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A decepção fica por conta do Vitória. Mesmo mais descansado por não ter atuado ao longo de toda a semana, não conseguiu imprimir um ritmo forte em nenhum momento. Teve um pequeno brilho na reta final da 1ª etapa, mas logo foi dominado novamente diante de um Barradão lotado. Comportamento bem diferente do que costuma apresentar como mandante.

Escalações

Léo Condé teve o desfalque do lateral-esquerdo PK. Lucas Esteves, revelado pelo Palmeiras entrou em seu lugar. O restante da equipe foi o mesmo que já vem escalando nas últimas semanas. Promoveu apenas uma inversão nos lados de Osvaldo e Matheusinho

Já Abel Braga não contou com Gustavo Gómez, Anibal Moreno e Zé Rafael. Poupou Marcos Rocha, Piquerez e Flaco López. Vanderlan, Rony e Gabriel Menino ganharam chance. Estevão teve continuidade.

O jogo

É possível dividir a 1ª etapa em duas partes. Antes da entrada de Mateus Gonçalves no Vitória, e depois que o ponta-esquerda foi a campo. O Palmeiras começou melhor. Diante de um visitante tímido, que marcava em bloco baixo e não tinha tanta agressividade no combate a Gabriel Menino, os paulistas trocavam passes dentro do campo de ataque.

Mesmo sem gerar tanto volume, o Verdão circulava a área. Rony tinha liberdade para flutuar da esquerda na direção da área, se aproximava de Endrick e formava basicamente uma dupla de ataque com ele. Estevão ficou mais fixo pela direita, e só tinha movimentos para o centro quando Mayke avançava, algo que acontecia com menor frequência em relação a Vanderlan pela esquerda.

O ritmo era baixo. Mesmo assim o Palmeiras já tinha levado perigo em finalização de Raphael Veiga antes de abrir o placar. Menino aproveitou a liberdade para acionar Veiga nas costas do meio-campo rubro-negro. Ele serviu Endrick na área, e a linha de passe ainda contou com a escorada de Rony para Richard Rios marcar. Bela trama pela faixa central, evidenciando a passividade do Vitória.

Lucas Esteves era a arma anfitriã pela esquerda. Basicamente a única maneira de ter agressividade ofensiva, já que até aquele momento os encaixes palmeirenses funcionavam bem. Dudu se lesionou e foi substituído por Mateus Gonçalves. Léo Condé mudou o esquema do time e acrescentou mais um homem agudo pelo lado esquerdo.

De quebra, fez Matheusinho atuar mais no setor em que ele se sai melhor, pelo centro do campo. O Palmeiras foi perdendo concentração e intensidade em determinados momentos e chegou perto de sofrer o empate em ótima entre Esteves e Gonçalves pela esquerda. Estevão não era tão efetivo ajudando Mayke defensivamente.

O Verdão conseguiu voltar para o jogo no 2º tempo. Ajustou novamente os encaixes de marcação, teve intensidade nos duelos. Isso travou o Vitória, que passou a errar bastante e dar contragolpes ao Palmeiras. Os paulistas, no entanto, pareciam sem a energia devida para criar e superar a defesa baiana em transições. O jogo, que já não era tão bom na 1ª etapa, caiu bastante de nível.

Léo Condé e Abel Ferreira começaram a fazer mexidas por atacado. Iury Castilho, Luiz Adriano e Jean Mota entraram nas vagas de Osvaldo, Alerrandro e Rodrigo Andrade. O meio-campo rubro-negro passava a ter um volante apenas. No Verdão, Fabinho, Luis Guilherme, Flaco López e Lázaro foram a campo nas vagas de Richard Rios, Estevão, Endrick e Raphael Veiga.