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Para 2022, o clube contratou 14 atletas (veja aqui a lista completa do elenco). Mas apesar de não poder participar da construção desse elenco, Dado elogiou o trabalho da diretoria rubro-negra que, na opinião dele, foi criativa na escolha dos atletas.

– Eu até comentei com todos que o Vitória foi muito criativo na montagem do elenco. Não dava para esperar por treinador. O Vitória foi ao mercado, um elenco novo, com jogadores conceituados, mescla de jovens e experientes. Infelizmente não tive participação nenhuma, mas não dava para ter. O Vitória não poderia esperar. E esse é um desafio grande, com elenco novo. Têm dois jogadores que trabalhei efetivamente. Conheço vários como adversários, por obrigação profissional. Esse é o desafio de trabalhar em curto tempo com jogadores novos, elenco novo – disse.

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No Vitória, Dado volta a trabalhar após ser demitido do Bahia, em agosto de 2021. Ao longo do período de inatividade, o treinador chegou a ser procurado por outros clubes, mas decidiu comandar o Rubro-Negro tendo como principal meta o acesso para a Série B.

– A negociação se deu no tempo certo. Não foi acelerada, não foi lenta. Os dois lados acharam um meio termo. O importante é que o Vitória quis ter o Dado como treinador. Me sinto valorizado aqui. Tive algumas propostas, perspectivas boas. Nesse tempo que fiquei parado, precisava ficar parado. Tive várias propostas. E agora preciso voltar, e a escolha se deu por isso. Tenho convicção de que não estou em um clube de Série C. O Vitória está na Série C fortuitamente. Essa relação pesou demais na negociação.

– Estou pensando no lado positivo de ir para o Vitória. O Vitória é favorito na Série C, no Estadual. Estou brigando por título. Entramos na Copa do Brasil com boas perspectivas de passar de fase, quem sabe chegar nas oitavas de final – continua.

A estreia de Dado no comando do Vitória será pelo Campeonato Baiano, em partida marcada para o dia 16 de janeiro, contra o Juazeirense, às 16h (horário de Brasília), no Barradão.

Acerto com o Vitória
– Posso afirmar que estou muito feliz de estar aqui. Conheci a estrutura, casa nova. E tendo uma receptividade muito bacana. Primeira impressão é muito boa. Temos um ano de desafio para todos nós. E estou muito confiante.

Pressão da torcida
– Treinador é carro-chefe da engrenagem. Desafio diário, que precisa ser, acima de tudo, colocado na cabeça dos atletas. Precisamos saber onde estamos, o que queremos. Os remanescentes têm trabalho importante da indignação mesmo. Ninguém pode estar satisfeito com o que aconteceu. É fazer um Vitória competitivo, protagonista. A chama que veio de fora, da torcida, está arrefecida. A vela está acesa.

– As redes sociais comandam a vida da gente, seja lá qual for. Isso é fato. E o ser humano precisa lidar com isso. O que eu não farei, e acho que é um mecanismo de estratégia, é vendo muito as redes sociais.

Passagem pelo Bahia
– É natural, condição natural. Estou aqui para construir minha história. Vou me dedicar ao máximo, quero ser vitorioso aqui. Tenho amigos do outro lado, as amizades permanecerão. Sobre comentários nas ruas, não presenciei nada. Cheguei ontem. Estou vivenciando isso hoje. Como falei, estou encarando tudo de forma natural.

Elenco para 2022
– O quantitativo não é o mais importante. Esses números eles podem variar, alguns jogadores saindo. Então, esse número varia. O Vitória, em 2022, talvez tenha o privilégio de fazer menos jogos no ano. Olha que coisa absurda. O calendário vai ser menos apertado. Então não precisamos de elenco numeroso. A gente vai sofrer menos, talvez mais com logísticas de viagem. O que estamos aliando é possibilidade em cima de jogadores.

Objetivos
– É lógico que o objetivo principal do ano é subir. Pensamos maior está voltado para o acesso. Em relação ao trabalho, não é um trabalho que vai fugir das características. Série C não é mais aquele inferno de campos ruins, vamos enfrentar adversários competitivos. É uma condição que nos faz enxergar coisas boas para superar adversidades.

Bastidores da chegada
– Houve primeiro contato, uma espécie de sondagem. Esse primeiro contato aconteceu, passaram alguns dias, provavelmente o clube fez outras sondagens. Houve uma primeira proposta e fizemos uma contraproposta. Não precisa nem dizer, nem omitir que Salvador é uma cidade que minha família ama e é um peso a mais. E foi um lado que pesou mais. Depois, o Vitória fez avaliação, e nós acabamos acertando. Deve ter durado uma semana. Nesse meio termo, comecei a buscar informações necessárias.