliar.

Ao fim da partida, Zé Hugo disse que a jogada em velocidade pelas beiradas foi uma orientação do técnico Léo Condé.

Desde a minha cirurgia trabalho forte para recuperar meu melhor futebol. O professor sempre fala para dar meu máximo, ir para o mano a mano e criar oportunidade de gols. Deus vem me iluminando nos jogos.
— Zé Hugo

– Graças a Deus pude colaborar para a vitória. O importante é ajudar de alguma forma, com passe, assistência ou gol. Pra mim tanto faz. Agora é comemorar com a torcida, nosso 12º jogador – completou o atleta, em entrevista ao Sportv.

A jogada de Zé Hugo, inclusive, foi elogiada por Iury Castilho, autor do segundo gol do Vitória. Iury demonstrou confiança no parceiro de time e considerou a assistência como um "presente".

– Confiei na jogada dele, na corrida pela lateral e ele me deu um presente ali para eu fazer o gol – disse o atacante na saída de campo.

1 de 1 Iury Castilho e Zé Hugo celebram gol do Vitória no Barradão — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Iury Castilho e Zé Hugo celebram gol do Vitória no Barradão — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Agora líder da Série B, o Vitória terá mais de uma semana de descanso e preparação para o próximo desafio na Série B. No domingo, dia 27 de agosto, o Rubro-Negro vai visitar o Atlético-GO, às 18h (de Brasília), no Antônio Accioly, pela 25ª rodada. Castilho ressaltou a importância deste jogo e aproveitou para elogiar a torcida rubro-negra.

– É um adversário direto, está em crescente. Temos que ir lá e buscar os três pontos, ou pelo menos pontuar. Essa torcida [do Vitória] é maravilhosa, a energia é surreal. Parabéns para a torcida, vencemos para eles hoje – avisou o zagueiro.

Confira as entrevistas de outros jogadores:

Léo Gamalho
– Importante jogar em casa e conseguir a vitória. Joguinho chato, eles tiveram algumas chances, mas conseguimos fazer os gols. Agora é recuperar a equipe para o próximo jogo.

Matheus Trindade
– Só agradecer por essa vitória. Todo grupo está de parabéns, fizemos um grande jogo. Agora é se manter nesse bolo [do G-4] até o final para brigar pelo título. Mais uma vez mostramos a força do grupo. Sempre trabalhamos com determinação e isso se reflete dentro do campo.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/08/19/destaque-do-vitoria-ze-hugo-lembra-orientacao-de-leo-conde-ir-para-o-mano-a-mano.ghtml


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.