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Assim como em 2024, a final de 2017 foi dividida em dois jogos. O primeiro, no dia três de maio, foi disputado na Arena Fonte Nova e terminou em 1 a 1, com gols do zagueiro Tiago e do lateral Armero, contra. Já no segundo confronto, no dia sete daquele ano, o Vitória segurou o empate em 0 a 0, no Barradão, e saiu com título por ter feito a melhor campanha.

A escalação do Rubro-Negro foi praticamente a mesma em ambos os jogos. As únicas mudanças foram as saídas de Uillian Correia, expulso no primeiro jogo, e Euller, que deu lugar a André Lima na partida decisiva.

Veja abaixo onde e como estão os jogadores que entraram em campo nos jogos das finais.

Atletas relacionados nos Ba-Vis da final em 2017:

• Fernando Miguel (titular nos dois jogos);
• Patric (titular nos dois jogos);
• Alan Costa (titular nos dois jogos);
• Kanu (titular nos dois jogos);
• Geferson (titular nos dois jogos);
• Willian Farias (titular nos dois jogos);
• Cleiton Xavier (titular nos dois jogos);
• Bruno Ramires (titular no jogo da volta;
• André Lima (titular no jogo da volta);
• Paulinho (titular nos dois jogos);
• David (titular nos dois jogos);
• Caíque (reserva nos dois jogos);
• Wallace (reserva nos dois jogos);
• Leandro Salino (reserva nos dois jogos);
• Bruno Bispo (reserva nos dois jogos);
• Euller (titular no primeiro jogo);
• Pisculichi (entrou durante o primeiro jogo);
• Cárdenas (reserva nos dois jogos);
• Jemerson (reserva nos dois jogos);
• Jean Pineda (reserva nos dois jogos);
• Gabriel Xavier (entrou no durante o jogo da volta);
• Rafaelson (entrou no decorrer dos dois jogos);
• René (entrou no decorrer dos dois jogos);
• Wesley Carvalho (treinador).

A trajetória do goleiro com o Vitória começou em 2013, quando foi contratado junto ao Juventude. Após idas e vindas e poucas oportunidades no Rubro-Negro, ele voltou a Salvador, ganhou sequência em 2015 e foi importante para o acesso do Leão para a Série A.

Fernando Miguel ainda foi campeão baiano duas vezes seguidas, em 2016 e 2017. Porém, após perder espaço no elenco em 2018, sob o comando de Mancini, ele foi transferido para o Vasco. Depois do Cruzmaltino, o arqueiro de 39 anos passou também por Atlético-GO e Fortaleza antes de desembarcar no Ceará, seu atual clube.

O lateral rodou por seis times após deixar o Vitória em janeiro de 2018. À época, o jogador pertencia ao Atlético-MG, e o Vitória optou pela não renovação do jogador, que voltou a Minas Gerais no mesmo ano. Nos anos seguintes, Patric também passou por Sport, América-MG, Athletic, Itabirito e Amazonas, clube no qual joga até hoje. Aos 35 anos, ele ajudou a equipe a conquistar seu primeiro acesso para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Kanu passou pelo Rubro-Negro em quatro temporadas (2015, 2016, 2017 e 2018) e saiu com status de defensor artilheiro, com 16 gols em 121 jogos. Ele também ficou marcado na memória do torcedor por ser um dos envolvidos no Ba-Vi da confusão no Baianão de 2018. Após deixar o Leão, o zagueiro passou por Oeste, Juazeirense, Jacuipense e Sampaio Corrêa, até voltar para o Leão do Sisal no ano passado.

Atualmente no Avaí, o zagueiro de 33 anos rodou por Coritiba, CSA, Avaí e Bengaluru (Índia) após sair do Vitória em 2017. Ao deixar o país asiático, Alan Costa voltou para o time catarinense, em 2023, e permanece lá até hoje.

O lateral-esquerdo surgiu como promessa no Internacional e debutou no time profissional do Colorado em 2015. Seu destaque dentro de campo rendeu uma convocação para substituir Marcelo, ex-Real Madrid, na seleção brasileira durante a Copa América do mesmo ano. Depois de 49 partidas, o jogador foi transferido para o Vitória, ajudou o clube no título baiano de 2017 e a se livrar do rebaixamento.

Após o período no Rubro-Negro, Geferson foi para o CSKA Sofia, da Bulgária, clube no qual entrou em campo 155 vezes durante seis temporadas e se tornou o estrangeiro que mais atuou no país. Neste ano, ele voltou ao futebol brasileiro e defende o Paysandu.

Willian Farias chegou ao Rubro-Negro em 2016 e fez uma boa temporada para ajudar o time na luta contra o rebaixamento. No ano seguinte, o volante também começou em alta, mas as lesões atrapalharam o rendimento dele, que ficou no clube até 2018 e participou da vexatória queda para a Série B naquele ano.

Willian Farias deixou o Vitória nos primeiros dias de 2019 após acerto com o São Paulo. Além do Tricolor paulista, ele também participou da campanha de acesso do Sport, em 2019, atuou no Hatta Club (Emirados Árabes) e Coritiba. Atualmente ele defende o Novorizontino.

Rodeado de expectativas após conquistar o título do Campeonato Brasileiro pelo Palmeiras, em 2016, o meia chegou como contratação de peso no Vitória, mas teve passagem apagada. Após rescindir o contrato com o clube, o meia teve curta passagem pelo CRB, em 2018, antes de decidir se aposentar dos gramados.

Após participar do título do Campeonato Baiano, Bruno Ramires sofreu uma lesão muscular na coxa e, ao voltar a campo, encontrou mais concorrência e não ganhou muitas oportunidades. Em junho de 2017, o jogador deixou o Rubro-Negro com destino ao Moreirense, de Portugal, por empréstimo. Bruno ainda voltou ao futebol brasileiro (Ponte Preta e CSA) antes de continuar sua carreira fora do país no Feirense e B-SAD (Portugal), Bengaluru (Índia) e Hong Linh Ha Tinh (Vietnã), seu atual clube.

O volante foi titular do Vitória e também ficou marcado por cometer um pênalti em jogo decisivo do Brasileirão 2017. Ele deixou o Leão em 2018 para integrar o elenco do Coritiba. Com passagens por Red Bull Bragantino, Cuiabá, Ferroviária, CRB, Inter de Limeira e Santa Cruz-RS, Uillian, atualmente, é titular absoluto do Oeste.

André Lima foi artilheiro do Campeonato Baiano de 2017 e "pagou a dívida" de 2013, quando chegou ao Leão, se lesionou no primeiro jogo e não atuou mais. Em 2019 e 2020 ele teve uma curta passagem pelo Austin Bold (EUA) antes de pendurar as chuteiras.

O atacante foi um dos atletas que mais rodaram ao deixar o Vitória, em 2017. No mesmo ano ele defendeu as cores do Guarani, na Série B. Depois, passou por Gyeongnam (Coréia do Sul), Náutico, Anápolis, Rio Branco-ES, Desportiva Ferroviária, Americano, Coxim, União Cacoalense e Rio Branco de Venda Nova. Aos 35 anos, Paulinho é jogador da Penapolense, que disputou a Segunda Divisão do Campeonato Paulista.

Projetado nacionalmente pelo Vitória, David fez seu maior número de jogos em 2017 (63) e foi importante para livrar o Rubro-Negro do rebaixamento em duas temporadas. O bom desempenho o levou para o Cruzeiro, clube no qual conquistou a Copa do Brasil 2018. Em 2020, ele trocou a Raposa pelo Fortaleza até ser comprado pelo Internacional, em 2022. O Colorado emprestou o atleta para o São Paulo e Vasco, seu atual clube. Por lá, ele alterna entre o time titular e o reserva.

Revelado pelo Vitória, o atacante não teve muitas oportunidades na equipe principal, mas mesmo assim participou dos dois Ba-Vis da final, sempre saindo do banco de reservas. Após deixar o Rubro-Negro, em 2018, Rafaelson saiu de vez do Brasil. Nos últimos anos ele passou por Vegalta Sendai (Japão), Naestved (Dinamarca), Nam Dinh, Da Nang e Bình Dinh FC (os três do Vietnã). Depois, retornou para o Nam Dinh, seu atual clube.

Cria do Vitória, o lateral-esquerdo deixou o clube em agosto de 2017 e foi para o Japão, onde defendeu o Avispa Fukuoka por duas temporadas. Depois rodou por Al Shabab (Arábia Saudita), CSA, Ferroviária, AEL Limassol (Chipre) e GD Chaves (Portugal). Euller continua em Portugal até hoje e atua pelo Marítimo.

Gabriel Xavier saiu do Rubro-Negro e construiu boa parte da sua carreira no Japão. Com passagem de cinco temporadas pelo Nagoya Grampus, o atacante foi para o Consadole Sapporo, em 2022, e voltou ao Brasil para defender a Chapecoense, no ano passado. Porém, aos 30 anos, Gabriel Xavier voltou para o país asiático neste ano para jogar no Fagiano Okayama.

O volante fez boa atuação ao entrar no Ba-Vi decisivo do Campeonato Baiano 2017, mas atuou pouco durante a temporada. No ano seguinte, René rodou por Atlético-GO e Paraná antes de chegar ao Marítimo, de Portugal, onde ficou até a temporada de 2020/21. Ele ainda passou pelo Al Raed (Arábia Saudita) antes de voltar ao Marítimo em 2022/23, clube pelo qual joga até hoje.

Seis temporadas depois do título baiano de 2017, muita coisa mudou. O Vitória viveu tempos de instabilidade, ficou fora do mata-mata em cinco edições e se reconstruiu para voltar à decisão estadual. Agora, o Rubro-Negro espera repetir o feito da última conquista para retomar o protagonismo no estado.