Osmar Loss celebra primeiro triunfo pelo Vitória: "Precisávamos mais que qualquer coisa"

Osmar celebra primeiro triunfo

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Confira os melhores momentos de Vitória 2 x 0 Criciúma pela 10ª rodada da Série B

Osmar Loss, enfim, venceu a primeira partida como técnico do Vitória. No sexto jogo como técnico do time baiano, o Vitória bateu o Criciúma por 2 a 0 no Barradão, pela 10ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro [confira os melhores momentos no vídeo]. Na entrevista coletiva concedida logo após o jogo, ele celebrou o resultado, que encerra uma sequência de sete jogos sem triunfos.

– O que mais gostei foi a vitória, independente de como tivesse sido, precisávamos dela mais que qualquer coisa. O time, por mais que não tenha produzido tanto, também não sofreu. Foi o segundo jogo consecutivo assim, e isso incomodava demais a gente. A gente precisava evoluir no processo defensivo. Um time sólido defensivamente vai conquistar, em algum momento, pela qualidade individual que o time tem. Gostei das triangulações, conseguimos aproximar bem pelo lado do campo. Faltou individualidade, o que é natural num campo pesado em função da chuva. Mas conquistamos os três pontos, a gente precisava retomar as vitórias, e uma vitória sem sofrer gols, o que não acontecia há muito tempo.

O triunfo rubro-negro foi construído na segunda etapa. Após um primeiro tempo em que o Vitória começou bem, mas viu o Criciúma equilibrar a partida, Loss conversou com os jogadores no intervalo para achar caminhos para chegar ao resultado positivo.

– O que a gente falou foi justamente para que a gente pudesse se soltar mais dos lados do campo, com os laterias, e que mantivesse a confiança. Tudo bem que não foi um grande primeiro tempo. Mas não sofremos, como antes vínhamos sofrendo. O adversário tendo chances, e a gente não conseguia muitas vezes transformar as nossas chances em gols. E isso pesava o ambiente. A gente passou tranquilidade no vestiário. A informação tática foi para que subíssemos dos lados do campo para tentar aumentar a força ofensiva. Felizmente funcionou. O principal foi o aspecto emocional, manter a conduta, a seriedade, a concentração no jogo – disse o treinador.

O Vitória conquistou o triunfo sobre o Criciúma e encerrou uma sequência de sete jogos sem vencer — Foto: Pietro Capri/Divulgação/EC Vitória

Pelo segundo jogo consecutivo, Loss escalou Ruy e Gedoz como titulares do meio-campo. O técnico explicou a composição e as vantagens de ter a dupla na equipe.

– A gente sabe que Ruy, de origem, não é um atacante de beirada, mas vem cumprindo bem a função. A gente pede para que, quando a gente tem a bola, ele se somar no meio para ser o quarto homem no meio e termos a superioridade numérica, com Gedoz pela esquerda e Ruy pela direita. Se aproximar de Anselmo Ramon e facilitar as triangulações pelos lados do campo. No segundo tempo a gente teve mais atitude, fortalecemos as subidas pelas laterais. [A troca do Gedoz foi] Uma troca natural, com 2 a 0, e o Gedoz já tinha me dito que estava sentindo, jogo pesado. Ele é um jogador que se desloca muito no campo, exigido, num campo pesado. A gente tinha na cabeça que se não tivesse aberto o placar, colocar o Nickson no lugar de Gedoz, não mudar a estrutura do time. Mas como fizemos o 2 a 0, achava que era necessário fazer aquilo para ser mais forte defensivamente. Atraímos o Criciúma para a gente, o que não me agradou, com o fato de botar três volantes que têm condições, Léo [Gomes] e Lucas Cândido, tem como se somar ao ataque, podem jogar subindo. Mas acabamos chamando o Criciúma um pouco demais. Mas não sofremos grandes riscos, a não ser a bola que desviou, sobrou par ao jogador deles fazer o chute, que Martín fez a defesa. Mas era natural, para defender o 2 a 0, que a gente fortalecesse o sistema defensivo.

Com o triunfo, o Vitória chegou aos sete pontos e deixou a lanterna da Série B, ao menos momentaneamente, uma vez que Guarani e América-MG jogam neste sábado e podem recolocar o time baiano na última posição.

O Rubro-Negro volta a entrar em campo na próxima terça-feira, às 21h30 (de Brasília), quando enfrenta o Londrina no estádio do Café, em Londrina.

Confira outras declarações de Osmar Loss

O primeiro tempo
– No futebol, muitas vezes, a carga emocional forte deixa a gente um pouco inseguro. No primeiro tempo, a gente até conectou boas triangulações, até os 25 minutos. Tivemos duas ou três oportunidades de gol. À medida que o Criciúma foi interrompendo essa via de ataque, tivemos realmente bastante dificuldade. E nossa proposição foi soltar os laterais, principalmente o Matheus Rocha, que não tinha subido no primeiro tempo. E felizmente deu certo.

Ruy
– A gente tem que repetir as coisas boas que acontecem. Ruy no segundo tempo conseguiu, pela movimentação de flutuar por dentro, abrir o corredor para Matheus Rocha, que ocupou o setor muito bem. Se a gente conseguir melhorar essa dinâmica sem se expor… Porque quando tira um jogador de lado do campo na fase defensiva, caso do Ruy na fase defensiva, vem para dentro e começa a perder bola, você acaba sofrendo no dois contra um do lateral. A gente tem que ter essa dinâmica muito clara. Fazer a jogada terminar, e aí a gente não sofre com isso. Se for possível, se a gente continuar repetindo isso, é natural que se mantenham.

Comportamento na beira do campo
– A gente tem sempre o aspecto de observar, analisar o jogo para tomar as melhores decisões. O treinador tem que estar envolvido, mas não pode perder o foco, que é olhar o todo e a individualidade, quando não rendem de forma específica. Eu sou um cara que me agito mais quando tem erros de arbitragem ou quando a gente comete erros de movimentação que não me agradam. Talvez, no segundo tempo, pelo fato de estarmos estar martelando e o gol não acontecendo, isso tenha me trazido ansiedade, que talvez estivesse presente nos jogadores. O gol saiu e tranquilizou. A recuperação de bola em cima de zagueiro pelo Anselmo, já tinha debatido na estratégia antes do jogo, que o zagueiro deles tinha dificuldade para construir no lado direito, Anselmo conseguiu recuperar a bola, teve frieza e teve a felicidade do segundo gol, também numa jogada muito boa, fez o pivô e teve tranquilidade para chegar na área e aproveitar o cruzamento excelente do Matheus Rocha.

Léo Gomes como titular e Marciel fora da lista de relacionados
– Questão de opção. A gente já tinha ideia de dar essa oportunidade ao Léo. Ele começou os meus primeiros dois jogos pelo Vitória. Esteve machucado durante um bom tempo. No jogo passado, ainda não estava apto a correr os 90 minutos. Falando um pouco de estratégia, com Léo, inclusive, a gente consegue dar mais espaço ao Ruy para flutuar, cria mais espaço. E Marciel foi opção. Tinha Lucas Cândido, um volante canhoto também, e a gente precisava ter jogadores ofensivos. O Bruno Bispo, nós perdemos o Zé Ivaldo, lesionado. Importante ter outro zagueiro em condições, elém do Dedé. Por isso inscrevemos ele no campeonato, também pelo que estava fazendo no Sub-23. A reformulação é constante. A gente ainda tem algumas vagas e está de olho no mercado para ver se tem alguma oportunidade.

Sistema defensivo
– O time não precisa ter três zagueiros ou três volantes para marcar bem. Precisa cumprir as funções. A gente soube cumprir, com três atacantes, dois meias. E, quando tivemos três volantes, também soube fazer isso. O time tem que ter a capacidade de saber sua função, a sua estrutura para atacar e defender bem. Não adianta defender ou só atacar. Futebol é equilíbrio.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/osmar-loss-celebra-primeiro-triunfo-pelo-vitoria-precisavamos-mais-que-qualquer-coisa.ghtml


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