Com Rodrigo Chagas efetivado, Vitória aposta em solução caseira pela sétima vez em 15 anos

Vitória aposta solução caseira

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Vitória efetiva Rodrigo Chagas e anuncia novo auxiliar técnico

O Vitória confirmou Rodrigo Chagas como técnico do time principal em entrevista coletiva na última quarta-feira. O movimento, nova esperança do Rubro-Negro para evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, acontece pela primeira vez na gestão Fábio Mota, iniciada em 2021, mas está longe de ser uma novidade no clube. Desde 2010, o Rubro-Negro decidiu efetivar treinadores "da casa" sete vezes.

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O próprio Rodrigo Chagas passa pelo processo no Vitória pela segunda vez na carreira. Em alguns dos casos, o clube alcançou os seus objetivos. Em outros, contudo, piorou a sua situação.

Ricardo Silva (janeiro de 2010)

1 de 5 Ricardo Silva no Vitória — Foto: Divulgação/EC Vitória
Ricardo Silva no Vitória — Foto: Divulgação/EC Vitória

Ricardo Silva fez por merecer a imagem de "bombeiro do Vitória" no início da última década. Auxiliar técnico de Vágner Mancini em 2009, ele foi efetivado a treinador principal para a temporada de 2010 depois de o clube romper com Mancini por conta de reestruturação orçamentária.

Silva comandou o Rubro-Negro em uma das temporadas mais marcantes do clube. Com ele, o time conquistou seu segundo tetracampeonato estadual no século e chegou à final da Copa do Brasil, decisão que perdeu para o Santos. Nesta passagem, ele fez 63 jogos e teve 36 vitórias, 11 empates e 16 derrotas, um aproveitamento de 63%.

Em agosto, ele voltou à função de auxiliar depois de uma sequência de quatro jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro, com dois empates e duas derrotas, e foi substituído por Toninho Cecílio. Mas não demorou quase nada para que o clube o promovesse mais uma vez.

Ricardo Silva (setembro de 2010)

Um mês e quatro dias depois de deixar o comando da equipe principal, Ricardo Silva voltou a ser efetivado. O Vitória havia demitido Toninho Cecílio, que substituiu o próprio Ricardo Silva, e recorreu a seu "auxiliar-bombeiro".

Toninho Cecílio teve quatro vitórias, três empates e três derrotas à frente do time em um mês, mas não resistiu a uma sequência de cinco jogos sem vencer. A diretoria do clube à época tentou a contratação de Toninho Cerezo, que negou o convite alegando problemas pessoais. Com isso, Ricardo Silva, que já havia feito uma partida como interino, voltou a ser efetivado.

Mas como era de praxe naquela temporada, a paciência com o treinador durou pouco. Silva fez oito jogos entre setembro e outubro. Ele começou com dois empates e duas vitórias, mas não resistiu depois de sequência de quatro derrotas seguidas. O clube, então, decidiu contratar Antônio Lopes e terminou rebaixado no Campeonato Brasileiro.

Ricardo Silva (2012)

Em 2012, Ricardo Silva era o auxiliar técnico fixo do Vitória e chegou a assumir como interino depois da saída de Toninho Cerezo, mas foi efetivado quando Paulo César Carpegiani pediu demissão em outubro. Alexi Portela, presidente do clube à época, havia confirmado que Silva faria os últimos sete jogos daquela Série B, mas mudou de ideia depois de três partidas.

Ele estreou com 1 a 0 sobre o CRB, mas perdeu para São Caetano e Bragantino e foi demitido. Paulo César Gusmão assumiu nas quatro rodadas restantes e conseguiu assegurar o acesso para a Série A de 2013.

Carlos Amadeu (2019)

2 de 5 Carlos Amadeu como técnico do Vitória — Foto: Letícia Martins / ECVitória
Carlos Amadeu como técnico do Vitória — Foto: Letícia Martins / ECVitória

Carlos Amadeu era funcionário do Vitória quando foi escolhido para assumir o comando da equipe principal durante a disputa da Série B. Seu último trabalho havia sido na Seleção Brasileira Sub-20, mas seu contrato com o Rubro-Negro estava vigente.

Quarto treinador da equipe naquela temporada, Amadeu recebeu o time na zona de rebaixamento do torneio e assumiu depois da demissão de Osmar Loss. Em setembro, Carlos Amadeu não resistiu a duas derrotas seguidas mesmo depois de ter atingido uma sequência de sete partidas de invencibilidade.

O treinador fez nove jogos, venceu três, empatou quatro e perdeu dois, um aproveitamento de 48%, e foi substituído por Geninho. Apesar de toda turbulência, o Vitória conseguiu o objetivo ao terminar a Série B na 12ª posição e evitar o rebaixamento.

Bruno Pivetti (2020)

3 de 5 Bruno Pivetti em treino do Vitória — Foto: Letícia Martins / Divulgação / EC Vitória
Bruno Pivetti em treino do Vitória — Foto: Letícia Martins / Divulgação / EC Vitória

Bruno Pivetti foi contratado como coordenador das categorias de base do Vitória em 2019 e também trabalhou como auxiliar técnico de Geninho, que foi demitido em junho 2020. Depois da saída do treinador, o clube optou por solução caseira com Pivetti para a disputa da Série B.

O treinador fez 19 jogos, com quatro vitórias, nove empates, seis derrotas e aproveitamento de 36,8%. Ele foi demitido com o time na 11ª posição e deu lugar a Eduardo Barroca. Mas Bruno Pivetti não foi a única solução caseira que o Rubro-Negro apostou naquele ano.

Rodrigo Chagas (2020)

4 de 5 Rodrigo Chagas em treino do Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação
Rodrigo Chagas em treino do Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Então técnico do time sub-20, Chagas assumiu o profissional de forma interina depois da demissão de Eduardo Barroca, que conquistou apenas uma vitória em nove jogos e deixou o comando com o time na 16ª posição da Série B. Rodrigo fez quatro partidas como interino e conquistou duas vitórias, um empate e uma derrota. A diretoria, então, decidiu substituí-lo por Mazola Júnior.

O substituto assumiu pressionado não só pela situação da equipe, mas também pelo bom desempenho de Chagas. Mazola perdeu três dos quatro jogos à frente da equipe, o que fez a diretoria rubro-negra voltar atrás e efetivar Chagas.

Rodrigo, como efetivo, ajudou o time a evitar o rebaixamento para a Série C e renovou o contrato para a temporada de 2021. Mas, no segundo ano, as coisas não funcionaram como esperado: o time foi eliminado nas semifinais da Copa do Nordeste e na primeira fase do Campeonato Baiano. Ao todo, o treinador fez 30 jogos, com 11 vitórias, 13 empates e seis derrotas.

Rodrigo Chagas não resistiu a uma sequência de cinco jogos sem vencer, deixou o comando do time principal depois de apenas duas rodadas na Série B de 2021(continuou como funcionário do clube). Ramon Menezes e, posteriormente, Wagner Lopes assumiram a equipe, mas não evitaram o rebaixamento para a Terceira Divisão.

Rodrigo Chagas (2025)

5 de 5 Rodrigo Chagas durante treino da última sexta-feira — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Rodrigo Chagas durante treino da última sexta-feira — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Ainda não se sabe como vai terminar a nova passagem de Rodrigo Chagas no Vitória, mas ela acontece em contexto bastante conturbado. Em 2025, o Rubro-Negro acumula vexames, como as eliminações para o Náutico na Copa do Brasil e para o Confiança na Copa do Nordeste, além de deixar a Sul-Americana de forma precoce e sofrer a segunda pior derrota de sua história no 8 a 0 contra o Flamengo.

Terceiro treinador do time no ano, Chagas assume depois das demissões de Thiago Carpini e Fábio Carille. Ele começou com pé direito ao vencer o Atlético-MG por 1 a 0 na estreia, mas ainda restam 16 rodadas para tentar a permanência na Série A. Atualmente, o Vitória é o 17ª colocado e abre a zona de rebaixamento, com 22 pontos e um jogo a mais que o Santos, primeiro clube fora do Z-4.

O próximo desafio é contra o Fortaleza, no Castelão, pela 23ª rodada da Série A. A bola rola às 16h (de Brasília) do dia 13 de setembro, um sábado.

*Sob supervisão de Ruan Melo

Vitória

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/09/04/com-rodrigo-chagas-efetivado-vitoria-aposta-em-solucao-caseira-pela-setima-vez-em-15-anos.ghtml


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Solução caseira: Carlos Amadeu é o novo técnico do Vitória

Solução caseira Carlos Amadeu

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Carlos Amadeu será o novo técnico do Vitória para a sequência da temporada — Foto: EFE/Elvis González

Técnico da Seleção Brasileira Sub-20 no início da temporada, Carlos Amadeu é o novo treinador do Vitória. Funcionário do clube, ele foi oficializado nesta segunda-feira como substituto de Osmar Loss, demitido no último domingo com um aproveitamento de 26%. A informação foi divulgada na rádio Transamérica, de Salvador, em entrevista concedida por Amadeu.

Na entrevista, Amadeu lembrou que já treinou o elenco profissional do Vitória, em 2014 e 2015.

– Estive no profissional em 2014, à época treinador do sub-20, na Série A, fiz dois jogos, contra o Palmeiras e contra o Atlético-MG. Em 2015 fiz três jogos. Foi o ano que saí, em maio para a Seleção Brasileira – disse o treinador.

Carlos Amadeu recebe o Vitória na zona de rebaixamento da Série B. O time ocupa a penúltima posição da tabela de classificação com 11 pontos. O São Bento, primeiro time fora do Z-4, tem 13. O novo técnico rubro-negro falou sobre o time, que tem o próximo compromisso marcado para sábado, diante do Paraná, no Barradão.

– O que a gente percebe é que, desde a nova gestão assumindo o clube, o time da estreia para o time de hoje, são dois jogadores que estavam atuando apenas. Muitas alterações, alterações também na comissão técnica. Na realidade, você está fazendo um trabalho durante um processo de campeonato, isso é extremamente complicado. A gente sabe que a imprensa, todo torcedor, quer o resultado de forma imediata. É o que a gente tem que buscar. Acho esse elenco muito mais qualificado do que o Vitória que disputou o Baiano, que iniciou o Brasileiro. A gente percebe uma melhor da equipe. Por isso eu topo esse desafio. Percebe no trabalho, a entrega dos atletas. A gente percebe muita disposição e uma qualificação superior ao que estava anteriormente.

– A gente vai pedir paciência, compreensão, dizer que é início de um novo trabalho. Lógico que precisa de tempo, mas precisa dar uma resposta em termos de resultado, é que a gente vai buscar nesse primeiro momento.

Ex-jogador, Amadeu trabalhou nos últimos anos com as categorias de base da Seleção Brasileira. No período, foi campeão sul-americano invicto em 2017 e terceiro colocado no Mundial. A demissão ocorreu no início desta temporada, após o fracasso no Sul-Americano Sub-20. O Brasil terminou a competição em quinto lugar, fora do G-4, zona de classificação para o Mundial Sub-20 – ficou fora pela terceira vez nos últimos quatro torneios.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/solucao-caseira-carlos-amadeu-e-o-novo-tecnico-do-vitoria.ghtml


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