Entre desconfiança e procura externa, centroavantes do Vitória completam um mês sem gols

Entre desconfiança procura externa

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Os gols não têm sido um problema para o Vitória nesta temporada. Muito pelo contrário. O time treinado por Léo Condé tem uma média de 1,65 gol por jogo e marcou em 13 dos últimos 14 confrontos. Mas quem tem balançado as redes ultimamente são os meias, pontas ou até mesmo os zagueiros, enquanto os centroavantes da equipe vivem seca que já vai completar um mês.

Em jejum de gols, ataque do Vitória ganha novo reforço

O último "camisa 9" a fazer gol foi Léo Gamalho. Artilheiro do time na conquista da Série B, o centroavante começou a temporada no departamento médico, em recuperação de cirurgia no joelho, e pouco foi aproveitado.

Mas, em umas das suas raras aparições, no duelo contra o Treze, no dia 27 de março, o atacante converteu o pênalti que selou o placar de 3 a 0 a favor do Vitória. Apesar dos poucos minutos no Leão, Léo Gamalho segue cobiçado no mercado. Recentemente ele recusou propostas do Goiás e do Avaí, segundo o presidente Fábio Mota.

"O Léo foi um dos atletas mais procurados. Isso não é segredo. Ele é um dos maiores artilheiros da Série B, então todo clube da Série B quer contar com ele. Mas ele é jogador do Vitória e segue no clube", disse o diretor Ítalo Rodrigues em entrevista coletiva na última terça.

Léo Gamalho em Vitória 3 x 0 Treze — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

No confronto diante do Treze, inclusive, outro centroavante balançou as redes. Luiz Adriano, contratado no final da primeira janela de transferências, marcou seu primeiro gol com a camisa vermelha e preta ao aproveitar cruzamento para abrir o placar.

A seca

Segue o BAba debate possíveis alternativas do Vitória para contornar baixas no elenco

Daí em diante, o Vitória só teve jogo decisivo. Foram dois Ba-Vis pela final do Campeonato Baiano, a estreia do Brasileirão contra o Palmeiras e mais um clássico pela terceira rodada da Série A. O que estas partidas tiveram em comum? Os centroavantes não sentiram o cheiro do gol.

No primeiro jogo da decisão estadual contra o Bahia, dois atacantes marcaram na vitória por 3 a 2: Mateus Gonçalves (duas vezes) e Iury Castilho. Alerrandro, centroavante titular, perdeu gol incrível no primeiro tempo e foi substituído no fim por Léo Gamalho.

Luiz Adriano em treino do Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

No empate por 1 a 1 na partida da volta, quem balançou as redes foi o zagueiro Wagner Leonardo, enquanto Alerrandro teve nova chance de cara com o goleiro e mandou na trave.

Uma semana depois, o atual camisa 9 do Vitória desperdiçou mais uma oportunidade clara, de frente com Weverton, e viu o time criar pouco na derrota por 1 a 0 contra o Palmeiras, no Barradão. Por fim, no Ba-Vi do último domingo, Matheusinho e Wagner Leonardo marcaram no empate por 2 a 2. Ou seja, um zagueiro se deu melhor do que todos os centroavantes nos últimos compromissos.

Aos 18 min do 1º tempo – chute de dentro da área defendido de Alerrandro do Vitória contra o Palmeiras

Gols marcados pelo Vitória nos últimos quatro jogos:

  • Mateus Gonçalves (2x) e Iury Castilho: Vitória 3 x 2 Bahia;
  • Wagner Leonardo – Bahia 1 x 1 Vitória;
  • Matheusinho e Wagner Leonardo: Vitória 2 x 2 Bahia.

Técnico e diretor defendem Alerrandro

Com gol e assistência, Alerrandro foi um dos destaques do Vitória no primeiro BA-VI do ano

Contratado nesta primeira janela de 2024, Alerrandro foi bem no início do Baiano e garantiu a artilharia da competição ao lado de Osvaldo, com cinco gols. Ele empolgou a torcida até o jogo contra o Bahia, pela Copa do Nordeste, ao marcar um golaço na derrota por 2 a 1. Depois deste duelo, o atacante não balançou mais as redes e passou a ser contestado pelas chances claras desperdiçadas.

Porém, em entrevista coletiva após o Ba-Vi do último domingo, o técnico Léo Condé defendeu o Alerrandro e exaltou as marcas dele nesta temporada.

– O Alerrandro, no primeiro clássico aqui, deu assistência e fez gol. No segundo, fez gol na Fonte Nova. Foi artilheiro do estadual… Temos vários motivos para manter ele na equipe. Temos o Luiz Adriano, que é um jogador de muito potencial, o Gamalho, ou até o Iury Castilho, que faz a função. Mas o Alerrandro também ajuda muito na defesa e na pressão. As pessoas tendem a valorizar muito o que as pessoas fazem de ruim e esquecem o resto. Vamos sempre buscar o melhor para a equipe – avaliou.

O mesmo foi feito pelo diretor de futebol do clube, Ítalo Rodrigues, que encara como injusta a pressão sobre o atacante.

– Vejo isso de uma forma totalmente injusta, que não ajuda em nada. Quem quer criticar e pensa no melhor para o clube, que critique quando o jogo acaba. O que esse cara corre, se dedica, ajuda o time…Futebol moderno é isso. A marcação começa nele. Quem olha o futebol como um todo sabe que ele, diversas vezes, aparece para cobrir espaços na marcação. Isso é ajudar tanto quanto dar uma assistência. Gostar, achar que ele é bom ou ruim, isso é opinião e não posso julgar. Mas é preciso saber tudo que ele entrega no contexto geral dentro de campo.

"Acho que essa pressão da torcida atrapalha. Converso muito com ele porque tenho confiança no jogador. Acho que as críticas são válidas, mas elas precisam ser mais justas", completa o dirigente.

Alerrandro lamenta chance perdida contra o Altos — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Mas se Alerrandro não vai bem, as outras opções do elenco também não mostraram muita inspiração nos jogos. Luiz Adriano pouco participou nos jogos que entrou, com exceção da partida diante do Treze, e Léo Gamalho jogou apenas 12 minutos nesta temporada.

Vale lembrar que Caio Dantas, outra aposta para a vaga de centroavante, foi contratado no início do ano, não convenceu quando esteve em campo e foi liberado para assinar com o Guarani.

Centroavantes do Vitória em 2024

Jogador Jogos Minutos Gols Assistências
Alerrandro 18 1425 6 2
Luiz Adriano 9 301 1
Léo Gamalho 2 12 1

E a concorrência no ataque vai aumentar, uma vez que o Vitória fechou com Janderson, contratação mais cara do clube em 2024 e que também pode atuar como centroavante. A expectativa é que ele esteja relacionados para o confronto contra o Cruzeiro, neste domingo, às 16h (horário de Brasília), no Mineirão.

*Estagiário sob supervisão do editor Ruan Melo

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2024/04/26/entre-desconfianca-e-procura-externa-centroavantes-do-vitoria-completam-um-mes-sem-gols.ghtml


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Organização, auditoria externa e publicação: o ranking dos clubes mais transparentes e confiáveis do futebol brasileiro em 2019/2020

Organização auditoria externa publicação

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1 de 1 — Foto: Arte GE

— Foto: Arte GE

Grêmio, Bahia e Internacional são os mais transparentes e confiáveis em relação às finanças na atualidade. Esses são os três clubes de maior pontuação em levantamento feito pelo GloboEsporte.com, com base em documentações contábeis e financeiras que remetem a 2019 e 2020.

O ranqueamento obedece a um sistema simplificado e objetivo, ainda que limitado em certos aspectos. Dez perguntas foram respondidas de acordo com as práticas adotadas por dirigentes. Cada pergunta vale um ponto. Os 30 clubes avaliados se encaixam nesta escala de zero a dez.

  1. Publicou balanço referente a 2019 no prazo legal?
  2. Publicou balancetes trimestrais ou mensais em todo o 2019?
  3. Publicou orçamento referente a 2020?
  4. Publicou balancetes referentes a 2020?
  5. Publicou parecer da auditoria externa sobre o balanço anual?
  6. Auditoria externa fez ressalvas em relação ao balanço anual?
  7. Detalhamento do balanço anual atende mínimo para análise?
  8. Incluiu relatório no balanço para facilitar entendimento do leigo?
  9. Alterou o resultado líquido do ano anterior em reapresentação?
  10. Publicou provisão para contingências cuja perda é "possível"?

Na tabela abaixo, aparecem apenas as respostas "positivas" para facilitar a visualização. É desejável que balanços, balancetes e orçamentos tenham sido publicados, assim como se espera que a auditoria externa não faça ressalvas e que não haja alteração no resultado do ano anterior.

E a pontuação final é…

Clube Pontos Publicou balanço de 2019? Publicou balancetes de 2019? Publicou orçamento de 2020? Publicou balancetes de 2020? Publicou auditoria? Auditoria ressalvou? Detalhou balanço? Incluiu relatório? Alterou resultado? Abriu provisões?
Grêmio 10 Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Não Sim
Bahia 9 Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Sim
Internacional 9 Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim
Flamengo 8 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Santos 8 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim
Vasco 8 Sim Sim Sim Não Sim Sim Não Sim
Ceará 7 Sim Sim Sim Não Sim Sim Não
Fluminense 7 Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim
Fortaleza 7 Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim
São Paulo 7 Sim Sim Não Sim Sim Não Sim
Atlético-GO 6 Sim Sim Sim Sim Não Sim
Botafogo 6 Sim Sim Sim Sim Não Sim
Palmeiras 6 Sim Sim Não Sim Não Sim
Paraná 6 Sim Sim Sim Sim Não Sim
América-MG 5 Sim Sim Sim Sim Não
Athletico-PR 5 Sim Sim Sim Não Sim
Atlético-MG 5 Sim Não Sim Não Sim
Goiás 5 Sim Sim Sim Não Sim
Corinthians 4 Sim Não Sim Não
Guarani 4 Sim Sim Sim Não
Ponte Preta 4 Sim Sim Sim Não
Sport 4 Sim Sim Não Não
Chapecoense 3 Sim Sim Sim
Cruzeiro 3 Sim Sim Sim
Avaí 1 Sim
Vitória 1 Sim
Bragantino 0
Coritiba 0
CSA 0
Figueirense 0

Os piores casos

A publicação do balanço anual é obrigatória no Brasil há duas décadas, por força da Lei Pelé e do Profut. A regra vale para todos os clubes de futebol. O prazo acabou em 30 de abril de 2020.

Atlético-MG, Corinthians e Cruzeiro não publicaram seus balanços no prazo legal, porém a reportagem obteve os documentos por meio de fontes próximas às administrações. O blog retirou ponto pela falta, mas os conteúdos dos balanços foram validados para as demais perguntas.

Avaí, Chapecoense, Coritiba, Figueirense, CSA e Vitória também não publicaram os balanços, nem o GloboEsporte.com os conseguiu, apesar de vencido o prazo em mais de um mês. Nesses casos, nenhuma pergunta vinculada ao balanço pôde ser respondida.

No caso do Red Bull Bragantino, a direção procurou a reportagem para entregar o balanço referente a 2019 e posteriormente o publicou no site da Federação Paulista de Futebol (FPF). No entanto, o clube escondeu propositalmente o parecer da auditoria externa e as notas explicativas. Isso o zerou em todas as perguntas correlatas.

Entenda os critérios

Itens 1, 2, 3 e 4 (publicação de documentos)
Transparência e organização em procedimentos internos. Todas as perguntas que envolvem a publicação de balanços, balancetes e orçamentos são importantes nesses quesitos. Apenas clubes minimamente organizados, com dirigente preocupados com suas torcidas e com o mercado esportivo, cumprem todos os requisitos.

Itens 5 e 6 (auditoria externa)
A publicação e o parecer da auditoria externa contribuem para tornar os balanços confiáveis. O clube abriu sistemas e documentos para que um verificador independente atestasse a validade deles, inclusive com checagens externas, em contato com terceiros.

Item 7 (detalhamento)
A exigência em termos de detalhamento foi mínima. A reportagem considerou apenas que a abertura de receitas e custos, ativos e passivos, entre outros números, obedecesse ao padrão nacional e internacional para que os dados pudessem ser comparados. Entre clubes que publicaram o balanço referente a 2019, apenas o Sport não cumpriu.

Item 8 (relatório da administração)
A inclusão de um relatório de administração, qualquer que fosse a qualidade de seu conteúdo, foi considerada como uma tentativa proativa e bem intencionada de transmitir a realidade das finanças para o leigo.

Item 9 (reapresentação de resultados)
É possível que, por mudanças em critérios contábeis, dirigentes sejam obrigados a reclassificar números apresentados em balanços anteriores. Não há problema. O blog considerou como um mau sinal, no entanto, quando esta reapresentação altera significativamente o resultado líquido da temporada anterior. Prejuízos maiores ou menores do que previamente informados, por exemplo, levantam desconfianças.

Item 10 (provisão para contingências)
Neste trecho do balanço, dirigentes costumam ocultar dívidas. A contabilização funciona assim: o departamento jurídico avalia todas as ações judiciais movidas contra o clube e classifica, segundo critérios não divulgados, a chance de perda em "provável", "possível" e "remota".

Apenas as ações judicias com perda "provável" precisam ser contabilizadas como dívidas em potencial. O que pode acontecer? O dirigente julga que a maioria dos processos tem perda apenas "possível" e não os informa. Este é um truque para reduzir passivos artificialmente.

Destacar os valores destacados como "possíveis" é uma medida de transparência com torcedor e mercado, pois o analista saberá, com maior clareza, qual a dimensão de riscos que podem se tornar realidade.

No caso do Corinthians, a direção assume que há R$ 4,5 milhões em ações judiciais cujas perdas são avaliadas como "prováveis". A quantia é muito baixa. E não há nenhum indicativo de quanto está em jogo em processos com perda "possível" ou "remota". O balanço reconhece a existência deles, porém esconde os valores envolvidos.

As limitações do levantamento

Em primeiro lugar, a classificação das respostas conforme pontuação envolve subjetividade – ainda que os parâmetros sejam objetivos e o sistema tenha sido simplificado para facilitar a compreensão. Por que cada pergunta vale apenas um ponto, em vez de atribuir pesos diferentes conforme a relevância do assunto? Opções.

Em segundo lugar, alguns itens são pouco precisos. Coloquemos a questão de maneira prática. A ressalva de uma auditoria externa desperta a desconfiança do mercado e do público sobre o balanço.

A qualidade do serviço prestado pela EY, auditoria externa contratada pelo Flamengo, único clube no país a ser auditado por uma Big Four, é provavelmente melhor do que o serviço prestado pelo contador José Geraldo Lins de Queirós ao Sport. A credibilidade que a marca da EY empresta também é muito maior do que a de um contador.

Nessas circunstâncias, o Flamengo recebeu uma ressalva em seu balanço, enquanto o Sport não teve nenhuma objeção por parte de seu auditor. Pode haver uma distorção em discrepâncias como esta.

Enquanto a diferença de status entre EY e um contador independente se faz óbvia até para o leigo, a diferenciação de empresas como RSM, Mazars, BDO, entre outras auditorias externas que prestaram serviços para clubes, não tem um parâmetro objetivo e simplificado. Não há neste mercado um ranking consensual de auditorias, por exemplo.

A melhor maneira de prosseguir é reconhecer as limitações do ranqueamento. Um clube poderia estar uma pontuação acima ou abaixo caso critérios fossem diferentes. Dificilmente estaria na outra ponta da tabela, pois não reuniria práticas condizentes nem com boa vontade.

As fontes

O GloboEsporte.com buscou balanços, balancetes e orçamentos em páginas oficiais dos clubes e das federações estaduais. Abaixo, os torcedores podem checar os portais de transparência visitados.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/blogs/blog-do-rodrigo-capelo/post/2020/06/02/organizacao-auditoria-externa-e-publicacao-o-ranking-dos-clubes-mais-transparentes-e-confiaveis-do-futebol-brasileiro-em-20192020.ghtml


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