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– Vem muito de eu observar os jogadores mais velhos da equipe. Osvaldo, Wellington Nem, Léo Gamalho e Giovanni Augusto, os caras que são mais velhos estão sempre me ajudando ali. Durante os treinamentos, sempre procurava acompanhar eles treinando e comecei a praticar isso. Graças a Deus vem dando certo – disse o atleta de 25 anos, que tem 19 jogos nesta Segundona, doze como titular.

Matheusinho faz parte de um time que lidera a Série B, com quatro pontos de vantagem para o Sport (58 x 54), segundo colocado, e sete pontos de distância para o Novorizontino (58 x 51), maior folga para clubes fora do G-4. A chance de ser campeão nacional está cada vez mais nítida.

– Eu venho levando como a oportunidade da minha carreira. Desde quando cheguei aqui, eu falei que era uma oportunidade que eu tinha. Venho trabalhando durante a semana e nesses meses que eu estou aqui, dando o meu melhor e espero conquistar os objetivos do clube. Estou aqui para isso.

Em relação ao primeiro gol pelo Rubro-Negro, Matheusinho apostou em uma jogada característica sua, o lance individual. Para isso, o meia disse, durante a entrevista coletiva desta terça, que precisou estar com a confiança em alta para apostar no um contra um.

– Eu tinha o Osvaldo e acho que o Léo Gamalho do lado. Eu vi que eu poderia tentar uma jogada de efeito, fazer o que eu faço nos treinamentos, que é pegar a bola e ter confiança em mim. Naquela hora, me veio uma confiança muito grande, de que eu poderia ajudar minha equipe com o trabalho que eu venho fazendo. Na hora que eu tirei a bola e "chapei" , vi a bola entrando e só veio aquela emoção de fazer meu primeiro gol. Fiquei muito feliz por isso.

Seis confrontos diretos
– São jogos difíceis, mas, hoje, nesta altura do campeonato, fica difícil para todo mundo. A gente tem que focar na gente e temos que ter humildade, cada jogo é um passo a mais. Temos que focar no jogo contra o Criciúma agora, seguir firme, temos totais condições de sair vitoriosos desses jogos.

Dezesseis goleadores diferentes
– Isso vem muito da nossa equipe ser muito unida, até nisso. Independentemente de quem faz o gol ou de quem joga, a gente quer sempre dar o nosso melhor. Acredito que todo mundo torce para dar certo, cada um fazer gol, mas, independentemente de quem fizer, a gente quer sair com os três pontos e vem dando certo isso.

Sensação de marcar o primeiro gol
– Sensação que eu não posso descrever com palavras, porque eu vinha em um momento difícil, porque depois do jogo do Ituano, eu senti dores no ombro. Minha esposa me confortou e gostaria de agradecer todo o pessoal da fisioterapia do Vitória, que tem profissionais do nível de seleção, porque me ajudaram e eu não treinei achando que não conseguiria jogar. Fiz todo esse esforço para ajudar minha equipe e o choro veio, porque todo esforço valeu a pena no final, consegui ajudar minha equipe a sair vitoriosa. Estou muito feliz, e que agora seja assim, que eu consiga manter esse ritmo para conseguir nossos objetivos nesse ano.