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O que se sabe, entretanto, é que ele não deve fazer grandes alterações no time. A base será a mesma. E ele não confirmou, por exemplo, se o atacante Léo Ceará vai pintar entre os titulares.

– Pode ser que a gente tenha mudanças, mas basicamente não. Início de trabalho, grupo pequeno, tentando ajeitar o time. Maioria dos jogadores está passando por transição na maneira de jogar de seus times para cá. Não penso em mexer radicalmente. Posso mexer uma outra outra peça. A base a equipe não – disse.

Treinou ontem. Como é clássico, a gente procura não divulgar o time antes. Mas quem acompanha sabe o time que vai jogar, muito difícil. Sabe 90% da equipe que vai à campo. Hoje no futebol não tem muito segredo. Está à disposição, vai ser relacionado e, como todos, tem chance de entrar.

Engana-se quem pensa que, por estar jogando fora de casa e sem o apoio do seu torcedor, o Vitória adotará uma postura mais precavida diante do Tricolor. Pelo menos essa é a ideia do treinador rubro-negro.

– Duas equipes vão entrar em campo procurando o jogo. Duas equipes têm característica de propor o jogo. Acho que nenhuma das duas vais mudar. Não espero um Bahia cauteloso. E tenho certeza que o Roger espera o Vitória do mesmo jeito. Vai ser um jogo bom. Tentando dar característica ao Vitória, que tento fazer com todas equipes que trabalho, que é jogar sempre da mesma maneira, não ficar mudando. Você mexe em alguns detalhes. Basicamente, fundamentalmente, procuro não mexer muito – explicou.

Por falar em torcida única, o técnico Geninho afirmou que desaprova essa recomendação e lamentou a atitude dos torcedores que vão apenas para transformar o jogo em uma “guerra”.

– Na minha opinião, não gosto. Clássico pede muita emoção, do glamour que tem. Clássico desse tamanho, mesmo com torcia única, deve ter estádio cheio. Se tem torcida visitante, você teria metade de uma cor, metade de outra. Faz o espetáculo mais bonito. Infelizmente, por culpa de alguns, transformaram o jogo em uma guerra. Na minha opinião, apaga muito desse tipo de jogo. A presença da torcida é um espetáculo à parte dentro do jogo. Seria bom que fizéssemos um espetáculo sadio. Quem sabe tomando essa medida e impedir, o pessoal caia na real e comece a ter uma atitude diferente – afirmou.

Geninho mostrou que fez a lição de casa ao analisar a eliminação do Bahia para o River-PI, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil. O treinador rubro-negro assistiu ao jogo e afirmou que vai tentar tirar proveito da pressão gerada sobre o rival.

– Tem sempre os dois lados. Bahia vai entrar um pouco mais pressionado porque era um resultado inesperado. Vai trabalhar com um pouco de pressão. Isso pode ter dois lados. Essa equipe entrar altamente motivada ou, de repente, se tiver dificuldade no jogo, ela pode sentir essa pressão., vai depender do que o Vitória consiga fazer. Se o Vitória conseguir se impor, mandar no jogo, pode tirar proveito desse momento psicológico do Bahia. Não pode deixar que o Bahia cresça – afirmou.

O clássico Ba-Vi está marcada para 18h (horário de Brasília) deste domingo, na Arena Fonte Nova.

Tudo pronto?
– Situação diferente para alguns jogadores. Mas acho que a maioria já disputou algum clássico e sabe a importância de um jogo desse. Ninguém pode negar que um clássico tem conotação diferente. Vale os mesmos pontos, mas a conotação em termos de qualidade, motivação, é diferente. Faz desse jogo um jogo diferente.

Semana livre
– Muito bom ter semana para trabalhar. Pode treinar, corrigir. Acho que a viagem que o adversário fez não foi uma vagem e um desgaste grande. Acho que não vai influenciar em nada o fato de o Bahia ter jogador no meio da semana.

Emocional
– Todo mundo quer jogo, está motivado. Todo mundo sabe a importância, a grandeza jogo que todo jogador gosta de jogar. Muito destaque, muita mídia. Time está preparado. Sabendo da responsabilidade que tem, que um resultado pode trazer para dentro do clube. Foi uma semana boa. Todo mundo tranquilo para o jogo, mas com muita responsabilidade.

Bahia x River-PI
– Jogo tipo de Copa do Brasil. Bahia foi superior, perder três ou quatro chances no primeiro tempo, depois o River foi se ajeitando. Um gramado muito complicado que acabou prejudicando o toque de bola do Bahia. Vitória vai enfrentar esse problema acho que de maneira mais complicada. Tem horas que partem para o tudo ou nada. River tentou buscar e acabou achando o gol de forma improvável. Achei um jogo típico de Copa do Brasil.