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Ao analisar o desempenho rubro-negro na partida, o técnico Rodrigo Chagas afirmou que o Vitória teve azar no gol marcado pelo Timbu. No lance, Jean Carlos cruzou para a área, Wallace tentou cortar, não conseguiu e enganou o goleiro Lucas Arcanjo.

– Tomamos um gol em uma das jogadas que sabíamos que era o ponto forte deles, que era a bola na lateral, na busca pelo Kieza por dentro. Num chute despretensioso, culminou no gol. Acho que demos azar no gol que tomamos – disse o técnico.

Chagas pontuou que a equipe teve pouca eficiência ofensiva. De fato, o Vitória finalizou 20 vezes, mais que o dobro das nove finalizações do Náutico na partida.

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Rodrigo Chagas lembrou do jogo contra o Internacional, pela Copa do Brasil, quando o Rubro-Negro também perdeu por 1 a 0. Para o treinador, houve evolução diante do Náutico, apesar do resultado ter sido o mesmo.

– Difícil falar, porque a gente está buscando. No dia a dia, está melhorando, se aperfeiçoando no nosso trabalho. Contra o Internacional, não fizemos realmente um bom jogo. Neste jogo de hoje, tivemos uma melhora. Criamos situações de gol. Oportunidades. Tivemos um bom volume jogo. Controlamos, no segundo tempo, até melhor o adversário. Mas, no final, o que importa é bola na rede. A gente criou oportunidades de fazer o gol. Infelizmente, não fizemos. Tomamos um gol numa bola despretensiosa dentro da área. Isso faz com que a gente possa estar buscando nosso melhor jogo a jogo. A gente tem que buscar melhorar, treinar, trabalhar, para que a gente possa buscar o resultado nos dois jogos agora, contra o Internacional e Operário, dentro de casa, uma performance melhor para que a gente possa ter um resultado melhor.

Com o resultado, o Vitória segue com um ponto conquistado na Série B. O time baiano ocupa a 14ª posição na tabela de classificação. Com um início ruim na competição, Rodrigo Chagas vê o Rubro-Negro com a obrigação de vencer os próximos jogos.

– Sim, não tenha dúvida. É uma necessidade. Temos a obrigação de ganhar os jogos dentro de casa para que a gente possa melhorar a situação na tabela. Então, nos jogos dentro de casa, a gente tem que buscar sempre estar vencendo e não ter resultados como esse. Mas a gente já começa a pensar nas opções para que a gente possa mudar dentro do jogo, para que a gente possa ter uma equipe mais ofensiva.

O Vitória volta a jogar na próxima quinta-feira, às 21h30, contra o Internacional no Beira-Rio, no jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Como perdeu o jogo de ida por 1 a 0, o time baiano precisará vencer por dois gols de vantagem para garantir a classificação no tempo regulamentar. Se vencer por um gol, o Rubro-Negro leva a decisão para os pênaltis.

Atuação de Guilherme Santos
– O Guilherme, no primeiro tempo, não se encontrou muito bem. Melhorou no finalzinho. Nos primeiros 15 minutos, observamos que ele teve uma boa melhora, ficou mais agressivo. Estava tentando mais algumas jogadas. E também pelo fato de a gente ter tomado um gol, eu não ia tirar um atacante para colocar outra situação. Pelo contrário, a gente botou mais um atacante. Botamos mais um atacante de área, dois homens de área, para buscar essa bola. Mas, infelizmente, não conseguimos nem colocar essa bola na área quando a gente colocou dois atletas, com Dinei e Samuel, para que possibilitasse essas boas aéreas. Mas, infelizmente, o que culmina tudo é o resultado. Não fomos vitoriosos dentro de casa quando tínhamos a obrigação. Agora é trabalhar, temos que virar a chave na Copa do Brasil, para que a gente possa fazer um bom jogo. E ter um resultado positivo.

Atuações ruins
– A gente tem que trabalhar muito essa questão psicológica dos atletas. São dois jogos que realmente a gente não foi bem. Principalmente no primeiro, contra o Inter. Neste jogo de hoje nós já melhoramos. Criamos. Não fomos eficazes em botar a bola para dentro. Se a gente tivesse colocado a bola para dentro, o jogo seria diferente. Tivemos oportunidade no primeiro, no segundo tempo. Mas é trabalhar, buscar o algo mais nos atletas, para que a gente possa fazer um grande jogo lá, pela Copa do Brasil, contra o Internacional.

Reforços
– Todo reforço vai ser bem-vindo para somar e qualificar o elenco. Temos alguns jogadores que estão fora, como Vico, Guilherme Rend, Wesley, que são jogadores que estão no grupo há um bom tempo, mas que fazem falta neste momento, até para que a gente tenha mais opções no banco, para que possa nos dar qualquer possibilidade de mudar o jogo. Ou saindo jogando. Ou entrando durante a partida.

Demorou para substituir?
– Não. Até porque a gente sabia das opções que tínhamos no banco. Tentamos extrair o máximo dos atletas dentro do jogo. Aqueles que entraram tentaram, buscamos. Mas infelizmente… Criamos. A gente não pode questionar oportunidade, porque tivemos. Mas não fomos eficazes em botar a bola para dentro.

Evolução da equipe e disputa por titularidade
– A gente já está procurando ter uma equipe competitiva durante todo esse período. A gente vai buscar colocar aquele que estiver melhor. Acho que temos que buscar isso jogo a jogo, para que a gente possa ter uma equipe bem compacta, tanto no aspecto ofensivo como defensivo. Mas a gente sabe que tem a necessidade de ter resultados positivos, para que a gente possa ter uma caminhada boa na Segunda Divisão.

Objetivo na Série B
– Objetivo é brigar lá em cima. Esse sempre foi o objetivo. A gente sabe que tem essa obrigação para com o clube, para com a torcida. A gente tem que chamar essa responsabilidade para que a gente possa não estar brigando lá atrás, e, sim, brigando pela possibilidade de acesso.