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– De qualquer forma, eu venho destacando isso, a gente tem um elenco com bom número, boas peças e com características diferentes. (…) Aproveitamos esse pouco tempo de treinamento para treinar algumas alternativas, preparando situações que a gente pode utilizar dentro do jogo para vencer essa marcação deles – completou o treinador.

No último domingo, contra o ABC, Léo Condé também não pode contar com Giovanni Augusto e começou a partida com Thiago Lopes entre os titulares. Além dele, Gegê, Diego Torres e Matheusinho são opções para iniciar o confronto com o Londrina, adversário do Rubro-Negro às 19h desta sexta-feira (horário de Brasília), no Barradão.

Durante a entrevista coletiva, Léo Condé também respondeu perguntas sobre a presença de outros jogadores na partida desta sexta-feira. O treinador garantiu a escalação de Camutanga, que precisou ser substituído no intervalo do jogo contra o ACB. Ele vai formar dupla de zaga com Wagner Leonardo pelo terceiro jogo seguido.

– Ao longo da semana ele ficou mal por conta de uma gripe e durante o jogo, ele se sentiu mal novamente e decidimos por poupar ele e tirar no intervalo, temos o João Victor que vem treinando muito bem. É um setor que o Vitória está muito bem servido, o Yan que não estreou ainda mas vem apresentando boa qualidade nos treinamentos. O Camutanga treinou normalmente essa semana e possivelmente deve ir ao jogo – avisou Condé.

Por outro lado, o treinador vai seguir sem contar com o volante Diego Fumaça, que recentemente terminou a fase de transição após lesão sofrida durante a intertemporada rubro-negra. A tendência é que o jogador esteja à disposição na quarta rodada da Série B, quando o Leão enfrenta o Botafogo-SP.

– Fumaça saiu do trabalho de transição e fez a primeira atividade com bola ontem, estamos avaliando. Se não for para a partida amanhã, com certeza contra o Botafogo-SP ele estará apto – projetou Condé.

A partida entre Vitória e Londrina é válida pela terceira rodada da Série B. O Rubro-Negro começou a competição nacional com dois triunfos diante de Ponte Preta e ABC. Agora Léo Condé tenta manter o 100% de aproveitamento ao medir forças com o Tubarão.

– Na Série B os jogos são muito equilibrados, você não pode pegar a última partida, o resultado, e usar como referência. Eles fizeram um jogo equilibrado contra o ABC na primeira rodada. No último jogo fizeram um bom primeiro tempo e após o gol, tiveram dificuldades na partida. É uma equipe que nessas duas partidas, apresentou um jogo consistente.

– Independente do adversário e da colocação, a Série B não tem jogo fácil. Início de competição os níveis são muito parecidos, temos que entrar com o máximo de respeito contra o Londrina. Em casa temos que propor o jogo, marcar alto e pressionar o adversário mas pode ser que tenhamos que baixar as linhas para entender a dinâmica do jogo.

Para chegar ao terceiro triunfo na Série B, Léo Condé aposta na força da torcida do Vitória. Depois dos quase 20 mil pagantes na estreia, a expectativa é por um novo bom público no Barradão.

– Sempre bom, o objetivo maior do futebol é a alegria do torcedor. A gente fica feliz quando tem o torcedor do lado, fazendo a festa que eles fazem. Esperamos que eles repitam a festa feita na estreia e que eles possam seguir com a gente até o final da competição, sendo um combustível a mais e tenho certeza que essa parceria pode ser decisiva para as pretensões do Vitória.

Surpreso com os primeiros resultados?
Eu trabalho muito com os pés no chão, fizemos duas vitórias com o placar elástico. Contra a Ponte Preta, fizemos um jogo consistente e fomos merecedores daquele placar. Contra o ABC, a gente imaginava que seria um jogo mais truncado em um campo mais pesado, o que aconteceu no primeiro tempo mas a partir da expulsão, o jogo se tornou outro e conseguimos colocar nosso trabalho de imposição dentro do jogo, de agredir o adversário e fez com que a gente fizesse aquele resultado.

Empolgação do torcedor
Essa expectativa é normal por parte do torcedor, mas nós como profissionais sabemos que do outro lado temos um adversário que vai criar o máximo de dificuldade possível para a gente. Nosso foco está total na preparação para o jogo, no estudo do adversário e de como anular as principais peças e jogadas, fazer nosso trabalho da melhor maneira possível. A gente não pode deixar esse lado externo, da empolgação e do desespero, entrar aqui.

Acréscimos e gastar tempo
Eu acho totalmente positivo isso. Fiquei muito satisfeito com essa mudança. Assim, uma hora você tá ganhando e vai usar desse artifício. E vai ter momento que está perdendo e o adversário também pode usar. Eu sou a favor do jogo limpo. Então assim, claro que um ou outro atleta pode usar desse artifício, e aí cabe ao árbitro analisar. O torcedor para para ver o jogo, então você tem que ofertar para ele o máximo possível de bola rolando, de jogo. Tudo é questão de conveniência. Eu não gosto que meus atletas façam isso. Mas temos que ter cuidado com o julgamento. Muitas vezes o atleta realmente teve uma lesão e as pessoas julgam que ele só quer ganhar tempo. Sou a favor do jogo limpo. Os acréscimos longos foi uma questão que surgiu na Copa, acho que é justo. O ideal é ter uma padronização, porque tem árbitro que dá mais tempo e outros que dão menos.

Estratégia para chuva?
Sem dúvida que muda um pouco. Fica um jogo mais pesado. Requer um pouco mais de atenção, principalmente jogadas de bola parada. Quando vai fazer a montagem da equipe a gente vai imaginando uma série de situações que podem acontecer ao longo do jogo. Até mesmo esse ponto que você falou da questão climática. Mas principalmente as nuances do jogo. Fazer um gol, ter um jogador a mais. A gente vai tentando dentro dos treinamentos criar situações para não ser pego de surpresa.