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Treinador do Cruzeiro critica expulsão de Eduardo após lesão grave de Jamerson no empate contra o Vitória

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O empate em 0 a 0 entre Vitória e Cruzeiro, na noite da última quinta-feira (12), no Barradão, ficou marcado por uma forte crítica do técnico Leonardo Jardim à arbitragem. A principal polêmica girou em torno da expulsão do meia Eduardo, que protagonizou o lance que resultou na grave lesão do lateral Jamerson, do time baiano.

Após uma entrada dura de Eduardo, Jamerson sofreu uma fratura com rompimento de ligamentos no tornozelo direito. O lateral rubro-negro passou por cirurgia ainda na noite da partida e deve ficar afastado por um período entre quatro e seis meses, perdendo o restante da temporada.

Inicialmente, o árbitro da partida aplicou um cartão amarelo ao jogador cruzeirense. No entanto, ao constatar a gravidade da lesão, reviu sua decisão e optou pela expulsão direta, o que gerou forte indignação por parte do técnico Leonardo Jardim. Em entrevista coletiva após o jogo, o comandante português não poupou críticas à mudança de postura do árbitro.

“Aconteceu mais uma vez um vermelho muito mal analisado. O meu jogador vai no lance com a perna para cortar a bola, chega tarde, amarelo justificado, mas toca com o joelho na perna do outro. Acidente de trabalho. O Eduardo fez uma falta e o outro rapaz partiu a perna. Quando a gente joga em um campo desse, ainda bem que só um partiu a perna, poderia ter sido dois ou três”, disparou Jardim.

Para o treinador, a decisão foi baseada nas consequências do lance — e não na ação em si, o que, segundo ele, não deveria ocorrer em um jogo profissional. “O árbitro iniciou muito bem [ao aplicar cartão amarelo], mas depois viu a lesão e deu o cartão vermelho. O futebol não pode ser assim. Não é ver que estava lesionado e aplicar o cartão vermelho. A ação é que tem que ser castigada. A ação foi de cartão amarelo”, reforçou.

Eduardo, inclusive, retornava ao Barradão quase um ano após ter se lesionado no mesmo estádio, quando ainda atuava pelo Botafogo. Na ocasião, sofreu uma lesão muscular na coxa direita ao cobrar um pênalti contra o Vitória, o que o deixou afastado por três meses.

Apesar do empate sem gols e das condições difíceis de jogo por conta da forte chuva, a partida foi ofuscada pela lesão de Jamerson e pela polêmica em torno da arbitragem — evidenciada pela contundente crítica de Leonardo Jardim, que classificou a expulsão como injusta e precipitada.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticias/vitoria/treinador-do-cruzeiro-critica-expulsao-de-eduardo-apos-lesao-grave-de-jamerson-no-empate-contra-o-vitoria.html



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Ex-Vitória critica "perda de identidade" no futebol brasileiro

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Aos 37 anos, Wallace Reis segue na ativa. Cria das categorias de base do Vitória, o defensor que defense atualmente as cores do Londrina, que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro, ainda não determinou um prazo para o encerramento da carreira. Em entrevista concedida ao Lance!, o baiano analisou o futebol com um olhar mais crítico e técnico.

“Eu acho que o Brasil tem se perdido dentro da sua principal característica. Hoje a gente tem visto poucas equipes usarem o que têm de melhor em relação ao que é formado nas categorias de base. Eu vejo muito jogador estrangeiro vindo para o país. Não que eu seja contra, pelo contrário, mas eu acho que não é do nosso nível. Talvez a gente tenha o mesmo nível, ou melhor”, falou.

Wallace também questionou a busca ativa de clubes do Brasil por jogadores na América do Sul. Para ele, os times brasileiros podem encontrar jovens talentos que podem ser desenvolvidos no território nacional. O zagueiro do Londrina citou países vizinhos como exemplos em sua resposta.

“Me preocupa muito o fato de que a gente está tendo que buscar atletas para nos suprir aqui (no Brasil) na Venezuela. Isso para mim é um tanto confuso. Se a gente está indo buscar na Venezuela, que talvez tenha 15, 20 milhões de pessoas, posso estar chutando errado, ou no próprio Uruguai, com uma população de 3 milhões. A gente tem uma população de 220 (milhões) e não consegue achar peças capacitadas dentro do nosso mercado, tem algum equívoco aí, a conta para mim não fecha”, concluiu.

Mesmo sem data para a aposentadoria, o zagueiro com passagens por clubes como Vitória, Corinthians, Flamengo, Grêmio e Brusque já se prepara para assumir uma nova função no futuro. O jogador do Londrina é autor de um livro intitulado de “Em Defesa”, que retrata as observações dele acerca do setor defensivo no futebol.

Além disso, o experiente zagueiro já fez alguns cursos da CBF para poder tirar licenças de treinador, caminho visto como natural por ele para o futuro.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticias/vitoria/ex-vitoria-critica-perda-de-identidade-no-futebol-brasileiro.html



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Carpini critica chances desperdiçadas em eliminação do Vitória: "Frustração e tristeza"

Carpini critica chances desperdiçadas

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O Vitória teve roteiro favorável para passar de fase na Sul-Americana, mas não aproveitou. Na noite da última quarta-feira, o Rubro-Negro ficou com um jogador a mais desde os 14 minutos do primeiro tempo, após expulsão de Troya, mas ainda assim perdeu para o Universidad de Quito por 1 a 0, no Equador, e foi eliminado.

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1 de 1 Thiago Carpini em jogo do Vitória contra o Universidad de Quito — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Thiago Carpini em jogo do Vitória contra o Universidad de Quito — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Thiago Carpini lamentou a falha do goleiro Lucas Arcanjo, que foi crucial para o resultado, mas também citou as chances desperdiçadas pelo time. O empate classificava o Vitória, mas o goleiro furou em recuo de Baralhas e viu a bola parar na rede.

– O que passa na nossa cabeça é indignação. Eliminação muito dolorosa. Preocupação agora é retomar. Estamos em uma competição nacional muito difícil, na qual precisamos dar uma resposta para o nosso torcedor. Sonhamos muito com a Sul-Americana, com essa vaga. Imaginávamos, hoje, o avanço de fase e classificação. Sentimento de frustração e tristeza. É seguir lutando e trabalhando – declarou o técnico.

"Antes de tomar o gol da maneira que tomamos conseguimos diversas oportunidades. No segundo tempo tivemos pelo menos duas chances claras. Precisamos ser mais eficientes. E essa falta de eficiência tem custado resultado", conclui.

Fora da Sul-Americana, o Vitória tem a dura realidade do Campeonato Brasileiro pela frente. Na zona de rebaixamento, o Rubro-Negro visita o Corinthians às 18h30 (de Brasília) deste domingo.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/05/29/carpini-critica-chances-desperdicadas-em-eliminacao-do-vitoria-frustracao-e-tristeza.ghtml


Carpini critica chances desperdiçadas


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"Era pra ser 4 a 1 no Bahia": Malhadinho critica chances perdidas do Vitória e expulsão de Pepê no Ba-Vi

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quarta-feira, 21/05/2025 – 08h30

Por Thiago Tolentino

Foto: Igor Barreto/Bahia Notícias

Torcedor símbolo do Vitória, nem só de Octógono vive o baiano e sexto colocado entre os peso-pesados do UFC, Jailton "Malhadinho" Almeida. Figura frequente nas arquibancadas do Barradão, o lutador participou do BN na Bola na última terça-feira (20) e não escondeu sua frustração com a derrota do Rubro-Negro no Ba-Vi, pela 9ª rodada do Brasileirão. Na resenha com Hugo Araújo e Thiago Tolentino, o baiano argumentou que o Leão merecia vencer o clássico com sobras, mas esbarrou em erros próprios e em uma expulsão que comprometeu o desempenho da equipe.

 

"Rapaz, aquele jogo era para a gente ganhar de 4 a 1, fácil. Só deu Vitória. O Bahia chutou duas bolas no gol e foram os dois gols", disparou Malhadinho, que isentou o técnico Thiago Carpini da responsabilidade. "A culpa não é de Carpini, não. Quem vê os treinos é ele. Eu sou só torcedor, vejo de fora. Mas não tem como colocar a culpa nele."

 

Um dos momentos mais criticados por Malhadinho foi a expulsão do meia Pepê, que deu um soco em Acevedo antes do Bahia fazer o segundo gol. 

 

"Foi uma infantilidade. A gente estava com um jogador a mais, controlando o Bahia. Quando ele foi expulso, quebrou o time. Se quiser dar soco, marca um treino comigo, pô! Mas não faz isso mais não", brincou.

 

Apesar da superioridade numérica desde os seis minutos do primeiro tempo, o Vitória saiu atrás, empatou e ainda assim tomou o gol da derrota já na segunda etapa. Para Malhadinho, além das falhas individuais, o time demonstrou carências táticas. "O Bahia, quando um jogador dá o passe, já aparece outro para pedir a bola. No Vitória, só vejo isso com Mateuzinho, Ronald e Osvaldo. E olha que Osvaldo, com 38 anos, tá jogando mais que muito menino novo."

 

Malhadinho também apontou o sistema defensivo como um dos grandes problemas do Vitória na temporada: "No segundo gol, ninguém reagiu. A bola passou por todo mundo, parecia que os zagueiros estavam assistindo. Lucas Alves parou no lance, e a bola sobrou limpa para Michel Araujo fazer."

 

O fã de esporte pode assistir a melhor resenha do futebol baiano no canal do Bahia Notícias no YouTube. Se inscreva no canal, compartilhe com os amigos e ative as notificações!

 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/29506-era-pra-ser-4-a-1-no-bahia-malhadinho-critica-chances-perdidas-do-vitoria-e-expulsao-de-pepe-no-ba-vi



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Carpini critica expulsão e erros do Vitória: "Pagamos pela nossa incompetência"

Carpini critica erros Vitória

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Bahia 2 x 1 Vitória | Melhores Momentos | 9ª Rodada | Campeonato Brasileiro 2025

O Vitória teve vantagem numérica por 73 dos 105 minutos do Ba-Vi 503, mas não esteve à frente no placar em nenhum deles e perdeu para o Bahia por 2 a 1, neste domingo. Erick Pulga abriu o marcador no primeiro tempo, Kayzer empatou no início do segundo, mas Michel Araújo recolocou o Tricolor à frente e deu números finais ao clássico disputado na Casa de Apostas Arena Fonte Nova [assista aos melhores momentos no vídeo acima].

Em entrevista coletiva concedida logo após o jogo, o treinador Thiago Carpini analisou o mau primeiro tempo da equipe, as chances perdidas e a desatenção defensiva que gerou o segundo gol tricolor.

– Um primeiro tempo onde não soubemos aproveitar a superioridade e ainda sofremos um gol. São falhas coletivas e individuais. Nada funcionou no primeiro tempo. No segundo tempo fomos bem diferentes, tivemos imposição, aproveitamos a superioridade numérica. Tivemos diversas chances, bola na trave. E aí vem um gol de bate e rebate. Tivemos quatro ou cinco oportunidades para tirar a bola dali. Era questão de tempo a virada, no segundo tempo só o Vitória jogou, o Bahia ficou acuado. A gente pagou pela nossa incompetência.

Thiago Carpini em entrevista coletiva — Foto: Gabrielle Gomes

Carpini também avaliou as expulsões frequentes do time, que perdeu Matheuzinho expulso na rodada anterior do Brasileiro.

– Jogar com um a menos muda muito. No jogo do Vasco conseguimos a virada com um jogador a menos, e hoje com um a mais não conseguimos nem trazer o empate. São coisas que precisamos ajustar, sim, não podemos nos dar ao luxo de todo jogo ter um jogador expulso. Tudo o que pensamos durou cinco minutos.

"Nunca falei de incompetência dos jogadores. Disse que no jogo fomos incompetentes por não vencer. Não tem nada de jogador incompetente. No terço final a gente entra muito, a assistência acontece. O que falta é colocar a bola para dentro", completa.

Depois do quarto Ba-Vi da temporada, o Vitória ganha uma semana de folga e volta para campo apenas no próximo domingo, quando recebe o Santos, no Barradão. A partida válida pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro tem início marcado para as 18h30 (de Brasília).

Veja outros trechos da entrevista coletiva:

Mudanças
– A gente tentou com o Janderson ter mais presença de área. O Bahia estava muito encolhido em seu campo. A gente precisava de caras com mais drible e velocidade, como tem o Erick, o Mosquito. O Janderson foi pela presença de área, e no final o Carlos Eduardo foi para arriscar tudo. É o tipo de jogo que um lance define tudo. O Claudinho teve a melhor chance, finalizamos dentro da área e não fizemos.

Demora para a primeira mudança
– Da expulsão para o gol foram poucos minutos. Não dá para pensar em coisas tão rápidas. São duas ideias, a gente pode esperar para ver qual vai ser a resposta do time com um jogador a mais. Como a resposta não aconteceu, fizemos a mudança. Mas primeiro eu preciso ver o que vai acontecer.

Análise
– Tivemos as melhores oportunidades, erramos nos dois gols. Isso nos incomoda. Perdemos o jogo, agora é o Santos no Barradão. Isso ficou para trás, que sirva de lição. Podemos melhorar os erros individuais, a gente não vem falhando coletivamente. Isso é um fato. Precisamos caprichar, colocar a bola para dentro quando tiver chance. São esses detalhes que precisamos ajustar. São nove rodadas, muitas coisas para acontecer. Não é o fato de estar na zona ou fora. Queremos pontuar para se afastar da confusão.

Finalizações
– O segundo gol eles acharam, foram quase cinco erros no mesmo lance. A gente teve oportunidade de tirar a bola e não fez. Fora os erros defensivos, a parte ofensiva hoje realmente teve o Erick, teve o Kayzer, teve bola na trave do Halter, finalização do Claudinho. Teve uma também no final do primeiro tempo. Acho que foi a única no primeiro tempo. Falta colocar a bola para dentro, ser mais efetivo. Mas mais do que isso, tenho me incomodado com a maneira que temos sofrido os gols.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/05/18/carpini-critica-expulsao-e-erros-do-vitoria-pagamos-pela-nossa-incompetencia.ghtml


Carpini critica erros Vitória


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Carpini critica Matheuzinho, exalta superação do Vitória e estreia de Kayzer: "9 que esperávamos"

Carpini exalta superação Vitória

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Vitória 2 x 1 Vasco | Melhores momentos | 8ª Rodada | Brasileirão 2025

Com um jogador a menos, o Vitória mostrou força ao bater o Vasco de virada, por 2 a 1, na noite deste sábado, e encerrar uma sequência de cinco jogos sem vencer. No Barradão, o Rubro-Negro teve o meia Matheuzinho expulso aos 33 minutos do primeiro tempo por cotovelada em Paulinho e viu Vegetti abrir o placar. Na etapa final, o estreante Renato Kayzer balançou as redes duas vezes e deu o triunfo ao time (assista acima aos melhores momentos).

Com a vitória o Rubro-Negro foi a nove pontos e deixou a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Na entrevista coletiva após a partida, Thiago Carpini explicou a estratégia ao sacar Osvaldo e Wellington Rato para as entradas de Kayzer e Fabri no intervalo.

– Imaginei que o segundo tempo seria da maneira que foi. O gramado pesado por conta das chuvas, a gente sentiu bastante. Quando tinha a igualdade, jogo de bastante superioridade do Vitória no primeiro tempo. O controle do jogo, talvez sem tanta efetividade. À medida que você tem um jogador a menos, achei que teríamos campo para transições. Não adiantaria ter o Wellington Rato, o Osvaldo vindo de um tempo sem jogar. Entendi que poderíamos aceitar a inferioridade numérica e aproveitar os espaços, principalmente no lado esquerdo com o Fabrício. E mérito não é a leitura do treinador. Outra coisa é o atleta executar. A minha cobrança com eles é de ter essa energia, essa competitividade, e a torcida vem junto.

"Hoje não faltou nada. O mérito não é só da leitura, que foi bem. Mas a execução foi muito melhor".

O treinador rubro-negro também exaltou o grande destaque da noite, o atacante Renato Kayzer, responsável por dois gols na estreia.

– A gente vinha em uma construção. A gente precisava resgatar a competividade, criar mais chances. E isso vinha acontecendo. E o Kayzer tem capacidade de colocar a bola para dentro do gol. E foi acima da capacidade física. Planejava 20 a 25 minutos. E com um jogador a menos imaginei que a gente teria poucas chances e precisava ter um cara eficiente. Era o momento do 9 que nós tanto esperávamos. Ficamos felizes com a estreia dele não só pelos gols, mas a maneira que ele consegue sustentar e dar folga ao time. E não fica só no jogo de transição. Foi importante.

Mas a entrevista coletiva não foi só de sorrisos. Thiago Carpini também condenou a expulsão de Matheusinho e afirmou que o jogador vai ser punido.

– Era um lance que poderia ter sido evitado. Não tinha necessidade. Foi no ímpeto de competir, aquela energia. Eu prefiro ver dessa maneira. Vai ser cobrado e punido por nós e pelo clube. Assim como foi Carlos e é para todos. Poderia ser o Felipe Cardoso, o Maikon. Os direitos e deveres são para todos. Ainda mais o Matheus, que se espera mais dele pela capacidade que ele tem de ganhar jogos para a gente. Temos cobrado mais dele. Ele tem muito mais a entregar. É natural que o jogador oscile. Vamos tratar desse assunto. Na segunda-feira vamos conversar e vai ser cobrado. Poderia ter um outro desfecho. E que bom que o grupo deu uma resposta. Se viesse derrota, eu preciso administrar e assumir e não transferir. Serve de lição para ele e que não se repita mais.

Carpini tem novo compromisso com o Vitória nesta quarta-feira, pela Copa Sul-Americana, competição que o time está na terceira posição do Grupo B. Às 21h30 (horário de Brasília), a equipe encara o Cerro Largo, no estádio Centenario, em Montevidéu.

Thiago Carpini em entrevista coletiva — Foto: Gabrielle Gomes

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Carpini

O que significa virada
– Resiliência é a palavra. Superação, convicção, muitas coisas que temos no nosso dia a dia. A minha preocupação com momento ruim é o emocional dos atletas. Estamos no mês de maio de um campeonato que vai até dezembro. É natural que a gente enfrente outra situação. E é importante passar por ela fortalecido como grupo.

O que repetir no Ba-Vi
– Se a gente repetir o que foi a segunda final do Baiano estou bem contente. Acho que faltou só o título. Mas eles foram mais competentes que nós. Mas a postura do Vitória no jogo da volta, que eles tiveram só uma finalização no final, com gol do empate…É uma partida fora do contexto o Campeonato Brasileiro. Nós aprendemos a jogar esse jogo. Todo clássico é diferente. O que tira de lição é energia do jogo, sem extrapolar como eu fiz [técnico foi expulso].

Objetivos
– Nosso maior objetivo é não perder esse nível de entrega. Mostramos que temos capacidade, que não está tudo errado. Temos limitações, mas mostramos que é possível. Com esse nível de entrega, sabendo que estamos no caminho…Agora temos Sul-Americana, voltamos para o clássico e depois temos semana aberta. Mas sem euforia demais. Vai ser uma coisa que vai ficar marcada porque foi uma vitória bacana, legal. Precisamos continuar evoluindo.

O que tira de positivo
– Não só a virada, mas com um jogador a menos. Tem que enaltecer muito. É complicado com uma equipe desse nível [como o Vasco]. Temos conversas diárias em cima dos jogos. Procuro passar as coisas boas que estamos fazendo. Os defeitos, os erros, as falhas. Isso tudo todo mundo está vendo. A gente tenta deixar essas coisas um pouco de lado. O jogo passado não vencemos, mas tivemos 27 finalizações. A gente precisa encontrar soluções, e hoje conseguimos encontrar algumas soluções. Caminhada ainda é longa, temos muito a evoluir. Valorizar o que eles fizeram hoje.

Destaques do time
– Enaltecer a estreia do Kayzer e todo o coletivo. O Baralhas é outro cara que treinou com o grupo só na quinta-feira. Ontem treinou sem poder encostar a cabeça na bola. Entrou bem, assim como o Fabrício, Mosquito. Espero que esse jogo tenha sido uma virada de chave após calvário, dúvidas. Se o grupo não estivesse tão fechado com o comandante a gente teria absolvido muita coisa de fora. A energia de quem saiu, quem entrou. Mostra que temos um caminho.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/05/10/carpini-critica-matheuzinho-exalta-superacao-do-vitoria-e-estreia-de-kayzer-9-que-esperavamos.ghtml


Carpini exalta superação Vitória


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Thiago Carpini critica calendário e valoriza atuação do Vitória: "Temos encontrado um caminho"

Carpini valoriza atuação Vitória

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O Vitória foi atento na defesa, resistiu e empatou em 1 a 1 com o Fluminense no Macaranã, na noite deste domingo, em jogo da quinta rodada da Série A. Os mandantes abriram o placar com Cano no primeiro tempo e dominaram o confronto, mas o Leão empatou aos 45 minutos do segundo tempo em grande jogada de Lucas Braga e volta para Salvador com um ponto.

Fluminense 1 x 1 Vitória | Melhores Momentos | 5ª rodada | Brasileirão 2025

O resultado marca a sequência de três jogos sem perder no Campeonato Brasileiro, em confrontos com Atlético-MG e Fortaleza além do Tricolor carioca. Na entrevista coletiva pós-jogo, o treinador Thiago Carpini valorizou o momento e o resultado.

– Temos encontrado um caminho. Existem deslizes, tropeços, mas temos convicção no que está sendo proposto. Esse nível de entrega é o que se espera, é o nosso comportamento desde o ano passado. Valorizar muito o resultado contra um adversário que vai estar no Mundial. São quatro jogos com uma logística pesada e que buscamos pontos. É só o começo, mas estamos otimistas com o que está sendo construído.

O resultado garante ao Vitória uma posição fora do Z-4 por mais uma rodada. São cinco pontos até aqui, todos conquistados nas últimas três partidas. Para Carpini, no entanto, a colocação na tabela só importa mesmo no final do torneio.

– O bom momento sempre anima. A vitória traz um conforto. Essa questão de estar fora da zona de rebaixamento é importante, mas precisamos estar fora é na 38ª rodada. Espero que esse ano a gente sofra menos, mas sabemos o nível e dificuldade da competição. Minha preocupação é grande pela sequência, muito dura e difícil que vem pela frente. Vamos discutir o planejamento internamente, a conta física vai chegar. Vamos completar a 30ª partida da temporada, e exigir esse comportamento em todos os jogos é impossível.

Thiago Carpini em entrevista coletiva — Foto: Gabrielle Gomes

Pela frente, o Rubro-Negro tem o confronto com o Cerro Largo, no Barradão, pela terceira rodada da Copa Sul-Americana. O jogo continental é parte de sequência intensa de jogos: contra os uruguaios, o Vitória completará 10 jogos num intervalo de um mês. Carpini criticou o calendário apertado e a exaustão dos atletas.

– Não tem mais preparação física, só tem descanso e jogo. Viagem, descansa e joga. Viagem, descansa e joga. Não tem mais tempo para treinar, e minha preocupação é justamente essa. Uma hora a conta vai chegar. Buscar o empate aos 45 do segundo tempo, agora a gente volta para Salvador, chega na madrugada, uma noite de sono prejudicada. Isso não é muleta, é a dificuldade de todas as equipes com calendário cheio como o nosso.

O próximo compromisso do Vitória pelo Campeonato Brasileiro será contra o Grêmio, no Barradão. A partida está marcada para as 18h30 (de Brasília), do próximo domingo. Antes, o Rubro-Negro enfrenta o Cerro Largo-URU pela terceira rodada da Copa Sul-Americana. O encontro vai ser disputado às 21h30 (de Brasília), desta quarta-feira, também no Barradão.

Veja outros trechos da entrevista coletiva de Thiago Carpini:

Felipe Cardoso
– Se ele vai ser igual a Pablo eu não sei. O treino escala e o jogo sustenta. Ele tem evoluído, um atleta que foi pedido nosso. Um jovem que vem entendendo o que é o Vitória. Vem em evolução, mas no meu critério está no final da fila. Precisa evoluir mais para ganhar oportunidades. É merecimento.

Aprendizado do jogo
– Não espelhei, não teve nada disso. O Ronald fez uma função diferente, ocupando espaço no corredor esquerdo. Ele deu a dinâmica necessária, mas não foi só a entrada dele. Foi isso também, ficamos felizes com a retomada dele. Nossa postura coletiva mudou no segundo tempo, a maneira que marcamos e jogamos. Voltamos para o 4-4-2, isso facilitou alguns movimentos, mas não teve espelhamento.

O que mudou no segundo tempo
– Não temos pressa de buscar a vitória. A gente precisa entender como vamos nos comportar. A gente não poderia marcar alto aqui desde o primeiro minuto. A gente esperou um pouco mais no nosso campo, isso aconteceu. Quando você baixa suas linhas você fica distante do gol e isso dificultou nosso ataque, mas era nossa estratégia. Um comportamento nos primeiros 45 e outros nos 45 finais. Foi nossa estratégia.

O que mais valorizar
– Valorizar a sequência, o ponto conquistado, a maturidade para sofrer o gol e buscar pontuar. Valorizar que aqui no Vitória a gente não desiste das pessoas. Muito bom empatar com gol do Lucas Braga, por tudo que ele passou. A dor dele é a nossa e a gente sabe o quanto ele trabalha e merecia esse gol. Temos um ambiente muito saudável. Feliz com o Braga, a festa que o grupo fez pelo gol dele. Isso vale mais que o ponto porque a caminhada é longa e vamos precisar dele.

Comportamento
– Eu respeito sua opinião, mas acho que o Vitória tem esse comportamento desde o jogo contra o Flamengo. Às vezes atrelam o comportamento ao resultado, e eu não vejo dessa maneira. Contra o Flamengo a gente poderia ter vencido a partida. A gente vem construindo um comportamento coletivo de competitividade desde aquele jogo. A virada de chave não começou contra o Fortaleza só porque vencemos o jogo. Eu analiso futebol diferente.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/04/20/thiago-carpini-critica-calendario-e-valoriza-atuacao-do-vitoria-temos-encontrado-um-caminho.ghtml


Carpini valoriza atuação Vitória


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Empresário de Lucas Esteves critica postura do Vitória: "Volta da escravatura"

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quarta-feira, 05/02/2025 – 17h50

Por Redação

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Nesta quarta-feira (5), após a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) julgar o caso referente ao lateral-esquerdo Lucas Esteves, do Vitória, como sem resolução, o empresário do atleta, Marcelo Robalinho, criticou a postura do Rubro-Negro em não aceitar a liberação do jogador ao Grêmio.

 

Em sua conta no X (antigo Twitter), o empresário acusou o clube baiano de "buscar desesperadamente a volta da escravatura". Marcelo ainda relembrou o caso de racismo envolvendo o ex-goleiro Felipe e o ex-presidente Paulo Carneiro, em 2005.

 

 

SINDICATOS SE MANIFESTA

 

Ainda nesta quarta, o Sindicado dos Atletas Profissionais da Bahia (SINDAP/BA) e o Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sape-SP) afirmaram que esperam que a judicialização permita que o Lucas Esteves seja livre para atuar onde desejar.

 

Foto: Reprodução

 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/29071-empresario-de-lucas-esteves-critica-postura-do-vitoria-volta-da-escravatura



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Presidente do Vitória cita jogadores machucados e critica condição de estádio: "Odor muito ruim"; vídeo

Presidente Vitória jogadores machucados

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Presidente do Vitória mostra situação do Adauto Moraes

As críticas sobre as condições do estádio Adauto Moraes, em Juazeiro, seguiram após o Vitória bater o Juazeirense por 4 a 1, na noite da última quarta-feira, pela segunda rodada do Campeonato Baiano. Através das redes sociais, o presidente do Rubro-negro, Fábio Mota, divulgou um vídeo em que mostra a situação do palco do confronto.

– Respeito que tenho pela população de Juazeiro, sempre nos recebe muito bem. Precisa ter um palco esportivo do nível da sua população. Hoje as condições são muito ruins. As condições do estádio, vestiário são das piores que a gente já viu. Vestiário não consegue trocar roupa jogadores e comissão técnica. As vezes que o Vitória vai para Juazeiro tem que alugar módulos – disse o gestor.

"São dois chuveiros para todo mundo tomar banho. Termina o jogo fica uma fila. A parte de pia com mictório é dentro do vestiário, não tem divisão. Fica um odor muito ruim. São condições muito ruins para uma cidade como Juazeiro", completa Mota.

Fábio Mota mostra situação do estádio Adauto Moraes — Foto: Redes Sociais

Fábio Mota criticou também as condições do gramado e afirmou que o zagueiro Edu e o volante Caio Vinícius se machucaram em razão dos buracos.

– E o gramado, vejam as imagens aí. Nós tivemos duas lesões aqui. Caio Vinícius e Edu estão lesionados porque pisaram em falso nos buracos. Em três anos que estou como presidente do Vitória nunca consegui levar o time titular para jogar em Juazeiro porque as condições são muito ruins – conclui Mota.

A Prefeitura de Juazeiro é responsável pelo estádio Adauto Moraes. Durante a semana, a gestão do município, através de nota, informou que acabou de assumir a pasta e "está tomando providências para resolver as questões estruturais, incluindo as falhas observadas no campo".

Fábio Mota mostra situação do estádio Adauto Moraes — Foto: Redes Sociais

Também durante esta semana, o presidente do Juazeirense, Roberto Carlos, minimizou as críticas do Vitória, mas afirmou que está trabalhando por melhorias no estádio.

Veja nota divulgada pela prefeitura de Juazeiro

Em resposta às críticas sobre a situação do gramado do Estádio Adauto Moraes, a Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes de Juazeiro esclarece que a atual gestão acaba de assumir a pasta e está tomando as providências necessárias para resolver as questões estruturais do estádio, incluindo as falhas observadas no campo.

A nova equipe da Secretaria tem se dedicado a avaliar, minuciosamente, a situação e elaborar um plano de ação para garantir que o Estádio Adauto Moraes se torne referência, tanto em qualidade para os atletas, quanto em conforto e segurança para o público.

“A prioridade é transformar o Estádio Adauto Moraes em um espaço moderno e adequado para os atletas, torcedores e toda a comunidade. Estamos cientes das dificuldades e trabalhando para que, em breve, o estádio seja um modelo de qualidade, com infraestrutura de ponta e total segurança dentro e fora das quatro linhas”, afirmou o Secretário de Cultura, Turismo e Esportes, Targino Gondim.

A Secretaria reforça que, além das melhorias no gramado, outras ações de revitalização e manutenção estão sendo planejadas para que o Adauto Moraes seja um local que proporcione a melhor experiência para os esportistas e para o público, com uma gestão voltada para a excelência e o compromisso com a melhoria contínua.

Em breve, o estádio vai estar em condições ideais para receber grandes eventos esportivos.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/campeonato-baiano/noticia/2025/01/16/presidente-do-vitoria-cita-jogadores-machucados-e-critica-condicao-de-estadio-odor-muito-ruim-video.ghtml


Presidente Vitória jogadores machucados


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Carpini festeja goleada do Vitória e critica gramado do Adauto Moraes: "Praticamos outro esporte"

Carpini festeja goleada Vitória

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“Vitória dominou a partida!”, celebra Yuri | A Voz da Torcida

Thiago Carpini viu o Vitória conquistar o primeiro resultado positivo da temporada com tranquilidade ao golear o Juazeirense por 4 a 1, na noite desta quarta-feira, no estádio Adauto Moraes, pela 2ª rodada do Campeonato Baiano.

Thiago Carpini em Juazeirense x Vitória — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Diferentemente da primeira rodada, o gramado ruim e a falta de entrosamento não pareceram ser um impeditivo para o Vitória, que controlou as ações e soube aproveitar as oportunidades que surgiram.

Mesmo assim, durante entrevista coletiva após a partida, Carpini criticou as condições do gramado do Adauto Moraes, em Juazeiro, de forma contundente. Vale lembrar que, antes de a bola rolar, o assunto havia gerado uma troca de farpas entre os presidentes do Vitória e do time da casa.

– Não tem como não ser uma crítica, talvez o que eu fale seja redundante, mas é inadmissível que a federação libere um palco desse para o jogo. Perde qualidade, perde o Vitória, perde o adversário, perde todo mundo. Se o campo reunisse melhores condições, fosse um estádio que permitisse a prática do futebol, sem dúvida seria um jogo muito mais jogado, e todo mundo ganharia com isso – iniciou Carpini.

"No vestiário não cabe todo mundo, os atletas ficam dentro e a gente fora. Isso não é normal. Desculpa", lamentou Carpini.

Não é o futebol que estou acostumado. Prejudicou muito a qualidade do jogo. Praticamos outro esporte, fomos detalhistas, ajustamos também em função do gramado e fomos eficientes, mas sem dúvida prejudicou demais. Lamentável”.
— Thiago Carpini, técnico do Vitória

Bruno Xavier comemora gol do Vitória sobre o Juazeirense — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Volta de Osvaldo

Os destaques individuais da noite foram fundamentais para o bom resultado do Vitória. Um deles foi Janderson, que marcou um gol e deu outra contribuição direta. Já o recém-chegado Bruno Xavier balançou as redes pela primeira vez e participou diretamente do segundo gol do Leão.

Tudo isso sem falar de Osvaldo. Após se recuperar de um tromboembolismo pulmonar diagnosticado em setembro de 2024, o camisa 11 reestreou nesta quarta e ainda balançou as redes de pênalti. Carpini, que promoveu a entrada do atacante aos 27 minutos do segundo tempo, quando o Vitória já vencia por 3 a 0, vibrou com o retorno do atleta.

– Muito importante. Ele é uma referência técnica dentro do nosso ambiente. Cara que tem um histórico, carreira vitoriosa e uma representatividade no Vitória, e tem um drama pessoal, o que pesa muito mais. O que ele superou como ser humano, afastado por longo período dos gramados. E ter ele de volta, a felicidade dele é a nossa, a conquista dele é a nossa, isso é o nosso ambiente, é o que é o Vitória já há um tempo – disse Carpini.

– A gente fica muito feliz com o retorno dele, com a estreia do Gabriel, do Hugo, feliz com a afirmação do Zé Marcos, a estreia do Fabrício também, surpreendeu positivamente até a questão física. Não vou falar muito dos remanescentes porque a gente já sabe o que esperar, e por isso estão conosco – complementou.

Com três pontos na bagagem e a liderança do Baiano, o Vitória volta a Salvador para receber o Jacuipense em jogo marcado para as 16h deste domingo (horário de Brasília), no Barradão, pela terceira rodada.

Veja outros trechos da entrevista de Carpini

Escalação de Dionísio
– Ideia montar uma equipe mais consistente para competir aqui em Juazeiro. A gente busca informações do clube, precisava ser uma equipe mais ajustada, competitiva. Dionísio vem treinando bem. E também a gente vem trabalhando para oportunizar o máximo de atletas nas primeiras rodadas. Dionísio precisava dessa oportunidade. Optamos por ele para ter consistência defensiva, é um cara que conhece muito bem a competição.

Ronald e Willian Oliveira
– Vai ser de maneira natural. O resultado dá mais segurança para o que planejamos, mas a gente não trabalha em cima de resultados apenas. A gente tem um planejamento a ser seguido. Mesmo que o resultado não viesse seria oportuno em outros jogos seguir vendo, ajustando, experimentando, melhorando para entender o que temos de opções, peças, variações e como usar esses atletas. Resultado nos dá confiança, mas ficou muito bom. Segundo tempo só alguns pequenos ajustes de posicionamento, e ainda é início de temporada. E atletas têm entregado de maneira muito satisfatória dentro daquilo que a gente espera, apesar de algumas baixas que a gente possa ter que são os casos do Caio Vinícius e o Edu.

Pablo no banco
– Pensamos também no gramado, nesse adversário, jogo igual pela falta da prática do futebol. Pablo é mais técnico, de mobilidade, de enfrentamento, fez um bom jogo na nossa estreia. E hoje entendi que o Dionísio poderia dar mais sustentação e conhece muito a competição.

Sem bola parada
– Trabalhamos as duas situações, essas jogadas combinadas têm sido característica nossa desde o ano passado, da nossa retomada. Lance até do quarto gol, bola muda de lado e ultrapassagem do lateral. Bola que Mosquito puxa para dentro e Janderson faz o facão. Jogadas que a gente vem trabalhando, mas claro que também trabalhamos situações de bola parada ofensiva e defensiva. Ainda mais em um campo como esse, gramado alto, irregular e escuro.

Gramado
– Foi 100%. Feliz com a estreia do Fabrício, monitoramos esse jogador, sabíamos o que ele tinha a entregar, cartão de visita foi muito bom, e agora é potencializar tudo que ele tem. A escalação foi 100% em função da dificuldade de jogar aqui em Juazeiro. Vitória expressiva. Jogadores de mais força, procuramos ter dois homens para tirar a sobra da linha defensiva, já que não sai da frente do gol, a gente observou isso. A gente criou algumas situações, estar fortalecido e aumentar a estatura defensiva.

Gol sofrido
– Muito cedo para falar disso. Acertamos muito, mas estamos apenas na segunda rodada, foram oito dias de treino. Terminamos o ano muito bem com Neris e Wagner Leonardo e eles sequer jogaram. Calma. Precisamos de tempo. Jogamos com Caio Vinícius, que vem se adaptando, depois Léo Naldi, que nunca foi zagueiro na vida. Falhas fazem parte. Não é um setor que me preocupa. Tudo dentro do esperado, mas muita coisa a ser melhorada e ajustada.

Mais sobre o gramado
– A dificuldade pela capacidade do adversário, equipe forte e competitiva. Polêmica que envolveu o presidente do Vitória, do Juazeirense, não quero entrar nesse mérito. Enorme respeito por Juazeiro, povo acolhedor. Falamos apenas que o gramado não reúne condições para a prática do futebol profissional.

– Sendo bem justo, dificuldade para os dois lados. Juazeirense bem capacitado. E o torcedor veria um jogo mais jogado. Fomos prejudicados, assim como o Juazeirense, quem perde com isso é o futebol baiano.

Mais sobre Osvaldo
– Importantíssimo, tem uma representatividade muito grande no clube. A gente fica feliz por ter superado esse trauma pessoal. Ainda mais fazer o gol, pedi que ele batesse o pênalti porque ele merece isso.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/01/16/carpini-festeja-goleada-do-vitoria-e-critica-gramado-do-adauto-moraes-praticamos-outro-esporte.ghtml


Carpini festeja goleada Vitória


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