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– Eu conheço o trabalho dele [João Burse] nos quatro anos que passei no Paraná, dois anos no Paraná e dois no Coritiba. Jogamos muitas vezes contra. Observei trabalho dele na base de Vitória e Palmeiras. Já tinha certa ligação com ele, já tinha trocado informações. Pensei no nome dele, pela situação do clube, precisaríamos de tempo mais curto de entrosamento com profissionais da casa. Vejo nele muita capacidade de alterar modelo de jogo, ajustar a equipe. Foi o que aconteceu com o Cianorte, clube-empresa, que mudava muito de jogador, sempre foi ajustado. Isso me chamou atenção. Logo após a definição da troca, liguei para o agente dele, acertamos. Na segunda, ele já estava aqui – afirma Pastana.

Burse, que foi apresentado oficialmente como treinador do Vitória nesta terça-feira, trabalhou em diferentes categorias de base do Rubro-Negro e chegou a assumir o time principal de forma interina em 2018.

Pastana garante que, apesar da crise no Vitória, Burse encontra um clube com clima bom. O dirigente também vê com bons olhos a possibilidade de o time ter um psicólogo esportivo, profissional que, neste momento, não integra o quadro de funcionários do Rubro-Negro.

– Difícil de vocês acreditarem no que venho falando, nosso vestiário é bom, rotina boa, temos várias conversa sobre disciplina, foco, concentração. Psicólogo não é um simples psicólogo, mas esportivo. Coisa que nos ajudaria muito, mas no início da temporada, para definir perfil, metodologia, forma de conduzir as coisas. Realmente coisa que me agrada. Nós temos feito de tudo para que as coisas melhorem. Acredito muito que o João [Burse] possa contribuir de maneira muito positiva para isso.

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Rodrigo Pastana avalia a possibilidade de trazer mais reforços para a equipe. O Vitória já contratou 30 jogadores no ano (veja aqui a lista) e pode ter ainda novas peças a depender do rendimento do time nos próximos jogos da Série C.

– A gente entende bastante o mercado. Claro que fica muito mais difícil de se contratar. Hoje a gente tem algumas lacunas. Quando tivemos alguns lesionados e outras suspensões, ficamos na última partida sem opção no banco para laterais e para volante. Para um time que tem 32 no elenco, isso é um absurdo. A gente assume a responsabilidade por alguns erros no planejamento inicial, que a gente vem consertando com o carro andando. É mais difícil, pela situação na tabela de classificação. Mas espero que João [Burse] nos ajude nisso.

"Mudança de comissão técnica, no Brasil, gera conflito gigante, mas positivo entre atletas. Se isso acontecer agora, nas próximas duas partidas, a gente ainda tem tempo de trazer duas ou três peças para qualificar ainda mais o elenco do Vitória" , afirma o dirigente.

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Pastana ainda descartou negociações pelas contratações dos meias Marlone, do Vila Nova, e Diego Jardel, do Bursque, especulados no clube ao longo desta semana.

– O Vitória não foi atrás do Marlone. Falaram sobre Diego Jardel, nunca aconteceu. Ele estava relacionado para o jogo contra o Criciúma, nos causou constrangimento. Conheço o pessoal da diretoria. Me ligaram. Falei que não houve contato nem negociação. Não é verdade. Jogador concentrado, ficou no banco, entrou, deu assistência. Especulações que entendo no momento de maus resultados, mas não aconteceram.