Newton Motta pode ser o diretor da divisão de base do Vitória na gestão de Paulo Carneiro

Newton Motta diretor divisão

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O ex-diretor das divisões de base do Bahia, Vitória e Cruzeiro, Newton Motta, deve ser o próximo comandante da base do Leão na gestão do atual presidente, Paulo Carneiro. Atualmente ele toma conta da MAF (Motta Academia de Futebol), que tem parceria com a Jacuipense e tem sua sede no Wet'n Wild, em Salvador. A informação foi publicada inicialmente pelo site "Esportes Geral" e foi confirmada pelo Galáticos Online.

Motta foi o diretor da divisão de base do Vitória em 1993, quando o time viveu uma das suas melhores fases quanto a revelar atletas. Jogadores como o goleiro Dida, o meia Paulo Isidoro e o atacante Alex Alves (in memorian), foram descobertos por ele e toda sua equipe da época.

Ao Galáticos Online, Newton Motta revelou que Paulo Carneiro entrou em contato com ele antes de ser eleito, mas ainda não houve nenhuma proposta oficial.

"O que houve foram dois ou três encontros antes da eleição e Paulo Carneiro me disse que gostaria de contar comigo na equipe dele, na divisão de base. Caso ele fosse eleito, me procuraria para ver de que forma eu poderia participar da base do Vitória. Não houve um convite, não tem nada adiantado, eu tenho vários dias sem falar com ele. De forma que o que aconteceu foi isso. Se ele me procurar, a gente conversa, é claro! Paulo Carneiro foi meu colega de trabalho, me dou bem com ele e estamos aqui para conversar sem problema nenhum", disse Newton Motta ao Galáticos Online.

Atualmente o coordenador da divisão de base do Vitória é Carlos Anunciação, mais conhecido como Carlão, tendo Laelson Lopes como supervisor.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/25/04/2019/84886,newton-motta-pode-ser-o-diretor-da-divisao-de-base-do-vitoria-na-gestao-de-paulo-carneiro.html


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Chico Salles diz que gestão não foi ‘exitosa’ no futebol e elogia democracia do Vitória

Chico Salles gestão ‘exitosa’

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Foto: Joilson César/Ag Haack/ Bahia Notícias

Atual vice-presidente do Vitória, Chico Salles foi ao Barradão para votar no pleito que irá definir os novos presidentes do clube e, dos Conselhos Deliberativo e Fiscal. Apesar de não revelar seu voto, o dirigente desejou sorte aos candidatos e reconheceu que a sua gestão não obteve êxito no futebol. 

 

"A antecipação partiu do Conselho Diretor a partir do momento que vimos que não estávamos conseguindo mobilizar nosso torcedor para apoiar o clube. Tivemos a humildade para reconhecer que nossa gestão no futebol não foi exitosa, ainda que muitas outras coisas boas foram feitas no clube. Buscamos a antecipação para minimizar e evitar outra renúncia e de ter que haver duas eleições neste ano. Procuramos esse movimento porque entendemos ser o melhor para o clube. A democracia do Vitória é jovem, mas precisa ser reconhecida como fundamental. Espero que quem ganhe as eleições tenha paz e união. Me coloco à disposição para ajudar. O voto é secreto, eu desejo boa sorte a todos", avaliou Chico em entrevista ao Bahia Notícias.

 

A votação começou às 9h e vai até 21h desta quarta. Para vencer a disputa de presidente do clube no primeiro turno, o postulante deverá ter 50% dos votos válidos mais um. Já para os demais cargos a definição será feita em turno único. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/20938-chico-salles-diz-que-gestao-nao-foi-exitosa-no-futebol-e-elogia-democracia-do-vitoria.html


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Da campanha à gestão: veja o que foi prometido e o que foi cumprido por Ricardo David no Vitória

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Quando assumiu o Vitória, em dezembro de 2017, Ricardo David tinha a missão de cumprir um “mandato tampão”. À época, o então presidente Ivã de Almeida renunciou ao cargo após pressão da torcida e do quadro de sócios, o que abriu espaço para um novo pleito presidencial. David foi eleito com 945 votos, o equivalente a 52,47% do total, para completar o período de mandato do ex-presidente – que se encerraria em dezembro deste ano.

Após uma série de resultados ruins em campo, como rebaixamento para a Série B, eliminações na Copa do Brasil e Campeonato Baiano deste ano, a pressão sobre o presidente se tornou insustentável. Em Assembleia Geral realizada no dia 31 de março, os sócios do clube decidiram antecipar as eleições: o primeiro turno será realizado nesta quarta-feira. Se necessário, haverá um segundo turno no dia 1º de maio.

Mas qual foi o legado de Ricardo David? Em seus projetos de campanha, ele apresentava cerca de 20 propostas que afetavam a gestão interna do clube, o atendimento ao torcedor e a produtividade do time em campo. O GloboEsporte.com se debruçou sobre o que foi prometido pelo dirigente em campanha para avaliar quais promessas foram cumpridas. Algumas dessas propostas são subjetivas e, portanto, não poderiam ser analisadas de forma objetiva pela reportagem. Elas estão marcadas em negrito abaixo.

A equipe de reportagem solicitou posicionamento de Ricardo David a respeito das promessas de campanha, mas não recebeu retorno.

Promessas de campanha de Ricardo David

  1. Gestão Profissional;
  2. Inovação e Integração;
  3. Reforma do Barradão sem megalomania;
  4. Ações de Marketing assertivas;
  5. Basquete, Remo e demais esportes olímpicos mais fortes;
  6. Internacionalização da marca;
  7. Projeto de futebol alinhado à tecnologia e integrado com a divisão de base;
  8. Recuperação da média de público do Barradão;
  9. Política de comunicação integrada;
  10. Mais participação dos torcedores na vida ativa do clube;
  11. Empoderamento do centro de inteligência de mercado e avaliação de desempenho (recrutamento de jogadores no continente africano, e outros países como Colômbia, Equador, Honduras e Costa Rica);
  12. Elenco jovem e competitivo;
  13. Ginásio próprio;
  14. Criação de consulados fora do estado para atendimento aos torcedores distantes;
  15. Criação de rádio oficial do clube;
  16. Mais praticidade na compra de ingresso e criação de aplicativo.

Reforma do Barradão

A grande reforma no Estádio Manoel Barradas é um desejo antigo do Vitória e foi pautada na campanha do presidente Ricardo David. O projeto, no entanto, não saiu do papel. Nenhuma mudança foi realizada no estádio desde a gestão de Raimundo Viana, quando o Barradão passou por uma redução na sua capacidade total – de 35 mil para 30.618 torcedores. À época, a readequação foi feita após auditoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Prometido durante a campanha de Ricardo David, reforma no Barradão não sai do papel. — Foto: Thiago Pereira

Ações do Marketing

Para entender as atuações do setor durante a gestão, o GloboEsporte.com entrou em contato com o diretor de Marketing, Anderson Nunes. Segundo ele, as primeiras ações do mandato visavam fazer ajustes nos planos de sócios, já que os associados, em sua maioria, não conheciam os benefícios a que tinham direitos. Era preciso melhorar o serviço.

No entanto, durante um ano e quatro meses, nenhuma campanha ostensiva foi iniciada pelo clube, porque os planos para sócio torcedor precisavam de adequações. Agora, às vésperas das novas eleições presidenciais, o diretor de marketing garante que essas melhorias já estão bem organizadas a fim de serem implementadas pela futura gestão.

Em relação ao comercial, o marketing pautou patrocínios para gerar renda fixa ao clube. Foram firmados contratos com empresas de bebidas alcoólicas/não alcoólicas, com o intuito de comercialização durante os jogos e, além disso, contratos com empresas que estamparam marcas na camisa do time. No uniforme, inclusive, um adendo: o Vitória passa a contar com a Kappa, a partir de maio, como nova fornecedora de material esportivo; o clube ficará com o lucro líquido das camisas de jogo. Dessa forma, o Rubro-Negro embolsa a diferença entre o valor de custo e o valor final de venda dos uniformes.

Para o público externo, o setor atuou na ampliação do Vitória Cidadania, projeto social iniciado pela instituição em 2016, com o intuito de atender a bairros próximos ao Barradão. No final de 2018, a gestão de Ricardo David firmou parceria com o Bloco Malê Debalê, para acrescentar aspectos artísticos dentro do Vitória Cidadania.

Já para dentro de campo, o marketing fez intervenções pontuais. No começo desse ano, por exemplo, os jogadores do Vitória entraram com camisas alusivas ao combate à violência contra as mulheres. Confira:

Esportes Olímpicos do Vitória

O Esporte Olímpico também esteve entre as promessas de campanha de Ricardo David. O clube apoia categorias masculinas e femininas de diversas modalidades: futebol, remo / para-remo, futsal, fut7, vôlei de praia, basquete, natação e judô.

Hoje apenas remo e o futebol pertencem 100% ao clube, e as demais categorias são mantidas por acordos de parceria/apoio. Na natação, Mônica Veloso e Eduarda Jorge carregam a marca do clube; no judô, o Vitória apoia a atleta Ana Júlia, treinada pelo time do judoca Maicon França; já no vôlei de praia, as jogadoras Priscila Aragão e Fabrine recebem o suporte.

E os resultados das categorias pertencentes ao Vitória? Em fevereiro de 2019, a atleta Giza, do para-remo, foi convocada pelo Seleção Brasileira Paraolímpica, enquanto as meninas do futebol, em 2018, conquistaram acesso à Série A e o título baiano.

Contudo, um ponto pesou negativamente nos esportes olímpicos: o fim da parceria com a Universo, instituição universitária que atuava junto ao Rubro-Negro no basquete, pelo NBB.

Quando chegou à presidência do Leão, Ricardo David encontrou um clima desgastado com a Universo por questões financeiras. Em seus primeiros meses de atuação, David defendia a continuidade da aliança no NBB, bem como o estreitamento de laços com a Liga Nacional de Basquete (LNB), como é possível ver em um card da campanha, exposto abaixo.

Propostas de Ricardo David — Foto: Reprodução

Na prática, o que aconteceu passou longe do prometido. O Vitória tinha uma dívida com a Universo avaliada em aproximadamente R$ 200 mil, que não foi quitada. As conversas sobre uma possível renovação de contrato foram se alongando… Até que a parceria foi desfeita – motivo de insatisfação para parte da torcida.

Mas havia, ainda, outra promessa para o basquete rubro-negro: uma equipe independente da Universo seria formada para disputar a Liga Ouro, equivalente à Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. O GloboEsporte.com entrou em contato com o clube baiano para saber situação atual da categoria e, segundo a assessoria de imprensa, o time até existe, mas não disputa o torneio e está sem calendário até o momento.

Divisão de base

Garotos alcançados por projetos sociais, clubes parceiros, ou até mesmo empresários. Avaliação de atletas que chegam por conta própria no clube e jogadores captados através de escolinhas conveniadas. No Vitória, as formas de prospecção para a divisão de base são variadas. A “Fábrica de Talentos”, na Toca do Leão, funciona a todo vapor.

Já captados pelo Vitória, é aí que os atletas são submetidos ao uso da tecnologia na categoria. Os métodos são parecidos com o ritmo dos profissionais: analistas de desempenho específicos para a base, junto com os fisiologistas do clube, trabalham diretamente com aferição de dados, organizam em planilhas e repassam para a comissão técnica.

Além disso, existe também o registro dos números de ordem tática, como “minutagem”, origem dos gols marcados e sofridos, filmagens em diversos ângulos do campo e outros fatores. O uso da tecnologia, de modo geral, auxilia na evolução dos atletas que chegam ao Rubro-Negro.

Renovação no futebol

Uma das missões urgentes de Ricardo David ao assumir o Vitória era recuperar o futebol, já que, em 2017, o time havia escapado do rebaixamento para a Série B na última rodada, e o clima com o torcedor estava abalado. Para alcançar o objetivo, o presidente defendeu dois princípios básicos: contratação de atletas novos e exploração de mercado estrangeiro.

Promessas de Ricardo David para o futebol nas quatro linhas. — Foto: Reprodução

Exploração de mercado estrangeiro para contratações. — Foto: Reprodução

As promessas, no entanto, ficaram pelo caminho. Apenas em 2018, a gestão Ricardo David contratou 26 jogadores, com média de idade de 26 anos. Desses, foram quatro estrangeiros: Marcelo Meli, Walter Bou, Marcelo Benítez e Alexander Baumjohann; os três primeiros são argentinos e o último alemão. Países africanos e outros latinos, como Colômbia e Honduras, ficaram fora da lista de reforços.

Nesta temporada, ainda sob tutela de Ricardo David, o Vitória contratou 14 atletas: Thales, Edcarlos, Gabriel Silva, Victor Ramos, Matheus Rocha, Capa, Fabrício, Leandro Vilela, Dudu Vieira, Wesley, Andrigo, Ruy, Neto Baiano e Felipe Garcia. A média em idade nesta temporada está em 27 anos.

A quantidade de jogadores do plantel também não condiz com o prometido. Durante a campanha, estimava-se que Leão contaria com, no máximo, 33 atletas. No entanto, o projeto foi quebrado logo em maio de 2018, quando o Vitória contava com 39 jogadores no quadro.

Confira abaixo todos os atletas contratados na gestão Ricardo David.

Contratações da gestão Ricardo David

Jogador Posição Tempo de contrato
João Gabriel Goleiro Fim de 2021
Elias Goleiro Fim de 2019, mas foi interrompido em janeiro
Lucas Lateral-direito Fim de 2018
Jeferson Lateral-direito Fim de 2019
Matheus Rocha Lateral-direito Fim de 2019
Fabiano Lateral-esquerdo Fim de 2020
Pedro Botelho Lateral-esquerdo Julho de 2018
Marcelo Benítez Lateral-esquerdo Junho de 2019
Bryan Lateral-esquerdo Fim de 2018
Fabrício Lateral-esquerdo Fim de 2019
Capa Lateral-esquerdo Fim de 2019
Walisson Maia Zagueiro Fim de 2018
Ruan Renato Zagueiro Fim de 2020
Aderllan Zagueiro Fim de 2018
Edcarlos Zagueiro Fim de 2019
Victor Ramos Zagueiro Fim de 2019
Thales Zagueiro Fim de 2019
Gabriel Silva Zagueiro Fim de 2019
Lucas Marques Volante Fim de 2018
Arouca Volante Fim de 2018
Marcelo Meli Volante Junho de 2019, mas foi interrompido em janeiro
Leandro Vilela Volante Fim de 2019
Wesley Dias Volante Fim de 2019
Rodrigo Andrade Volante Fim de 2020
Dudu Vieira Volante Fim de 2019
Ruy Meia Fim de 2019
Andrigo Meia Fim de 2019
Guilherme Costa Meia Fim de 2018
Alexander Baumjohann Meia Julho de 2018
Erick Atacante Junho de 2019
Walter Bou Atacante Junho de 2019, mas foi interrompido em janeiro
Maurício Cordeiro Atacante Fim de 2019
Rhayner Atacante Fim de 2018
Jonatas Belusso Atacante Fim de 2019, mas foi interrompido em janeiro
Lucas Fernandes Atacante Fim de 2018
Wallyson Atacante Fim de 2018
Bruno Gomes Atacante Junho de 2019, mas foi interrompido em agosto de 2018
Denilson Atacante Fim de 2018
Neto Baiano Atacante Maio de 2019
Felipe Garcia Atacante Fim de 2019

Média de público no Barradão

Ter o torcedor em peso, ao seu favor, é desejável a qualquer dirigente. Uma das metas de Ricardo David era atrair os rubro-negros ao Barradão para estreitar os laços entre torcida e time. No entanto, nada saiu como planejado. Pelo contrário: entre 2017, gestão Ivã de Almeida, e 2019, era Ricardo David, a frequência dos rubro-negros no estádio diminuiu.

A média de público em 2017 no Barradão foi de 10.023 pagantes, com ocupação média de 27% do estádio, que recebeu 34 partidas do Leão naquela temporada. O ticket-médio foi de R$ 14.

Já em 2018, o Vitória teve uma queda de público: em média, 8.780 pagantes por jogo – o Barradão recebeu 33 partidas no ano passado. A média de ocupação do estádio caiu para 25%, ainda que o preço do ingresso tenha baixado: a média foi de R$ 11.

Na atual temporada, os números são preocupantes. A média de público em 2019 está em 2.929 pagantes. Já foram realizados noves jogos até agora no Barradão, entre Campeonato Baiano e Copa do Nordeste. No ranking de clubes brasileiros das séries A, B e C, o Vitória ocupa a 40ª posição na categoria "média de público".

Em 2019, Barradão registra média de 2.658 torcedores por jogo. — Foto: Renan Pinheiro

Criação de aplicativo

Uma das promessas feitas durante a campanha foi a criação de um aplicativo oficial do clube, que teria, entre suas principais funções, a possibilidade de venda de ingressos para os jogos do Vitória. No entanto, a proposta também não saiu do papel. As formas de venda dos bilhetes são as mesmas das gestões anteriores: bilheteria do Barradão, pontos de vendas em lojas e shoppings, além da venda pela internet.

Aplicativo oficial do Vitória não é concretizado na gestão de Ricardo David. — Foto: Reprodução

Ginásio próprio

A construção não foi realizada. O Vitória tem sob seu domínio, atualmente, as seguintes instalações: o estádio Barradão, o Centro de Treinamento Toca do Leão, o alojamento para a base, o Complexo Barradão (conjunto de campos próximos ao CT) e, por fim, a Chácara Vidigal Guimarães, onde os jogadores se concentram em período de pré-temporada.

Ricardo David promete ginásio ao Vitória, mas não cumpre. — Foto: Reprodução

Criação de rádio oficial

As mídias do Vitória também surgem com um déficit na gestão. Na campanha, a expectativa era o lançamento de uma rádio oficial do clube, o que também não foi realizado.

Uma das promessas de Ricardo David era a Rádio Oficial para o Vitória — Foto: Reprodução

O meio de comunicação oficial era a chamada “TV Vitória”, hospedada no YouTube, onde se transmitia o dia a dia da instituição. As atividades, contudo, foram encerradas em dezembro de 2018 por questões contratuais e financeiras, conforme apurou o GloboEsporte.com. De acordo com Anderson Nunes, diretor de Marketing, o que pesou para o encerramento das atividades foi a readequação financeira do clube, ocasionada pela queda para a Série B.

Ainda no tangente à comunicação, Anderson Nunes detalhou o número de profissionais envolvidos na área: a gestão Ricardo David começou com 12 integrantes no quadro comunicacional e, após controle de gastos, o clube reduziu a equipe para quatro.

Criação de consulados

A reaproximação entre Leão e seu torcedor foi um dos desejos de Ricardo David. Dentro desse contexto, o plano era criar Consulados/Embaixadas do Esporte Clube Vitória fora do estado, a fim de expandir a marca do clube aos rubro-negros que vivem longe da capital baiana.

Consultada pelo GloboEsporte.com, a assessoria de imprensa do Leão afirmou que este projeto não foi concretizado.

Criação de consulados também fica em falta na gestão Ricardo David. — Foto: Reprodução

Promessas cumpridas ou não, o fato é que a gestão Ricardo David não agradou a torcida rubro-negra. Agora o Vitória aguarda um novo momento: a eleição presidencial. Ao todo, o pleito conta com cinco chapas concorrendo ao Conselho Diretor, quatro ao Conselho Deliberativo e outras duas ao Conselho Fiscal.

*Estagiário, sob supervisão de Tamires Fukutani.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/da-campanha-a-gestao-veja-o-que-foi-prometido-e-o-que-foi-cumprido-por-ricardo-david-no-vitoria.ghtml


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Ricardo David fala de transição e avalia gestão: "Entrego algumas coisas melhores, outras piores"

Ricardo David deixa o Vitória após a eleição do dia 24 deste mês — Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória

Ricardo David deixa o Vitória após a eleição do dia 24 deste mês — Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória

A era Ricardo David no Vitória está a poucas semanas do fim. O mandato, que era até dezembro deste ano, teve o término antecipado diante do insucesso dentro de campo e da pressão política que agita os bastidores políticos do clube. Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), sócios decidiram pela realização de uma eleição geral, marcada para o dia 24 de abril, com segundo turno, se necessário, previsto para o dia 1º de maio. Enquanto o debate sobre o pleito dominava o clube, o presidente se manteve longe dos holofotes. As aparições e declarações públicas foram evitadas ao máximo. Na última semana, ele decidiu se manifestar, em conversa exclusiva com o GloboEsporte.com.

Ricardo David foi eleito em dezembro de 2017. Durante sua gestão, o Vitória disputou 85 partidas, com 28 triunfos, 26 empates e 31 derrotas. No ano passado, a equipe foi rebaixada para a Série B e, neste ano, eliminada da Copa do Brasil e do Campeonato Baiano ainda na primeira fase. Perto de se despedir do cargo de presidente, o atual mandatário rubro-negro admite que deixa o clube sem ter conquistado o sonhado e prometido sucesso no departamento de futebol. Por isso, a melancolia é o sentimento dominante em sua autoavaliação.

– Saio mais triste do que frustrado. Triste. A gente queria que os resultados fossem diferentes. Trabalhamos para isso. Me dediquei integralmente. Abandonei totalmente minha vida profissional, exigi que meus diretores tivessem dedicação exclusiva. Fiz uma gestão absolutamente honesta. Apesar do fogo cruzado com as questões do futebol, não há nenhuma queixa de uso indevido, malversação, trabalhamos com muito rigor nessa área. A gente acredita que tem que ser assim, a gestão de algo que não é próprio de ninguém, como o Vitória que é de uma comunidade, de toda a torcida. Deixo isso de legado, mostrar que é possível gerenciar um clube do tamanho do Vitória, tratar jogadores, empresários, com muita lisura dentro do processo.

Ricardo David foi eleito presidente do Vitória em dezembro de 2017 — Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória

Ricardo David foi eleito presidente do Vitória em dezembro de 2017 — Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória

Além dos resultados ruins dentro de campo, a gestão de Ricardo David sofreu com problemas administrativos. Desde o fim do ano passado, o clube atrasou salários e outros benefícios, como férias e 13º. O salário de fevereiro foi pago com atraso para funcionários e jogadores. Apesar do cenário, o presidente considera que entrega um clube estruturalmente melhor do que aquele que recebeu, embora reconheça que o futebol foi a principal falha.

– Entrego algumas coisas melhores, outras piores. Peguei o Vitória na Série A e estou entregando na Série B. Então é pior, não tenho dúvida. Em outras áreas, não. Na área financeira, administrativa, jurídica, estamos muito mais organizados. Hoje tenho um Centro de Inteligência de Análise e Desempenho elogiado pelo [Claudio] Tencati, que tem todas as informações, análise do adversário, análise do próprio jogo, com ferramentas e software atualizados. Cheguei, e tinha uma pessoa no departamento; hoje funciona ativamente. Temos uma área jurídica mais organizada, acompanhando e fazendo acordos que repercutem na parte financeira do clube. Algumas áreas estão melhores do que encontrei. Fica o que não posso negar. Cheguei como presidente de um clube de Série A, entrego como clube de Série B.

A transição

O presidente eleito na próxima eleição pegará um clube com orçamento já aprovado, técnico com vínculo até o fim da temporada e 13 reforços contratados em 2019. Existe uma máxima sobre trocar o pneu com o carro em movimento. É basicamente o que o sucessor de Ricardo David precisará fazer, caso queira modificar os planos montados pela atual gestão.

Para explicar o motivo pelo qual seguiu contratando, mesmo com a definição sobre a antecipação das eleições, Ricardo David usa como justificativa a Série B, que tem início previsto para o dia 27 deste mês. O dirigente afirma que não poderia se esquivar de tomar decisões, sob o risco de o Vitória não ter condições de começar bem a principal competição do ano. Por isso, mesmo com o pleito marcado para o próximo dia 24, ele trocou o comando da comissão técnica, com a substituição de Marcelo Chamusca por Cláudio Tencati, e contratou novas peças, como o lateral-esquerdo Capa e o volante Dudu Vieira.

– Eu diria que qualquer clube de futebol está dividido em duas áreas. Tem o departamento de futebol, que é o coração de qualquer clube, e tem as outras áreas, a presidência entre elas, a presidência, parte política, marketing, finanças. Outras áreas que orbitam o futebol. O futebol tem um departamento, atletas com contrato, comissão técnica, que continuam com um trabalho normal, com funcionamento pleno. A transição se dá no comando da gestão, e estamos fazendo com todo cuidado. Não podemos parar o futebol porque vai mudar a gestão. Temos uma Série B que começa agora. Se olhar, vão perceber que os clubes que começaram bem a Série B tiveram isso como vantagem. O próprio Vitória, nas últimas duas vezes que subiu, teve isso. Foi bem no primeiro turno, juntou uma gordura. Tenho uma responsabilidade de prover ao Vitória os melhores recursos para começar bem a Série B. Isso não está sendo feito só da minha cabeça. Tenho reuniões diárias com a comissão técnica, treinador, auxiliares, ao final de cada treino a gente discute, me apontam as necessidades. A gente vai ao mercado. É o caso do Capa, lacuna que precisava ser preenchida. O Dudu Vieira também, ele [Tencati] tem falado na necessidade de reforçar essa área. No futebol, estamos tomando todas as decisões que precisam ser tomadas para assegurar ao Vitória um início de Série B forte. Temos a possibilidade de uma eleição com segundo turno em 1º de maio. A Série B já começou. Não dá para começar a planejar a Série B lá. É uma irresponsabilidade muito grande. Então, ficarei aqui até o último dia, tomando todas as decisões como se fosse até o fim do mandato.

Presidente concordou com a antecipação das eleições — Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória

Presidente concordou com a antecipação das eleições — Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória

O sucessor de Ricardo David não encontrará o Vitória com cofres cheios. Pelo contrário. O clube ainda não definiu uma marca para substituir a Caixa como patrocinadora máster e vendeu seu principal ativo, o zagueiro Lucas Ribeiro, que foi transferido para o Hoffenheim, da Alemanha. As fontes de recursos são escassas, mas Ricardo David garante que entrega o clube sem salários atrasados. O futuro é que preocupa. O dirigente faz um apelo para que o próximo Conselho Deliberativo reveja o orçamento, definido em R$ 45 milhões, para que o Rubro-Negro tenha uma margem de manobra maior para a sequência de 2019.

– Estamos com os salários em dia. O Vitória está com todas as certidões na área de impostos e tributos. Profut em dia. A gente tem se esforçado muito para assegurar isso, que dá credibilidade para a instituição. Desde dezembro, não recebemos as cotas televisivas, que são os ativos maiores, então, com muito trabalho, conseguimos manter nossa estrutura. E vamos conseguir manter, sair com tudo em dia, essas variáveis que consideramos importantes para um clube de futebol. Salário de funcionários, direito de imagem, tudo em dia. (…) Enfrentaremos um campeonato difícil, a Série B é muito difícil. Teremos restrição orçamentária. Por exigência do Conselho Deliberativo, nosso orçamento é de R$ 45 milhões. Valor baixo para a estrutura do Vitória. Muito difícil. Conclamo o novo Conselho a revisar esse orçamento. O Conselho Diretor precisa ter mais liberdade. Com R$ 45 milhões, é muito difícil manter a instituição.

A limitação de recursos não significa que o novo presidente ficará impedido de contratar reforços. Ricardo David afirma que entrou em contato com o Palmeiras para avisar que deixará sob responsabilidade do novo presidente a escolha dos reforços que desembarcarão por empréstimo na Toca do Leão como contrapartida pela negociação que levou Luan para o Alviverde. O mesmo ocorreu com o Cruzeiro, que ainda precisa emprestar um atleta ao Vitória como parte da transferência de David, que foi para o clube mineiro no início de 2018.

– Uma das decisões que tomamos e conversamos internamente é que o Vitória tem direito a três jogadores integralmente pagos pelo Palmeiras em função do empréstimo de Luan. Essas contratações não faremos. São três contratações de um clube de expressão, jogadores que podem ser importantes para a gente. Eles estão em definição do elenco que continuará na Libertadores e na Série A. Decisão nossa é que não queremos negociar com o Palmeiras agora, para deixar para a nova direção, que terá a possibilidade de trazer três jogadores novos. Temos um jogador do Cruzeiro, que pagará metade do salário. Vamos deixar para a nova direção. Só aí estou falando de quatro jogadores.

Guerra política

A decisão pela antecipação das eleições ocorreu no início de março, após um acordo que teve como contrapartida a promessa de que nenhuma das partes levaria a eleição para o âmbito judicial. Ricardo David avalia que a mudança era necessária para dar novo fôlego ao clube. Ele pondera que o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal estavam desfigurados e que o Conselho Diretor já não tinha apoio necessário para recuperar o clube.

– Obviamente que a antecipação das eleições está sendo possível porque três instâncias de poder do Vitória aceitaram. O Conselho Deliberativo, o Conselho Fiscal e o Conselho Diretor. Houve um consenso entre a gente. Foi muito importante a condução do presidente do Conselho Deliberativo, Robinson Almeida. Foi muito habilidosa. Isso se evidenciou na desclassificação do Campeonato Baiano. Ali a gente percebeu que estava na hora de dar uma oportunidade de o Vitória se reestruturar. Tínhamos um Conselho Deliberativo em que mais de 80 membros pediram renúncia ou foram afastados. Um Conselho Fiscal em que apenas dois membros eram remanescentes. O Conselho Diretor veio para cumprir mandato tampão sem nenhum suporte do Conselho Deliberativo. Isso tudo causava uma certa instabilidade na governança do clube. Foi uma atitude bastante punitiva dos três, que abriram mão do mandato para dar ao Vitória a oportunidade de realinhar as três instâncias.

Ricardo David faz um alerta de que a antecipação das eleições não significa o fim dos problemas no clube. A visão do dirigente é que a pressão política interfere diretamente no dia a dia do Vitória. Em três anos, o Rubro-Negro teve três presidentes diferentes. Eleito em 2016, Ivã de Almeida se licenciou após sete meses e entregou uma carta de renúncia pouco tempo depois. Vice-presidente, Agenor Gordilho assumiu interinamente em 2017 e deu lugar ao mandato tampão de Ricardo David, no fim do mesmo ano.

– A pressão política atrapalha o tempo inteiro. Não só atrapalha minha gestão, mas atrapalhou gestões anteriores e vai atrapalhar gestões futuras. Isso no Vitória é muito forte. A instituição precisa se permitir a aprender com os erros. E a ninguém tem sido dada essa oportunidade. Isso é muito ruim. Qualquer instituição aprende com os erros. Qualquer uma. Empresas, instituições públicas. O Vitória não permite isso. É ruim essa descontinuidade. Espero que a comunidade em torno do Vitória tenha mais tolerância com quem vier por aí. Estou falando isso pela primeira vez, seja lá quem for, não tenho qualquer restrição, qualquer um que estiver aqui precisa ter mais tolerância da torcida, Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal. É preciso ter mais paciência. Quem vier vai encontrar um clube em situação financeira que, apesar de estar com todos os compromissos em dia, mas a manutenção até o fim da temporada, que é quando vamos precisar subir, vai precisar da compreensão de todos. E falo isso antecipadamente. Não sei quem será o presidente. Mas, seja quem for, precisará ter apoio. Espero também que consigamos manter o respeito e o ambiente democrático no Vitória. Isso é importante para a instituição. O Vitória não pode ser uma instituição de donos. Isso acabou. É preciso valorizar o ambiente democrático. Essas coisas amadurecem ao longo do tempo. É preciso ter tempo para amadurecer. É preciso ter paciência com quem vai chegar.

O novo presidente terá um mandato válido até o fim de 2022. O período para a inscrição de chapas termina nesta quarta-feira. No caso de haver mais de duas chapas na disputa pelo Conselho Diretor e nenhuma alcançar mais de 50% dos votos válidos, será realizado um segundo turno, do qual participarão apenas os dois grupos com maior votação. Havendo empate no segundo turno, será proclamada vencedora a chapa mais votada no primeiro turno. Persistindo o empate, a chapa cujo candidato à presidência tiver o maior tempo de associação será considerada vencedora.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/ricardo-david-fala-de-transicao-e-avalia-gestao-entrego-algumas-coisas-melhores-outras-piores.ghtml

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