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Após a partida, o técnico Osmar Loss conversou com a imprensa e reconheceu que sua equipe teve melhoras dentro de campo. Ainda assim, ele ponderou que, neste momento, o que o Vitória precisa, de fato, é vencer – ainda que o futebol apresentado seja ruim.

– Eu acho que a gente teve grandes momentos na partida. Tivemos o controle. Claro que o Sport tinha o placar a favor, e isso tem que ser ponderado na análise. O Sport tentou atrair a gente no campo deles para puxar o contra-ataque. Sabemos que é um ponto forte das equipes do Guto Ferreira. Acho que fazíamos um bom jogo. Precisamos efetivamente transformar o bom jogo em resultado. Até jogar mal e trazer o resultado. É o que a gente precisa nesse momento – avaliou o treinador.

"Os treinos surtiram efeito, a gente melhorou consideravelmente nos passes, sincronização, triangulação nos lados do campo. Não adianta ficar falando que evoluiu e o resultado continuar o mesmo. Precisamos de resultado", disse Osmar Loss.

Questionado sobre o que estaria atrapalhando o Vitória no rumo dos triunfos, Loss admitiu que o emocional pesa. Segundo ele, o clube tem feito um trabalho para diminuir a ansiedade dos atletas e aumentar a confiança.

– Ansiedade, sim. Um pouco de confiança, que a gente está tentando alimentar. A gente finalizou muito mais, mas não conseguimos acertar o gol. É uma série de fatores, não é uma coisa só. Os fatores emocionais interferem, a gente tem trabalhado para poder dar mais tranquilidade aos atletas.

O Vitória não terá muito tempo para remoer a derrota desta noite. A equipe volta a campo na terça-feira, novamente fora de casa: em Barueri, vai enfrentar o Oeste, pela oitava rodada da Série B.

Avaliação da partida
– São derrotas doloridas que temos passado. Hoje a gente, com exceção do início do primeiro tempo, depois equilibrou, talvez a grande oportunidade do jogo tenha sido nossa, a defesa do Mailson com o pé no chute do Wesley. Sofremos dois gols em duas molezas: uma falta cobrada rápida e um erro de saída de bola. Mesmo assim, ainda conseguimos manter um certo equilíbrio. Na segunda etapa, tínhamos o domínio completo da partida, criando oportunidades, empurrando o Sport para o campo dele, controlando os ímpetos das transições, os contra-ataques, acabamos tomando o terceiro gol, que tirou nossa tranquilidade e acabou desequilibrando o jogo novamente.

Estreia de Wesley
– Jogador que a gente estreou, já conhecia da base. Foi trazido pela diretoria para nos dar mais recursos. Foi muito bem. Jogou com maturidade, desequilíbrio, criou oportunidades. Tive a impressão de que foi o jogador que mais finalizou. Temos que buscar esse caminho, tentar transformar qualidades individuais em qualidade coletiva.