Análise: Vitória é castigado por fragilidade defensiva e não respira na luta contra o Z-4

Análise Vitória castigado fragilidade

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Vitória 2 x 2 Sport | Melhores Momentos | 16ª rodada | Brasileirão 2025

Conhecido por montar defesas sólidas ao longo da carreira, Fábio Carille já tem um problema claro para resolver neste início de trabalho pelo Vitória. O empate de 2 a 2 diante do Sport expôs mais uma vez a fragilidade defensiva do Rubro-Negro baiano. O time até foi aguerrido no ataque, mas os inúmeros vacilos de marcação geraram um tremendo prejuízo diante do pior ataque do Campeonato Brasileiro [assista aos melhores momentos no vídeo acima].

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Tal fraqueza também tem evidências nas outras partidas sob comando do técnico. O gol da derrota diante do Internacional, as intervenções milagrosas de Lucas Arcanjo no empate com o Botafogo e a vitória quase jogada pelo ralo contra o Bragantino têm em comum a desorganização do Leão baiano nos lances pelo alto.

1 de 2 Ignacio Ramírez e Zé Marcos em Vitória x Sport — Foto: Jhony Pinho/AGIF
Ignacio Ramírez e Zé Marcos em Vitória x Sport — Foto: Jhony Pinho/AGIF

No jogo da última quarta-feira, válido pela 16ª rodada do Brasileirão, Carille mandou a campo um time com duas mudanças. No meio-campo, Willian Oliveira voltou no lugar de Ronald após cumprir suspensão. No ataque, Fabri saiu para a entrada de Erick.

Escalação do Vitória: Lucas Arcanjo; Raúl Cáceres, Lucas Halter, Zé Marcos e Maykon Jesus; Willian Oliveira, Baralhas e Matheuzinho; Erick, Lucas Braga e Renato Kayzer.

Diferente da partida anterior, em jogo que foi superior ao Bragantino para sair em vantagem, o Vitória fez um primeiro tempo equilibrado, de trocação com o Sport, que rendeu destaques positivos e negativos.

Quando teve espaço para contra-atacar o adversário, o time baiano foi perigoso e chegou bem com cruzamentos para a área. Kayzer quase teve chance de concluir aos 13 minutos, enquanto Matheuzinho finalizou mal bola da marca do pênalti, pouco tempo depois.

Mas o Vitória também levou sustos na transição rápida adversária e, principalmente, na bola parada, o principal assunto da noite no Barradão. No primeiro tempo, o Sport teve três grandes chances de marcar em cochilos defensivos do time de Carille (dois pelo alto), sendo que em duas delas Lucas Arcanjo salvou os donos da casa.

No campo de ataque, o Vitória fez pressão e ganhou segundas bolas para agredir o adversário. Em um desses lances, Erick acertou belo chute no travessão. No geral, o time baiano foi menos contundente em posse de bola (48% x 52%) e chutes no alvo (1 x 3), mas superior no total de finalizações (9 x 7) ao longo do primeiro tempo.

Falhas custam caro

2 de 2 Lucas Braga e Barletta em Vitória x Sport — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Lucas Braga e Barletta em Vitória x Sport — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

No segundo tempo, Felipe Cardoso entrou no lugar de Lucas Braga e melhorou a produção ofensiva do time. Além disso, a marcação alta do Vitória funcionou. Em um desses lances, Renato Kayzer ficou com a bola e quase marcou. Na sobra, Cáceres recebeu de Felipe Cardoso e passou para Erick abrir o placar.

O gol parecia que traria tranquilidade para o Vitória se expor menos e aproveitar os contra-ataques. Não aconteceu. Com a entrada de Fabri no lugar de Erick, o Rubro-Negro baiano até teve espaço e oportunidades para jogar em velocidade, mas falhou no acabamento das jogadas.

Mas a defesa continuou um calvário para o Vitória. Aos 43 minutos do segundo tempo, a bola atravessou a área do time da casa após cobrança de escanteio do Sport, e Ronald, que tinha entrado bem no lugar de Matheuzinho, deixou Romarinho livre para tentar duas vezes antes de empatar o jogo.

Mas o time baiano não se abateu e conseguiu o que parecia ser o gol do alívio com Renzo Lópes, aos 50 minutos do segundo tempo, em finalização de cabeça. Durou apenas quatro minutos, já que os problemas defensivos persistiram, e Romarinho apareceu entre os zagueiros do Vitória para deixar tudo igual novamente [assista aos gols no vídeo abaixo].

Vitória 2 x 2 Sport | Gols | 16ª rodada | Brasileirão 2025

O Vitória não consegue respirar na luta contra o rebaixamento. Na tabela de classificação, o time está na 15ª posição, com 16 pontos, dois a mais que o Santos, que abre a degola e tem um jogo a menos. A oportunidade de criar gordura, nesta quarta-feira, foi desperdiçada.

Em campo, quando o time volta a ser criativo e a balançar as redes com bola rolando, mostra fragilidade na marcação diante do lanterna, com pior ataque da Série A, com agora sete gols marcados..

Fábio Carille, que é conhecido pela conhecida capacidade em ajustar seus times defensivamente, ainda não encontrou soluções no novo clube. Em quatro jogos, o time rubro-negro mais contou com Lucas Arcanjo e o acaso para segurar os seus adversários. Muito pouco para quem precisa escapar do rebaixamento.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/07/24/analise-vitoria-e-castigado-por-fragilidade-defensiva-e-nao-respira-na-luta-contra-o-z-4.ghtml


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Gol de bola parada expõe fragilidade do Vitória; Carpini se responsabiliza – Arena Rubro-Negra

parada expõe fragilidade Vitória;

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A derrota para o Ceará por 1 a 0 voltou a expor um problema recorrente no sistema defensivo do Vitória: a bola parada. Pelo segundo jogo seguido, o time sofreu um gol de cabeça, e o técnico Thiago Carpini não fugiu da responsabilidade.

“Eu escolho da maneira que nós vamos marcar. A gente define quem são os bloqueios, quem faz o tripé e quem marca na linha. Isso é uma decisão, autonomia do treinador. Uma coisa é a gente propor, outra coisa é executar.”

No lance do gol de Marlon, o treinador explicou que o posicionamento havia sido treinado, mas a execução falhou.

“Nós tomamos dois gols — Grêmio e Ceará — onde os dois jogadores… no jogo contra o Grêmio, o Wagner desvia a primeira bola, e hoje o gol do Marlon, onde nós tínhamos um bloqueio definido para esses jogadores. O bloqueio não aconteceu.”

Carpini reforçou que não irá expor os atletas individualmente, mas reiterou que a responsabilidade é sua.

“Jamais eu vou te falar quem era o bloqueio. Isso não é problema de ninguém, é problema interno nosso. A responsabilidade não é de quem não bloqueou ou de quem não atacou a bola. A responsabilidade é minha enquanto treinador e comandante do Vitória.”

Fonte: https://arenarubronegra.com/gol-de-bola-parada-expoe-fragilidade-do-vitoria-carpini-se-responsabiliza/


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Análise: Vitória mostra fragilidade com três zagueiros e quase paga caro em estreia no Nordestão

Análise Vitória mostra fragilidade

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CRB 2 x 2 Vitória | Melhores momentos | 1ª rodada | Copa do Nordeste 2025

O Vitória de 2024 apresentava muita segurança defensiva ao jogar com três zagueiros, mas isso não aconteceu na estreia do Rubro-Negro na Copa do Nordeste, na noite da última quarta-feira, contra o CRB. Mesmo com uma trinca de defensores, o time baiano deu muito espaço e cometeu muitos erros de marcação. Pelo menos o sistema ofensivo funcionou e garantiu um empate de 2 a 2 no Rei Pelé.

Zé Marcos teve noite ruim contra o CRB — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Primeiro tempo de altos e baixos

O Vitória apostou em uma formação mais conservadora, um 3-5-2 com três zagueiros e três volantes, mas com alas soltos. O problema é que o sistema defensivo não funcionou, apesar de o ataque ter ido bem.

Entre os atletas, as novidades foram a estreia do goleiro Lucas Arcanjo na temporada e do lateral-esquerdo Lucas Esteves no time titular. Outros pontos que chamaram atenção foram a escolha por Claudinho na ala direita em vez de Cáceres, titular em 2024, e a ausência do meia-atacante Wellington Rato no time titular para evitar desgaste físico.

Veja a escalação inicial do Leão:

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Willian Oliveira

Neris

Ricardo Ryller

Zé Marcos

Lucas Esteves

Ronald Lopes

Claudinho

Lucas Arcanjo

Fabrício

Wagner Leonardo

Janderson

A primeira pressão foi do Vitória, com direito a bom lance a partir de bola levantada na área, mas o Leão teve que correr atrás do prejuízo após Zé Marcos errar passe na defesa. Lucas Arcanjo até defendeu o chute de Léo Pereira, mas Anselmo Ramon abriu o placar no rebote.

Se a saída de bola não funcionou diante de um CRB que marcava com intensidade, a transição defensiva foi ainda pior. Em vários momentos, o trio de zagueiros do Vitória deu espaços para chegadas perigosas do CRB. Em um desses lances, Gegê e David se atrapalharam na hora da finalização na pequena área após cruzamento no lado de Zé Marcos.

Mas o Rubro-Negro também atacou em um cenário de trocação. Além de levar perigo em chute de Ronald de fora, o Leão quase empata com Lucas Esteves, que na função de ala organizou o jogo como meia e partiu para a área para fazer finalização defendida por Matheus Albino.

O ala, aliás, foi o grande nome ofensivo do Vitória no primeiro tempo e ainda criou outra bela jogada, como se fosse um ponta pela esquerda. O problema é que Esteves foi fominha no lance e preferiu o chute, novamente bloqueado por Albino, em vez do toque para Janderson.

Já o lance do empate foi construído pelo lado direito e contou com enfiada de bola de Claudinho, outro lateral com liberdade para atacar. Janderson recebeu o passe em profundidade e tocou na saída do goleiro.

Janderson comemora gol em CRB x Vitória — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Excesso de erros

Na volta para o segundo tempo havia a expectativa de melhora quando o técnico Thiago Carpini trocou o improdutivo atacante Fabri para promover a estreia de Carlos Eduardo na temporada, mas a novidade do time não produziria o esperado ao longo do segundo tempo.

Para piorar, a válvula de escape com Lucas Esteves pela esquerda foi freada pela marcação regatiana. Mas o lado direito seguiu como boa opção, e Claudinho quase vira o placar em chute da grande área. Ao mesmo tempo, o Vitória mostrou vulnerabilidade na marcação pela direita, caminho bastante explorado pelo CRB na etapa final.

Além disso, o Leão cometeu erros de marcação em outros tipos de jogada. Lucas Arcanjo teve que fazer defesa espetacular em lance de escanteio, mas não teve como evitar o gol de Léo Pereira depois que Wagner Leonardo foi facilmente driblado por Anselmo Ramon numa jogada de contra-ataque.

Mas como um lutador que não se abate após um duro golpe, o Vitória reagiu rapidamente e empatou a partida após jogada de escanteio complementada por Neris, único zagueiro rubro-negro em noite feliz no Rei Pelé.

Neris em CRB x Vitória — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Após o resultado de 2 a 2, Carpini tirou o zagueiro Zé Marcos, colocou o atacante Gustavo Mosquito e passou a jogar no sistema 4-3-3. Wellington Rato também entrou no lugar de Willian Oliveira e tornou o meio-campo mais técnico e ofensivo.

Minutos depois, o treinador promoveu a estreia do meio-campista Val Soares no lugar de Ricardo Ryller e trocou Claudinho, que continuava bem pela direita e tinha feito bom cruzamento para chance perigosa de Janderson, por Cáceres.

Apesar do posicionamento tático diferente, o Vitória perdeu boa chance com Mosquito e quase sofre o terceiro gol em jogadas de transição do time da casa. No fim, foi um jogo de bom aproveitamento ofensivo do Rubro-Negro, mas que defensivamente deixou muito a desejar.

Veja como o Vitória terminou o jogo:

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Raúl Cáceres

Wellington Rato

Neris

Carlos Eduardo

Gustavo Mosquito

Val Soares

Lucas Esteves

Ronald Lopes

Lucas Arcanjo

Wagner Leonardo

Janderson

Agora, o Leão volta a campo às 18h30 deste sábado (horário de Brasília), mas pelo Campeonato Baiano. O adversário será o Colo-Colo, fora de casa, pela quarta rodada. É provável que o time tenha mudanças para evitar desgaste físico do atletas, mas é fundamental que Carpini encontre um melhor ajuste de marcação.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/01/23/analise-vitoria-mostra-fragilidade-com-tres-zagueiros-e-quase-paga-caro-em-estreia-no-nordestao.ghtml


Análise Vitória mostra fragilidade


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Análise: Vitória melhora no ataque, mas fragilidade na bola parada custa resultado contra o Náutico

Análise Vitória melhora ataque

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Melhores momentos de Vitória 2 x 3 Náutico, pela Copa do Nordeste

Léo Condé segue sem vencer no comando técnico do Vitória e, com isso, não conseguiu fazer a equipe encerrar o jejum de triunfos na Copa do Nordeste. Na noite da última quinta-feira, o Rubro-Negro perdeu de virada para o Náutico, por 3 a 2, em pleno Barradão, e deixou claro virtudes e quais são os problemas mais urgentes (assista acima aos melhores momentos).

Após quatro jogos no comando do Leão e com mais tempo até o jogo desta quinta (cinco dias), Condé melhorou o time ofensivamente, o que ficou nítido com boas jogadas na primeira etapa, mas também mostrou que há muito o que se corrigir na defesa, que sofreu três gols em lances de bola parada.

1 de 3 Lazaroni voltou a ser titular contra o Náutico — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Lazaroni voltou a ser titular contra o Náutico — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

O treinador escalou um time com três mudanças em relação à equipe que empatou com o ABC, no sábado de Carnaval. Lazaroni foi titular da lateral esquerda, e Zeca foi deslocado para a direita (Railan ficou no banco). No ataque, Osvaldo ganhou a vaga de Nicolás Dibble, após balançar a rede no último jogo.

E foi do atacante o primeiro gol diante do Náutico, com apenas dois minutos, após lançamento do até então criticado Thiago Lopes. Vale destacar a inteligência dos dois atletas na jogada. Lopes acertou o tempo e o espaço do lançamento, atrás da zaga do Timbu, e Osvaldo foi esperto para surgir livre na grande área, em posição legal.

Marcar o gol com pouco tempo de partida poderia ter deixado o Vitória mais sossegado para crescer no jogo, mas isso não aconteceu. As equipes mantiveram posturas agressivas e ficaram num troca-troca de ataques perigosos, desnecessário para quem está com a vantagem.

Tanto que, em onze minutos, além do gol rubro-negro, os goleiros Lucas Arcanjo e Vagner trabalharam em finalizações de Victor Ferraz e Gamalho, respectivamente, e Souza havia desperdiçado chance após avanço do Timbu pelo lado esquerdo de defesa rubro-negro. Mas foi na fragilidade defensiva do Vitória na bola aérea, em escanteio completado por Jean Mangabeira, que surgiu o gol de empate.

Bom para o Rubro-Negro que seu ataque estava inspirado, principalmente Thiago Lopes. O atacante foi inteligente, após enfiada de bola de Rodrigo Andrade, para dar um leve desvio de letra na bola, entrar na área e completar a tabela com Diego Torres com um belo gol, que exaltou o jogo coletivo do Vitória.

Após 18 minutos de intensidade no ataque e morosidade na defesa, o Rubro-Negro passou a tomar conta do primeiro tempo, com mais calma para manter a posse da bola na fase ofensiva e oferecer menos oportunidades ao adversário.

Com isso, novas "cartas" foram apresentadas pelo Vitória. Em um lance de pressão pós-perda, aos 30 minutos, o Leão recuperou a jogada e criou superioridade numérica na frente da área do Náutico, mas Léo Gamalho preferiu a finalização em vez de aproveitar o espaço e parou no goleiro.

No sistema defensivo, no entanto, o Vitória seguiu mostrando fragilidade. Além de oferecer espaços entre as linhas de defesa e meio-campo, o time de Condé se complicava quando o adversário chegava ao ataque com um maior número de jogadores. No final do primeiro tempo, por exemplo, o lateral Victor Ferraz apareceu livre na pequena área e só não empatou porque errou a finalização.

2 de 3 Thiago Lopes foi fundamental no primeiro tempo — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Thiago Lopes foi fundamental no primeiro tempo — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Mudanças deram errado

Treinadores costumam não mexer no time na volta do intervalo quando se está ganhando, mas Condé fez duas substituições no Vitória para o segundo tempo, com as entradas de Railan e Pedro Bicalho nos lugares de Zeca e Rodrigo Andrade, respectivamente. O técnico explicou, após a partida, que Rodrigo sentiu problema físico e que Zeca foi sacado porque estava pendurados – Timbu atava mais por aquele setor.

Com Railan na lateral, o Rubro-Negro poderia ganhar maior amplitude e velocidade pela direita, além de mais jogadas de cruzamento, já que Zeca costuma ser um jogador que constrói pelo meio na fase ofensiva. Não foi bem isso que aconteceu.

A partida caiu de ritmo, com o Vitória mais recuado para não sofrer tanto defensivamente e cauteloso no ataque. Mas isso só deu certo na teoria. Em outro lance de bola parada, o Rubro-Negro sofreu o empate, aos 14 minutos. Uma perigosa cobrança de falta de Souza foi desviada por Railan e atrapalhou Lucas Arcanjo, que tocou na bola duas vezes, a segunda dentro do gol.

Vale lembrar que a falta que originou o gol do Timbu foi cometida por Railan, em um lance de pouco perigo à meta rubro-negra.

Para corrigir a rota durante o segundo tempo, Léo Condé apostou em um quarto atacante, Wellington Nem, no lugar de Diego Torres. Depois, Condé mandou a campo João Lucas na vaga de Lazaroni, na lateral esquerda, e Rafinha no lugar de Osvaldo, no ataque. Só que nem deu tempo para qualquer evolução rubro-negra, pois o Vitória sofreu o gol da virada logo em seguida, aos 30 minutos.

Victor Ferraz, de apenas 1,74 cm, subiu livre, após cobrança de falta de Souza, para virar a partida no Barradão, no terceiro gol de bola aérea sofrido pelo Vitória.

Vale ressaltar que Léo Gamalho era o mais próximo para realizar a marcação e ficou passivo nos dois gols de cabeça do Náutico.

3 de 3 Victor Ferraz deu trabalho ao sistema defensivo rubro-negro — Foto: Renan Oliveira/AGIF

Victor Ferraz deu trabalho ao sistema defensivo rubro-negro — Foto: Renan Oliveira/AGIF

Após a virada, o Vitória jogou no abafa e com pouca organização ofensiva, mas teve duas chances claras em sequência para conquistar um ponto. Camutanga e Gamalho, um após o outro, pararam no goleiro Vagner, em chutes à queima-roupa.

Com a derrota e apenas dois pontos somados, na sexta posição do Grupo A, o Vitória ainda terá três rodadas na Copa do Nordeste para tirar uma distância de cinco pontos para o G-4. Mas o time dá pouca esperança de solução a curto prazo.

Agora, porém, o Rubro-Negro vai mudar o foco para tentar a última cartada em busca da classificação no Campeonato Baiano, no jogo deste domingo, às 16h (de Brasília), no Barradão, contra o Barcelona de Ilhéus, pela oitava e última rodada da primeira fase.

Se não corrigir os erros defensivos de sua equipe, no entanto, Léo Condé corre o risco de ter mais prejuízos do que ficar fora das próximas fases do Campeonato Baiano e da Copa do Nordeste. Afinal, quem mais corre risco de perder emprego no futebol brasileiro é o treinador.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/02/24/analise-vitoria-melhora-no-ataque-mas-fragilidade-na-bola-parada-custa-resultado-contra-o-nautico.ghtml


Análise Vitória melhora ataque


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