Apresentado, Erick lembra 1ª passagem no Vitória e garante: "Muito mais maduro e completo"

Erick lembra passagem garante

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Aos 29 min do 1º tempo – gol de fora da área de Erick do São Paulo contra o Vitória

Entre os 20 reforços contratados pelo Vitória até aqui, um deles conhece bem a Toca do Leão. O atacante Erick retorna ao Rubro-Negro após seis anos para escrever uma nova história no clube. Apresentado no último sábado, ele chega por empréstimo do São Paulo até o final desta temporada.

O atacante, que tem contrato com o São Paulo até o fim de 2026, foi cedido ao Vitória sem preço de compra fixado. O Leão pagará um valor pelo empréstimo e arcará com 100% dos salários do jogador.

Erick na apresentação no Vitória — Foto: EC Vitória / Reprodução

– Um dia de alegria e receber de volta o nosso atacante Erick. Ele volta para nos dar alegria. Certeza que vai ser um ano de muitas conquistas e que ele nos ajudará bastante – disse o diretor de futebol, Manoel Tanajura Neto.

Erick até já estreou pelo time, ao entrar em campo nos jogos contra Juventude (Campeonato Brasileiro) e Universidad de Quito (Copa Sul-Americana). Neste domingo, é opção de Thiago Carpini para enfrentar o Flamengo.

– Tem que mostrar força dentro de casa. Flamengo é uma grande equipe, candidato ao título. Mas tem certeza que, com o apoio do torcedor, vamos fazer um bom jogo.

A primeira passagem de Erick pelo Vitória, entre 2018 e 2019, foi de altos e baixos. Ele teve um bom início de caminhada, recebendo elogios do então técnico Paulo Cézar Carpegiani durante a campanha no Campeonato Brasileiro 2018, mas caiu de produção em ano que terminou com rebaixamento do time.

– Mudou muita coisa, principalmente minha maturidade. Era um menino quando passei por aqui. Hoje posso dizer que sou muito mais maduro, completo e experiente – disse Erick na apresentação.

Sucesso no Nordeste

Erick na primeira passagem pelo Vitória — Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória / Divulgação

As melhores temporadas de Erick foram por clubes nordestinos. O atacante despontou com a camisa do Náutico, em 2017, quando fez 39 partidas e marcou nove gols, desempenho que chamou a atenção do Braga, de Portugal. Em setembro de 2017, ele foi vendido ao clube português por 650 mil euros (R$ 2,4 milhões à época), além de um bônus por metas.

Em 2023, jogando pelo Ceará, Erick fez 52 jogos, com 18 gols e 13 assistências, recorde na carreira. A grande temporada do jogador despertou o interesse do São Paulo, que contratou o atacante em 2024.

Veja outros trechos da apresentação

Onde pode jogar
– O Vitória é um clube gigante, cobrança muito grande. Tenho maturidade para isso. Onde o professor Carpini optar, vou entrar e dar conta do recado.

Cobrança
– O Vitória é um clube gigante, a cobrança é enorme. Tenho muita maturidade sobre isso. Estou à disposição do professor Carpini para ajudar da melhor forma.

Conquistas espaço
– É trabalhar forte no dia a dia para conquistar a confiança do professor Carpini e da torcida. Concorrência sadia.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/04/06/apresentado-erick-lembra-1a-passagem-no-vitoria-e-garante-muito-mais-maduro-e-completo.ghtml


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Apresentado, Gabriel nega dúvida sobre chegada ao Vitória e lembra parceria com Neymar e Kaká

Apresentado Gabriel dúvida sobre

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Gabriel explica negociação com o Vitória e disputa por posição com Arcanjo

O goleiro Gabriel foi anunciado, na última segunda-feira, como novo jogador do Vitória e encerrou qualquer especulação sobre a chegada ao clube. Tudo começou com a permanência de Lucas Arcanjo, que teve transferência para o Fluminense frustrada, o que gerou dúvida sobre a chegada do novo goleiro, acertado com o Rubro-Negro desde o fim de dezembro.

Apresentado nesta terça-feira como novo jogador do Vitória, Gabriel negou que pensou em desistir da chegada ao novo clube. O jogador de 32 anos e foi comprado pelo Leão ao Coritiba por R$ 1 milhão junto e assinou contrato até o fim de 2028.

Gabriel em apresentação no Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

– Glorifico a Deus pela oportunidade, vestir essa camisa enorme, clube em processo de crescimento. Uma honra estar aqui. Negociaçõe começaram antes de acabar o Brasileiro. É normal, eu tinha outras propostas, escolhi com muita convicção estar aqui no Vitória. Sobre as outras situações, eu li coisas e vi coisas e, às vezes, podem ter sido clubes que me queriam e colocaram isso. Mas em nenhum momento teve isso. Estou aqui feliz. Um recado para alguém que estava em outro clube e fez isso. Estou feliz – garantiu.

Gabriel chega ao Rubro-Negro para disputar posição com Lucas Arcanjo, titular absoluto em 2024.

– Enxergo com naturalidade. O clube que quer crescer tem que ter essa concorrência em todas as posições. É bom para todo mundo, eleva a concorrência. Chego respeitando, não para tomar o lugar de ninguém. Chego para conquistar o meu espaço, a minha história no clube para, juntos, a gente fazer ano vitorioso. Chego para agregar. Chego para a gente fazer um grande ano.

História com Neymar e Kaká

Gabriel em apresentação no Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

O goleiro foi revelado pelo Cruzeiro e fez boa parte da carreira no futebol italiano, com passagens Milan, Carpi, Napoli, Cagliari, Empoli, Perugia e Lecce, até ser repatriado pelo Coxa em 2022. No Milan chegou a jogar com Kaká, com quem segue amigo.

O novo reforço do Vitória teve passagens pela seleção de base e foi campeão Sul-Americano e depois do Mundial Sub-20, ambos em 2011, com a geração de Neymar.

– A gente jogou junto nas seleções de base. Com o Kaká joguei junto no Milan. Com o Kaká mantenho contato, temos uma amizade legal. Com o Neymar, não. Os anos se passaram, cada um seguiu rumo. Atletas de um nível espetacular que eu pude trabalhar.

O bom desempenho levou Gabriel também para as Olimpíadas de Londres, em 2012. Inicialmente, ele seria a terceira opção no gol. Mas a vaga de titular veio na terceira partida, após lesão de Rafael Cabral e o início ruim de Neto na competição em que o Brasil terminou com a medalha de prata.

Gabriel jogou por empréstimo no Juventude na última temporada e disputou 48 partidas.

Veja outros trechos da entrevista coletiva:

Chegada ao Vitória
– Tudo feito com muito trabalho e planejamento. Clube que está crescendo, mas de uma grande história. Temos grandes objetivos para esse ano. É muito difícil, futebol brasileiro está muito competitivo. Vai ter que ser com muito trabalho, dedicação, profissionalismo. Vamos precisar trabalhar muito para ter um ano especial e seguir com a evolução que o Vitória vem. O clube quer continuar subindo, evoluindo, e, para isso, precisamos trabalhar muito.

Características
– Pela minha experiência na Itália, Europa, a gente acaba atendendo a esse futebol mais moderno que os treinadores gostam. O professor Carpini, com certeza, é assim. A gente tenta corresponder ao que o treinador pede. Estão sendo treinos intensos para, dentro de campo, colocar em prática. Espero conseguir unir isso com o que o professor quer.

Experiência no Vitória
– Toda minha bagagem colocar à disposição do clube, dos atletas. A gente não faz nada sozinho. Pretendo dar minha contribuição dentro e fora de campo. É um ano desafiador, todo mundo vai precisar dar algo a mais. Espero ser mais uma peça para poder fazer desse ano um ano vitorioso.

Goleiros brasileiros
– Eu acho a escola brasileira de goleiro de altíssimo nível. Eu estive na Itália que tem uma escola de goleiro conhecida no mundo. Tem o Buffon, o mais recente. A escola de goleiro brasileira é muito boa também. A gente vê muitos goleiros indo para fora.

Elogios na chegada
– Eu tive a oportunidade de fazer algumas convocações junto com o Alisson, a gente ainda tem contato. Ele, com o Ederson, são os dois goleiros nos últimos anos. Com muita alegria que recebo os elogios, mas não passa disso. Vou ter que construir minha história no clube. Com muito trabalho e dedicação construir história bonita no clube.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/01/14/apresentado-gabriel-nega-duvida-sobre-chegada-ao-vitoria-e-lembra-parceria-com-neymar-e-kaka.ghtml


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Vitória lembra campanha macabra e provoca o Athletico: "Na casa do Senhor não existe Satanás"

Vitória lembra campanha macabra

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Recentemente o Athletico-PR fez uma campanha macabra, com cara de filme de terror, para convidar o torcedor a apoiar o time na reta final do Campeonato Brasileiro. Mas o "pacto" não deu certo contra o Vitória, que venceu o confronto direto por 2 a 1 na Ligga Arena e tirou onda com o Furacão nas redes sociais: "Na casa do Senhor não existe satanás".

A música "Xó Satanás" fez sucesso com a banda Asa de Água e foi usada em um vídeo com lances do jogo, postado logo depois do apito final [assista acima].

No vídeo publicado pelo Athletico no dia 24 de outubro, o clube explora o termo “pacto” para fazer o apelo ao torcedor. O Furacão pede para que a torcida “entregue sua alma” [assista abaixo].

Athletico e torcida firmam ‘pacto’ pela permanência na Série A

Vencedor no confronto direto, o Vitória abre quatro pontos de vantagem para o Athletico, que volta para a zona de rebaxaimento, em 17º lugar. Já o Rubro-Negro baiano está em 12º. As equipes voltam para campo no próximo sábado. O Vitória recebe o Corinthians e o Athletico visita o São Paulo. Clique aqui para ver a tabela completa da Série A.

Raul Cáceres (esquerda) em Vitória x Athletico na Ligga Arena — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2024/11/02/vitoria-lembra-campanha-macabra-e-provoca-o-athletico-na-casa-do-senhor-nao-existe-satanas.ghtml


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Everaldo lembra lesão e comemora gol decisivo pelo Vitória: "Estamos no caminho certo"

Everaldo lembra lesão comemora

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Vitória 1 x 0 Bragantino | Gols | 30ª rodada | Brasileirão 2024

O Vitória contou com a estrela de Everaldo para vencer o Bragantino por 1 a 0 , na tarde do último sábado, no Barradão. O atacante entrou antes do início do segundo tempo e marcou o gol que tirou o Rubro-Negro da zona de rebaixamento [assista acima].

Foi a segunda bola na rede de Everaldo com a camisa do Vitória. Ele já que havia marcado na derrota para o Flamengo, na última rodada do primeiro turno.

– Antes de tudo, agradeço a Deus. Independente se começaria ou não, estava com o mesmo foco. Sei que a escolha não é minha. Na hora do jogo, quem escolhe é o professor. Ele optou por eu começar no banco. Pude entrar na partida, fazer um gol muito especial para mim. Dedico para minha esposa, minha família. Minha esposa está grávida. Esse gol é para este bebê. Se não fosse a torcida, não teríamos essa força aqui. Sábado é mais uma batalha aqui. Esperamos contar com a força deles. Estou feliz demais – disse o atacante na saída de campo.

“Se não fosse a torcida, não teríamos essa força aqui.”, comemora Everaldo

Everaldo começa a ganhar espaço após se recuperar de uma grave lesão na coxa que o deixou fora de ação por mais de quatro meses. O atacante participou dos últimos seis jogos do time, todos saindo do banco de reservas.

– Sabíamos que não ia ser um jogo fácil, o Bragantino é um time muito técnico. A gente se empenhou o máximo, saímos esgotados. Mas conseguimos comemorar com nossa torcida. Não tem nada resolvido, mas sabemos que estamos no caminho certo. Quando você tem uma lesão do nível que eu tive é muito difícil voltar e ganhar ritmo de jogo na Série A. Sabia que tinha que me esforçar, e, graças a Deus, estou voltando aos poucos. É continuar trabalhando – completou em entrevista à Rádio Sociedade.

Thiago Carpini também comentou o desempenho do atacante em entrevista coletiva após a partida.

– Sem dúvida é um momento difícil pessoalmente, já que a temporada não foi da maneira que ele imaginava. Tudo é um propósito, estamos aqui para ajudá-lo. Ele sentiu um pouco após uma sequência e, por isso, seguramos. É um atleta que devemos ter cuidado, não podemos perder ninguém agora. Ele foi uma opção para iniciar o jogo de hoje, mas pelo adversário pensamos que seria melhor ele entrar no segundo tempo. A gente tem que pensar no todo, e que ele tire tudo isso que ele viveu como superação para que o fim seja melhor que o início com nossos objetivos alcançados.

Everaldo tem mais uma semana livre para treinamentos antes de mais um jogo decisivo no Barradão. No próximo sábado, o Vitória recebe o Fluminense às 16h30 (de Brasília), pela 31ª rodada da Série A. Enquanto o Fluminense está na 15ª posição com 33 pontos, o Leão é o 16º, com 32.

Everaldo comemora gol contra o Bragantino — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2024/10/20/everaldo-lembra-lesao-e-comemora-gol-decisivo-pelo-vitoria-estamos-no-caminho-certo.ghtml


Everaldo lembra lesão comemora


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Lembra dele? Atacante aciona Vitória na Justiça – Arena Rubro-Negra

Lembra dele? Atacante aciona

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O atacante Pablo Diogo, que esteve na campanha campeã do Vitória na Série B 2023 acionou o Vitória na Justiça solicitando o pagamento das verbas rescisórias após o encerramento do contrato com o clube, ocorrido em novembro de 2023.

O caso tramita na 11ª Vara do Trabalho de Salvador (BA), do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5) e o valor cobrado é de R$ 65.100,00.

Pablo Diogo atuou em apenas seis jogos com a camisa do Leão e não marcou gols e nem concedeu assistências no período em que esteve no Rubro-Negro.

Fonte: https://arenarubronegra.com/lembra-dele-atacante-aciona-vitoria-na-justica/


Lembra dele? Atacante aciona


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Wagner Leonardo lembra infância para explicar fase artilheira no Vitória: "Queria ser meia"

Wagner Leonardo lembra infância

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O Vitória tem uma nova força ofensiva na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Mas enga-se quem pensa que o assunto aqui são os atacantes rubro-negros. Na verdade, é um velho conhecido da torcida rubro-negra: Wagner Leonardo. Responsável por um dos gols do Leão no empate com o Atlético-MG, na última rodada, ele é o zagueiro com mais gols na Série A.

"Muito feliz por essa fase minha. Tenho vivido um tempo precioso no Vitória, na minha carreira. Estou muito feliz".

Destaque do Vitória, Wagner Leonardo é o zagueiro com mais gols na Série A

Wagner Leonardo chegou a cinco gols em 28 jogos disputados na Série A. Na temporada, ele tem seis e só menos gols que os atacantes Alerrandro (13) e Osvaldo (oito). Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, ele contou que o desejo pelos gols vem desde criança e que virar zagueiro não estava no planejamento.

– 99% de todas as crianças, quando jogam bola, querem ser atacantes. Não foi diferente comigo. Eu queria ser meia. Mas na minha primeira avaliação não tinha zagueiro. O treinador perguntou se eu queria. Eu disse que sim e fiquei desde então. Mas o sonho sempre foi jogar lá na frente. Mas acabei virando zagueiro e estou feliz com isso – explicou.

Aos 18 min do 2º tempo – gol de cabeça de Wagner Leonardo do Vitória contra o Atlético-MG

Outros números marcantes

Wagner Leonardo não apenas se consolida como peça ofensiva importante para o Vitória no Campeonato Brasileiro, mas também coloca o nome na história do clube entre os zagueiros com mais gols.

Ao balançar as redes do Atlético-MG, Wagner Leonardo chegou a onze gols pelo Vitória e assumiu o terceiro lugar entre os zagueiros com mais gols pelo clube neste século, ao lado de Marcelo Heleno. Ele só está atrás de Kanu (16) e Wallace (14).

Zagueiros do Vitória com mais gols no século XXI:

  • Kanu: 16 gols;
  • Wallace: 14 gols;
  • Marcelo Heleno e Wagner Leonardo: 11 gols;
  • Victor Ramos: 10 gols;
  • Gabriel Paulista: 7 gols.

Wagner Leonardo comemora gol em Atlético-MG x Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

– Eu procuro levar muito a sério a minha vida, carreira. Por onde a gente passa tem que construir um lugar. Eu sinto muito respeito pelo Vitória, que me deu oportunidade. A gente vai tendo uma vitrine aqui. Tem que ter muito respeito por essa camisa, tem que honrar. É o clube que sustenta. O que eu vivo aqui e tento transmitir para todos é respeitar o ambiente que trabalha. Muita gente queria estar no nosso lugar, a camisa grande que a gente veste, o esforço da diretoria para deixar os salários em dia. As pessoas que vivem mais tempo aqui acabam entendendo isso. Espero deixar um legado por onde passar. E acredito que aqui estou conseguindo – comentou o zagueiro.

Luta contra o rebaixamento

A fase artilheira de Wagner Leonardo acontece em boa hora para o Vitória, que pode não contar Alerrandro, goleador do time na temporada, contra o Bragantino. O Rubro-Negro também precisa de gols para vencer o adversário e deixar a zona de rebaixamento nesta reta final do Campeonato Brasileiro.

– Não é fácil estar na Série B e ir para a Série A. Tudo passa por estruturação, processo. O Vitória passa por isso. Tem potencial para isso, para permanecer e construir uma linda história daqui para frente. Mas passa pelo processo. Não vai subir da Série B e brigar pelo título no primeiro ano. Se a gente conseguir vencer esse processo, pode sonhar por coisas maiores lá na frente. Temos que pensar no hoje. É construir o dia a dia, passo a passo, que a gente vai conseguir voltara sorrir. Como outros times no ano passado que subiram – finalizou o zagueiro.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Wagner Leonardo:

Planos para 2025
– Minha cabeça não passa nada além do Vitória em permanecer. Deixar o Vitória no melhor lugar possível. Se existe outra coisa deixo para o meu empresário lidar. Minha cabeça está focada no Vitória.

Campanha ruim no Barradão
– A gente tem que trabalhar muito nessas duas semanas abertas que a gente tem para fazer o fator casa prevalecer, com apoio do nosso torcedor. Vai ser importante vencer em casa. Temos que usar esse fator, vencer as partidas em casa e conquistar os objetivos. É muito diferente Série A e Série B. Na Série B a gente era protagonista. Na Série A, a gente está na manutenção nesse primeiro ano. A maioria dos clubes que subiram no primeiro ano tiveram essa dificuldade.

Mudanças de Carpini
– A gente tem que se adaptar ao que o treinador pede. O que ele propor tem que fazer da melhor maneira para gerar resultado. Essa nova formação vem sendo positiva também. Temos que ter concentração para tomar menos gols, porque somos uma equipe que toma muitos gols. Se a gente conseguir neutralizar as armas do adversário fica mais perto da vitória.

Bragantino em má fase
– Estamos analisando eles para saber como jogam. Números valem até o início da partida. Começou, são 11 contra 11. É se preparar bem para neutralizar o ataque deles e ser efetivo em casa.

Três zagueiros
– A gente montou linha de cinco. E na minha região ficava o Vargas. E muitas vezes ele baixava e poderia receber [sozinho]. Foi na hora do jogo [a decisão] para acompanhar ele. E praticamente espelhar [a formação]. Foi muito efetivo porque fomos mais felizes nos duelos de um contra um.

Wagner Leonardo, zagueiro do Vitória — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Segunda pior defesa
– É difícil ter uma resposta clara. Se eu soubesse, a equipe não levaria gol. Nos incomoda muito. Quando não toma gol está perto da vitória. É trabalhar para que não leve gols. Estudar o adversário, ter concentração. É trabalhar para melhorar e não levar tantos gols como temos levado agora.

Time disciplinado
– Jogo a partida como tem que jogar. Se tomar cartão amarelo, tem que tomar. O que me deixa chateado é que o segundo amarelo que tomei, contra o Corinthians, eu estava indo para a área, combinar jogada com Matheusinho, e o árbitro me deu cartão amarelo. Ele deu amarelo porque pensou que eu iria cobrar o escanteio. Ele pediu desculpas, mas não tirou o amarelo. É uma situação que eu não fui atrás. É difícil, controlar, mas faz parte do jogo. Eu acho que sou o zagueiro que leva menos cartões na Série A. É normal, procuro vencer as jogadas de forma limpa. Acredito que isso tem feito a diferença.

Dupla com Neris
– O Camutanga é algo que vem de antes, a gente já jogou em outro clube. Conquistei títulos com ele. O Neris eu já conhecia, grande jogador. Cada um tem a sua característica. A gente passa por processo de entrosamento. Está um completando o outro. Quem está à disposição tem dado o seu melhor.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2024/10/09/wagner-leonardo-lembra-infancia-para-explicar-fase-artilheira-no-vitoria-queria-ser-meia.ghtml


Wagner Leonardo lembra infância


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Artilheiro do Vitória, Alerrandro lembra grande expectativa no Atlético-MG: "Subiu para a cabeça"

Artilheiro Vitória Alerrandro lembra

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Alerrandro reencontra o Atlético-MG, clube que o formou

Aos 24 anos, Alerrandro reencontrou a boa fase no Vitória. Para isso, o artilheiro do time no ano soube lidar com um início de altos e baixos até se firmar na equipe titular. Um caminho diferente dos tempos de Atlético-MG, período que brilhou na equipe principal, mas perdeu espaço até ser vendido para o Bragantino. Neste sábado, o centroavante reencontra o Galo em um novo momento dentro e fora de campo.

Goleador nas categorias de base do Atlético-MG, Alerrandro subiu para o time profissional em 2019, quando fez um ótimo primeiro semestre ao marcar 13 gols nos primeiros 19 jogos que disputou e assumir a titularidade. Na segunda metade do ano, porém, caiu de produção e perdeu espaço.

Gol Iluminado: Alerrandro, do Vitória, vence por gol de bicicleta

Mesmo assim, o atacante não perdeu o status de promessa e, em novembro de 2019, o Bragantino concretizou a compra do atacante por R$ 14 milhões. Após quatro anos no Braga e novos altos e baixos, o atacante desembarcou em Salvador no início de 2024 para defender o Vitória e buscar reencontrar o bom futebol.

No Vitória, Alerrandro também teve um início difícil, chegou a perder a posição no time titular, mas voltou a jogar bem até se tornar artilheiro do time, com 12 gols marcados. Ele, inclusive, está a gol da temporada mais goleador na carreira, ainda na época do Atlético-MG.

Alerrandro comemora gol de bicicleta pelo Vitória contra o Cruzeiro — Foto: Jhony Pinho/AGIF

– Acho que a maturidade [foi o que mais mudou], eu era muito novo. Aquele ano foi meu ano até então mais artilheiro, foi até metade do ano. Depois não joguei mais, acho que subiu um pouco para a cabeça naquele momento, eu era muito novo. Esse ano estou tendo continuidade, me cuidando bem, não tive lesão, graças a Deus, isso está me mantendo bem. Espero fazer mais gols para aumentar essa distância – pontuou o atacante em entrevista ao ge e Globo Esporte BA.

Alta expectativa e parceria com Luan

Nada disso foi por acaso, afinal Alerrandro foi goleador em todas as categorias juniores do Atlético-MG e frequentou a seleção brasileira de base por muitos anos.

– Foi um período muito especial para mim, fui convocado do sub-14 ao sub-20, fui chamado todos os anos. O [Ricardo] Amadeu, que trabalhou no Vitória e já faleceu, gostava muito de mim, sempre me levava. Já tive propostas de fora, mas, infelizmente, não deu certo. É um sonho meu jogar fora do Brasil. Mas estou feliz aqui no Vitória, estou feliz com minhas escolhas e espero continuar nessa pegada.

Alerrandro comemora título pela seleção brasileira de base — Foto: Reprodução / Redes sociais

No Atlético-MG, os companheiros de posição de Alerrandro eram referências para ele, como Ricardo Oliveira e Luan, o Menino Maluquinho. Este último foi o que mais se aproximou do centroavante rubro-negro e serviu como um porto seguro para o atleta. A admiração era tanta que Luan chegou a comparar Alerrandro a Gabriel Jesus, que à época era atacante da seleção brasileira.

– Aquele ano para mim foi muito especial, mesmo virando titular em um time com grandes nomes, eu aprendi muito com esses caras, principalmente com o Luan. Ele me abraçou e é um paizão para mim, converso com ele até hoje. Me mostrava o caminho certo e sempre andava comigo. Guardo até hoje camisa do Luan, foto com ele… Aquele ano foi um sonho para mim, jogar com vários ídolos como Réver, Luan, Ricardo Oliveira… Foi muito especial – relembrou o atleta.

Alerrandro ao lado de Luan e Guga após marcar contra o América-MG no estadual, em 2019 — Foto: Bruno Cantini / Atlético

Volta por cima no Vitória

Alerrandro durante entrevista ao ge e ao Globo Esporte BA — Foto: Reprodução/TV Bahia

No Vitória, Alerrandro teve início animador e foi artilheiro do Campeonato Baiano, com cinco bolas nas redes. Mas a sequência não foi tão positiva, e o atacante chegou a ficar mais de três meses em seca.

Mas nem sempre as explicações estão dentro de campo. No Leão, Alerrandro também precisou lidar com o drama da internação da filha, que chegou a ir para a UTI com problemas respiratórios. Foi um período difícil para o atacante, que precisou buscar ajuda.

Alerrandro em treino na Toca do Leão — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

– Eu vinha em um momento ruim dentro de campo. Logo em seguida minha filha teve esse problema e foi para o hospital. Pelo Vitória ser um clube grande, minha rede social automaticamente mostrava várias coisas do Vitória, e junto com elas vieram muitas coisas ruins. Pessoas me desejando mal, desejando mal para mim e minha família, e eu já estava cabisbaixo pelo que estava acontecendo com minha filha.

– Aquele momento foi muito difícil, guardei muito para mim tudo isso, poucas pessoas do elenco sabiam o que estava acontecendo. Não queria expor muito isso. Sou esse cara mais reservado, só ficaram sabendo quando eu postei uma foto da minha filha. Tive que ser forte, me afastei e comecei a fazer terapia, faço até hoje, e me ajuda muito. Graças a Deus ela se recuperou bem – completa.

Alerrandro ao anotar o primeiro gol dele no Campeonato Brasileiro — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

A melhora de Alerrandro coincidiu com a recuperação da filha, e a partir daí ele começou a trilhar seu caminho como artilheiro do Vitória na temporada. Atualmente, o camisa 9 tem 12 gols e sete assistências em 43 jogos.

– Futebol mudou muito, a defesa começa ali no ataque, a gente tem que se doar ao máximo. Sou um cara que entrega tudo para a equipe dentro do campo, independente de fazer gol ou não. Procuro sempre ajudar, então sempre que eu estiver bem vou dar a vida, correr ao máximo, pressionar sempre o zagueiro para facilitar mais ainda para a nossa linha de defesa, para chegar bola quebrada, para não ter tanto perigo de gol – garante.

Entre os 12 gols de Alerrandro, um é inesquecível para o atacante, que anotou de bicicleta no empate contra o Cruzeiro, pela 23ª rodada da Série A. Importante para ele e para o time, que segue na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

– Está todo mundo confiante, acreditando no projeto que temos para manter o Vitória na Série A. Está todo mundo fechado. Aho que desde quando o Carpini chegou o grupo fechou mais ainda. Sabemos do nosso objetivo, temos que deixar o Vitória aonde pegamos. Pegamos o Vitória na Série A e temos que deixar o Vitória na Série A, é para isso que estamos trabalhando e tentando dar o melhor em campo.

O próximo desafio será às 16h30 deste sábado (horário de Brasília), quando enfrenta o Atlético-MG, seu ex-clube, na Arena MRV. A ideia do atacante é ajudar com mais gols e fazer a famosa comemoração da granada. Uma inspiração, inclusive, que nasceu de um ex-jogador do Galo.

– Uma vez, lá em Bragança, estava eu e Miguel no quarto, a gente conversando, veio o papo de comemoração, que a gente tinha que criar uma comemoração para a gente. Aí lembrei dessa granada que o Ronaldinho fez no Galo uma vez. Comecei a fazer, pegou e agora faço em todo gol. A torcida já faz o 'bum'" – completa.

Alerrandro comemora gol em Atlético-GO x Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

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Artilheiro Vitória Alerrandro lembra


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Campeão brasileiro lembra atrito com Luxa, revela trauma familiar e tenta reinício na várzea aos 34 anos

Campeão brasileiro lembra atrito

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
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O Ema e o Guaraburguer ganharam um reforço de peso para a disputa do campeonato intermunicipal de Prado, município de 35 mil habitantes no interior da Bahia. Trata-se do atacante Marquinhos, que surgiu como joia do Vitória no início da década passada, passou por Palmeiras e Flamengo e foi campeão brasileiro pelo Cruzeiro, em 2014.

Marquinhos conta como era a relação conturbada com Vanderlei Luxemburgo

Aos 34 anos, Marquinhos ainda poderia estar em um grande clube do país, mas uma série de fatores o fizeram estar em momento de recomeço na várzea. Ele conta que as lesões e a falta de oportunidades com o técnico Vanderlei Luxemburgo foram alguns dos obstáculos na carreira.

Marquinhos disputa o Intermunicipal de Prado pelo Ema — Foto: Arquivo pessoal

O caminho dos dois profissionais se cruzaram em quatro oportunidades: no Palmeiras (2009), Flamengo (2010), Cruzeiro (2015) e Sport (2017). Em todas elas, Marquinhos não conseguiu brilhar.

"Para te falar a verdade, eu nunca entendi o Vanderlei. Todos os lugares em que trabalhamos juntos, eu tive essas complicações com ele, principalmente de oportunidade" , desabafa.

– No Cruzeiro mesmo eu estava bem, dando passe e fazendo gols, mas quando ele chegou acabou me afastando. Isso para a gente é muito complicado, desanima e perde a confiança. Foram quatro ou cinco vezes em que trabalhamos juntos, e ele sempre me afastou. Ele sempre queria mudar minha posição, mas eu não aceito, não abro mão do meu estilo de jogar. Se for no decorrer do jogo tudo bem, mas mudar minhas características sendo que tem outros atletas da posição, isso pra mim não cabe.

Quando chegou o Vanderlei, em questão de poucos jogos eu fui transferido para o Internacional”.
— Marquinhos

Vanderlei Luxemburgo conversa com Marquinhos em partida do Cruzeiro, em 2015 — Foto: Reprodução/Premiere FC

Em 2017, Luxemburgo usou as redes sociais para rebater a suposta birra com o jogador. Na época, Luxa afirmou que a falta de oportunidades se deu pelo rendimento de Marquinhos dentro de campo. O ge tentou contato com o treinador, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

– Li que o Marquinhos falou eu tenho uma birra com ele. É um jogador que eu conheço muito bem. Jogou comigo no Palmeiras, quando o trouxe do Vitória. Depois, ainda trabalhou comigo no Flamengo e no Cruzeiro. Já rodou bastante e não se firmou em lugar algum. Agora, jogou três ou quatro partidas no Sport, aproveitado pelo Daniel, e o clube saiu da confusão. Ele foi bem nessa reta final e, agora, vem falar de perseguição e esquece de olhar sua performance. Será que é perseguição ou é ele que está devendo alguma coisa na carreira? Se não se firmar aqui e ali, não é culpa do treinador – escreveu Luxemburgo na época.

Depois de encontrar Luxa pela última vez no Sport, em 2017, Marquinhos teve uma boa sequência de jogos pelo América-MG antes da carreira tomar outros rumos. Sem brilhar no Guarani e Bahia de Feira nos dois anos seguintes, o atacante reencontrou a boa fase longe do Brasil.

Volta à boa fase em Hong Kong

Como um bom interiorano e apegado à terra natal, Marquinhos não queria nem saber em sair do país e ficar longe da família. Mas ele viu no Hong Kong Pegasus, de Hong Kong, a oportunidade de voltar a jogar em alto nível. E a expectativa se concretizou com boas atuações, que renderam ao atleta onze participações em gols em 18 jogos (oito bolas na rede e três assistências) e admiração que virou destaque em matéria de jornal de Hong Kong.

– Eu nunca quis viajar para fora do Brasil depois que eu coloquei na minha mente que eu não queria sair. Mas acho que naquele momento ir para Hong Kong foi um desejo de retomar minha alegria de jogar futebol. Você com alegria e tranquilidade faz quase tudo perfeito. O acolhimento e a força que os jogadores me deram no dia a dia foram muito importantes. Eu fico feliz por ser bem visto lá até hoje. Eles mandam mensagens agradecendo, perguntando como eu estou… Até hoje alguns atletas falam que se inspiram em mim. Isso aí pra gente é gratificante. Eu fui um dos melhores jogadores da competição de lá e fiz uma bela passagem. Só me resta agradecer ao futebol – lembra o jogador.

Marquinhos tem matéria especial em jornal de Hong Kong — Foto: Reprodução / Redes Sociais

Perda irreparável e pausa na carreira

Marquinhos explica pausa na carreira após morte do pai

Depois de um ano vivendo um dos pontos altos da sua carreira em Hong Kong, Marquinhos voltou ao Brasil e ficou sem chão ao receber uma notícia difícil que mudaria a sua vida. Os atritos com Luxemburgo, as lesões, a falta de continuidade… Nada disso teve um impacto tão grande quanto a morte do seu pai, Antônio Geraldo, em 2021, por complicações da diabetes.

A perda de uma das suas referências de vida deixou Marquinhos sem rumo na carreira. O atacante teve que lidar com traumas que perduram até hoje. Desde então, entrar em campo se tornou uma tarefa ainda mais desafiadora.

– Eu estive em Hong Kong por um ano e quis vir para o Brasil de novo. Quando cheguei em Salvador tive a notícia que meu pai faleceu. Eu tinha outras propostas, mas tive que cancelar para ver minha família e refletir. Foi um baque para mim. Quando eu perdi meu pai eu perdi meu mundo, na verdade. Eu ainda fui para o CSA e tentei me reanimar para jogar, mas minha cabeça não estava legal, não estava me sentindo bem. Foi um momento muito difícil para mim, estava complicado seguir na carreira.

Quando eu perdi meu pai, desanimei. Foi um baque para mim, é uma coisa que até hoje levo comigo. Por isso resolvi dar um tempo para mim mesmo”.
— Marquinhos

O falecimento do pai foi o freio da carreira de Marquinhos, que dava sinais de recomeço após boa passagem pela Ásia. Depois da perda, ele até tentou voltar, jogou quatro partidas pelo CSA, mas se viu tomado por um sentimento de tristeza e desânimo que sempre atrapalhava. À época, chegou a chorar após ao anotar um dos seus quatro gols no período no clube alagoano.

Marquinhos se emociona, ao comentar o gol e a vitória do CSA sobre o Coritiba

– Muitas pessoas até hoje me dão forças para voltar, muitos times me ligam, e eu nego com muito aperto no coração. É questão da minha mente mesmo de querer dar um tempo para mim.

"Eu até tentei voltar, mas vi que tinha muitas dificuldades de concentração, às vezes não conseguia dormir para ter um dia tranquilo no treinamento e no jogo. Às vezes a imagem do meu pai vinha na minha mente", explica Marquinhos.

Marquinhos, então, deu uma pausa na carreira, em 2021, e só voltou as campos em 2024, desta vez no futebol de várzea.

Joia e comemoração marcante no Vitória

Mas antes dos traumas familiares e dos atritos com treinador, Marquinhos foi um daqueles jovens que brilharam logo no seu primeiro ano como profissional. Em 2008, com a camisa do Vitória, ele marcou oito gols em 34 partidas e teve desempenho de encher os olhos dos rubro-negros na volta da equipe à Série A após anos de crises e rebaixamento para a Série C.

– Tudo começou quando eu recebi um convite para ir para o Vitória. Foi até minha mãe que mandou um aviso para minha escola dizendo que eu tinha que voltar para casa porque tinha uma viagem marcada para Salvador. Iria fazer um teste no Vitória. Cheguei no Vitória com 12 ou 13 anos de idade. Foi o professor Edgar que me aprovou na avaliação e já me mandou para as categorias de base do Vitória. Treinei, logo em seguida participei de um jogo, fui bem e caí nas graças do treinador – lembra.

Marquinhos é apresentado oficialmente na equipe profissional do Vitória — Foto: Divulgação / EC Vitória

A performance naquela temporada rendeu ao jogador destaque na boa campanha do Rubro-Negro na Série A, transferência para o Palmeiras, em 2009, e convocação para seleção brasileira sub-20.

– Foi um momento muito importante para mim. Eu tive muitas contusões também, mas foi um momento de alegria. A felicidade de estar conquistando alguma coisa na vida é muito grande. O mais importante ali para mim era a minha alegria, a alegria e a força que o grupo me dava. Quando a gente sobe para o profissional tem que ter tranquilidade e também respeitar os mais velhos, saber o momento certo de fazer as coisas. Eu tive vários jogadores que me deram essa força e essa tranquilidade tanto em campo quanto na concentração, como o próprio Ramon e o Jackson. Consegui focar no meu trabalho e focar só no futebol – contou atacante.

No Vitória, Marquinhos iniciou a caminhada no futebol, ganhou projeção nacional e eternizou uma comemoração simulando o bater de asas de uma águia.

Atacante Marquinhos é o símbolo da boa fase do Vitória no Brasileirão

– Essa marca ficou registrada em mim graças ao preparador físico Alex Fernandes, um cara que trabalhou muito tempo no Vitória e me ajudou bastante quando eu cheguei na base. Quando eu tive a lesão eu fiquei desanimado, chorando e pensei em desistir. O Alex me deu força, sempre perguntou como eu estava. Ele tinha uma tatuagem de uma águia na costela, e eu, como forma de agradecimento, comemorei todos os gols como uma águia. E isso virou uma marca minha, eu agradeço a ele por tudo. Muitas pessoas até hoje me chamam de águia, é motivo de muita alegria para mim.

Lesões no Palmeiras e discussões no Flamengo

Após explodir no Vitória, Marquinhos vivia a expectativa de manter o bom momento no Palmeiras e na seleção sub-20. Contudo, os anos seguintes foram de pouco brilho e lesões.

– Antes de ir para o Palmeiras eu fui para a seleção brasileira [sub-20], iria disputar o Mundial. Foi lá que eu me machuquei. Na verdade eu já estava machucado, joguei várias partidas lesionado no Campeonato Brasileiro pelo Vitória, eu escondi a lesão. Mas quando eu cheguei na Seleção descobriram que eu estava com uma hérnia inguinal. Fui direto para São Paulo, para o Palmeiras, fazer a cirurgia e fiquei um tempo parado.

Quando eu voltei já não foi a mesma coisa. Estava sem confiança e sem ritmo, tive muitas complicações lá no Palmeiras por conta de lesões, ainda fiz outra cirurgia lá. Aí a gente não volta a mesma coisa, a cabeça já fica pensando diferente. Também não quero só colocar a culpa nas lesões, mas elas me deixaram muito cabisbaixo”.
— Marquinhos

Marquinhos após ser apresentado como novo reforço do Palmeiras — Foto: Julyana Travaglia / ge

Ele também sofreu para engrenar no Flamengo, em 2010, então campeão brasileiro e com estrelas no elenco como Adriano Imperador e Petkovic. À época, recusou um pedido para atuar como lateral-direito no clube.

– Flamengo é Flamengo. A gente sabe a grandeza dessa camisa. Para mim foi uma alegria também, meu pai era flamenguista, minha mãe e meus irmãos também são flamenguistas. Para mim foi uma alegria, agradeço também ao Rogério [Lourenço], que era treinador lá na época e me deu a maior força para chegar lá. Mas tive muitas discussões com treinadores porque eu queria jogar e acabava não tendo oportunidades, outros queriam me colocar na lateral direita e eu não aceitava. Essas questões também foram uma complicação.

Volta da alegria no Vitória

Mas Marquinhos conseguiu se reencontrar com o futebol no mesmo lugar onde surgiu para o mundo. De volta ao Vitória em 2011, o atacante ajudou a equipe a voltar para a Série A um ano depois e foi um dos destaques da campanha histórica do Rubro-Negro em 2013, que rendeu a 5ª colocação, melhor desempenho de uma equipe baiana na era dos pontos corridos.

Quando foi perguntado se aquele time merecia uma Libertadores ou um destino melhor no campeonato, Marquinhos não hesitou em elogiar a união do grupo.

– Eu acho que em 2013 o grupo era mais fechado. Todo mundo queria vencer os jogos, não tinha vaidade. O respeito que a gente tinha fora de campo levava para dentro de campo. Claro que vão ter desentendimentos, faz parte do jogo. A gente sabe que para vencer temos que fazer diferente. O grupo e a união fizeram desse time de 2013 muito forte.

Marquinhos comemora gol pelo Vitória — Foto: Wagner Meier / Agência Estado

Ele também protagonizou uma dupla de sucesso com o atacante Dinei em 2013. Juntos, eles participaram diretamente de 43 gols do Vitória na temporada (39% do total).

– Esse cara [Dinei] é espetacular, um irmão meu. Ele é bem na dele, todo tranquilão. A gente conversava muito antes dos jogos, sabíamos da nossa importância para o grupo. Tudo o que você fala ele concorda, é um cara espetacular. Mal abre a boca para falar de você, mas ele escuta muito as pessoas. A gente conversava sempre. Tínhamos esse entrosamento de saber as características um do outro também.

Marquinhos lembra início e passa a limpo toda sua trajetória pelo Vitória

Passagem marcante pela Raposa

O sucesso no Vitória despertou o interesse do poderoso Cruzeiro, em 2014. Marquinhos já era realidade na época, mas precisava mostrar ainda mais para cavar uma vaga no elenco que foi campeão brasileiro no ano anterior. Ele fez por onde, conquistou a titularidade com Marcelo Oliveira e participou de 18 jogos na temporada que terminou com mais um título do Campeonato Brasileiro.

– Quando eu cheguei, pensei: “Cara, como que eu vou jogar nesse time aqui?”. Mas quando você tem tranquilidade e vontade de vencer, você pode tudo. Eu cheguei no Cruzeiro e já viajei para os Estados Unidos. Foi lá que eu conquistei minha vaga, pelo respeito que tinha com todos, minha dedicação e ao meu futebol. Se não jogasse bem eu não estaria ali e o treinador não teria confiança em mim.

Atacante conta momentos marcantes da passagem pelo Cruzeiro

No ano seguinte, Marquinhos conseguiu ter ainda mais regularidade e marcou o que para ele foi o gol mais simbólico da sua carreira, no 1 a 0 contra o River Plate, no jogo de ida pelas quartas de final da Libertadores, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.

Com gol de Marquinhos, Cruzeiro vence o River Plate na Argentina

– Tive várias partidas marcantes, mas uma que fica na minha memória até hoje… Na verdade o jogo de volta eu nem consigo lembrar como uma derrota. Estou falando da época do Cruzeiro. O que agente fez contra o River na casa deles, diante de mais de 75 mil pessoas. Praticamente dominamos o jogo, e eu fiz o gol da vitória por 1 a 0. Estávamos com muita esperança na Libertadores, poderíamos ter ido mais longe, mesmo com poucas pessoas acreditando na gente. Esse jogo sempre fica na minha memória – relembrou.

Na partida de volta, contudo, a Raposa perdeu por 3 a 0 e acabou eliminada.

Marquinhos comemora gol do Cruzeiro no Monumental, contra o River Plate, pelas quartas de final da Liberadores 2015 — Foto: AP

Mas, com a chegada de Luxemburgo no meio do ano, o jogador perdeu espaço no elenco e aparecia apenas em jogos pontuais do Cruzeiro, ora como titular, ora como reserva.

Depois da passagem pela Raposa, Marquinhos rodou por Internacional, Sport, América-MG, Guarani, Bahia de Feira antes de desembarcar na Ásia para brilhar no Hong Kong Pegasus. Mas quando a maré boa parecia tomar conta da vida do jogador, veio o falecimento do pai que freou a carreira do atacante.

Recomeço em Prado

Marquinhos tenta reiniciar carreira na várzea após trauma

É aí que entram o Ema e o Guaraburguer. Marquinhos resolveu ir para Prado, sua cidade natal, para passar um tempo com a família. Após dois anos longe dos gramados, ele encontrou na várzea uma inspiração para tentar retornar ao futebol.

Marquinhos defende as duas equipes amadoras da cidade. Com o Guaraburguer ele participa da Copa Café no Guarani, distrito de Prado. Já pelo Ema, ele joga o Intermunicipal de Prado. Até o fechamento desta matéria, Marquinhos buscava o título nas duas competições.

– Gostaria de deixar um abraço para a galera da Copa Café aqui do Guarani, do intermunicipal de Prado também. São as pessoas que estão me dando forças para voltar aos gramados. Estou jogando, participando aqui no time da Ema. E lá na Copa Café, no Guarani, eu jogo pelo Guaraburguer, onde as pessoas me dão muita força para poder voltar. Espero que possamos ser campeões nessas duas competições.

Marquinhos comemora gol pelo Guaraburguer pela Copa Café do Guarani — Foto: Arquivo pessoal

Joia do Vitória e com passagem por grandes clubes, Marquinhos escreve um novo capítulo da sua carreira longe dos principais centros. Mas não há lugar melhor lugar para um recomeço. Perto de quem mais ama e com o carinho das arquibancadas de quem só o viu brilhar pela televisão, ele reencontra a alegria para voltar a sorrir.

*Estagiário sob supervisão de do editor Ruan Melo

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/noticia/2024/07/22/campeao-brasileiro-lembra-atrito-com-luxa-revela-trauma-familiar-e-tenta-reinicio-na-varzea-aos-34-anos.ghtml


Campeão brasileiro lembra atrito


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Ex-Palmeiras lembra romance com Nicole Bahls e rebate fama de baladeiro: "Soube conciliar"

Ex-Palmeiras lembra romance Nicole

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
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Victor Ramos é um daqueles jogadores que proporcionam entretenimento dentro e fora de campo. A carreira brilhante, como ele define aos 35 anos, é a realização de um sonho iniciado aos 12, no Vitória. O zagueiro explodiu no clube baiano, foi para Europa e voltou para o Brasil para atuar em outros gigantes, como Vasco e Palmeiras. Mas o "pacote" VR3 engloba muito mais. O namoro com Nicole Bahls, em 2012, foi o primeiro assunto que o fez virar assunto nacionalmente. E muito mais estava por vir.

Victor Ramos se declara ao Vitória e revela sonho de encerrar a carreira no rubro-negro

Convicto apreciador da noite, se envolveu em polêmicas por excessos e chegou até a ser afastado de clube. Em 2015, um atrito com o técnico Marcelo Oliveira teria freado sua ascensão no Palmeiras. Um ano depois, virou o "Caso Victor Ramos", em um processo que investigou supostas irregularidades na inscrição do zagueiro à época no Vitória (posteriormente foi arquivado). No ano passado, foi alvo da Operação Penalidade Máxima II, contra manipulação de resultados.

"Minha carreira foi muito positiva. Claro que tem uns erros e outros, nem todo mundo só tem vitórias na vida. […] Meu nome sempre entrava em alguma coisa ou outra. Meu nome é doce. Mas tudo se resolveu. Bola para frente", resumiu em entrevista ao ge.

Victor Ramos em entrevista ao ge — Foto: Reprodução/TV Bahia

A carreira de Victor Ramos teve início há 23 anos, quando ele descia uma ladeira do bairro Caixa D' Água, em Salvador, e pegava dois ônibus para chegar ao Barradão. O zagueiro começou a caminhada no Vitória e fez 172 jogos ao longo de quatro passagens, marcadas pela conquista de quatro Campeonatos Baianos (2008, 09, 13 e 16). Também fez história ao ser capitão no time do Leão que fez campanha da história do clube nos pontos corridos do Brasileirão, com o quinto lugar com 59 pontos, em 2013.

Mas a carreira de Victor Ramos esteve longe de ser resumir ao que acontecia dentro de campo. Ao longo da passagem pelo Vitória e pelos outros clubes que defendeu, o zagueiro esteve associado a festas e nunca escondeu o interesse pela vida noturna. Ele garante que sempre soube conciliar o trabalho com o extracampo e que isso nunca o prejudicou.

– Na verdade, não prejudicou, sempre soube conciliar, tanto que todo lugar que cheguei joguei, fui capitão, fui titular. Você parar para ver minha carreira, meu histórico, fui muito mais titular que reserva, tive muita pouca lesão, foi muito mais positiva que negativa – garantiu o defensor.

"Todos nós gostamos de dar uma volta, normal. Só que como é jogador, pessoa pública, as coisas pegam mais, aumentam mais, a repercussão é maior".

Victor Ramos quer jogar futebol até os 37 anos, mas está sem clube no momento — Foto: Tiago Lemos

– Mas eu não me arrependo, sempre gostei [da noite]. Mas sabendo separar no momento certo, no dia certo, né!? Não confundindo, sempre colocando meu trabalho em primeiro lugar. Mas eu não tenho dúvida que amadureci muito. o Victor de 20, de 22, de 21 anos não é o mesmo que o de 35 de hoje. Na verdade amadureci dos 30 para cá, sou outro Victor. Fico mais em casa, saio mais em ocasião de aniversário, uma coisa mais tranquila.

A fama de Victor Ramos de "baladeiro" era tão grande que tinha torcedor que jurava que o zagueiro levava terceiro cartão amarelo para cumprir suspensão e poder curtir festas em Salvador ou no interior da Bahia. O zagueiro negou qualquer atitude neste sentido.

– Não, o defensor, o volante, o zagueiro, o lateral, você não sabe quando vai tomar um cartão ou não, entendeu? Tem momentos que você tem que chegar junto no atacante, para impor, para mostrar respeito, tem que matar a jogada para não tomar um gol, e assim a gente fica mais vulnerável a tomar um cartão. E aí o pessoal associava uma coisa porque eu gostava de sair, como eu te falei anteriormente, gostava de sair, né, paquerar, sou um cara solteiro, normal. Mas minha carreira em primeiro lugar. Jamais eu ia tomar um cartão para ir para balada, para ir atrás de mulher.

"Primeiro plano futebol, segundo plano, aí sim.. Time estava bem, time ganhava, eu dava uma voltinha, moderadamente, claro. Sabendo o meu limite. Mas isso aí não teve [receber cartão de propósito]. Isso, jamais. Eu nunca tomei um cartão para sair".

Mas Victor Ramos também mostrou o seu lado apaixonado para o Brasil. O namoro com Nicole Bahls virou assunto no país com as idas e vindas. A paixão rendeu até tatuagem, posteriormente coberta por outro desenho pelo zagueiro.

Victor Ramos namorou a modelo Nicole Bahls — Foto: Reprodução

– Uma mulher muito bacana, não tenho o que falar dela, um coração gigantesco. Eu era “novinho”, quando conhece uma mulher daquela, muito bonita, não só a beleza exterior, mas a interior. A gente fica “amarrado” e “gamado”. Foi um momento que eu vivi muito ao lado dela. Tive algumas polêmicas, algumas brigas, que é normal. Ela tinha o temperamento dela e eu tinha o meu. Eu vim para o Vitória, uma época boa, que fiz gols, foi um momento muito bom na minha carreira.

"Tinha amor de verdade. Mas já passou, uma mulher que tenho maior carinho e admiração", completa.

Nicola Bahls também fez tatuagem para Victor Ramos — Foto: Reprodução / TV Bahia

Investigação e agressão

Victor Ramos durante treino do Vitória — Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória / Divulgação

Ao longo do tempo, as polêmicas extracampo envolvendo Victor Ramos ficaram mais sérias. A primeira, em 2016, quando ainda defendia o Vitória. No fim do Brasileirão daquele ano, o Internacional disputava com o time baiano a permanência na Série A e entrou com um pedido no STJD, como terceiro interessado, requerendo a reabertura de um processo iniciado pelo Bahia, ainda na final do Campeonato Baiano.

O Inter pediu perda de pontos do Vitória por escalação irregular do zagueiro, alegando que a inscrição de VR3 havia sido feita fora do prazo, uma vez que ele foi contratado por empréstimo ao Monterrey, do México, mas como se fosse uma transferência nacional.

Por fim, o STJD decidiu manter o processo arquivado. O Internacional ainda tentou recorrer ao TAS (Tribunal Arbitral do Esporte, na Suíça), mas não obteve sucesso. No fim, o clube gaúcho ainda foi multado por usar no processo um e-mail falso.

Não tinha nada irregular, Inter inventou essa história aí. Meu nome sempre entrava em alguma coisa ou outra. Meu nome é doce. Mas tudo se resolveu. Bola para frente”.
— Victor Ramos

Mas a campanha ruim do Vitória no Brasileiro daquele ano tinha outros efeitos. Um dos episódios mais difíceis para o defensor foi uma agressão sofrida na saída do Barradão.

– Agi errado, no impulso, adrenalina, de xingar torcedores. Tenho o maior carinho pela torcida organizada. Foi aquele negócio, no calor da emoção, mas foi tudo resolvido. Na hora o segurança saiu do carro, se não tivesse com ele no carro e, primeiramente com Deus, teria sido pior. Estava com criança pequena no carro, com minha mãe, enfim. mas já passou. Foi uma coisa que ficou marcada negativamente, mas tenho mais coisa positiva.

Operação Penalidade Máxima

Victor Ramos é alvo de operação que investiga manipulação de resultados

Em 2023, Victor Ramos virou alvo da Operação Penalidade Máxima II, do Ministério Público de Goiás, que investiga manipulação de resultados. Ele nega envolvimento com esquemas de apostas e afirma que o caso abalou a família.

– É um caso, é um fato que mexeu muito com minha família, comigo e é uma coisa que eu tive zero participação, só tive apenas… o cara me ligou, né?! Nessa ligação, o pessoal achou que eu estava envolvido.

Advogado do atleta, Ivan Jezler explica que a defesa escrita foi apresentada. O zagueiro não joga desde de maio de 2023, quando defendia a Chapecoense, mas, segundo ele, por decisão própria. Enquanto não há um desfecho judicial, Victor Ramos segue em preparação para voltar a campo e treina sob acompanhamento de um personal trainer, em Salvador.

"Na verdade, eu só fui investigado, estou apto a jogar. Não estar jogando a escolha é minha. Deixar bem claro que eu tive algumas propostas, mas não foi nada interessante do que eu esperava – explicou o zagueiro.

Ele garante, inclusive, que a decisão de sair da Chapecoense não foi motivada pela investigação, mas que se arrepende de ter deixado o clube naquele momento.

– Foi decisão minha sair da Chapecoense, eu era o capitão do time. Já estava querendo sair, mas não era propício para sair. Acho que eu tinha que segurar um pouco mais, não ir pela emoção, e sim com a razão […] Mas era a minha terceira passagem, e eu estava querendo mudar de ares, o frio, enfim, longe da família.

"Acho que eu tomei a decisão errada de ter saído naquele momento porque muita gente, hoje, associa a minha saída com a minha investigação e acha que eu não estou apto a jogar", lamentou.

Nas três passagens pela Chape, Victor Ramos disputou 54 partidas e marcou dois gols. O zagueiro também conquistou o título catarinense de 2017.

Ascensão freada no Palmeiras

Marcelo Oliveira e Victor Ramos no Palmeiras — Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação

Além do Vitória, Victor Ramos também chamou a atenção pela passagem pelo Palmeiras. Em 2015, ele foi emprestado ao Verdão pelo Monterrey, do México. O zagueiro marcou três gols em seu período pelo clube, um deles no empate por 2 a 2 com o Corinthians, com posterior vitória palmeirense nos pênaltis, resultado que colocou a equipe na final do Paulistão daquele ano.

Foram 27 partidas no total, 26 como titular, mas a perda de espaço no time titular foi justamente o principal motivo que fez o atleta perder a cabeça e entrar em atrito com o técnico do clube à época, Marcelo Oliveira.

"Por ser muito novo e ter aquela cabeça, no Palmeiras eu não tinha que ter brigado com o treinador. Era para ter mais paciência e escutar mais".

– Eu tinha tudo para estar na Seleção principal, o caminho era esse. Meu empresário na época estava falando com o Barcelona. O momento e a idade, a discussão com o Marcelo Oliveira por ele me colocar no banco. Uma coisa que me arrependo, não tinha que ter tomado essa atitude. O treinador está ali para a gente ouvir, quem manda é o treinador. Mas é da idade, eu pisei um pouco na bola – lamentou Victor Ramos.

No final de 2015, Victor Ramos foi liberado pela diretoria palmeirense das últimas rodadas da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro.

– Mesmo com isso tudo, vejo como uma passagem positiva. Campeão da Copa do Brasil, gols importantes. Gol contra o Corinthians, em Itaquera, tiramos o Corinthians na semifinal do Paulistão. Um contra o São Paulo. Isso marca.

VR3 no Bahia?

Victor Ramos em apresentação no Vitória — Foto: Maurícia da Matta / Divulgação / EC Vitória

Quando questionado sobre quais dirigentes rubro-negros não dão o devido valor à sua trajetória no Vitória, o zagueiro preferiu não mencionar nomes, mas "entregou" ter recusado proposta do Bahia, em 2016, por amor ao Rubro-Negro.

– Não falo da torcida, que graças a Deus me adora. É um ou outro dirigente, normal, você não vai agradar a todo mundo. Estou tranquilo, sei o que fiz no Vitória. […] Tive proposta do Bahia para dobrar salário, mas não fui porque tenho uma história no Vitória desde pequeno, uma vida inteira ali.

Encerrar no Vitória e carreira política

Com pretensão de jogar futebol até os 37 anos, o zagueiro está sem clube desde que rescindiu contrato com a Chapecoense. Mas, na cabeça, o caminho já está traçado. O sonho de Victor Ramos é encerrar a carreira no clube que o formou.

– Claro, não tenha dúvida. É meu sonho. Amo o Vitória, não escondo de ninguém. Claro que umas pessoas ou outras não reconhecem, normal, alguns de dentro do clube, outros já foram embora. Alguns chegaram há pouco tempo e não conhecem a história de cada um no clube – lamentou.

"Tenho uma história muito positiva no Vitória. A melhor campanha, fui capitão do time, 5º lugar. Ganhei vários títulos, a maioria contra o Bahia. Tenho essa vontade de fazer essa despedida no Vitória, esse sonho".

Victor Ramos já traçou também um caminho para depois de pendurar as chuteiras. De olho na carreira política para seguir os passos do pai, o zagueiro pretende ser candidato a prefeito de Rodelas, cidade baiana que fica a 540 km de distância de Salvador, em 2032. Até lá, tem o sonho de deixar a vida de solteiro para trás, casar e ter filhos.

– Sou louco por criança, amo criança. E quem não quer uma mulher bacana do lado, construir uma familia? E o momento que eu estou é propício para isso. Agora mais maduro, mais tranquilo, mais caseiro.

Mesmo com uma carreira marcada por turbulências, Victor Ramos, como um bom zagueiro, costuma botar a bola para frente e seguir o jogo da vida. Afinal, o defensor também carrega bons momentos e chegou a marcar, inclusive, craques como Messi, Cristiano Ronaldo e Benzema, quando teve passagem pelo futebol europeu.

Victor Ramos também relembrou o relacionamento com Nicole Bahls — Foto: Reprodução/TV Bahia

Do futebol, VR3 carrega como amigo Rafael Marques, com quem jogou no Palmeiras. O atleta, inclusive, coloca o "parça" na sua seleção, montada apenas com quem tuou pelo clube paulista e pelo Vitória.

– Fernando Prass, Pará, eu, Vitor Hugo e Egídio. Arouca, Michel e Escudero. Dudu, Gabriel Jesus e Rafael Marques.

Além de Vitória, Palmeiras, Vasco e Chapecoense, Victor Ramos também defendeu, no Brasil, Goiás, Guarani, CRB, Botafogo-SP e Portuguesa. Ele ainda fez carreira internacional e foi convocação para a seleção brasileira sub-20. Resta saber quais as novas histórias que o zagueiro vai escrever. Mas diante de tudo que foi feito até aqui, certamente o conteúdo vai proporcionar muito entretenimento.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/noticia/2024/05/20/ex-palmeiras-lembra-romance-com-nicole-bahls-rechaca-fama-de-baladeiro-e-assume-fase-caseira.ghtml


Ex-Palmeiras lembra romance Nicole


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Com história no Cruzeiro e Vitória, Marcelo Moreno lembra origem, dá palpite e traça futuro como técnico

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O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

O jogo deste domingo, entre Cruzeiro e Vitória, vai deixar o coração do ex-atacante Marcelo Moreno dividido. Ídolo na Raposa, o boliviano ganhou a sua primeira oportunidade no Brasil vestindo as cores do Rubro-Negro. Mas isso não é motivo para estar em cima do muro. Em entrevista exclusiva ao ge, o atacante deu o seu palpite, lembrou as suas origens, os grandes títulos na carreira e abriu os planos para o futuro como técnico.

Marcelo Moreno relembra início no Vitória e adaptação ao futebol brasileiro

Marcelo Moreno foi formado no Vitória e se destacou na Série C de 2006. Logo depois foi comprado pelo Cruzeiro e iniciou uma bela trajetória, com quatro passagens diferentes. Mesmo com o coração dividido, Moreno analisou o contexto das duas equipes e não ficou em cima do muro na hora de dar seu palpite.

– Eu acho que o Vitória vem em crescente, em um momento muito bom. O time está encaixado, e as coisas estão acontecendo. Isso é importante. Tem que aproveitar esse momento para fazer o máximo de pontos, porque há oscilação. Então o máximo de pontos que puder fazer tem que aproveitar. Já o Cruzeiro está passando por momento difícil, mas time grande tem que saber passar por todos os momentos. Fatores externos estão afetando a SAF, mas tem que levantar.

"Acho que vai ser um grande jogo, creio que vai ser 1 a 0 para o Cruzeiro, por estar jogando em casa. A torcida lá vai apoiar, então se é para arriscar, vou de 1 a 0", arriscou.

Origem no Vitória

Marcelo Moreno aponta para pôster do Vitória na parede durante entrevista ao ge — Foto: Reprodução / ge

Marcelo Moreno é natural de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e desembarcou em Salvador aos 17 anos para defender a base do Vitória. Era uma grande oportunidade para um garoto boliviano estar no "país do futebol" e atuar em um clube que tinha o potencial de projetá-lo para o mundo. E foi exatamente isso que aconteceu.

– Eu tive essa oportunidade e chance de ouro como meu pai já falou. Eu sempre pensava nisso. E essa oportunidade se criou quando eu fui para a base do Vitória, onde me receberam superbem. Tive grandes treinadores, como o João Paulo, Tiquinho de Assis… Foi uma experiência sensacional. Me ensinou a ser o profissional que sou. Meu pai também foi fundamental, sempre me incentivou a ser jogador de futebol. Acho que se não fosse ele, eu não teria chegado lá – relembrou o ex-atacante.

Elenco do Vitória em 2006 tinha David Luiz, Índio, Apodi e Marcelo Moreno — Foto: Ascom/ECV

Apesar de jovem ele não teve muitos problemas de adaptação no Vitória. Se a língua atrapalhava a comunicação, ele respondia com gols. Seu destaque na base logo rendeu uma vaguinha na equipe titular do Rubro-Negro, no momento que o clube mais precisava. Com a queda para Série C em 2005, o time recorreu às pratas da casa para tentar contornar uma das maiores crises da sua história.

Não tive muitas dificuldades porque o grupo que estava comigo, me acolheu muito bem e jogava bem também. Isso me ajudou a fazer gols”.
— Marcelo Moreno

– Eu me lembro que eu estava na base e com muita vontade de atuar no profissional. Mas o profissional não estava muito bem, acabou caindo para a Série C. E no ano seguinte chamaram os atletas do juniores para reforçar o time. Aí eu já comecei como titular, fiz muitos gols e ajudei o time a subir para a Série B. A partir daí tive que sair, porque o Cruzeiro me chamou. A gente tinha uma pressão enorme. Queríamos mostrar trabalho e que a gente merecia estar vestindo a camisa do Vitória. Mas tudo valeu a pena. São lembranças que ficam para sempre.

Ídolo Celeste

Marcelo Moreno marcou época no Cruzeiro — Foto: Washington Alves / Light Press

Marcelo Moreno fez uma ótima temporada pelo Rubro-Negro, com 12 gols em 30 partidas e ajudou o time a voltar para a Série B. O destaque do garoto chamou a atenção do Cruzeiro, que fechou com o atacante em 2007.

O boliviano ainda teve outras três passagens pela Raposa. Em 2014, Moreno foi chamado para integrar o elenco campeão brasileiro de 2013 e ajudou o Cruzeiro a conquistar o bicampeonato. Em 2020 e 2021, o atacante viveu um momento mais turbulento da equipe, que disputava a Série B pela primeira vez na sua história.

Marcelo Moreno comenta emoção em despedida do Cruzeiro

Marcelo Moreno foi importante com gols e artilharia na Libertadores em 2007, 2008 e 2014 e esteve presente em conquistas cruzeirenses na última década. Não à toa, o clube fez uma despedida para ele na final do Campeonato Mineiro.

Placa de homenagem para Marcelo Moreno — Foto: Guilherme Macedo / ge

– Tem uma ligação muito forte [com o Cruzeiro]. Meu primeiro clube onde joguei a Série A, conquistei vários títulos, artilharia da Libertadores, gol mais bonito do Brasileirão. Passei quatro vezes pelo clube, não é fácil conquistar esse espaço. Então tem uma história e um respeito que a gente conquista dentro de campo, com muito trabalho e disciplina. Não são só em dois, três, quatro ou cinco anos de atuação que são suficientes. Eu tive 20 anos de carreira e passei quatro vezes pelo Cruzeiro. Tem uma ligação muito boa.

Marcelo Moreno em despedida pelo Cruzeiro — Foto: Guilherme Macedo / ge

Vida de treinador

Marcelo Moreno se despediu do Cruzeiro, mas vai continuar no futebol. O ex-atacante agora se prepara para ser treinador.

"A história como jogador terminou, mas agora começo como treinador e, quem sabe, no futuro, eu possa trabalhar no clube que me revelou para o futebol internacional".

Marcelo Moreno revela desejo de seguir carreira como treinador

– Aproveitando sim [a vida de treinador]. Quero saber como vai ser essa minha nova rotina de treinador. É muito mais puxada, agora que a gente cai na real o quanto um treinador trabalha. Assiste aos jogos, planeja os treinos da semana, organiza logística de viagens… Estou gostando de comandar um elenco, mas vamos com calma. Quero ganhar conhecimento, me preparar com cursos aqui no Brasil e na Europa e ganhar bagagem para fazer meu trabalho bem feito.

Marcelo Moreno vai ser treinador — Foto: Str/EFE

Moreno está em processo final de licenciamento para se tornar treinador e pretende começar pela seleção boliviana para ganhar experiência ao lado de Zago, atual comandante e uma das suas referências no futebol.

Marcelo Moreno em entrevista ao ge — Foto: Reprodução / ge

– Eu já trabalhei com muitos treinadores bons, e a gente vai pegando um pouco de cada um no nosso trabalho. Mas acho que vamos inovando também para ter essa mistura. O futebol é universal e com o simples agente pode fazer muita coisa. Com os treinadores que já tive deu para aprender o suficiente, como o Mano Menezes, Felipão, o Zago na Seleção… São muitos treinadores que a gente adquire conhecimento tático e de ideias de jogo. Com certeza vamos usar tudo lá na frente, e o que eu puder aprender vou absorver para me tornar um grande treinador – completou Moreno.

Com Marcelo Moreno de olho, Cruzeiro e Vitória se enfrentam às 16h (horário de Brasília) deste domingo, no Mineirão, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.

*Estagiários sob supervisão do editor Ruan Melo

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2024/04/27/com-historia-no-cruzeiro-e-vitoria-marcelo-moreno-lembra-origem-da-palpite-e-traca-futuro-como-tecnico.ghtml


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