Segue o BAba | Bahia de Enderson oscila e não empolga; Vitória de Burse vive nova pressão

Segue Bahia Enderson oscila

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Os últimos jogos não foram bons para a dupla Ba-Vi. O Bahia perdeu para a Ponte Preta e chegou ao quarto jogo sem vencer como visitante. Já o Vitória teve a invencibilidade com João Burse encerrada após ser goleado pelo Figueirense. O Segue o BAba desta sexta-feira discute o desempenho e o impacto dos resultados negativos para os clubes.

1 de 2 Enderson Moreira, treinador do Bahia, tem desempenho instável como visitante — Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Enderson Moreira, treinador do Bahia, tem desempenho instável como visitante — Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia de Enderson Moreira segue firme no G-4 da Série B (está em 2º lugar), mas tem sido marcado pelas atuações de pouco brilho. Quanto aos números, a equipe tem 13 jogos, com seis vitorias, quatro empates e três derrotas (56% de aproveitamento). O desempenho também é distinto em jogos dentro e fora de casa:

  • Como mandante, o Bahia tem 76% de aproveitamento e a 2ª melhor campanha da Série B.
  • Como visitante, o Tricolor tem a 5º melhor campanha, com 38% de rendimento.

O Segue o BAba discute o contraste dos números do Bahia de Enderson e as atuações instáveis da equipe. Também debate sobre o problema da lateral esquerda, que vai precisar de ser improvisada no próximo jogo, e qual deve ser o time ideal do técnico.

2 de 2 João Burse busca reabilitação com o Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória

João Burse busca reabilitação com o Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória

A situação do Vitória de João Burse é muito mais complicada. A goleada sofrida diante do Figueirense deixou o time com a obrigação de vencer o ABC no próximo domingo para não correr o risco de ficar bem para trás na tabela de classificação e precisar de uma nova arrancada na Série C.

Classificação do Grupo C da segunda fase

  1. ABC – 6 pontos, com 2 vitórias e +2 gols de saldo;
  2. Figueirense – 3 pontos, com 1 vitória e +3 de saldo;
  3. Vitória – 3 pontos, com 1 vitória e -3 de saldo;
  4. Paysandu – 0 ponto, com 0 vitória e -2 de saldo.

Programa discute o impacto do resultado ruim em Santa Catarina e o que João Burse deve fazer para a equipe rubro-negra se recuperar. Está na hora de mexer no time titular e promover a volta de Guilherme Lazaroni?

Tudo isso e muito mais na edição 102 do Segue o BAba. Ouça acima ou assista abaixo a versão resumida.

Segue o BAba | Episódio #102: Situação da dupla Ba-Vi após derrotas fora de casa

O Segue o BAba está disponível nas seguintes plataformas:

Fonte: https://ge.globo.com/ba/noticia/2022/09/02/segue-o-baba-or-bahia-de-enderson-oscila-e-nao-empolga-vitoria-de-burse-vive-nova-pressao.ghtml


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

Enderson Moreira projeta partida entre Botafogo e Vitória: “Adversário difícil”

Enderson Moreira projeta partida entre Botafogo e Vitória: "Adversário difícil"

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Vitória e Botafogo se enfrentam na próxima quarta-feira (29), às 21h30, no Barradão. O duelo é válido pela Série B do Campeonato Brasileiro. 

Em entrevista, o técnico Enderson Moreira projetou o confronto com o Rubro-Negro, que luta para deixar a zona de rebaixamento para a Série C nacional. 

"A gente tem uma forma de jogar. Tem hora que os adversários são melhores, aconteceu contra o CSA. O primeiro tempo nosso foi muito ruim lá e não tivemos forças para reverter. Equipes de baixo começando a vencer e todo mundo tem interesse na competição. Vitória jogando a vida e é importante demais. Vamos enfrentar um adversário difícil", disse Enderson. 

Com 47 pontos, o Botafogo busca encaminhar o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro. A situação do Vitória é oposta. O Leão tem apenas 25 pontos e ocupa a 18ª colocação do torneio. 
 

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/28/09/2021/100807,enderson-moreira-projeta-partida-entre-botafogo-e-vitoria-adversario-dificil.html


Enderson Moreira projeta partida entre Botafogo e Vitória: "Adversário difícil"


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Preparador físico rebate Thiago Carleto sobre rusga com Enderson: “Fiquei surpreso”

Preparador físico rebate Thiago

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Thiago Carleto pelo Vitória — Foto: Letícia Martins / EC Vitória / Divulgação

O lateral Thiago Carleto, destaque do Vitória na campanha que afastou a possibilidade de rebaixamento para a Série C, afirmou, nesta semana, que havia reencontrado, na Toca do Leão, a vontade de jogar futebol. Segundo ele, sua passagem pelo Ceará, clube que defendia até a transferência para Salvador, havia lhe tirado a motivação. Na última quinta-feira, o jogador conversou com o GloboEsporte.com e explicou o motivo das declarações: segundo ele, a convivência com o técnico Enderson Moreira era complicada.

Nesta sexta, o preparador físico Edy Carlos, que trabalhou com Carleto no Vozão, conversou com a equipe de reportagem e disse ter sido pego de surpresa pelas declarações do lateral. O técnico Enderson Moreira preferiu não se manifestar.

– Li a matéria e fiquei surpreso com as declarações do Carleto, principalmente com relação à parte em que ele acusa a comissão técnica de ser responsável por sua lesão – disse Edy Carlos.

O preparador se referia à explicação que Carleto deu sobre a lesão sofrida enquanto treinava pelo Ceará. A afirmação foi interpretada pelo preparador físico como se o lateral tivesse deixado subentendido ter se machucado devido às atividades realizadas no treinamento.

– Eu machuquei, cara. Nunca tive uma lesão muscular. A primeira foi no Ceará. Ele [Enderson Moreira] dando um treino, ele jogou uma bola, eu fui correr e senti o adutor. Mas aí e fui pai de novo. Graças a Deus aconteceu isso, porque consegui focar no meu filho – disse Carleto ao GloboEsporte.com na última quinta-feira.

Edy Carlos explicou que Thiago Carleto fez a pré-temporada fora do país, quando defendia uma equipe árabe. Ele foi contratado pelo Ceará em fevereiro, quando a equipe era comandada por Lisca. Edy Carlos afirmou que o jogador não atingiu os padrões de condicionamento físico exigidos pelo clube e fez elogios a João Lucas, que assumiu a titularidade sob o comando de Enderson Moreira.

"Primeiro, porque ele não fez pré-temporada no Brasil e, segundo, porque, no Ceará, ele nunca atingiu o percentual de gordura ideal para um profissional de alto rendimento", explicou o preparador.

– Com isso, é claro que o jogador fica mais propenso ao risco de lesão, afinal, carrega consigo um excesso de peso comprometedor para o nível que o futebol exige atualmente, além de também prejudicar sua parte técnica. Por outro lado, o titular da posição, João Lucas, é um atleta no sentido mais amplo da palavra. Todos no clube sabem disso. Inclusive, as estatísticas deixam isso muito claro – completou.

O GloboEsporte.com entrou em contato com a assessoria de imprensa de Thiago Carleto, que informou que o atleta não vai se pronunciar.

Carleto foi apresentado no Ceará no mês de fevereiro e iniciou disputa de vaga com o também lateral-esquerdo João Lucas. Titular durante a era Lisca, o jogador perdeu espaço após a chegada de Enderson Moreira, e sofreu uma lesão no adutor da coxa direita. O lateral realizou 12 partidas e marcou dois gols pelo Vovô.

Índices e comparativos entre Carleto e João Lucas

Edy Carlos ainda cedeu ao GloboEsporte.com relatórios que mostram índices de distância percorrida em jogos e treinos, velocidade de sprints e avaliação de percentual de gordura dos atletas.

João Lucas em ação diante da Chapecoense — Foto: Israel Simonton/cearasc.com

No documento abaixo, cedido pelo preparador físico, é possível ver a distância total percorrida pelos jogadores do Ceará em quatro semanas de atividade, entre treinos e partidas: Carleto teria acumulado o total de 20.986 metros; João Lucas, 30.202 metros. Os nomes dos demais atletas, que não estão envolvidos na situação, foram borrados por questão de privacidade.

Relatório de carga semanal dos jogadores do Ceará — Foto: Arquivo pessoal/Edy Carlos

No relatório que traz os dados sobre os períodos de alta intensidade, em que os jogadores correm com velocidade média entre 19 km/h e 24,9 km/h, é possível observar que Carleto teria índices inferiores aos de João Lucas, cenário repetido no relatório de sprints (as vezes em que o atleta dispara com velocidade superior a 25 km/h). Confira abaixo.

Relatório de carga de alta intensidade dos atletas do Ceará — Foto: Arquivo pessoal/Edy Carlos

Relatório de sprints dos jogadores do Ceará — Foto: Arquivo pessoal/Edy Carlos

Os documentos mostram, ainda, um comparativo entre o rendimento de Carleto nas partidas em que ele entrou em campo e os números de João Lucas. Além de um relatório que compara o percentual de gordura dos dois atletas.

Relatório sobre desempenho de Carleto em campo — Foto: Arquivo pessoal/Edy Carlos

Relatório sobre desempenho de João Lucas em campo — Foto: Arquivo pessoal/Edy Carlos

Relatório comparativo de percentual de gordura entre Thiago Carleto e João Lucas — Foto: Arquivo pessoal/Edy Carlos

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/noticia/preparador-fisico-rebate-thiago-carleto-sobre-rusga-com-enderson-fiquei-surpreso.ghtml


Preparador físico rebate Thiago


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

Carleto revela rusga com Enderson Moreira e diz que técnico melou acerto com o Bahia

Carleto revela rusga Enderson

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Thiago Carleto fala sobre convivência difícil com Enderson Moreira no Ceará — Foto: Rafael Santana

Ao se explicar sobre uma declaração dada ao fim do jogo contra o Operário-PR, de que havia “perdido o amor de jogar futebol” no período em que passou no Ceará, Thiago Carleto afirmou que os torcedores não sabem o que se passa no dia a dia do clube. Em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, ele contou com detalhes o que aconteceu. E o motivo do desgosto do lateral tem nome: Enderson Moreira.

De acordo com o jogador do Vitória, a relação foi difícil desde o momento em que o treinador assumiu o clube. Enderson foi contratado para comandar o Ceará em abril deste ano, dois meses depois da chegada de Thiago Carleto.

– Desde a saída do Lisca, a situação no Ceará se complicou um pouco. Ficou a indecisão de quem vinha. A gente nunca sabe o dia de amanhã, não podemos falar mal, e eu nunca tive problema com treinador nenhum. Mas a convivência com Enderson Moreira foi muito difícil. Eu sempre falo que o treinador assume um clube, já conhece até o menino da base que está subindo para treinar. Ele sabe de todo mundo. Só que nós, jogadores, hoje procuramos saber o perfil do treinador, a maneira que eles trabalham. Eu tinha descoberto que a personalidade do Enderson é muito forte. Tenho amigos no Bahia que me contaram isso – afirmou.

"No dia que ele assumiu o Ceará, o Juninho, que é um cara sensacional, no outro dia pediu para ir embora. Eu achei estranho. Fui conversar com o Juninho, que me disse: "Pô, cara, não consigo trabalhar com ele, não me encaixo. Já lá no Bahia tive problema", contou.

Pelo Ceará, Thiago Carleto fez apenas 12 partidas, até que pediu para se transferir para o Vitória no início de outubro. O lateral assumindo o protagonismo da equipe e foi fundamental para livrar o Rubro-Negro do rebaixamento. Foi de Carleto, inclusive, o gol que definiu a permanência do Vitória na Série B.

O que não se sabia, até o momento, é que o jogador esteve perto de defender as cores do maior rival do Vitória. Thiago Carleto contou que foi procurado pelo Bahia, mas Enderson Moreira vetou a contratação.

– Quando eu estava na Arábia, houve um contato do Bahia para eu vir. Eu falei: "Pô, legal, clube bom". Queria esse perfil de trabalho: Ceará, Bahia, Vitória, clubes de massa, que eu acho que me encaixo bem. O tempo passou, não deu certo, eles estavam precisando (o Bahia). O Claudinho {Cláudio Prates, auxiliar técnico do Bahia], com quem trabalhei no América-MG e era um dos auxiliares, e o Rogério, que é preparador de goleiros e começamos na base juntos, nos encontramos.

"Conversa vai, e eu descobri que o motivo de eu não ter dado certo foi o Enderson, que não quis a minha contratação, não me conhecia. Não sei por quê, eu estava bem no Atlético, tinha a aprovação de todo mundo. O mundo girou e a gente foi trabalhar no Ceará juntos", disse.

Apesar da convivência difícil, Thiago Carleto revela que não guarda mágoa de Enderson e até gostaria de encontrá-lo para conversar.

– Acho que, se o Enderson me encontrar, sei lá, a gente trabalhar juntos, quebrar essa barreira. Mágoa nenhuma. Um dia, sei lá, gostaria de encontrá-lo para poder conversar. A gente nunca sabe, amanhã posso ser treinador, diretor, trabalhar junto – afirmou.

Confira outros trechos da entrevista de Carleto

Convivência com Enderson
Cara, quando o Lisca estava como treinador e eu cheguei da Arábia, tinha possibilidade de dois clubes, da Série A. Quando eu vim, eu tinha duas opções de clubes que estão brigando por título hoje. Só que eu não sentia firmeza do que estava escutando, os dias iam passando e nada se resolvia. E quando me ligou o presidente do Ceará de manhã, na hora do jogo eu já estava acertado. Vi uma verdade. Quando fui para lá, achei que iria me reencontrar porque na Arábia foi difícil. Queria fazer chover. Não quero só passar, mas deixar meu nome marcado. É fazendo gol, jogando, se tornar um líder e assumir a responsabilidade. E o Lisca também me ligou, e a gente sentiu uma firmeza muito grande. Desde a saída do Lisca, a situação no Ceará se complicou um pouco. Ficou a indecisão de quem vinha. A gente nunca sabe o dia de amanhã, não podemos falar mal e eu nunca tive problema com treinador nenhum. Mas a convivência com Enderson Moreira foi muito difícil. Eu sempre falo que o treinador assume um clube, já conhece até o menino da base que está subindo para treinar. Ele sabe de todo mundo. Só que nós jogadores hoje procuramos saber o perfil do treinador, a maneira que eles trabalham. Eu tinha descoberto que a personalidade do Enderson é muito forte. Tenho amigos no Bahia que me contaram isso. E no dia que ele assumiu o Ceará, o Juninho, que é um cara sensacional, no outro dia pediu para ir embora. Eu achei estranho. Fui conversar com o Juninho, que me disse: "Pô, cara, não consigo trabalhar com ele, não me encaixo. Já lá no Bahia tive problema". Não sei nem se posso falar isso. Talvez, para vocês, seja um prato cheio. Mas, às vezes, a torcida não sabe o que acontece. E quando eu estava na Arábia houve um contato do Bahia para eu vir. Eu falei: "Pô, legal, clube bom". Queria esse perfil de trabalho: Ceará, Bahia, Vitória, clubes de massa, que eu acho que me encaixo bem. O tempo passou, não deu certo, eles estavam precisando (o Bahia). O Claudinho, que trabalhei com ele no América-MG e era um dos auxiliares, e o Rogério, que é preparador de goleiros e começamos na base juntos, nos encontramos. Conversa vai, e eu descobri que o motivo de eu não ter dado certo foi o Enderson, que não quis a minha contratação, não me conhecia. Não sei porquê, eu estava bem no Atlético, tinha a aprovação de todo mundo. O mundo girou e a gente foi trabalhar no Ceará juntos. Depois que Juninho saiu, conversei com ele…Talvez eu não encaixaria no perfil de jogo dele. Mas a forma que ele lidou. Eu me sentia a todo momento testado. Parecia assim: "Estou esperando você falar alguma coisa…" Porque a torcida do Ceará, todo jogo que eu estava no banco gritava o meu nome. Eles têm um carinho muito grande por mim e não entendeu o porquê de eu não jogar. Mas eu entendi o motivo de não jogar. Talvez porque o cara não ia com a minha cara e não falava. Eu falava que ia mostrar para ele dentro do campo, que era onde eu podia provar que tinha condição de jogar. Joguei os três primeiros jogos. Contra o CSA nós ganhamos, o Cruzeiro jogamos bem, Atlético-MG. Saí do time, não me falou nada, não conversou comigo. E depois não joguei mais. Antes de me tirar, ele falou: "Vou te ajudar, esse período que você passou na Arábia é difícil, Fernandão passou por um período difícil no Bahia também e é normal". Falei que iria me adaptar. Ele disse que gostava de mim. Mas durante esse percurso não foi o que ele fez. E aquilo me deixou muito triste. Eu fiz de tudo, treinava, ficava depois do treino. Se tem uma coisa que me deixa chateado…. Fala a verdade para mim: "Não conto contigo". A verdade dói de uma vez. A mentira ou inverdade, não sabe. E acabou que nesse período de três meses e meio, quatro, eu tive poucas oportunidades. Mas eu sabia que o motivo não era dentro de campo. Só que, assim, consequentemente, era treinador e jogar. Ele era uma pessoa legal, gente boa. Não condiz muito com o que ele falava. Às vezes ele falava, mas a maneira que ele lidava não condiz. Ele passou isso no Bahia, Fluminense, Santos. É o perfil dele. Não podemos mudar o perfil do treinador, mas respeitar e nos adaptar a ele. Mas muitas das vezes precisamos que o treinador entenda que estamos tentando. E a gente é um só. No contexto geral, vamos todos lutar por um ideal. E a gente saída do Juninho, Bueno, Roger, foi deixando estranha a situação. Só que eu continuei, eu tentei. Quando Paulo Carneiro ligou para mim, ele falou: "Carleto, vem para cá, você não vai jogar aí". Ele tinha razão, talvez soubesse de alguma coisa.

Dias difíceis no Ceará
Eu machuquei, cara. Nunca tive uma lesão muscular. A primeira foi no Ceará. Ele [Enderson] dando um treino, ele jogou uma bola, eu fui correr e senti o adutor. Mas aí e fui pai de novo. Graças a Deus aconteceu isso, porque consegui focar no meu filho. Fez quatro meses agora. Comecei a concentrar as forças no meu filho. Minha mulher teve uma gravidez complicada quando veio da Arábia, descobriu que estava grávida há cinco meses e não sabia. Então, eu foquei nisso. Acabei largando de mão. Fui perdendo o gosto. Você chega em casa, chora, sua mulher pede calma. Não é o não jogar, porque o treinador tem a opção, temos que respeitar. Só que, acho assim, ele não precisa te vender sonho, não precisa ele falar uma coisa para você e você achar que está fazendo o que ele pediu, e na verdade ele já está decidido: “Você não vai jogar comigo”. Tudo bem, eu procuro um clube, porque clube teria para eu jogar. O Vitória era um. Eu fui perdendo contato. Fiquei três meses e fui perdendo. Eu estava na Arábia lá, difícil para caramba. Pô, o que é que eu fiz? Será que o problema sou eu. Eu não conseguia mais contato, não conseguia chegar muito perto. Machuquei, não consegui a voltar. Num jogo contra p Fortaleza, no primeiro turno, o João Lucas sentiu. Eu estava com dor. Tentava voltar, porque o João podia não ter condição, e eu fui, mesmo com toda carga negativa. Me botaram em um jogo contra o Cruzeiro, onde a situação estava… Tínhamos vindo de três derrotas difíceis. Jogamos quarta e sábado. Voltamos na quinta. Na sexta, me pegaram num canto, eu Ricardinho e Bergson, ficamos treinando falta, e disseram que eu ia jogar. Não tinham me passado nada. Eu pensei: “Não é isso que eu quero”. Eu entrei, joguei, empatamos em 0 a 0. Fui bem no jogo. Mas ali, se você entrar e for bem… Tipo assim, agora eu estou em uma situação ruim, então me ajuda. Se entrar, for bem, beleza. Se não ajudar, diz: “Tá vendo?”. Eu sentia isso, que não tinha mais condição de eu continuar. Eles estão esperando eu arrumar uma briga… Às vezes, por futebol ser emotivo, você pode estourar.

Gratidão à diretoria do Ceará
– Em todos os aspectos. O clube é maravilhoso, tem pessoas maravilhosas. O Robson, presidente, e o João Paulo, financeiro, são pessoas sensacionais. Não só de pagamento, mas de estrutura do clube. Eles ficaram muito tristes com a minha saída. Eu, por ética, e esse acontecimento junto com Enderson, que não tive oportunidade de conversar, criou um melindre. Nunca tive problema nenhum, nunca briguei, nunca desrespeitei. Mas também não conversamos. Respeito muito ele, porque é um cara que vai dar bons frutos em clube bom, porque ao padrão de jogo dele é interessante, se o cara faz, dá resultado. No Bahia, fez um bom trabalho. Ele pega os vídeos, é diferente, a forma de jogar espetado, e eu gosto desse jogo. É uma coisa que me doía, porque eu sabia que faria isso bem, iria mergulhar ali, no último terço do campo, onde gosto de estar.

A troca do Ceará pelo Vitória
– Eu cheguei no Robson e falei que não estava feliz, que não achava justo ficar ganhando às custas deles, só treinando, que eu sentia que era uma coisa pessoal. Contei essa história para ele. Ele não sabia; Pediu para eu não ir. Eu saí da sala dizendo que não sairia. Depois liguei de novo e falei que não queria. Ele disse que gostava de mim, que era difícil, que o Enderson continuava como treinador. Nesse mesmo dia, o Paulo ligou para o Samuca, que trabalha comigo, e perguntou se eu queria ir. Eu falei: “eu vou”. Não sei o que acontece, desde lá atrás, quatro, cinco meses, algo me dizia, algo estava me esperando aqui. Foi assim. Eu vim. Tudo isso aconteceu, volto a repetir, não tive uma briga. Foi uma decisão minha, porque eu senti que não ia ter mais espaço. Talvez, agora, o Adilson poderia me pôr para jogar. No dia que me apresentei, um dia antes. O Enderson pediu para ir embora. Mas ali eu senti que já não dava mais. Naquele momento, fui homem e falei para as pessoas que me contrataram. Eu contei que já não estava mais nem com vontade de jogar futebol. Minha intenção era ir para casa, descansar com minha família, minha mulher passou por um perrengue. Pensei em ir para Floripa, passar os dois meses, colocar os negócios que eu tenho.

Pior que na Arábia
– Foram três meses difíceis. Foi pior que na Arábia. Na Arábia estava tudo ruim, mas querendo ou não, era tudo novo. Não poderia falar que é ruim porque eu já passei. No Brasil, eu estava me culpando. Eu não culpava o Enderson. Eu pensava: “por que que ele pensa isso de mim?’. Eu não conseguia perguntar, chegar perto. Eu via uma coisa negativa. Sentia algo muito negativo. Uma pena, porque eu via ele lidar bem com todo mundo, mas, comigo, tinha essa barreira. E outras pessoas, eu perguntando, também tinha esse problema. O Edinho, por exemplo, teve um problema sério com ele no Fluminense. Sério. De discussão. E lá o Edinho se dava super bem com ele. Eu não conseguia. Edinho foi um dos caras que mais me segurava, era super amigo. Às vezes, o torcedor não sabe disso.

À procura da felicidade
– Eu sou um cara que, para exercer o futebol, tenho que estar feliz. Eu não preciso ter um milhão na conta, andar de Ferrari. Eu tenho que estar feliz comigo. No lado profissional. Claro que, no lado pessoal, minha mulher, meus filhos, são minha vida.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/carleto-revela-rusga-com-enderson-moreira-e-diz-que-tecnico-melou-acerto-com-o-bahia.ghtml


Carleto revela rusga Enderson


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