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Na coletiva concedida após a partida, o técnico Agnaldo Liz absolveu o goleiro da responsabilidade pelo empate em casa. O treinador elogiou a capacidade de João Pedro em cortar cruzamentos para a área e ponderou que o excesso de confiança pode ter prejudicado no lance do pênalti.

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– Característica do posicionamento, bolas alçadas, ele tem essa característica, é seguro nesse quesito. Atleta jovem. A gente não vai colocar a responsabilidade em um só atleta. Foi muito seguro nos chutes de fora da área, com a bola nos pés, na puxada de contra-ataque. No momento que a gente estava muito confiante, pode ter sido essa a questão. A gente não pode baixar a guarda. Faz parte do futebol. Essas coisas acontecem. Não só para ele, mas para toda a equipe amadurecer. Jogando contra uma equipe que tem imposição física e na bola aérea. A característica no fim do jogo deles é essa, colocar atletas para tirar proveito de uma bola lateral. No lance de infelicidade aconteceu e tomamos o empate. Tivemos a chance com Carlos para definir com o 3 a 2, mas não fomos felizes – comentou Agnaldo Liz.

O empate com o Juazeirense foi o terceiro jogo do time de aspirantes do Vitória na temporada. Até aqui, o sub-23 do Rubro-Negro conquistou um triunfo e dois empates. O treinador rubro-negro aponta que a equipe cresceu de produção em alguns pontos e que pode render mais nas próximas rodadas do estadual.

– Evolução física já uma coisa importante, com os jogos. A gente acredita que a equipe está mais inteira. Também o conjunto, que é importante. As nossas linhas mais compactas, o time hoje estava mais aberto e trabalhamos no meio-campo, tivemos dificuldade. Depois com a correção do Bispo e do Figueiredo, com Nickson baixando, corrigimos e tivemos superioridade no meio-campo. A evolução veio no posicionamento, nas linhas, na entrada de passes entre linhas. Fizemos jogadas pela esquerda e pela direita. Isso tem evoluído. Estamos melhorando e vamos melhorar cada vez mais.

A defesa, contudo, é um ponto que não conseguiu bom desempenho nas três primeiras rodadas da Série A. Após não sofrer gols na estreia, o Vitória foi vazado quatro vezes em duas partidas. Apesar do quadro negativo, Agnaldo destaca que o ataque conseguiu ter desempenho suficiente para suprir as carências da equipe.

– Quatro gols, mas não traduzo só em levar gols. É um conjunto de coisas. Também fizemos mais gols que tomamos. Ponto positivo. A questão é conseguir as vitórias e trabalhar em cima de vitórias. Vamos para o próximo jogo buscado o resultado. Importante também subir a pontuação. A gente vai buscar o resultado lá fora, temos capacidade para isso. Estamos mais inteiros, a equipe vai jogar de forma mais contundente, estará melhor fisicamente, mais entrosado. Faremos um jogo melhor daqui para frente, essa é nossa expectativa.

O Vitória volta a jogar pelo Campeonato Baiano no próximo domingo, às 16h (de Brasília). O adversário será o Vitória da Conquista, no estádio Lomanto Júnior.

Comportamento da equipe

– O comportamento da equipe a gente imaginou dentro do jogo, jogando contra uma equipe bastante agressiva, forte, com condição de treino à frente da gente, com parte física, equipe de imposição física, atletas muito fortes, desde o início tentou controlar o jogo, com saída rápida pelas laterais. Tivemos dificuldades nos primeiros minutos, logo em seguida conseguimos fazer o gol, mesmo assim a equipe deles fez pressão forte na nossa saída de bola. Tivemos dificuldades para ter imposição no meio-campo, com saídas rápidas. Tivemos algumas escapadas e chegamos na linha de fundo com Wellisson. Nossa transição é muito rápida, fizemos algumas jogadas. O jogo se traduziu em questão de dificuldade com Luan, que segurou muito a bola, faz parte da maturidade, da idade. Acredito que nossa equipe tem muito a evoluir, a crescer, com esses resultados, essas situações que eles vão passar nesse campeonato, que é de tiro curto e vai exigir muito da condição de todos, e o crescimento normal que será de cada partida, de maturidade.

Mudanças na equipe

– A questão era que a gente conseguisse fazer um bloqueio com o Nickson, que teve dificuldade grande de armar a equipe, chegar ao ataque. A condição foi o Edson, que entrou no ataque, não foi volante. Entrou e empurrou o Eron um pouco para a beirada. A gente queria encontrar essa formação. A substituição da entrada do meio foi quando saiu o Caíque Souza, a gente levou para a beirada o Nickson e fortaleceu a marcação.

Diferença para domingo

– A questão desses passes, a gente estava errando alguns passes de meio-campo, de saída, a bola estava voltando. Dificultou nossas ações. Tentamos corrigir no segundo tempo com a entrada do Edson, para ter maior segurança. A bola batia e voltava, ele segurou mais a jogada, para dar tempo para o meio-campo trabalhar com a bola no chão e ter passagem pelo corredor. Tivemos muito pelo lado direito, com Wellisson. Tivemos vários lances de bola de fundo, com chance de concluir para o gol. Esse era o trabalho da equipe naquele momento. Faz parte ter nervosismo, acelerar demais o jogo, a bola escapar, como aconteceu com Eron, Edson, Caíque Souza. Esse time, a gente está buscando para conseguir encaixar as jogadas. Temos essa característica de ter uma transição forte. As vezes erramos alguns lances e proporcionamos contra-ataques.