Maurício Ramos comenta sobre período maior de preparação: “Deu pra corrigir muitas coisas”

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O zagueiro Maurício Ramos está de volta ao elenco do Vitória, após se recuperar de uma lesão no adutor da coxa. O atleta de 35 anos concedeu entrevista nesta terça-feira (22), e ao ser questionado sobre qual o parceiro ideal de defesa, ele preferiu enaltecer o futebol de cada zagueiro do elenco rubro-negro. 

“O Vitória tem quatro ou cinco bons zagueiros. Tem eu, Wallace, João Victor, Gabriel Frutado, que entrou e deu conta do recado. Quem o professor escolher vai estar preparado. Vai ter uma briga sadia, os jogadores vão agregar para o crescimento do grupo. Isso é o mais importante para a equipe, não ter vaidade. Todos estão preparados. Com esse grupo vamos chegar longe”, afirmou Maurício Ramos.

Sobre o tempo maior de preparação entre a última partida contra o Juventude, e a próxima contra o Oeste, o zagueiro disse que foi positivo para corrigir alguns erros.

“Deu para corrigir muitas coisas, principalmente par os jogadores que saíram do DM, como é meu caso, pegando ritmo de jogo. O professor corrigiu bastante coisa nessas duas semanas. Estamos focados para a partida contra o Oeste. Espero que possamos fazer um grande jogo e possamos buscar a vitória aqui dentro de casa”, disse o defensor.

Maurício Ramos também foi questionado sobre a importância de Alisson Farias, que também volta de lesão.

“Importância muito grande. Começou bem no início do ano, teve a lesão. Ele quebra linhas, como os meninos também. Está amadurecendo jogo após jogo. Vejo o grupo do Vitória muito forte. Em um campeonato longo igual a esse, vamos precisar muito do grupo. Alisson está voltando de lesão e vai agregar muito ao nosso time”, destacou.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/22/09/2020/93917,mauricio-ramos-comenta-sobre-periodo-maior-de-preparacao-deu-pra-corrigir-muitas-coisas.html


Maurício Ramos comenta sobre período maior de preparação: “Deu pra corrigir muitas coisas”


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

Agnaldo Liz diz que Vitória tem superado dificuldade financeira: “As coisas estão sendo pagas”

Agnaldo Vitória superado dificuldade

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Treinador do Vitória, Agnaldo Liz diz que situação financeira tem sido resolvida pelo clube — Foto: Letícia Martins / EC Vitória / Divulgação

O Vitória terminou 2019 e começou 2020 com um grande problema financeiro. A dificuldade econômica levou o clube a atrasar salários, férias e o 13º de jogadores e outros funcionários. O cenário tem se arrastado neste começo de ano, mas pode ter uma mudança em breve. Em entrevista ao GloboEsporte.com, o técnico do time de aspirantes, Agnaldo Liz, disse que vê a situação em evolução.

– Lógico que incomoda porque nós, comissão técnica e atletas, vendo os funcionários no dia a dia não recebendo, isso impacta principalmente eu e outros mais antigos. A gente conhece aquele pessoal. A gente vê essa dificuldade. Foi pedido paciência a eles e que a gente torcesse para que o clube tivesse êxito na Copa do Brasil. Passar pelo próximo adversário também vai ser importante. Acho que tem que ser dessa forma. Fazemos a nossa parte de ajudar esse pessoal, é o que a gente pode fazer nesse momento. Pessoal do profissional tem ajudado. Hoje eu acredito que, não posso afirmar, mas acredito que as coisas estão sendo pagas – afirmou o treinador.

A entrevista completa de Agnaldo Liz vai ao ar nesta sexta-feira!

No final de janeiro, funcionários ouvidos pelo GloboEsporte.com afirmaram que a única obrigação cumprida pelo clube era o pagamento do valor referente ao transporte e que estaria com três salários em atraso. Em nota divulgada à imprensa na época, o clube classificou a informação como fake news.

O treinador do clube destacou a necessidade de resolver emergencialmente a situação dos funcionários que têm salários menores.

– O mais importante é pagar esse pessoal, o pessoal que ganha pouco. Tem que ser todo o clube, mas às vezes foge um pouco. Eu não tenho a chave do cofre, senão ia lá e fazia o que eu acho. Sou treinador do sub-23. Tenho que fazer a equipe vencer para trazer o torcedor mais ao estádio e ajudar no processo de lapidar os garotos.

Na primeira quinzena de fevereiro, ainda em decorrência da crise financeira, os jogadores do sub-23 ameaçaram não treinar, e um funcionários relatou intimidação. Agnaldo Liz também comentou o fato e disse que a situação teve início entre o elenco profissional.

– Na realidade foi uma posição que veio do profissional, o presidente entrou no vestiário, teve uma conversa clara. Não foi questão de se negar a treinar. Eles queriam uma posição, eles estavam com dificuldade realmente, e queriam uma posição. O Vitória, nosso presidente, perguntou se os jogadores confiavam nele. Disse que ia sair. Logo em seguida saiu.

– Efetuou o pagamento do time principal, de funcionários. As coisas lá dentro estão se encaixando. Precisa fazer negócios. O Vitória precisa fazer negócios. E os atletas precisam ganhar. O time principal passar pela Copa do brasil. Deixar de passar gera impacto muito grande. Não só financeiro, mas o torcedor fica chateado e foge. Não vai querer se associar ou ir ao estádio. Vencer atrai mais torcedor, entra dinheiro no caixa, ajuda a presidência, o marketing, a todos. As coisas estão acontecendo. Está tudo sendo sanado. Em curto espaço de tempo o Vitória vai colocar a casa em ordem. As questões ligadas a salários serão sanadas. Enfim, vai ser bom para todos. Será um ano muito bom não só para o torcedor, mas para nossas comissões. Será um ano importante para todos.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/agnaldo-liz-diz-que-vitoria-tem-superado-dificuldade-financeira-as-coisas-estao-sendo-pagas.ghtml


Agnaldo Vitória superado dificuldade


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

“As coisas não precisam ser feitas de maneira afobada”, alerta Geninho sobre duelo contra o Operário

“As coisas não precisam ser feitas de maneira afobada”, alerta Geninho sobre duelo contra o Operário

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Precisando de apenas um ponto para garantir permanência na Série B do ano que vem, o Vitória finalizou, na manhã de hoje, a preparação para o duelo contra o Operário, na próxima terça, às 21h30, no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa.
 
Para o duelo, o técnico Geninho deve prôpor um jogo mais cauteloso, embora não abra mão de um jogo ofensivo de sua equipe.

"Em cima dos últimos resultados da rodada, se você fizer um ponto, está livre dessa ameaça. Temos seis pontos para fazer um. Claro que vamos buscar mais, tentar como sempre buscar a vitória, mas ter a consciência de que as coisas não precisam ser feitas de maneira afobada, porque basta um empate e está livre", afirmou Geninho.

De acordo com Geninho, a necessidade de buscar um jogo ofensivo é para que a equipe não fuja às suas características.

"Vamos procurar manter o estilo. Claro que tem que ter um respeito grande pelo adversário, que tem um retrospecto muito bom jogando em casa, ganhou 70% ou 80% das partidas em Ponta Grossa. Mas já ficou provado em alguns jogos que o Vitória não sabe jogar pelo resultado; ele se dá melhor quando busca o jogo ofensivo, quando propõe o jogo. Vamos jogar da maneira que o grupo se sente melhor, buscar a vitória. Se não conseguir, buscar o resultado que lhe dê a classificação", afirmou.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/18/11/2019/88854,as-coisas-nao-precisam-ser-feitas-de-maneira-afobada-alerta-geninho-sobre-duelo-contra-o-operario.html


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Geninho quer Vitória ofensivo e alerta: “As coisas não precisam ser feitas de maneira afobada”

Geninho Vitória ofensivo alerta

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Geninho conversa com jogadores do Vitória — Foto: Divulgação / EC Vitória

O Vitória precisa de apenas um ponto para mandar para o espaço qualquer risco de rebaixamento. É com esse pensamento que o técnico Geninho trabalha a equipe para a partida contra o Operário-PR, marcada para esta terça-feira, às 21h30 (horário de Brasília), no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa.

Por estar tão perto de alcançar o objetivo é que o treinador avisou que não quer afobação, embora não abra mão de um jogo ofensivo de sua equipe.

– Em cima dos últimos resultados da rodada, se você fizer um ponto, está livre dessa ameaça. Temos seis pontos para fazer um. Claro que vamos buscar mais, tentar como sempre buscar a vitória, mas ter a consciência de que as coisas não precisam ser feitas de maneira afobada, porque basta um empate e está livre – afirmou Geninho.

O Vitória tem 42 pontos, seis a mais que o Londrina, equipe que abre o Z-4. Caso seja derrotado pelo Operário-PR, a equipe rubro-negra precisará torcer para que o time paranaense não vença o São Bento.

De acordo com Geninho, a necessidade de buscar um jogo ofensivo é para que a equipe não fuja às suas características.

– Vamos procurar manter o estilo. Claro que tem que ter um respeito grande pelo adversário, que tem um retrospecto muito bom jogando em casa, ganhou 70% ou 80% das partidas em Ponta Grossa. Mas já ficou provado em alguns jogos que o Vitória não sabe jogar pelo resultado; ele se dá melhor quando busca o jogo ofensivo, quando propõe o jogo. Vamos jogar da maneira que o grupo se sente melhor, buscar a vitória. Se não conseguir, buscar o resultado que lhe dê a classificação – afirmou.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/geninho-quer-vitoria-ofensivo-mas-alerta-as-coisas-nao-precisam-ser-feitas-de-maneira-afobada.ghtml


Geninho Vitória ofensivo alerta


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

Neto Baiano diz que as coisas começaram a dar certo e brinca com Paulo Carneiro: “O homem é doido”

Neto Baiano diz que as coisas começaram a dar certo e brinca com Paulo Carneiro: "O homem é doido"

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Despois de quase três meses sem saber o que é vencer, o Vitória, enfim, quebrou o retrospecto negativo que o cercava. Diante do Vila Nova, neste sábado (4), no Barradão, o rubro-negro baiano venceu o duelo por 2 a 1. A última vez que a torcida rubro-negra havia comemorado um triunfo foi no dia 6 de fevereiro, quando goleou o Jequié por 4×0, pela quarta rodada do Campeonato Baiano.

Após a partida, o bem-humorado Neto Baiano lembrou a chegada de Paulo Carneiro, eleito presidente do Vitória no dia 24 de abril, e disse que "as coisas estão dando certo".

"Superação. O maluco chegou, o presidente, e as coisas estão dando certo. O homem deu dois gritos na preleção. Tem que entrar em campo aguerrido. O homem é doido. Esse presidente é doido", disse, aos risos, à Rádio Sociedade.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/05/05/2019/85093,neto-baiano-diz-que-as-coisas-comecaram-a-dar-certo-e-brinca-com-paulo-carneiro-o-homem-e-doido.html


Neto Baiano diz que as coisas começaram a dar certo e brinca com Paulo Carneiro: "O homem é doido"


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Lista GE: 27 coisas que você provavelmente não sabia sobre o Campeonato Brasileiro

Lista coisas você provavelmente

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01. O Torneio Rio-SP foi um dos embriões para a criação do Campeonato Brasileiro.

Em 2002, Corinthians empata em 1 a 1 com São Paulo e é campeão do Torneio Rio-São Paulo

Disputado por times dos dois estados desde 1933 (e anualmente a partir de 1950), passou a ser chamado de Torneio Roberto Gomes Pedrosa em 1954. Mas apenas em 1967 passou a contar com times de outros estados e passaria a ser considerado como uma das edições do Campeonato Brasileiro na unificação da CBF em 2010. O Rio-SP voltaria a ser disputado nos anos 1990 e teria sua última edição em 2002.

02. Até 1959, quando a Taça de Prata (ou a Taça Brasil) foi criada, os melhores do país eram decididos através das SELEÇÕES DOS ESTADOS.

Seleção Paulista de 1960 — Foto: Revista do Esporte / Reprodução

Era o chamado Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, disputado desde 1922 onde eram reunidos os melhores jogadores dos campeonatos estaduais para disputarem não entre clubes, mas entre “seleções” quem seriam os melhores do Brasil. A CBD então resolveu criar a Taça Brasil a partir de 1959 em substituição deste formato. Mesmo com o fim do Brasileiro de Seleções, ainda houve mais duas edições posteriores: em 1962 e 1987. O Estado com mais títulos nessa disputa é o Rio de Janeiro, com 15 títulos.

03. Segundo a IFFHS, o Campeonato Brasileiro é um dos três mais difíceis do mundo.

Fred ergue a taça do Brasileirão de 2012 no Estádio Nilton Santos — Foto: AFP

A Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) coloca o Brasileirão como uma das ligas mais disputadas no mundo todo. O critério para determinar isso é de acordo com o ranking da própria IFFHS que usa como base os desempenhos dos cinco melhores times de cada país em torneios nacionais e internacionais. De acordo com esse levantamento, o Campeonato Brasileiro é o terceiro mais difícil do mundo. Apenas o Espanhol e o Inglês superam a Série A em uma lista com 90 ligas de países espalhados pelos quatro cantos do mundo.

04. 1979 é o ano em que mais times participaram do Brasileirão. Foram NOVENTA E QUATRO clubes na disputa.

O time do Inter campeão brasileiro em 1979 — Foto: Agência Gazeta Press

Nos anos 1970 era bem comum termos edições do Campeonato Brasileiro com muitas equipes. O auge foi em 1979, onde 94 times chegaram a participar da disputa. Só na primeira fase, foram 80 times brigando pelas vagas decisivas. E poderia ser ainda maior, já que neste ano a competição não contou com a participação de Corinthians, São Paulo, Portuguesa e Santos, que protestaram contra o inchaço do campeonato e decidiram não disputar, além de priorizarem o Campeonato Paulista.

05. No Campeonato Brasileiro de 1974, Fluminense e Nacional-AM se classificaram de fase por um quesito bem incomum: renda nos jogos.

Jogadores do Vasco de 1974 recebem homenagem em 2009 — Foto: Reprodução / Premiere FC

No regulamento da competição estava previsto que a classificação da primeira para a segunda fase contemplaria os dez primeiros colocados de cada uma das duas chaves, mais os dois próximos na classificação independente de chave, mais os dois clubes com maior arrecadação/público entre os não classificados pelos critérios anteriores.

06. Até a unificação dos campeonatos, o Inter era o único time campeão invicto do Brasileirão da Série A.

Em 1979, Internacional é tricampeão brasileiro com gol de Falcão

Com a campanha de 1979, o Colorado foi o único time a vencer o Brasileirão pós-1971 sem perder nenhuma partida, é até hoje uma campanha impressionante, já que foram 23 jogos, 16 vitórias e 7 empates. Em 2010, a CBF reconheceu os títulos de 1959 até 1970 e adicionou o Santos (1963/64/65), Palmeiras (1960) e Cruzeiro (1966) aos times campeões brasileiros invictos.

07. Apenas QUATRO profissionais foram campeões como jogador e treinador: Muricy, Leão, Carpegiani e Andrade.

Andrade Flamengo — Foto: Vipcomm

Muricy venceu quatro vezes pelo São Paulo, como jogador em 1977 e como treinador venceu o tricampeonato de 2006,2007 e 2008, além do título de 2010 pelo Fluminense. Leão venceu três títulos como jogador pelo Palmeiras (1969, 1972 e 1973) e uma vez como treinador pelo Santos em 2002. Carpegiani venceu dois brasileiros como jogador pelo Inter (1975 e 1976) e um pelo Flamengo (1980), como treinador venceu também pelo Flamengo em 1982 e por fim, Andrade, que venceu o Brasileirão três vezes como jogador do Flamengo (1980, 1982 e 1983) e voltou a repetir o feito quando levou o título de 2009, como treinador.

07. O jogador que fez mais gols em uma única edição do Brasileirão foi o Washington, do Athletico-PR em 2004.

Em 2004, Washington entra na seleta lista de recordistas do Campeonato Brasileiro

O “Coração de Leão” ajudou o Furacão a brigar até a penúltima rodada pelo título que acabou escapando, mas bateu o recorde que pertencia anteriormente a Edmundo (31 gols em 1997). Washington fez 34 gols naquela edição.

08. O jogador que fez mais gols em todas as edições do campeonato é Roberto Dinamite.

Ramon e ROberto Dinamite Vasco e Americano — Foto: Eurico Dantas / O Globo

Ele fez 190 gols e foi o artilheiro de 1974 e 1984. Em segundo lugar vem Romário com 154 gols, seguido por Edmundo com 153 gols e em quarto (e ainda em atividade) Fred, que tem 142 gols e pode subir nesse ranking.

09. Dois jogadores da “Família Maravilha” estão empatados no número de vezes em que terminaram o campeonato como artilheiro: Dadá e Túlio.

Túlio Maravilha Botafogo 1995 — Foto: Reprodução/Facebook

Dário foi artilheiro em 1971, 1972 e 1976. Túlio foi artilheiro em 1989, 1994 e 1995.

10. Edmundo é o jogador que fez mais gols em um único jogo, foram 6 contra o União São João em 1997.

Em 1997, Edmundo marca seis gols na goleada sobre o União São João pelo Brasileiro

11. Romário é o artilheiro mais velho em uma edição do Brasileirão.

Em 2005, aos 39 anos, Romário se torna o artilheiro mais velho do Brasileirão

O Baixinho virou o jogador mais velho a liderar a lista de goleadores do Brasilerão em 2005 ao terminar a temporada com 22 gols em 31 jogos. Tudo isso aos 39 anos. (Ele também já tinha sido o artilheiro em 2001).

12. O jogador mais velho a disputar uma partida do Brasileirão foi Zé Roberto.

Palmeiras x Botafogo Zé Roberto — Foto: Marcos Ribolli

Em seu último jogo pelo Palmeiras, na vitória contra o Botafogo por 2 a 0, em 2017. Zé tinha 43 anos 04 meses 21 dias no dia da partida.

13. Três jogadores lideram a lista de maiores vencedores de títulos do Brasileirão: Pelé, Pepe e Lima.

Coutinho, Pelé e Pepe, jogadores de um lendário time do Santos — Foto: Reprodução

Os três vencerem seis títulos cada um, todos jogando pelo Santos. Em seguida com cinco títulos vem nomes como: Ademir da Guia, César Maluco, Dudu (do Palmeiras mas não o atual atacante campeão em 2016 e 2018), Dagoberto, Andrade e Zinho.

14. Dois técnicos são os recordistas de título do campeonato brasileiro Lula e Luxa, cinco para cada um.

Vanderlei Luxemburgo no Palmeiras em sua primeira passagem. — Foto: Agência Estado

Vanderlei Luxemburgo é o recordista de títulos do Campeonato Brasileiro pós 1971 com as suas cinco conquistas (Palmeiras 1993/1994, Corinthians 1998, Cruzeiro 2003 e Santos 2004). Ele divide o feito com Lula, ex-técnico do Santos que venceu cinco títulos consecutivos da Taça Brasil (1961/62/63/64/65).

15. Vasco é o maior vice? Não do Brasileirão!

O Internacional e o Santos são os clubes com mais vice-campeonatos. São sete para cada um. São Paulo vem logo depois com seis e Cruzeiro e Atlético logo depois com cinco vices cada.

16. Por falar em vice-campeonato, vale destacar o Atlético-MG de 1977 que terminou o campeonato invicto, mas não foi o campeão.

Jogadores do Atlético-MG logo após a derrota nos pênaltis na final do Brasileirão de 1977 — Foto: Reprodução

Considerado por muitos como o melhor time do Galo na década de 1970, a equipe fez boa campanha na primeira e segunda fase do campeonato, passou pelo mata-mata sem muitos problemas e chegou na decisão tendo disputado 20 partidas e nenhuma derrota. Na grande decisão, 0 a 0 entre Atlético e São Paulo e o título seria decidido nos pênaltis, com vitória do time paulista.

17. Quando o assunto é disputa de pênaltis, o Brasileirão teve muitos campeões saídos delas. Ao todo foram três finais decididas assim.

Em 1985, Coritiba vence o Bangu nos pênaltis e conquista o Campeonato Brasileiro

O São Paulo venceu duas vezes: em 1977 e 1986. Em 1985 foi a vez de Bangu e Coritiba decidirem no Maracanã uma das mais memoráveis finais de Brasileirão da história que daria o título ao Coxa.

18. Apenas o Santos de 1962 e 63 venceu a Libertadores e o Campeonato Brasileiro no mesmo ano.

Jornal O Globo, Santos x Botafogo, Taça Brasil 1962 — Foto: Reprodução

19. Onze times venceram campeonato estadual e o Brasileiro no mesmo ano.

Foram eles: Bahia (1959), Santos (1961, 1962, 1964, 1965 e 1968), Cruzeiro (1966, 2003 e 2014), Botafogo (1968), Palmeiras (1972, 1993, 1994), Inter (1975 e 1976), Fluminense (1984 e 2012), São Paulo (1991), Grêmio (1996), Corinthians (1999 e 2017) e Athlético-PR (2001).

20. Apenas o Cruzeiro venceu a tríplice coroa nacional, feito conquistado em 2003.

Festa do Cruzeiro na conquista do Brasileiro em 2003 — Foto: Reprodução/ TV Globo Minas

Ao conquistar o Estadual, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, o timaço do Cruzeiro, comandado por Alex, se consagrou como o único time a conquistar os três principais títulos que disputou no Brasil na mesma temporada. Vale destacar que durante muitos anos os times participantes da Libertadores não disputavam a Copa do Brasil.

21. Grêmio e Palmeiras conquistaram “tríplices coroas alternativas” ao conquistarem o Brasileirão e mais dois outros títulos no mesmo ano.

Ailton Final Brasileiro 1996 Grêmio e Portuguesa — Foto: Agência Estado

Em 1993, o Palmeiras conquistou o Campeonato Paulista, o Torneio Rio-São Paulo e o Campeonato Brasileiro. Em 1996, o Grêmio conquistou o Campeonato Gaúcho, a Recopa Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro.

22. A maior goleada da historia do brasileirão é do Corinthians: 10 a 1 em cima do Tirandentes-PI.

Em 1983, Corinthians goleia o Tiradentes por 10 a 1 pela Taça de Ouro

Uma curiosidade é que o Timão enfrentou o Tiradentes fora de casa e perdeu por 2 a 1.

23. O Vitória é o time que mais vezes foi rebaixado para a Série B, foram seis vezes.

Carlos Falcão, presidente do Vitória, em pronunciamento após queda do time para a Segunda Divisão em 2014 — Foto: Thiago Pereira

O rubro-negro baiano caiu em 1982, 1991, 2004, 2010, 2014 e 2018.

24. Goiás e Cruzeiro protagonizaram o jogo com o maior número de expulsões da história do Brasileiro. Foram 14 na mesma partida.

Goias x Cruzeiro — Foto: Editoria de Arte

Aconteceu em 1979, no Serra Dourada. Aos 35 minutos do segundo tempo, começou uma confusão generalizada e o árbitro expulsou sete jogadores de cada lado e teve que terminar a partida antes do final. O jogo terminou 3 a 1 para o Goiás.

25. O maior público da história do Brasileiro é do Flamengo.

Em 1983, Flamengo vence o Santos por 3 a 0 e é campeão da Taça de Ouro

A grande final do Brasileirão de 1983 entrou para a história não apenas pelo terceiro título do rubro-negro ao vencer o Santos por 3 a 0, mas pelos 155.253 torcedores que lotaram o Maracanã e bateram o recorde de público em um jogo do campeonato.

26. Enquanto isso, o menor público (da história recente do campeonato) é de Juventude e Portuguesa em 1997. Foram apenas e 55 testemunhas.

27. Os únicos jogadores ativos atualmente e que disputaram todas as edições do Brasileirão desde o início da era dos pontos corridos foram o meia-atacante Diego Souza, o goleiro Fábio e o lateral Fábio Santos.

Diego Souza, Fábio e Fábio Santos são os únicos a jogarem o Brasileirão desde 2003 — Foto: Reprodução

Ainda em atividade, os três estavam em início de carreira na primeira edição do Brasileirão no atual formato por pontos corridos lá em 2003. Diego Souza que hoje tem 33 anos, começou no Fluminense, passou por Palmeiras (onde foi o craque do campeonato de 2009), Sport, Vasco, Atlético-MG e muitos outros clubes em sua longa carreira. O goleiro Fábio que ultrapassou os 800 jogos pelo Cruzeiro, estava no Vasco em 2003, enquanto Fábio Santos era promovido da base do São Paulo.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/sp/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/lista-ge-27-coisas-que-voce-provavelmente-nao-sabia-sobre-o-campeonato-brasileiro.ghtml


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Próximo de deixar o Vitória, Ricardo David diz: “Entrego algumas coisas melhores; outras, piores”

Próximo deixar Vitória Ricardo

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O clamor da torcida do Vitória foi ouvido e o presidente Ricardo David está prestes a deixar o clube. No dia 24 de abril haverá eleições gerais no Leão e, caso não tenha segundo turno, no dia seguinte ao pleito o novo cartola já começa a comandar o Rubro-Negro.

O site GloboEsporte.com conversou com o presidente do Vitória e ele revelou que sai triste do clube, mas deixa um legado

"Saio mais triste do que frustrado. Triste. A gente queria que os resultados fossem diferentes. Trabalhamos para isso. Me dediquei integralmente. Abandonei totalmente minha vida profissional, exigi que meus diretores tivessem dedicação exclusiva. Fiz uma gestão absolutamente honesta. Apesar do fogo cruzado com as questões do futebol, não há nenhuma queixa de uso indevido, malversação, trabalhamos com muito rigor nessa área. A gente acredita que tem que ser assim, a gestão de algo que não é próprio de ninguém, como o Vitória que é de uma comunidade, de toda a torcida. Deixo isso de legado, mostrar que é possível gerenciar um clube do tamanho do Vitória, tratar jogadores, empresários, com muita lisura dentro do processo", disse o atual presidente do Vitória ao site GloboEsporte.com.

Ricardo David foi questionado sobre como o novo presidente do Leão vai encontrar o clube quando assumir.

"Entrego algumas coisas melhores; outras, piores. Peguei o Vitória na Série A e estou entregando na Série B. Então é pior, não tenho dúvida. Em outras áreas, não. Na área financeira, administrativa, jurídica, estamos muito mais organizados. Hoje tenho um Centro de Inteligência de Análise e Desempenho elogiado pelo [Claudio] Tencati, que tem todas as informações, análise do adversário, análise do próprio jogo, com ferramentas e software atualizados. Cheguei, e tinha uma pessoa no departamento; hoje funciona ativamente. Temos uma área jurídica mais organizada, acompanhando e fazendo acordos que repercutem na parte financeira do clube. Algumas áreas estão melhores do que encontrei. Fica o que não posso negar. Cheguei como presidente de um clube de Série A, entrego como clube de Série B", disse.

Ricardo David diz que vai deixar o clube sem dívidas financeiras em relação aos salários, mesmo com algumas dificuldades após o rebaixamento para a Série B e pediu ao novo Conselho Deliberativo para revisar o orçamento de 2019.

"Estamos com os salários em dia. O Vitória está com todas as certidões na área de impostos e tributos. Profut em dia. A gente tem se esforçado muito para assegurar isso, que dá credibilidade para a instituição. Desde dezembro, não recebemos as cotas televisivas, que são os ativos maiores, então, com muito trabalho, conseguimos manter nossa estrutura. E vamos conseguir manter, sair com tudo em dia, essas variáveis que consideramos importantes para um clube de futebol. Salário de funcionários, direito de imagem, tudo em dia. (…) Enfrentaremos um campeonato difícil, a Série B é muito difícil. Teremos restrição orçamentária. Por exigência do Conselho Deliberativo, nosso orçamento é de R$ 45 milhões. Valor baixo para a estrutura do Vitória. Muito difícil. Conclamo o novo Conselho a revisar esse orçamento. O Conselho Diretor precisa ter mais liberdade. Com R$ 45 milhões, é muito difícil manter a instituição".

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticia/10/04/2019/84583,proximo-de-deixar-o-vitoria-ricardo-david-diz-entrego-algumas-coisas-melhores-outras-piores.html


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

Ricardo David fala de transição e avalia gestão: "Entrego algumas coisas melhores, outras piores"

Ricardo David deixa o Vitória após a eleição do dia 24 deste mês — Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória

Ricardo David deixa o Vitória após a eleição do dia 24 deste mês — Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória

A era Ricardo David no Vitória está a poucas semanas do fim. O mandato, que era até dezembro deste ano, teve o término antecipado diante do insucesso dentro de campo e da pressão política que agita os bastidores políticos do clube. Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), sócios decidiram pela realização de uma eleição geral, marcada para o dia 24 de abril, com segundo turno, se necessário, previsto para o dia 1º de maio. Enquanto o debate sobre o pleito dominava o clube, o presidente se manteve longe dos holofotes. As aparições e declarações públicas foram evitadas ao máximo. Na última semana, ele decidiu se manifestar, em conversa exclusiva com o GloboEsporte.com.

Ricardo David foi eleito em dezembro de 2017. Durante sua gestão, o Vitória disputou 85 partidas, com 28 triunfos, 26 empates e 31 derrotas. No ano passado, a equipe foi rebaixada para a Série B e, neste ano, eliminada da Copa do Brasil e do Campeonato Baiano ainda na primeira fase. Perto de se despedir do cargo de presidente, o atual mandatário rubro-negro admite que deixa o clube sem ter conquistado o sonhado e prometido sucesso no departamento de futebol. Por isso, a melancolia é o sentimento dominante em sua autoavaliação.

– Saio mais triste do que frustrado. Triste. A gente queria que os resultados fossem diferentes. Trabalhamos para isso. Me dediquei integralmente. Abandonei totalmente minha vida profissional, exigi que meus diretores tivessem dedicação exclusiva. Fiz uma gestão absolutamente honesta. Apesar do fogo cruzado com as questões do futebol, não há nenhuma queixa de uso indevido, malversação, trabalhamos com muito rigor nessa área. A gente acredita que tem que ser assim, a gestão de algo que não é próprio de ninguém, como o Vitória que é de uma comunidade, de toda a torcida. Deixo isso de legado, mostrar que é possível gerenciar um clube do tamanho do Vitória, tratar jogadores, empresários, com muita lisura dentro do processo.

Ricardo David foi eleito presidente do Vitória em dezembro de 2017 — Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória

Ricardo David foi eleito presidente do Vitória em dezembro de 2017 — Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória

Além dos resultados ruins dentro de campo, a gestão de Ricardo David sofreu com problemas administrativos. Desde o fim do ano passado, o clube atrasou salários e outros benefícios, como férias e 13º. O salário de fevereiro foi pago com atraso para funcionários e jogadores. Apesar do cenário, o presidente considera que entrega um clube estruturalmente melhor do que aquele que recebeu, embora reconheça que o futebol foi a principal falha.

– Entrego algumas coisas melhores, outras piores. Peguei o Vitória na Série A e estou entregando na Série B. Então é pior, não tenho dúvida. Em outras áreas, não. Na área financeira, administrativa, jurídica, estamos muito mais organizados. Hoje tenho um Centro de Inteligência de Análise e Desempenho elogiado pelo [Claudio] Tencati, que tem todas as informações, análise do adversário, análise do próprio jogo, com ferramentas e software atualizados. Cheguei, e tinha uma pessoa no departamento; hoje funciona ativamente. Temos uma área jurídica mais organizada, acompanhando e fazendo acordos que repercutem na parte financeira do clube. Algumas áreas estão melhores do que encontrei. Fica o que não posso negar. Cheguei como presidente de um clube de Série A, entrego como clube de Série B.

A transição

O presidente eleito na próxima eleição pegará um clube com orçamento já aprovado, técnico com vínculo até o fim da temporada e 13 reforços contratados em 2019. Existe uma máxima sobre trocar o pneu com o carro em movimento. É basicamente o que o sucessor de Ricardo David precisará fazer, caso queira modificar os planos montados pela atual gestão.

Para explicar o motivo pelo qual seguiu contratando, mesmo com a definição sobre a antecipação das eleições, Ricardo David usa como justificativa a Série B, que tem início previsto para o dia 27 deste mês. O dirigente afirma que não poderia se esquivar de tomar decisões, sob o risco de o Vitória não ter condições de começar bem a principal competição do ano. Por isso, mesmo com o pleito marcado para o próximo dia 24, ele trocou o comando da comissão técnica, com a substituição de Marcelo Chamusca por Cláudio Tencati, e contratou novas peças, como o lateral-esquerdo Capa e o volante Dudu Vieira.

– Eu diria que qualquer clube de futebol está dividido em duas áreas. Tem o departamento de futebol, que é o coração de qualquer clube, e tem as outras áreas, a presidência entre elas, a presidência, parte política, marketing, finanças. Outras áreas que orbitam o futebol. O futebol tem um departamento, atletas com contrato, comissão técnica, que continuam com um trabalho normal, com funcionamento pleno. A transição se dá no comando da gestão, e estamos fazendo com todo cuidado. Não podemos parar o futebol porque vai mudar a gestão. Temos uma Série B que começa agora. Se olhar, vão perceber que os clubes que começaram bem a Série B tiveram isso como vantagem. O próprio Vitória, nas últimas duas vezes que subiu, teve isso. Foi bem no primeiro turno, juntou uma gordura. Tenho uma responsabilidade de prover ao Vitória os melhores recursos para começar bem a Série B. Isso não está sendo feito só da minha cabeça. Tenho reuniões diárias com a comissão técnica, treinador, auxiliares, ao final de cada treino a gente discute, me apontam as necessidades. A gente vai ao mercado. É o caso do Capa, lacuna que precisava ser preenchida. O Dudu Vieira também, ele [Tencati] tem falado na necessidade de reforçar essa área. No futebol, estamos tomando todas as decisões que precisam ser tomadas para assegurar ao Vitória um início de Série B forte. Temos a possibilidade de uma eleição com segundo turno em 1º de maio. A Série B já começou. Não dá para começar a planejar a Série B lá. É uma irresponsabilidade muito grande. Então, ficarei aqui até o último dia, tomando todas as decisões como se fosse até o fim do mandato.

Presidente concordou com a antecipação das eleições — Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória

Presidente concordou com a antecipação das eleições — Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória

O sucessor de Ricardo David não encontrará o Vitória com cofres cheios. Pelo contrário. O clube ainda não definiu uma marca para substituir a Caixa como patrocinadora máster e vendeu seu principal ativo, o zagueiro Lucas Ribeiro, que foi transferido para o Hoffenheim, da Alemanha. As fontes de recursos são escassas, mas Ricardo David garante que entrega o clube sem salários atrasados. O futuro é que preocupa. O dirigente faz um apelo para que o próximo Conselho Deliberativo reveja o orçamento, definido em R$ 45 milhões, para que o Rubro-Negro tenha uma margem de manobra maior para a sequência de 2019.

– Estamos com os salários em dia. O Vitória está com todas as certidões na área de impostos e tributos. Profut em dia. A gente tem se esforçado muito para assegurar isso, que dá credibilidade para a instituição. Desde dezembro, não recebemos as cotas televisivas, que são os ativos maiores, então, com muito trabalho, conseguimos manter nossa estrutura. E vamos conseguir manter, sair com tudo em dia, essas variáveis que consideramos importantes para um clube de futebol. Salário de funcionários, direito de imagem, tudo em dia. (…) Enfrentaremos um campeonato difícil, a Série B é muito difícil. Teremos restrição orçamentária. Por exigência do Conselho Deliberativo, nosso orçamento é de R$ 45 milhões. Valor baixo para a estrutura do Vitória. Muito difícil. Conclamo o novo Conselho a revisar esse orçamento. O Conselho Diretor precisa ter mais liberdade. Com R$ 45 milhões, é muito difícil manter a instituição.

A limitação de recursos não significa que o novo presidente ficará impedido de contratar reforços. Ricardo David afirma que entrou em contato com o Palmeiras para avisar que deixará sob responsabilidade do novo presidente a escolha dos reforços que desembarcarão por empréstimo na Toca do Leão como contrapartida pela negociação que levou Luan para o Alviverde. O mesmo ocorreu com o Cruzeiro, que ainda precisa emprestar um atleta ao Vitória como parte da transferência de David, que foi para o clube mineiro no início de 2018.

– Uma das decisões que tomamos e conversamos internamente é que o Vitória tem direito a três jogadores integralmente pagos pelo Palmeiras em função do empréstimo de Luan. Essas contratações não faremos. São três contratações de um clube de expressão, jogadores que podem ser importantes para a gente. Eles estão em definição do elenco que continuará na Libertadores e na Série A. Decisão nossa é que não queremos negociar com o Palmeiras agora, para deixar para a nova direção, que terá a possibilidade de trazer três jogadores novos. Temos um jogador do Cruzeiro, que pagará metade do salário. Vamos deixar para a nova direção. Só aí estou falando de quatro jogadores.

Guerra política

A decisão pela antecipação das eleições ocorreu no início de março, após um acordo que teve como contrapartida a promessa de que nenhuma das partes levaria a eleição para o âmbito judicial. Ricardo David avalia que a mudança era necessária para dar novo fôlego ao clube. Ele pondera que o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal estavam desfigurados e que o Conselho Diretor já não tinha apoio necessário para recuperar o clube.

– Obviamente que a antecipação das eleições está sendo possível porque três instâncias de poder do Vitória aceitaram. O Conselho Deliberativo, o Conselho Fiscal e o Conselho Diretor. Houve um consenso entre a gente. Foi muito importante a condução do presidente do Conselho Deliberativo, Robinson Almeida. Foi muito habilidosa. Isso se evidenciou na desclassificação do Campeonato Baiano. Ali a gente percebeu que estava na hora de dar uma oportunidade de o Vitória se reestruturar. Tínhamos um Conselho Deliberativo em que mais de 80 membros pediram renúncia ou foram afastados. Um Conselho Fiscal em que apenas dois membros eram remanescentes. O Conselho Diretor veio para cumprir mandato tampão sem nenhum suporte do Conselho Deliberativo. Isso tudo causava uma certa instabilidade na governança do clube. Foi uma atitude bastante punitiva dos três, que abriram mão do mandato para dar ao Vitória a oportunidade de realinhar as três instâncias.

Ricardo David faz um alerta de que a antecipação das eleições não significa o fim dos problemas no clube. A visão do dirigente é que a pressão política interfere diretamente no dia a dia do Vitória. Em três anos, o Rubro-Negro teve três presidentes diferentes. Eleito em 2016, Ivã de Almeida se licenciou após sete meses e entregou uma carta de renúncia pouco tempo depois. Vice-presidente, Agenor Gordilho assumiu interinamente em 2017 e deu lugar ao mandato tampão de Ricardo David, no fim do mesmo ano.

– A pressão política atrapalha o tempo inteiro. Não só atrapalha minha gestão, mas atrapalhou gestões anteriores e vai atrapalhar gestões futuras. Isso no Vitória é muito forte. A instituição precisa se permitir a aprender com os erros. E a ninguém tem sido dada essa oportunidade. Isso é muito ruim. Qualquer instituição aprende com os erros. Qualquer uma. Empresas, instituições públicas. O Vitória não permite isso. É ruim essa descontinuidade. Espero que a comunidade em torno do Vitória tenha mais tolerância com quem vier por aí. Estou falando isso pela primeira vez, seja lá quem for, não tenho qualquer restrição, qualquer um que estiver aqui precisa ter mais tolerância da torcida, Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal. É preciso ter mais paciência. Quem vier vai encontrar um clube em situação financeira que, apesar de estar com todos os compromissos em dia, mas a manutenção até o fim da temporada, que é quando vamos precisar subir, vai precisar da compreensão de todos. E falo isso antecipadamente. Não sei quem será o presidente. Mas, seja quem for, precisará ter apoio. Espero também que consigamos manter o respeito e o ambiente democrático no Vitória. Isso é importante para a instituição. O Vitória não pode ser uma instituição de donos. Isso acabou. É preciso valorizar o ambiente democrático. Essas coisas amadurecem ao longo do tempo. É preciso ter tempo para amadurecer. É preciso ter paciência com quem vai chegar.

O novo presidente terá um mandato válido até o fim de 2022. O período para a inscrição de chapas termina nesta quarta-feira. No caso de haver mais de duas chapas na disputa pelo Conselho Diretor e nenhuma alcançar mais de 50% dos votos válidos, será realizado um segundo turno, do qual participarão apenas os dois grupos com maior votação. Havendo empate no segundo turno, será proclamada vencedora a chapa mais votada no primeiro turno. Persistindo o empate, a chapa cujo candidato à presidência tiver o maior tempo de associação será considerada vencedora.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/ricardo-david-fala-de-transicao-e-avalia-gestao-entrego-algumas-coisas-melhores-outras-piores.ghtml

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