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O acordo foi celebrado por Fábio Mota, presidente do Leão. Ele explicou que a parceria vai funcionar a partir de um produto chamado "Vitória Premia", que vai organizar sorteios e prêmios por meio da Prime Regulariza. Ainda de acordo com o gestor, parte do valor arrecadado pelo clube vai ser destinado a projetos sociais.

– Com muita alegria que a gente anuncia um novo patrocinador do clube, um patrocinador forte. Estamos falando de um produto chamado Vitória Premia, que é um título de capitalização que traz prêmios e sorteios. Eles vão estar na nossa camisa a partir do jogo de amanhã com um contrato de dois anos. O Vitória terá 40% de rendimento do produto e mais 3% para os nossos projetos sociais, como o Vitória Cidadania, que ajuda a comunidade vizinha. A ideia com a chegada do Vitória Premia é ampliar a quantidade de crianças que são atendidas por nossa ação social – explicou Fábio Mota.

Fábio Mota garantiu que a luta contra o rebaixamento não impede o Vitória de começar a planejar 2025. O presidente reforçou a confiança na permanência e explicou que o trabalho de monitoramento de jogadores tem sido realizado já de olho na próxima temporada. Ele, inclusive, projetou aumentar o orçamento do clube no ano que vem.

– O clube é dinâmico, precisa ter planejamento. Continuamos fazendo o nosso trabalho, no setor de análise e desempenho. O nosso planejamento para 2025 está em andamento. (…) Estamos confiantes. No segundo turno temos 47% de aproveitamento. Temos convicção de que se mantivermos essa campanha estamos no Brasileiro do ano que vem e até brigando por coisa melhor.

– O problema do Vitória não é o valor a receber, mas o que tem que pagar. De cada cinco reais que entra aqui, três você paga. O valor da folha do Vitória é quase o que você paga de dívida. Nosso planejamento é aumentar orçamento para mais de R$ 300 milhões para fazer frente na Série A – projetou o presidente.

Fábio Mota está no comando do Vitória desde 2021. Depois de passar pela Série C e Série B, ele vive a primeira experiência na elite do futebol brasileiro. O presidente falou sobre os aprendizados e as diferenças encontradas nas comparações com os últimos anos.

– Há dois anos estávamos na Série C, jogando contra o Aparecidense. Aconteceu tudo muito rápido, graças a Deus. O Campeonato da Série C é outro campeonato. Sabemos que o da Série A é diferente. Mas algumas coisa, não só qualidade do jogador, mas da estrutura.

– O maior aprendizado é que, na Série A, você precisa buscar muito mais dinheiro que acha que tem para competir. Outra coisa é a relação entre clubes. Na Série B é mais próxima, Série C. Na Série A é todos contra si. É uma relação fria, calculista. Ninguém é amigo de ninguém. Quando vai tentar o empréstimo de jogador, é com dinheiro na frente. A adaptação demora um pouquinho – completou.

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Por fim, Fábio Mota usou a entrevista coletiva para lembrar do projeto da "Arena Barradão". De acordo com o gestor, o plano continua de pé, mas antes é preciso pensar na permanência do Rubro-Negro na Primeira Divisão.

– O projeto continua, a previsão continua. Temos conversado com várias pessoas em transformar em Arena. O foco é permanecer na Série A, mas o assunto não morreu. Vamos ter a visita dos investidores para conhecer nova via, estacionamento.

Enquanto a diretoria trabalha nos bastidores, os jogadores do Vitória se preparam para entrar em campo na reta final do Campeonato Brasileiro. O próximo compromisso do Rubro-Negro está marcado para as 16h deste sábado (horário de Brasília), no Barradão, onde o Leão recebe o Bragantino em confronto direto contra a luta de rebaixamento.

Reformas no Barradão:
– Iluminação custa R$ 2,5 milhões e acrílico, R$ 800 mil. Mas só podemos mexer quando terminar o campeonato. Assim como reformar o gramado. Se der certo, em dezembro e fevereiro fazer tudo isso.

– Já no jogo do Bragantino devemos ter os ambulantes no nosso local. Os ambulantes que ficam na via pública vão ser cercados, vamos ficar na nova praça de alimentação. As festas vão continuar como estão no estacionamento. E vai ter um outro estacionamento para quem não quer.

Thiago Carpini em 2025:
– A nossa ideia é ter Carpini ano que vem. Iniciamos as conversas com Carpini. Carpini sabe e quer ficar no Vitória, que é importante. A tendência é que ele seja treinador na próxima temporada.

Matheusinho e Wagner Leonardo cobiçados:
– Eu disse que Matheusinho seria o grande destaque do Vitória. Por isso renovamos o contrato. Fizemos esforço muito grande dentro da planejamento. Procuramos Wagner e renovamos contrato. Fui assistir ao jogo da seleção brasileira, e na mesa do café da manhã o assunto era Matheusinho. Vamos aguardar terminar o campeonato e as propostas que vão vir. Interessante disso é que Matheusinho chegou por R$ 500 mil. A mesma coisa o Wagner, que foi comprado por R$ 950 mil. Supera todos os erros que cometemos.

Manter a base de 2024:
– Ano passado mantivemos a base. Diferente dos outros anos, a gente não teve problema com transfer ban. Temos jogadores que são do Vitória. Quando cheguei não tinha nenhum. Hoje, 70% dos jogadores são do Vitória. O Vitória deixou de ser equipe de aluguel. Vamos ficar na Série A. E ano que vem não precisa montar time inteiro. Quando tem que montar time inteiro, a chance de errar é imensa. Eu tive que buscar o dinheiro da Libra. Ano que vem a gente vai precisar contratar bem menos que esse ano. A base é essa aí, desse time do segundo turno.