Especulado no Vitória, Eduardo Vargas tem futuro definido na carreira; confira

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Eduardo Vargas segue em má fase na carreira e deixou mais um clube na última terça-feira (24). O chileno estava defendendo o Nacional, do Uruguai, mas terá seu contrato rescindido de forma antecipada em acordo com o clube.

A informação foi confirmada por Javier Gomensoro, dirigente do clube uruguaio, afirmando o fim da passagem de Vargas pelo clube.

Fechamos um acordo para que Eduardo Vargas saia do clube. Foi uma boa aposta, mas um negócio que deu errado. O jogador é muito autocrítico. Chegamos a um acordo, o jogador já entendeu, a cláusula de rescisão dele será paga e ele sairá nesta janela de transferências”, disse Javier.

A imprensa uruguaia também informa que o Nacional terá que pagar 150 mil dólares ( R$ 826.780 mil) de multa pela rescisão do contrato de Vargas. Antes de fechar com o Nacional, o atacante esteve muito perto de reforçar o Vitória, mas acabou optando por seguir para o futebol uruguaio.

Fonte: https://www.galaticosonline.com/noticias/vitoria/especulado-no-vitoria-eduardo-vargas-tem-futuro-definido-na-carreira-confira.html



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Campeão por Inter e São Paulo, Jorge Wagner vira empresário e repassa carreira: "Sem frustrações"

Campeão Inter Paulo Jorge

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Jorge Wagner comenta atuação como empresário

No futebol contemporâneo, o jogador versátil é objeto de desejo de dez em dez clubes. Uma característica que aumentou de importância nos últimos anos mas que, no início dos anos 2000, já era executada com maestria por um baiano de Feira de Santana. Seja como armador, volante, lateral ou ala, Jorge Wagner foi referência.

Revelado pelo Bahia, Jorge Wagner tem como principais conquistas o título da Libertadores 2006 pelo Internacional, além do bicampeonato brasileiro pelo São Paulo, em 2007 e 2008. Faltou uma oportunidade na seleção brasileira, mas não é algo que frustra o ex-jogador, atualmente com 46 anos.

– Eu passei por grandes clubes, e realmente eu tive grande grande destaque em todos eles, conquistando títulos. Todos esses clubes me deram condição de um dia ser convocado, mas, infelizmente, não aconteceu – inicia o ex-atleta em entrevista ao ge.

– Não existe nenhum tipo de frustração por conta disso. Eu sei que tenho um reconhecimento muito grande por tudo que eu fiz nesses clubes. A Seleção não veio, infelizmente. Atuei muito como meio-campo, mas também como lateral-esquerdo. Eram duas posições que naquela época a gente estava realmente com bons jogadores – completa Jorge Wagner.

A concorrência, de fato, era desleal. Na lateral, o baiano de Feira de Santana disputava posição com um dos maiores na função: Roberto Carlos. Do meio para a frente, a briga era com Gilberto Silva, Kleberson, Zé Roberto, Juninho Pernambucano, Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Rivaldo…

Fui muito feliz em todos os clubes que eu passei. Sei o que eu representei para todos eles. É dessa forma que eu vou procurar lembrar de todo esse tempo que eu atuei como atleta profissional de futebol”.
— Jorge Wagner

1 de 7 Jorge Wagner com a camisa do Inter — Foto: Divulgação/Inter
Jorge Wagner com a camisa do Inter — Foto: Divulgação/Inter

Atualmente, Jorge Wagner trabalha como empresário de jogadores. Com certificado da CBF, ele também atua na formação de atletas, por meio da sua academia, a JW7 Academy.

– Iniciamos com garotos a partir dos três, quatro anos de idade. É um trabalho lúdico, com uma equipe qualificada para os garotos se desenvolverem no esporte. Nossas atividades não visam só o futebol. Hoje fazemos captação não só em Feira de Santana, mas toda a região, oportunizando esses garotos para chegarem em grandes clubes do futebol brasileiro – explica.

Jorge Wagner avalia falta de chance na seleção brasileira

Cria do Bahia

Jorge Wagner começou a jogar profissionalmente pelo Bahia em 1999, mas se destacou mesmo em 2000, durante a campanha do Tricolor na Copa João Havelange, como foi chamado o Campeonato Brasileiro daquele ano. Com o ex-atleta de titular do meio-campo, o Esquadrão se classificou ao mata-mata e foi eliminado pelo Vasco nas oitavas de final.

2 de 7 Jorge Wagner pelo Bahia — Foto: Arquivo pessoal
Jorge Wagner pelo Bahia — Foto: Arquivo pessoal

– Ali realmente eu me firmei na equipe. Consegui realizar bons jogos, fiz gols importantes para o nosso time. E a partir daí veio o interesse do Cruzeiro. Ao final da temporada nós conseguimos realizar essa transferência – lembra Jorge Wagner, treinado por Evaristo de Macedo, que fez uma apresentação inusitada na chegada do jogador.

– Eu, um garoto de Feira de Santana, muito tímido ainda, conhecendo todo o elenco. Nos primeiros treinos, Evaristo reuniu todo mundo, fez a minha apresentação e falou assim: "Garoto, você está chegando aqui agora, estou te apresentando para o grupo profissional. Se você precisar de alguma coisa, o que for, não conte comigo. Eu não vou te ajudar. Se vira" – completa Jorge Wagner aos risos.

Jorge Wagner deixou o Bahia para jogar pelo Cruzeiro em 2000, mas o carinho pelo clube permanece vinte e cinco anos depois. Sempre que pode, o ex-atleta vai à Fonte Nova assistir ao Tricolor e também torcer pelo amigo Rogério Ceni, com quem jogou e marcou época no São Paulo.

3 de 7 Rogério Ceni e Jorge Wagner — Foto: Site Oficial / saopaulofc.net
Rogério Ceni e Jorge Wagner — Foto: Site Oficial / saopaulofc.net

Fase mais vitoriosa da carreira

Jorge Wagner lembra passagem pelo São Paulo

Depois de defender Bahia, Cruzeiro e Corinthians, Jorge Wagner teve a primeira experiência fora do Brasil ao jogar na Rússia, pelo Lokomotiv Moscou, entre 2003 e 2004. No ano seguinte, no Internacional, ele iniciou a fase mais vitoriosa da carreira.

"Se a gente for analisar a expressão, realmente é a Libertadores [o maior título da carreira]. A partir dali o reconhecimento internacional foi muito maior. Tanto que eu tive logo em seguida uma outra transferência, para disputar a La Liga", lembra o histórico meia.

Campeão pelo Internacional, Jorge Wagner teve uma passagem rápida pelo Betis, no ano seguinte. Ele retornou ao Brasil para jogar pelo São Paulo e entrar para a história do clube paulista com a conquista do bicampeonato brasileiro.

4 de 7 Jorge Wagner com a camisa do Real Betis — Foto: Arquivo pessoal
Jorge Wagner com a camisa do Real Betis — Foto: Arquivo pessoal

– O que marca são os títulos. Tive a oportunidade de conquistar grandes títulos, não só no futebol brasileiro, como também no futebol internacional, que marcaram minha carreira e minha presença dentro de cada clube. Isso que eu vou levar para o resto da minha vida – conta Jorge Wagner.

Títulos que o fazem ser reconhecido como destaque do São Paulo até hoje.

5 de 7 Elenco do São Paulo campeão brasileiro em 2007 — Foto: Rubens Chiri/Estadão Conteúdo
Elenco do São Paulo campeão brasileiro em 2007 — Foto: Rubens Chiri/Estadão Conteúdo

– Por incrível que pareça, sou da cidade de Feira de Santana, moro aqui em Salvador, mas sou muito reconhecido como atleta do São Paulo. Não sei se pelo momento que explodiram as redes sociais. Hoje as minhas redes sociais têm muitos torcedores do São Paulo. Sou muito reconhecido na rua em São Paulo como o "Jorge Wagner que jogou no São Paulo". Isso parte deles, mas esse carinho é recíproco. Isso é motivo de muita alegria e de muito orgulho – comemora o ex-atleta.

6 de 7 Jorge Wagner, do São Paulo, na Legends Cup — Foto: Van Campos/Estadão Conteúdo
Jorge Wagner, do São Paulo, na Legends Cup — Foto: Van Campos/Estadão Conteúdo

Fim de carreira e chegada ao Vitória

7 de 7 Jorge Wagner com a camisa do Vitória — Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Vitória
Jorge Wagner com a camisa do Vitória — Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Vitória

Depois de brilhar por Inter, São Paulo e futebol japonês, Jorge Wagner retornou ao Brasil para defender os três últimos clubes da carreira: Botafogo, em 2014, Vitória, em 2015, e Fluminense de Feira, em 2017.

Pelo Rubro-Negro baiano, ele conquistou o acesso para a elite do Brasileirão em campanha consistente na Série B 2015. Apesar de ter sido revelado pelo Bahia, o ex-atleta também guarda um grande carinho pelo Vitória.

– Naquele momento, minha esposa estava passando por uma gravidez complicada, e a gente queria retornar aqui para Salvador para estar perto da família, para ter esse apoio. E o Vitória foi o clube que que abriu as portas. Com muito trabalho, a gente conseguiu o acesso. Gratidão imensa pelo Vitória. Torço para os dois, Bahia e Vitória – disse Jorge Wagner.

Jogador respeitado no Brasil inteiro, que teve carreira longeva no futebol nacional e entrou para a história de grandes clubes, Jorge Wagner ainda constrói legado importante com seu trabalho na formação de jovens atletas. O futebol ainda é uma de suas paixões e o que o move no dia a dia.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/noticia/2025/06/18/campeao-por-inter-e-sao-paulo-jorge-wagner-vira-empresario-e-repassa-carreira-sem-frustracoes.ghtml


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Big Mac do Obina, "sequestro" de Somália e os memes do inglês: Joel Santana conta histórias da carreira

Obina

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Joel Santana entrega dificuldade de Obina com dieta por cheiro de Big Mac pela janela

Joel Santana ou Papai Joel. Um dos treinadores mais emblemáticos do futebol brasileiro carrega não apenas uma coleção de títulos em sua longa carreira, mas também uma infinidade de histórias que marcaram a sua trajetória. Um ícone do esporte no país, Papai Joel abriu o jogo em uma entrevista de cerca de duas horas ao Área Técnica, quadro do ge.

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Com quase 50 anos de futebol profissional entre as carreiras de zagueiro e treinador, Joel Santana é uma figura querida no esporte brasileiro. No longo papo, Joel disse que não pretende se arriscar mais na política após a tentativa frustrada nas últimas eleições, listou os clubes que faltou comandar na carreira e fez elogios ao novo treinador da seleção brasileira. Joel ainda revelou que seu maior arrependimento no futebol foi não ter aceitado o convite de Parreira para ser seu auxiliar na Copa do Mundo de 1994, quando o Brasil se sagrou tetracampeão.

1 de 10 — Foto: Infoesporte
— Foto: Infoesporte

Com um perfil paizão, o técnico tratava os jogadores como filhos, mas prezava pela disciplina. Ele relembrou uma história curiosa dos tempos de Flamengo, marcada pela dificuldade de Obina em seguir a dieta. A comissão técnica se intrigava com o fato de o atacante encerrar o dia com um peso e, inexplicavelmente, reaparecer mais pesado no treino seguinte.

– Porra, Obina treinava de manhã e de noite, saía no peso direitinho. Chegava no outro dia, fortinho de novo. Puta que pariu. O que esse cara tá comendo de noite? Aí, um belo dia: “Obina, presta atenção. Eu deixo você em casa direitinho. No outro dia você vem em casa mais gordinho. O que está havendo contigo, rapaz?” Obina morava perto do Flamengo e embaixo da casa dele tinha sabe o quê? Um McDonald's. “Professor, estou vendo televisão, começa a entrar aquele cheirinho pela janela, aquele cheirinho gostosinho de hamburguer e cheeseburguer. E vem minha mulher e diz: Obina, eu vou lá embaixo pegar um Big Mac. Você não quer não? Eu não resisto, professor. Ela vai e pega para mim também. A gente come um ou dois Big Macs e eu vou dormir.”

O treinador então recorreu à esposa do jogador, pedindo a ajuda dela para tentar controlar a dieta do marido. Joel convocou uma reunião com Obina e sua família no Flamengo para buscar uma solução.

– Minha senhora, me ajuda. Só a senhora pode me ajudar. Se a senhora ajudar esse rapaz que está aqui, o Obina, a senhora vai morar bem. Com a filhinha no colo, pequenininha. Mas foi muito engraçado isso. A senhora me ajuda, vai ajudar sua filhinha, vai ajudar todo mundo, vai me ajudar também. Eu preciso dele, mas ele precisa também da gente. Senão, ele não vai conseguir nada, ele vai engordar e quando chegar aos 28, 29, 30 anos, ele já está fora. Aí, peguei a neném no colo e ficava balançando a neném. “Senhora me ajuda a fazer isso? Eu vou ajudar. Nós não vamos mais comer Big Mac, né Obina? Não.” Aí, essa criança pequenininha. De repente, ela dá um risinho. Aí o Obina: ela tá rindo. “Quer ver essa criança sorrindo? Faz o que eu tô te pedindo.” Ô, papai ela tá rindo no teu colinho. Que bom! Eu vou fazer. Pode deixar, tudo bem.

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Caso Somália

No dia 5 de janeiro de 2011, o Botafogo iria fazer a reapresentação do elenco para o início da temporada sob o comando de Joel Santana. O ex-volante Somália, decidido a justificar a ausência na reapresentação do grupo, citou que havia sido vítima de um sequestro. Uma falsa comunicação de crime. Relembre o caso aqui.

Treinador do Botafogo na época, Joel Santana destacou a importância do jogador para o elenco naquele momento, mas já sabia do histórico de falta de disciplina do atleta. Joel desconfiou da história do sequestro assim que Somália lhe contou o que havia acontecido.

– Ele chegou fingindo que estava cansado. O que foi, Somália? O que houve, meu filho? Meu Deus! Fala aí. Segurança, chega aí! Professor, você não sabe o que aconteceu. Eu estava vindo no meu carro quando cheguei na Avenida Brasil para chegar aqui no Botafogo, eu fui sequestrado. Foi o quê, Somália? Sequestrado. Ah, você foi sequestrado? E agora, professor? O que que eu faço? Você vai lá no vestiário, muda de roupa para começar a brincadeira e dá dez voltas em volta do campo para você começar a pagar esse sequestro. A gente reunia e cada pessoa que chegava atrasado pagava um dotezinho.

Joel Santana relembra suposto sequestro do Somália no Botafogo: “Chegou fingindo cansaço”

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The right, the left, the medium

O peculiar inglês de Joel Santana ganhou o mundo durante sua passagem no comando da seleção da África do Sul. Antes dos memes se espalharem pelo Brasil, o treinador explicou que houve um pedido do grupo de jogadores para que ele falasse em inglês com os atletas porque todos o entendiam.

– O meu inglês era um inglês que todo mundo entendia. Aconteceu um lance lá. Eu tinha uma intérprete que era uma menina. Era filha do Tita. Mas aí trocou por uma da região. Mas só que a minha intérprete, a do Tita, falava um português que eu entendia e tinha um inglês fluente. A outra menina falava um português de Portugal. Até eu não entendia direito. O inglês dela era meio confuso também. Chegou um dia, a imprensa, juntamente com os jogadores, falou assim: “Olha, professor, vamos fazer o seguinte. Não interessa como é que você fala. Você fala do seu jeito que nós entendemos. É porque a menina não fala do jeito que a gente queria ouvir." Que jeito que vocês queriam ouvir? De coração, forte, entendeu? Incentivado.

2 de 10 Joel Santana concede entrevista para Roberto Maleson no Área Técnica do ge — Foto: Caroline Nascimento/ge
Joel Santana concede entrevista para Roberto Maleson no Área Técnica do ge — Foto: Caroline Nascimento/ge

Em uma entrevista dada em inglês, Joel Santana viralizou com sua pronúncia peculiar: “the medium, left, the right, the pressure”. Mais tarde, percebeu que aquilo acabaria virando piada. O episódio ganhou repercussão, deu origem a paródias e, eventualmente, despertou o interesse de uma empresa de shampoo. Joel foi convidado para estrelar uma campanha da Head & Shoulders. Inicialmente prevista para um único comercial, a ação foi um sucesso e se desdobrou em mais outras peças publicitárias, sempre com o apoio das chamadas "Joelzetes".

– Aconteceu que uma companhia de shampoo fez uma propaganda comigo. Head & Shoulders. Cabeça é head. The best shampoo is Head & Shoulders. E eu fazia com as Joelzetes. Aquilo deu um show. Era para fazer uma, fiz mais de dez. Então, conclusão: teve até música. As Joelzetes cuidando de mim. Pra falar a verdade, eu não sei até hoje porque parou essa propaganda. Eu comecei a fazer outros, até apareceu do macarrão, apareceu um monte, muitos cursos de inglês. Aí, eu falei: deixa eu ficar com o meu inglês mesmo, como é que está. Tá pingando todo mês, tá pingando certo. Se eu começar a falar correto, ninguém vai me contratar mais. E eu conseguia falar com meu inglês, do meu jeito, do meu modo: the right, the left, to the right, to the medium e vai por aí.

Joel relembra sucesso após memes com seu inglês peculiar: “The right, the left, the medium

Joel ainda revelou uma tentativa de uma propaganda principal com as Joelzetes em uma banheira. Porém, o técnico não quis seguir com a proposta.

– A coisa estava indo tão bem. Aí o cara falou: agora, nós vamos fazer a principal de todas, depois de ter feito um monte delas. Qual vai ser? Vai ser você sentado em uma banheira, de calção de banho, as Joelzetes lavando a tua cabeça e te dando banho. Aí, não vai certo. Aí chega. Sorry, my friend. Já pensou as Joelzetes lavando a minha cabeça? Ah não. Não ia dar certo mesmo (risos).

Cabañas e a trágica eliminação para o América do México

Um enredo para lá de dramático. Após uma vitória soberana por 4 a 2 sobre o América do México no jogo de ida das oitavas de final, o Flamengo precisava de um empate simples para avançar de fase na Libertadores. Com quase 50 mil torcedores no Maracanã, a despedida de Joel Santana, que deixaria o Flamengo para assumir a seleção da África do Sul, teve um roteiro amargo. A derrota por 3 a 0 frustrou o sonho da torcida e encerrou de forma melancólica a passagem de Papai Joel. O treinador ainda tem pesadelos com o atacante Cabañas, autor de dois gols na partida.

– Perdi aquele jogo daquele tal de Cabañas. Aquele cara me arrebentou. Esse miserável (risos).

– Os jogadores foram no meu quarto me pedir para eu ficar. Mas a diferença (salarial)… Eu tinha família, né? Sabe como é que é treinador. Venceu é ótimo. Perdeu… E aquilo me emocionou muito antes do jogo, porque eu quando desci, saí do vestiário e desci tinha uma corrente de criança enorme. Todo mundo me dando a mão. “Você vai embora?” Vazou rapidinho. No Maracanã tinha 50 mil pessoas gritando fica! Eu comecei a chorar por dentro. Eu não tenho condição. Porque tem coisas na vida que não tem condição de atuar. Mas aconteceu.

Joel Santana relembra noite trágica de eliminação para o América-MEX

Final da Mercosul de 2000

No dia 20 de dezembro de 2000, Vasco e Palmeiras protagonizaram um dos maiores jogos da história do futebol brasileiro, na terceira partida da final da Copa Mercosul de 2000. Naquela noite, no antigo Palestra Itália, o Vasco saiu perdendo por 3 a 0 no primeiro tempo, mas virou para 4 a 3 na segunda etapa e ficou com o troféu.

Depois de dois jogos, cada um com um vencedor, Palmeiras e Vasco duelavam em São Paulo pelo título da competição, que valia como a atual Sul-Americana. Os donos da casa logo abriram 3 a 0 de vantagem e se sentiram confortáveis. Esqueceram-se, porém, que Romário e companhia estavam do outro lado. Joel Santana explicou que a mudança feita no intervalo foi decisiva para a remontada vascaína. A saída de Nasa para a entrada de Viola mudou o panorama e ajudou na vitória.

3 de 10 Juninho Paulista e Romário festejam virada do Vasco em 2000 — Foto: Paulo Pinto / Agência Estado
Juninho Paulista e Romário festejam virada do Vasco em 2000 — Foto: Paulo Pinto / Agência Estado

– O Palmeiras atacava muito pelo lado direito. E parece que o zagueiro central do Palmeiras, o cabeça de área do Palmeiras daquele lado, era um cara improvisado. A vitória não foi só minha. Foi dos jogadores também que fizeram aquilo que nós pedimos. Nosso time agredia muito. Com a bola era maravilhoso, mas sem a bola a gente não tinha nada. Então, eu troquei a maneira de jogar. Eu jogava com quatro no meio, joguei com três. Eu fiz uma alteração tática. O Euller e o Viola não vinham mais pelo lado. Eles vinham por dentro do campo e foi ali que a gente decidiu. O time encaixou a defesa.

– Eu fiz uma árvore que eu chamava de árvore de natal. Os caras não vinham perto pelo lado, eles vinham por dentro. Se tu ver que todo o nosso jogo era praticamente do lado esquerdo. Ali do lado esquerdo sempre tinha alguém fazendo a jogada. Sempre por ali. Todo mundo caía ali e ali é que estava o mel da jogada. E eu fiquei preocupado com o seguinte. Quando eu fiz um dos gols, eles ficaram para mexer no time, mas só que nós fizemos outro gol. Aí como era lá dentro, o cara (técnico Marco Aurélio) ficou com medo de mexer porque a torcida do Palmeiras ia vaiar. Mas aí, nós vencemos o jogo.

Joel explica como substituição foi decisiva para virada histórica na final da Mercosul

Seleção ideal

Joel Santana teve o privilégio de comandar muitos craques em sua longa carreira de treinador. O ge convidou o técnico a dura missão de montar o seu 11 ideal entre os jogadores que foram seus atletas. Nomes como Léo Moura, Dunga, Roberto Dinamite e Romário entraram no time. Veja abaixo:

4 de 10 Time ideal do Joel Santana: Júlio César (Germano e Acácio reserva); Léo Moura, Fábio Luciano, Angelim e Mazinho (Athirson); Djair (Petkovic), Dunga (Vampeta) e Bismarck (Geovani); Romário (Túlio Maravilha), Roberto Dinamite (Renato Gaúcho) e Tita (Edmundo) — Foto: Infoesporte
Time ideal do Joel Santana: Júlio César (Germano e Acácio reserva); Léo Moura, Fábio Luciano, Angelim e Mazinho (Athirson); Djair (Petkovic), Dunga (Vampeta) e Bismarck (Geovani); Romário (Túlio Maravilha), Roberto Dinamite (Renato Gaúcho) e Tita (Edmundo) — Foto: Infoesporte

Bate-pronto

No quadro, o convidado dá respostas curtas e rápidas sobre tópicos de sua carreira no futebol. Joel Santana elegeu Fábio Luciano como maior líder de vestiário que comandou e colocou Romário como seu maior craque que treinou. O maior arrependimento foi não ter aceitado o convite para ser auxiliar na Copa do Mundo de 1994. Veja tudo abaixo:

Ídolo da infância? Brito, zagueiro do Vasco
Maior amigo no futebol? Com muitos amigos no futebol, Joel citou vários nomes: Paulo Angioni, Isaías Tinoco, André Silva, Ricardo Rocha, Dudu, Jair Ventura, Marcelo Fera, Antônio Mello, Parreira, Sebastião Lazaroni e Ronaldo Torres.
Melhor dirigente que trabalhou junto? Joel citou vários nomes: Paulo Maracajá. Paulo Carneiro, Eurico Miranda, Antônio Calçada, Kleber Leite.
Título mais importante? Título é título. Nós conquistamos praticamente tudo ou quase tudo na vida.
Derrota mais dolorida na vida? Essa do Santos, essa do gol do Pet, do Cabañas.
Maior arrependimento da carreira? Não ter aceitado o convite do Parreira para trabalhar na seleção brasileira em 94. Parreira me convidou pra seu auxiliar dele e eu não pude ir. Eu tinha certeza que o Brasil ia ser campeão e foi campeão.
Time que mais temia enfrentar? No momento que eu assumia como técnico, eu nunca temia. Eu respeitava, mas não temia.
Maior craque que treinou? Romário.
Maior craque que você enfrentou? Zico.
Melhor jogador do Brasil hoje jogando no futebol brasileiro? Eu gosto do Neymar, mas não estou gostando do que ele anda fazendo.
Jogador mais resenha que comandou? Na concentração era o Romário. Dia de jogo era o Vampeta.
Líder de vestiário que mais ajudou? Fábio Luciano.
Estádio mais bonito que você já passou? Maracanã.

Bate-pronto: Joel Santana relembra carreira no futebol

Íntegra da entrevista

Pós-carreira no futebol

– Nós trabalhamos bastante no mundo do futebol. Entrar é fácil, o difícil é você sair. Eu achei que estava na hora de sair porque estava chegando novos treinadores. Algumas coisas que vem acontecendo dentro do futebol, eu não participo e não sou fã dessas situações. Pode vir técnico de qualquer lugar do mundo. Nós estamos aqui para aprender com todo mundo, mas menosprezar os técnicos brasileiros, isso jamais. Eu sou uma pessoa formada pela Federal do Rio de Janeiro. Trabalhei em todos os clubes aqui no Rio, no Flamengo, quatro ou cinco vezes, Botafogo, Vasco. Fluminense. Olaria, América. Vitória, Bahia, Internacional, Cruzeiro. Eu vou esquecer de alguém aí. Me desculpe. Então, eu passei por uma maioria dos clubes, viajei um pouquinho, trabalhei no Japão, fui técnico da seleção da África do Sul. Trabalhei nos Emirados Árabes, trabalhei na Arábia Saudita, no Hilal e no Al-Nassr. Fui campeão no Nassr e no Hilal, trabalhei no Shabab, trabalhei no Equifaq. Cara, eu trabalhei bastante, andei bastante.

5 de 10 Mandela e Joel Santana na África do Sul — Foto: AFP
Mandela e Joel Santana na África do Sul — Foto: AFP

– E eu resolvi, acima de tudo, dar uma paradinha, dar um tempo. Porque para eu revitalizar a minha vida e revitalizar meu currículo e sentir melhor o que está acontecendo, principalmente agora que chegou um técnico. Esse sim nós vamos aprender bastante da seleção brasileira, o Ancelotti. Nós vamos aprender bastante, porque é um técnico vencedor. Ele vai sofrer um pouquinho, mas ele vai conseguir porque é uma pessoa muito experiente e vai nos dar, acima de tudo, mais conhecimento no que diz respeito à parte que os europeus estão fazendo, que o brasileiro não anda passando nem pelo sul-americano direito, ainda mais pelos europeus.

Livro Joel Santana: King do Rio. O que que o fã do futebol vai encontrar nesse livro?

– Nós fizemos esse livro aqui em vista do quê? De mostrar para as pessoas que me seguem, a minha vida, o começo da minha vida, o começo como tudo aconteceu. Então não foi fácil. Sou de Olaria, da Rua Bariri, pé no chão. Colégio público. De Olaria, eu saí para conhecer o mundo, graças a Deus. E botei a minha história aqui nessas folhas. O início da minha história, que vai ter o dois e vai ter o três. Depois é que o bicho vai pegar. Algumas pessoas participaram desse livro, no caso Romário, no caso Bismarck, no caso Túlio. E o livro está legal, está bonito, está gostoso? Não é um livro que fica cansativo. É um livro toda hora eu estou passando de história para história: história de Vasco, história do Flamengo, história de Fluminense, de Botafogo, de Olaria, enfim, da minha vida profissional aquilo que foi feito. Porque não é fácil você passar por esses clubes todos e você ir lá e ganhar.

– Esse King do Rio, o verdadeiro King do Rio, porque algumas pessoas queriam tomar o meu lugar. Isso não é bem assim. Espera aí.

Joel Santana fala sobre o lançamento de um livro: “Botei a minha história nessas folhas”

Outra questão no seu pós-carreira é o teu canal no YouTube. Você já entrevistou Zico, Deco, Júnior e até o Somália tá lá no teu canal. O que que tem de episódio legal lá que o pessoal pode encontrar?

– Entrevistamos isso tudo. Roberto, Romário, Zico, Júnior, Bismarck. O Somália me ajudou muito e foi dado uma ordem a ele. Ordem tática, porque os laterais do Botafogo, do Fluminense, do Vasco, me agrediam muito por aquele lado. Eu precisava botar o lateral marcador e coloquei o Somália ali. Ele é um jogador que se adaptava em qualquer posição, além de ser um meia, jogou de cabeça de área, lateral-esquerdo, lateral-direito. Somália é um polivalente, mas meio desobediente. E aí dois fatos que aconteceram. Um fato foi que nós estávamos reunidos um dia antes de começar o treino. O Somália não chegava. Falei: pô, não é possível, cara. Aí eu olhei assim no grupo. Quem tá faltando? Você sabe quem é. Sabe como é jogador. Eu já disse: “já sei, é aquele cara, né?” Ele vai chegar aqui e vai contar alguma história. Eu duvido se ele vai dizer que foi sequestrado. Não deu outra.

– Ele chegou fingindo que estava cansado. O que foi, Somália? O que houve, meu filho? Meu Deus! Fala aí. Segurança, chega aí! Professor, você não sabe o que aconteceu. Eu estava vindo no meu carro quando cheguei na Avenida Brasil para chegar aqui no Botafogo, eu fui sequestrado. Foi o quê, Somália? Sequestrado. Ah, você foi sequestrado? E agora, professor? O que que eu faço? Você vai lá no vestiário, muda de roupa para começar a brincadeira e dá dez voltas em volta do campo para você começar a pagar esse sequestro. A gente reunia e cada pessoa que chegava atrasado pagava um dotezinho. Esse tipo de coisa.

– A outra foi o seguinte: Somália, você não passa do meio de campo. Os caras pegaram na bola, encosta logo no lateral que eles vão querer sair. Pegou a bola, você joga um pouquinho, passa no meio de campo e fica só de olho no cara. Aparece para jogar, toca aqui, toca ali e sai para jogar. Tá bom? Tá bom. Aí agora mesmo… Somália passou a primeira, passou a segunda, passou a terceira… chama! Chama o viado do Somália aí, porra! “Somália, se você passar do meio de campo, eu vou tirar você agora, Somália. Vou tirar você agora, Somália.” Não, professor. Eu não vou passar não. Isso foi contra o Flamengo. Somália também era abusado com esse negócio. Ele gostava de apoiar, mas não era para apoiar.

– O Somália era o seguinte. Eu levei ele para dois times. Depois me perguntaram sobre ele, eu apontei ele porque ele realmente era bom jogador. Mas aí era engraçado pra caramba porque o Somália animava o grupo.

Ele era bom de grupo, né?

– Bom de grupo e bom de bagunça.

Com a quantidade de informações de hoje, como é que faz para o treinador filtrar o que é útil para o jogador?

– Eu acho que você tem que ser o mais simples possível. Tu sabe que eu sou o homem da prancheta. Nós começamos com a prancheta e às vezes as pessoas até brincavam muito comigo que eu ia para campo, ficava na prancheta. E eu gostava muito de quadro magnético. Geralmente, o meu jogador não tinha mais do que duas obrigações, porque fica muita informação para o jogador e jogador, geralmente esquece ou passa despercebido. Quando dava informação ao jogador, pergunta ao jogador. Entendeu? E aí, como é que foi? Se a bola vier por aqui, você vai para onde? Vou ali. Qual é o teu terreno de marcação? Esse daqui. Qual é o terreno de ataque? É esse daqui. E o time ia andar sempre junto. Você nunca deixar espaço, não só quando está atacando, não só como você está defendendo ou coisas parecidas. Você tem que se organizar e sair para atacar o adversário.

– Agora, se você passa muitas informações, você enche muito a cabeça do jogador e jogador sabe como é que é. Você tem que ter atenção neles, porque tem a parte individual. Tu nunca tira a parte individual do jogador. Jogador é técnico, você vai aproveitar aquilo. Se o jogador é mais marcador, tu vai aproveitar aquilo. Então, você tem que ter acima de tudo uma informação correta, objetiva, que não encha muita a cabeça do jogador. O jogador é que decide a coisa.

– O período de treinamento era só de explicação no quadro magnético, porque ali você tem que conversar, e outra coisa: direção não entra para conversar com jogador, porque você inibe o jogador. Tem jogador que quer perguntar, mas vem o diretor de futebol… não pega legal porque às vezes o diretor de futebol, o presidente quer ver uma palestra e eu já tive vários problemas com isso.

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Joel Santana em entrevista para o Área Técnica do ge — Foto: Caroline Nascimento/ge

Você tentava filtrar quem estava no vestiário?

– Sabe o que acontece? Você vai fazer uma palestra depois do jogo. Aí vai o presidente querer ver a palestra, pô. Aí, ele senta na frente. O jogador quer perguntar, porque eu dou a liberdade do jogador perguntar. Mas aí, ele vê o presidente do clube, ele não pergunta, ele fica inibido. Ele tá achando que perguntar uma coisa que não é certo, não sei o quê, mas pode perguntar. O bom é quando o jogador pergunta porque aí você tira totalmente as dúvidas do jogador e do time. Mas de vez em quando chega o presidente, um diretor de futebol, coisa parecida, ele não pergunta. Às vezes, ele vai com aquela dúvida, fica com aquela dúvida até o final.

– E outra: a preleção de jogo, você tem que ser curto e objetivo. Porque passa de 30, 40 minutos, chegou a 1 hora, já cansa jogador. O jogador já fica sonolento, abrindo a boca, não presta atenção, já quer falar, fica inquieto. Quando o jogador começar a ficar inquieto, você já sabe, mas tudo que te dá isso é a experiência dentro de campo.

Você comandou centenas de jogadores. Quais foram os atletas mais inteligentes que você falava uma coisa e o cara já entendia e já executava em campo?

– Jogador inteligente entende rápido. Eu tive muitos bons jogadores. Tive Bismarck, que era um jogador extremamente inteligente. Tive o Vampeta, extremamente inteligente. Eu tive o Jorginho Jesus, era da seleção. Os dois Juninhos: Pernambucano e Paulista. Eu tive no Flamengo o Petkovic, que era inteligente. Nós treinamos uma vez para a gente cair uma jogada nele. Nós fizemos a jogada, fizemos o gol. Era muito jogador. Cara, eu vou esquecer de alguém. Eu tive o Obina, eu conheci na Bahia. Eu preparei o Obina para ganhar um jogo para classificar o Flamengo naquela saída que nós tivemos. Nós trabalhamos aquele jogo e ele fez um gol importantíssimo. Tive o Toró, que era um jogador pegador, marcador, um jogador super obediente. Sabe por que Toró? Toró jogava de meia ponta de lança e ele era atacante. Ele jogava tão bem de atacante que fazia chover. Aí, botaram o nome de Toró.

– Rapaz, eu tive muito jogador bom. O Mazinho foi um jogador importante também para mim. Do Botafogo, joguei com Túlio Maravilha, um jogador que me ajudou bastante. Loco Abreu foi um jogador também muito inteligente, uruguaio, esperto, inteligente, muito inteligente. O Dunga. Goleiros: Acácio, Júlio César. Nós tiramos ele de baixo. O Juan.

Joel lista jogadores inteligentes que comandou na carreira: “Eu tive muito jogador bom”

– Geovani foi um jogador que eu peguei garoto. Eu fui contratar o Geovani no campo do America com o Eurico. Ele custou na época 10 mil reais. Contratei o Geovani sabe como? Não era jogando não. Foi batendo pênalti. Quando ele bateu na bola, o goleiro ficou paradinho. Hipnotizado. Falei: “Eurico, vamos embora. Pode contratar.” Contratar? Você não viu nem ele jogar. Não precisa. O cara que bate um pênalti desse não precisa nem ver ele jogar.

– Eu só tenho uma tristeza de não ter trabalhado com um jogador: Zico. Eu queria ter trabalhado com Zico. Trabalhei com Tita, mas não trabalhei com Zico. Com o irmão do Zico eu trabalhei, Edu. Júnior é outro jogador também. Eu não trabalhei e eu tinha vontade de trabalhar. Inteligente, eu gostava de trabalhar com jogador inteligente. Tanto que saiu da lateral foi para o meio de campo e continuou a mesma coisa.

Como você se portava na preleção? Você falou que tinha que ser mais objetivo para o jogador não dispersar. Mas como é que eram as suas preleções? O que você procurava abordar?

– As minhas preleções eram complemento de preleção, porque tudo já tinha falado no decorrer da semana. Eu tinha a mania de anotar tudo o que eu fazia, falava e guardava porque uma vez se falar que eu não fiz, fiz sim. E meus preparadores físicos eu perguntava. E aí, o que que tu achou? Eu achei isso. Eu achei aquilo. Ah, que bom. Resumia aquilo tudo que eu anotava, treinava. Dia de treinar defesa, dia de treinar ataque. Eu sempre quando acabava o meu treino, fazia 15 ou 20 minutos de treinamento quase todos os dias para relembrar. Só na antevéspera e véspera de jogo que diminuía total. Eu acho que para você fazer um time bom tu tem que ter tempo de trabalhar.

– No dia da preleção, eu anotava os tópicos do outro time. Anotava tudo. Vou dar um exemplo pra você. Eu entrei no Vasco, o Eurico me chamou pra gente ir naquela Mercosul. Foi no domingo. Ele me ligou para minha casa. Fui encontrar com ele lá no Adegão. Ele falou: “Olha, estou te convocando. Me apresento quando? Agora de tarde.” Aí, eu fui lá, falei rapidinho para os jogadores. Quando fui dar o treinamento, eu tirei um jogador. Ele chiou, jogou a camisa no chão e foi embora. Eu fui atrás dele. Fui atrás dele. Falei: Tu vai sair do campo assim? Não vai ser bom para você não. Mas você me tirou do time. Não tirei do time. Apenas fiz uma mexida. Agora eu preciso fazer alguma coisa nesse time, porque senão vou perder o jogo em São Paulo. Eu não posso ficar com vocês três no meio de campo. O time é bom com a bola no pé, sem a bola, o time praticamente não marca. Preciso botar um jogador mais pegador. Aí botei o Nasa. Agora, se eu não te botar no jogo, depois você me cobra. Era um esquema montado. O nosso meio campo não ia aguentar.

Joel Santana explica como contornou com Paulo Miranda no Vasco

– Chegou no decorrer do jogo, um jogador foi expulso. Aí, o cara achou que eu ia botar um zagueiro. Não. Eu botei ele. Moral da história: nós viramos aquele jogo. Ganhamos o jogo. Passou o tempo. Seis meses depois, ele falou: “Professor, eu tenho uma proposta para sair do Brasil.” Aonde? Para a França. É mesmo? O senhor não podia falar com o doutor Eurico? Eu, rapaz, agora que eu te botei no time? Também fiz um drama. Agora que eu botei tu quer que eu tire? Ah, não vou tirar você não. Brincadeira. Vou falar com doutor Eurico. Hoje, toda vez que ele vem ao Brasil, ele me liga. O nome desse jogador é chamado Paulo Miranda. Paulo Miranda me ajudou.

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Paulo Miranda com a camisa do Vasco — Foto: Arquivo Pessoal

Muitos treinadores elogiaram a tua capacidade de leitura de jogo, de entender o que estava acontecendo, fazer uma mexida, às vezes não só uma substituição, mas uma alteração tática no time que mudava…

– A nossa maneira de jogar era o seguinte. Futebol é o quê? É um jogo. O jogo tem o quê? Blefe. Tu tem que blefar. Blefar com o adversário. Achar que descobriu o que tu tá fazendo e tu dá uma mexida no time sem ele perceber porque ele vai querer perceber. Se ele te conhecer, ele vai perceber. E, às vezes, nós encontrávamos a forma, mas tem treinador que era muito inteligente, como era o caso do Abel (Braga). Mas eu tive alguns treinadores que eram muito bons. Um cara chamado Elba de Pádua Lima, Tim. Ele foi campeão no Vasco em 70, com o time que ele deu o título. Ele sabia das coisas. Eu estudava, né? Eu era o cara que prestava muita atenção.

– Eu trabalhei com Zagallo. Zagallo uma vez estava no Vasco e o Vasco ia jogar contra o Olaria e contra o Botafogo. Aí, ele falou: “preciso alguém que vai ver esse jogo.” Na época, eu não me lembro se foi o Paulo Angioni ou Humberto Torgado falou assim: “Joel, eu preciso que você veja esse jogo Olaria e Botafogo, na Rua Bariri”. Cheguei lá, uma confusão, eu disfarçado. Parece que esse jogo empatou. Soltaram um balão. Um balão quase caiu na minha cabeça. Balão pegou fogo. Rapaz, foi uma confusão danada. Mas eu anotando, anotando, anotando, anotando. Saí antes, um cara me conheceu. Esse cara é parecido com o Joel. É parecido com o Joel. Quando reconheceram mesmo, eu saí correndo. Os caras iam me meter o cacete. Eu na arquibancada da Rua Bariri. Aí cheguei pro Zagallo. Olha só. Cheguei para o Zagallo. “Professor, aqui está o que Olaria faz aqui. Aqui está o que o Botafogo faz.” Não, não vou falar nada não. Não vi o jogo, fala você para os jogadores. Porra, eu fui lá e falei com os jogadores. Zagallo me deu a liberdade de falar com os jogadores.

Joel Santana analisa estratégias e quais os detalhes decisivos do futebol

– Eu aprendi uma coisa na escola. Um professor falou para mim uma vez o seguinte: “Futebol até na pelada você aprende.” E outro falou para mim “jogar para aprender a jogar, deixar sempre os jogadores jogando e ter o contato com a bola.” Minha vida sempre foi assim. Eu sempre fui o cara de anotar tudo. E os detalhes de futebol: ter o time na mão, ter a correção do time, aquele jogador que atrapalha, aquele jogador que ajuda, o bagunceiro, o que não é bagunceiro. Você sempre tem que estar com o grupo todo na mão. Não ser chato, ser correto. Jogador de futebol para mim era o seguinte: peso é peso, horário é horário, disciplina é disciplina. Isso não abro mão. Amigo, tem balança. Peso é peso. O cara engordava um pouquinho, você vai treinar comigo de manhã e de tarde. Não ia dormir não. Eu ficava com o jogador e todas as situações que jogador ficava, eu ficava com ele. Aí, eles emagreciam.

8 de 10 Joel Santana em entrevista para o Área Técnica — Foto: Carolina Nascimento/ge
Joel Santana em entrevista para o Área Técnica — Foto: Carolina Nascimento/ge

– Vou contar uma história para vocês. Obina, jogador que conheci na Bahia. Fazendo gol. Fazendo gol. Foi pro Vitória. Fazendo gol. Fazendo gol. Não acreditava muito nele porque ele engordava. O Obina vai dar samba. Obina vai dar samba. Começou a fazer gol e veio pro Flamengo. Em um belo dia. Porra, Obina treinava de manhã e de noite, saía no peso direitinho. Chegava no outro dia, fortinho de novo. Puta que pariu. O que esse cara tá comendo de noite? Eu falei: “Obina, não come isso, não come aquilo.” Sabe como é. Aí, um belo dia: “Obina, presta atenção. Eu deixo você em casa direitinho. No outro dia você vem em casa mais gordinho. O que está havendo contigo, rapaz?”

– Obina morava perto do Flamengo e embaixo da casa dele tinha sabe o quê? Um McDonald's. “Professor, estou vendo televisão, começa a entrar aquele cheirinho pela janela, aquele cheirinho gostosinho de hamburguer e cheeseburguer. E vem minha mulher e diz: Obina, eu vou lá embaixo pegar um Big Mac. Você não quer não? Eu não resisto, professor. Ela vai e pega para mim também. A gente come um ou dois Big Mac e eu vou dormir.” Ah, você vai dormir? Aí, eu falei: chama a tua esposa. Aí, chamou a esposa no Flamengo. “Minha senhora, me ajuda. Só a senhora pode me ajudar. Se a senhora ajudar esse rapaz que está aqui, o Obina, a senhora vai morar bem. Com a filhinha no colo, pequenininha. Mas foi muito engraçado isso. A senhora me ajuda, vai ajudar sua filhinha, vai ajudar todo mundo, vai me ajudar também. Eu preciso dele, mas ele precisa também da gente. Senão, ele não vai conseguir nada, ele vai engordar e quando chegar aos 28, 29, 30 anos, ele já está fora.” Aí, peguei a neném no colo e ficava balançando a neném. “Senhora me ajuda a fazer isso? Eu vou ajudar. Nós não vamos mais comer Big Mac, né Obina? Não.” Aí, essa criança pequenininha. De repente, ela dá um risinho. Aí o Obina: ela tá rindo. “Quer ver essa criança sorrindo? Faz o que eu tô te pedindo.” Ô, papai ela tá rindo no teu colinho. Que bom! Eu vou fazer. Pode deixar, tudo bem.

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Obina com a camisa do Flamengo — Foto: Cid Barbosa/SVM

– Eu fui jogar contra o Paraná, lá no Paraná, um jogo difícil para caramba. Eu já tinha ido no princípio do ano e tinha perdido lá. O time deles era fogo, pegava as pessoas lá dentro. Você sabe que no final do jogo eu falei: “Obina, chegou a tua hora, vai lá e me ajude nessa." Ele saiu e esse jogo nos classificava. Você sai um pouquinho do zagueiro, que ele não vai te acompanhar não. Fica em cima dele. Aconteceu um pouquinho mais. Deu lhe uma bomba. Saímos de lá classificados. Tomamos champanhe depois do jogo. Nós classificamos, tiramos o Flamengo daquela agonia que estava de nove jogos sem ganhar. Aí, me abraçou, me beijou. Obina é uma dama de jogador. Uma dama. Ele foi muito importante para o Flamengo. E dali ele despontou.

– Vou te explicar por que essa rigorosidade. O lutador de boxe se passar do peso, ele não luta. E ele paga uma multa. O cara de Fórmula 1. Aquela cadeira é medida para ele sentar ali direitinho. Ele engordou, ele não entra na cadeira. O cara que luta boxe, se aumentar o peso, ele vai lutar com o cara em cima dele e o cara acima dele vai meter o cacete nele porque ele não está naquela categoria. Por que jogador tem que jogar gordo? Não dá. Não tenho nada contra gordo, pelo amor de Deus. Mas tem certas profissões que nós temos que cumprir uma regra.

Joel, eu queria abordar contigo uma questão importante dessa parte da leitura de jogo contando um dos principais jogos da tua carreira, da final da Mercosul. Eu queria entender aquela alteração do Nasa pelo Viola. O que você entendeu ali naquela mudança que poderia ajudar o time? Estava perdendo de 3 a 0 e aquela mudança ali acabou ajudando o Vasco a virar contra o Palmeiras. O que você entendeu que ia mudar?

– O Palmeiras atacava muito pelo lado direito. E parece que o zagueiro central do Palmeiras, o cabeça de área do Palmeiras daquele lado, era um cara improvisado. A vitória não foi só minha. Foi dos jogadores também que fizeram aquilo que nós pedimos. Nosso time agredia muito. Com a bola era maravilhoso, mas sem a bola a gente não tinha nada. Então, eu troquei a maneira de jogar. Eu jogava com quatro no meio, joguei com três. Eu fiz uma alteração tática. O Euller e o Viola não vinham mais pelo lado. Eles vinham por dentro do campo e foi ali que a gente decidiu. O time encaixou a defesa.

– Eu fiz uma árvore que eu chamava de árvore de natal. Os caras não vinham perto pelo lado, eles vinham por dentro. Se tu ver que todo o nosso jogo era praticamente do lado esquerdo. Ali do lado esquerdo sempre tinha alguém fazendo a jogada. Sempre por ali. Todo mundo caía ali e ali é que estava o mel da jogada. E eu fiquei preocupado o seguinte. Quando eu fiz um dos gols, eles ficaram para mexer no time, mas só que nós fizemos outro gol. Aí como era lá dentro, o cara (técnico Marco Aurélio) ficou com medo de mexer porque a torcida do Palmeiras ia vaiar. Mas aí, nós vencemos o jogo.

Em 2000, Vasco vence o Palmeiras por 4 a 3 de virada e é campeão da Copa Mercosul

É bom porque acaba que nesses jogos importantes você consegue ter um panorama ali…

– Eu também perdi jogo. Perdi um jogo do Flamengo, perdi aquele jogo daquele tal de Cabañas, que aquele cara me arrebentou.

Joel, eu queria falar contigo sobre relacionamento com dirigente. Como é que era normalmente o teu contato ali com os dirigentes? No dia a dia? Sempre foi profissional? Já passou por alguma situação ali de tentativa de interferência?

– Muitas. Rapaz, eu sempre deixei a porta aberta para todos os dirigentes. Eu sempre me dei bem com eles. Tanto que eu voltava. Primeiro que eu não reclamava e segundo, profissionalmente, eu falava com ele. Se quiser falar comigo, fala em particular. Quando ele queria dar ideia de querer dar opinião. Falar todo mundo fala. Mas fazer seria outra coisa. Sabe por quê? Porque na hora que o time perde, a primeira pessoa a ser cobrada é o treinador.

– E tem dirigente que você acha que interfere na equipe, mas ele não interferiu. Vou te dar um exemplo. Eurico Ângelo de Miranda nunca interferiu. Ele sempre estava lá para tentar salvar a situação. Ele falava assim para mim: “Joel, quando você veio para cá, a coisa estava difícil, ninguém queria pegar. Agora que você pegou, faz o que você acha que deve fazer. Nós já estamos satisfeitos.”

Joel Santana revela autonomia total no Vasco de Eurico Miranda: “Nunca interferiu”

A tua chegada na África do Sul foi recomendação do Parreira?

– Parreira que me apontou. Parreira teve um problema particular e me apontou. Eu estava no Flamengo no dia do jogo desse Cabañas, entendeu? Foi no dia desse jogo que vazou. Os jogadores foram no meu quarto me pedir para eu ficar. Mas a diferença (salarial)… Eu tinha família, né? Sabe como é que é treinador. Venceu é ótimo. Perdeu… E aquilo me emocionou muito antes do jogo, porque eu quando desci, saí do vestiário e desci tinha uma corrente de criança enorme. Todo mundo me dando a mão. “Você vai embora?” Vazou rapidinho. “Não, eu não vou embora não.” Fica. No Maracanã tinha 50 mil pessoas gritando fica! Eu comecei a chorar por dentro. Eu não tenho condição. Porque tem coisas na vida que não tem condição de atuar. Mas aconteceu.

Joel, na época da tua passagem na África, teve os memes aqui e você ganhou muito dinheiro depois posteriormente com as propagandas de inglês. Ganhou muita grana com isso, Joel?

– Eu não ganhei muita grana porque o pessoal me gozava muito. O meu inglês era um inglês que todo mundo entendia. Aconteceu um lance lá. Eu tinha uma intérprete que era uma menina. Era filha do Tita. Mas aí trocou por uma da região, porque ela era clara. Mas só que a minha intérprete, a do Tita, falava um português que eu entendia e tinha um inglês fluente. A outra menina falava um português de Portugal. Até eu não entendia direito. O inglês dela era meio confuso também. Chegou um dia, a imprensa, juntamente com os jogadores, falou assim: “Olha, professor, vamos fazer o seguinte. Não interessa como é que você fala. Você fala do seu jeito que nós entendemos.” É porque a menina não fala do jeito que a gente queria ouvir. Que jeito que vocês queriam ouvir? De coração, forte, entendeu? Incentivado. E as minhas preleções também a mesma coisa. Incentivava o jogador. Eu ficava conversando com os jogadores e além disso, a gente viajava a África toda e eu continuei falando do meu inglês.

– Até que um belo dia. Eu estou lá sentado. Um brasileiro. Sempre tem um brasileiro que é gozador. Falou comigo. Mas eu pensei que era um cara de lá. Eu falei: the medium, left, the right, the pressure. Quando eu vi, era um brasileiro falando. “Não, pode continuar.” Eu falei: isso vai dar sacanagem. Não deu outra. Teve música e o caramba. The right, the left. É fogo. Aquilo ali foi sucesso. Aí o que que aconteceu? Aconteceu que uma companhia de shampoo fez uma propaganda comigo. Head & Shoulders. Cabeça é head. The best shampoo is Head & Shoulders. E eu fazia com as Joelzetes. Aquilo deu um show. Era para fazer uma, fiz mais de dez. Então, conclusão: teve até música. As Joelzetes cuidando de mim e tinha outro shampoo que concorria com a gente, mas o meu estava ganhando de longe. Pra falar a verdade, eu não sei até hoje porque parou essa propaganda.

10 de 10 Propaganda com Joel Santana — Foto: Divulgação
Propaganda com Joel Santana — Foto: Divulgação

– Eu comecei a fazer outros, até apareceu do macarrão, apareceu um monte, curso de inglês, muitos cursos de inglês. Aí, eu falei: deixa eu ficar com o meu inglês mesmo, como é que está. Tá pingando todo mês, tá pingando certo. Se eu começar a falar correto, ninguém vai me contratar mais. E eu conseguia falar com meu inglês, do meu jeito, do meu modo: the right, the left, to the right, to the medium e vai por aí. Eu me divertia muito. Eu ria pra caramba. No final, começava a rir muito. A coisa estava indo tão bem que aí as Joelzetes. Aí o cara falou: agora, nós vamos fazer a principal de todas, depois de ter feito um monte delas. Qual vai ser? Vai ser você sentado em uma banheira, de calção de banho, as Joelzetes lavando a tua cabeça e te dando banho. Aí, não vai certo. Aí chega. Sorry, my friend. Já pensou as Joelzetes lavando a minha cabeça? Ah não. Não ia dar certo mesmo.

Joel, dessa tua longa trajetória de muitos títulos na carreira. Teve algum título que te faltou?

– Os títulos sempre me deixaram uma marca. E falar de algum título não é legal porque cada um tem uma história. Uma história que deixaram uma marca por onde a gente começou e por onde a gente terminou. Outro título que eu choro até hoje, aquele título que eu perdi para o Santos, que eu ganhei lá, ganhei aqui bem, de 5 a 2. Chegou lá e eu perdi o título. Você não vai ganhar sempre. Se eu fosse ganhar sempre, eu seria mais do que o Super Homem.

Qual o jogo que mais te marcou?

– Sem dúvida foi o do Cabañas e o do Santos. Teve um título também que eu perdi que o Pet bateu uma falta em cima da hora e tomei o gol. Se é do lado de cá, eu ganho o jogo. O melhor jogador foi o Júlio César (goleiro do Flamengo), agredi e era para ter ganho o jogo. No final do jogo o Pet bateu falta e fez o gol. Perder um título sempre dói, né? Também tu não pode ganhar tudo. Sempre dói um título.

Joel Santana relembra vice pelo Vasco com gol de falta de Pet: “Perder um títu sempre dói”

Teve algum clube que você queria ter treinado?

– Eu gosto de trabalhar em time grande. Eu trabalhei no Cruzeiro, mas não trabalhei no Galo. Lá em São Paulo, eu queria ter trabalhando no Palmeiras. Um dia eu encontrei com a dona Leila por aí. Ela falou: um dia eu queria ter a oportunidade de conversar com o senhor. Nós vamos conversar. Dona Leila é fogo. O Grêmio. Eu trabalhei no Coritiba, mas não trabalhei no Athletico. Quer dizer, era até para ter trabalhado, mas eu não tive como ir lá. Enfim, você trabalhar sempre em clube grande te dá aquela motivação a mais. Agora, porque você está para ser campeão e você trabalha com um público diferente.

– Eu gosto de ver a torcida batendo pra ser campeão. É bonito. A torcida do Corinthians pra ter ideia. Eu amei um dia a gente no hotel, ela cantava salve o Corinthians, campeão dos campeões. Todo jogo ela ia. Eu peguei o Corinthians numa época terrível. O time era bom, mas os caras não se davam, infelizmente tem isso. Não dava liga.

Joel Santana lista times que gostaria de ter trabalhado na carreira

Você sempre foi conhecido como um treinador paizão, amigo dos jogadores. O que você procurava tratar o jogador? Você tem o apelido do papai que o que o Ibson deu…

– Eu tratava o jogador como se fossem meus filhos. Eu jamais agredi o jogador em termo de baixá-lo, a não ser que ele me tratasse mal. Aí, eu ia ser rígido com ele, mas jamais no dia a dia falando com eles… Eu tinha eles como meus filhos. Essa do Ibson foi um lance até divertido e me pegou agora como papai Joel. Um belo dia, eu estou no Flamengo. O Ibson machucou, mas o Ibson não queria sair do time. Ele machucou. Ele ficou na concentração e eu não sabia. Por quê? Porque ele morava em Niterói na época. Para ir em Niterói e voltar ia ficar difícil. Ele ficou concentrado. E toda preleção, os jogadores que estavam no DM, eu mandava ir para a preleção. Por quê? Para saber o que estava acontecendo. Passava duas semanas fora para depois voltar. O prédio já estava construindo. Futebol não para.

– Até que um belo dia. Eu estou na preleção. Falei tudo, alguém quer falar alguma coisa? Ele levantou o dedo. “Por favor, o que você quer falar? Professor, negócio é o seguinte quando eu estou concentrado, o senhor vai no meu quarto. Me dá beijo, desliga e liga minha televisão, conta uma piada para mim. Conta uma história, eu fico feliz da vida. Eu vou dormir. Agora eu não estou concentrado, você não passa no meu quarto? Ih Ibson, eu esqueci que estava concentrado. Me desculpe. Essa noite eu vou lá.

– Aí fui lá no quarto dele: “e aí, rapaz, está melhorando? Daqui a pouco, eu já estou bom, professor. Vou voltar.” Chegou no outro dia. Alguém quer falar alguma coisa? Que que tu quer, Ibson? Galera, eu quero falar para nós todos. Esse homem que está aí não é um treinador. Ele é mais do que um treinador. Ele vai no nosso quarto, me cobre, faz isso, me dá aquilo. E às vezes a gente faz um esforço danado para ficar bom, para voltar e para ajudar ele também. Então, na minha opinião, nós não vamos chamar mais de técnico Joel Santana, vamos chamar ele de papai Joel. Daqui para frente, você vai ser chamado de papai Joel. Aquilo me emocionou. Aí a imprensa soube. Aí pronto, aí pegou o papai Joel. Hoje todo mundo me chama de Papai Joel.

Joel Santana conta origem da alcunha de Papai Joel dada por jogador do Flamengo

Athletico-PR
Bahia
Botafogo
Corinthians
Coritiba
Flamengo
Fluminense
Grêmio
Joel Santana
Palmeiras

Fonte: https://ge.globo.com/futebol/noticia/2025/06/12/big-mac-do-obina-sequestro-de-somalia-e-os-memes-do-ingles-joel-santana-conta-historias-da-carreira.ghtml


Obina


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

Lembranças de um craque: relembre a carreira de Leandro Domingues, ídolo do Vitória

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

sábado, 05/04/2025 – 00h00

Por Hugo Araújo

Montagem: Alana Dias/Bahia Notícias; Fotos: Francisco Galvão/Divulgação

Ídolo e verdadeiro maestro. Estas foram algumas das palavras usadas pelo Vitória para definir Leandro Domingues, um daqueles "camisas 10 clássicos", raros e admirados no futebol. Após lutar contra um câncer de testículo desde 2022, Leandro faleceu na última terça-feira (1°), aos 41 anos. O legado, porém, é imortal. 

 

Nascido em Vitória da Conquista em 1983, Leandro Domingues Barbosa chegou ao Vitória em 1995 e em 2001 estreou profissionalmente como mais um talento revelado pelas divisões de base do clube. Campeão da Copa do Nordeste, em 2003, e seis vezes campeão baiano, em 2002, 2003, 2004, 2005, 2009 e 2016, Leandro Domingues colecionou momentos ao longo de nove temporadas pelo Leão. Durante a carreira, também virou ídolo de uma torcida do outro lado do mundo, quando virou "Reiandro Domingues" para os japoneses do Kashiwa Reysol. 

 

Além de Vitória e Kashiwa, Domingues ainda atuou por Cruzeiro, Fluminense, Nagoya Grampus, do Japão, Portuguesa e Betim Futebol. 

 

 

 

O COMEÇO
Entre 2001 e 2005, Leandro Domingues viveu um começo de carreira que teve a conquista da Copa do Nordeste em 2003, um tetracampeonato baiano entre 2002, 2003, 2005 e 2005, mas também rebaixamentos dolorosos. Em 2004, o Leão caiu para a Série B. Na sequência, o buraco ficou mais um fundo com a queda para a Série C e foi neste cenário que o talentoso meio-campista surgiu como uma das luzes no fim do túnel rubro-negro. 

 

Ao lado de outros jogadores marcantes como o lateral-direito Apodi, o zagueiro David Luiz, o volante Vanderson, o meia Preto Casagrande e os atacantes Índio e Marcelo Moreno, Leandro Domingues foi o vice-artilheiro da Série C do Brasileirão, com 15 gols, conduzindo o Vitória ao acesso e vice-campeonato nacional. Este foi o começo da reconstrução do Leão, que voltaria à elite do futebol nacional em 2008. 

 

TRÊS GOLS NO JOGO DO ACESSO
O grande jogo do Vitória naquela campanha, e um dos mais memoráveis de Leandro Domingues com a camisa rubro-negra, foi a goleada por 4 a 0 diante do Ferroviário, válido pela antepenúltima rodada do octogonal final.

 

O camisa 10 rubro-negro brilhou, marcou três gols, um deles de falta, e fez a alegria de cerca de 35 mil rubro-negros que lotaram o Barradão. O Vitória renascia sob a batuta de Leandro Domingues. 

 

 

Após grande destaque na Série C, o meia foi diretamente para a Série A após chamar a atenção do Cruzeiro, que o contratou para a temporada 2007. 

 

No clube mineiro foram 42 jogos, com 11 gols marcados e o título do Campeonato Mineiro de 2008, ano em que Leandro integrou o elenco celeste na Libertadores. Em maio daquela temporada, Leandro retornou ao Vitória por empréstimo e conseguiu jogar pelo Leão na Série A do Brasileirão após o recomeço na Série C dois anos antes. Com um time que contava com outros craques da história rubro-negra, Leandro Domingues jogou ao lado de Dinei, Marquinhos, Ramón Menezes, entre outros, e terminou o Brasileirão na 10ª colocação. 

 

Em 2009, Domingues vestiu mais uma grande camisa do futebol brasileiro, a do Fluminense. O empréstimo durou até abril, com apenas quatro jogos realizados, e mais uma vez o filho pródigo voltava para a casa. Leandro adicionou mais um Campeonato Baiano à sua coleção e fechou a temporada com 35 jogos, três assistências e oito gols, um deles um dos mais icônicos da sua carreira, contra o Grêmio, no Barradão, pela 4ª rodada do Brasileirão. 

 

Simplesmente um gol de craque. Aos 47 do 2° tempo, o Leão e o Tricolor Gaúcho empatavam por 0 a 0 até que Leandro Domingues recebeu longe da entrada da área, ajeitou a bola e mandou uma bomba para vencer o goleiro Victor. 

 

 

ÍDOLO TAMBÉM NO JAPÃO
Chega o ano de 2010 e com ele uma nova etapa da carreira do cria da Toca do Leão. Leandro Domingues foi para o Japão, jogar no Kashiwa Reysol. Logo em sua primeira temporada, o meia foi artilheiro e líder de assistências da Segunda Divisão japonesa. A campanha rendeu mais um acesso a Leandro Domingues, que recolocou o clube japonês na elite nacional.

 

Em 2011, agora na Primeira Divisão, Leandro Dominguez conduz o Kashiwa Reysol ao surpreendente título. Pela segunda temporada consecutiva, Leandro foi artilheiro e líder de assistências da equipe, o que lhe rendeu o prêmio de jogador do ano no Japão.

 

O título fez com que o Kashiwa Reysol fosse o representante japonês no Mundial de Clubes de 2011. Agora, chegava a hora de Leandro Domingues brilhar em um palco intercontinental, marcando um golaço para empatar o duelo contra o Monterrey e levar a partida para os pênaltis. 

 

 

Nas penalidades máximas, o Kashiwa avançou para encarar na semifinal o Santos de Neymar e Ganso. Contra o time brasileiro, derrota por 3 a 1. No final da competição, o time de Leandro Domingues ficou na 4ª posição após derrota nos pênaltis para o Al-Sadd, do Catar, na disputa pelo terceiro lugar.

 

Com a camisa do Kashiwa, Leandro Domingues ainda foi campeão da Supercopa do Japão, em 2012, da Copa do Imperador, em 2012 e 2013, e da Copa da Liga Japoenesa, em 2013. 

 

Leandro Domingues e Jorge Wagner pelo Kashiwa Reysol | Foto: J League Photos 

 

RETORNO AO VITÓRIA 
A idolatria no Kashiwa Reysol fez Leandro Domingues ganhar o apelido de "Reiandro" entre os torcedores do clube japonês. Em pouco mais de quatro temporadas pelo clube foram 110 jogos, com 44 gols marcados. A sua passagem no time da cidade Kashiwa terminou em 2014, quando se transferiu para o Nagoya Grampus, também do Japão, onde ficou até voltar ao Vitória, em 2016.

 

Agora com 33 anos, o retorno de Leandro Domingues ao Vitória naquele ano foi tratado como uma grande contratação da diretoria rubro-negra, que anunciou a transferência do craque como "o retorno do maestro".

 

Foto: Reprodução/EC Vitória 

 

Em 2016, foram 18 jogos pelo Leão, com um gol e duas assistências. A sua grande atuação pelo Leão nesta passagem foi na vitória rubro-negra diante do Corinthians, por 3 a 2, pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro, onde fez um gol e deu uma assistência para Kieza. 

 

 

CAPÍTULOS FINAIS 
Após o fim da temporada 2016, Leandro Domingues começou 2017 na Portuguesa, onde fez 13 jogos com quatro gols marcados. No meio do ano, o meia retornou ao Japão, desta vez para o Yokohama FC. No país oriental, onde foi ídolo com a camisa do Kashiwa Reysol, Leandro Domingues ainda fez 99 jogos pelo Yokohama, com 20 gols e nove assistências. 

 

A carreira do craque chegou ao fim em 2022, no Betim, de Minas Gerais, onde fez uma partida.

 

Em 22 anos de como jogador profissional, o eterno camisa 10 somou 426 jogos, com 109 gols. Ele é irmão de Kleiton Domingues, outro atleta revelado pelas divisões de base do Leão. 

 

Eternizado pelos títulos e futebol refinado, Leandro Domingues conta escreveu uma história atravessará gerações. Sepultado na última quarta-feira (2), no Jardim da Saudade, em Salvador, o ex-jogador será homenageado pelo Vitória neste domingo (6), antes do duelo contra o Flamengo, às 18h30, no Barradão, pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/29321-lembrancas-de-um-craque-relembre-a-carreira-de-leandro-domingues-idolo-do-vitoria



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Carpini volta à Copa do Brasil para segundo jogo da carreira e em novo momento com o Vitória

Carpini volta Brasil momento

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Thiago Carpini desembarcou na Toca do Leão para assumir o Vitória em maio de 2024. À época, o treinador encontrou um time que ainda não tinha vencido no Campeonato Brasileiro e que tinha perdido o jogo de ida para o Botafogo, pela Copa do Brasil, por 1 a 0. Uma situação bem diferente da atual.

A estreia de Carpini pelo Vitória foi justamente o jogo da volta contra o Botafogo, em noite com nova derrota, desta vez por 2 a 1. Aquela também foi a primeira partida do treinador pela Copa do Brasil.

Após iniciar a carreira como treinador no interior de São Paulo, Carpini tem boa parte dos seus jogos em compromissos pelo estadual paulista e também por divisões de acesso do futebol brasileiro.

Thiago Carpini como treinador por competições:

  • Campeonato Estadual: 68 partidas no Paulista e 9 no Baiano
  • Série B do Brasileiro: 61 partidas
  • Série A: 35 partidas
  • Série D: 6 partidas
  • Copa do Nordeste: 4 partidas
  • Libertadores: 2 partidas
  • Supercopa do Brasil: 1 partidas
  • Copa do Brasil: 1 partidas

Nova realidade

Thiago Carpini em treino do Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Nove meses depois da estreia na Copa do Brasil, o treinador vai fazer o seu segundo jogo com menos pressão e em um momento muito mais positivo.

Em 2024, Carpini deu conta da missão recebida e evitou o rebaixamento do Vitória. De quebra, levou o clube até uma classificação para a Copa Sul-Americana. O desempenho valeu uma renovação de contrato, e a temporada atual começou de maneira positiva, com o time invicto e na liderança do Campeonato Baiano e da Copa do Nordeste.

Por falar em invencibilidade, já são 18 jogos sem perder com o Vitória. A sequência sem derrotas é a maior da carreira do treinador, e entrou para a lista das cinco maiores da história rubro-negra.

Vitória na Copa do Brasil

Neymar enfrenta marcadores do Vitória na final da Copa do Brasil de 2010 — Foto: Marcos Ribolli / GE

Se Thiago Carpini é um iniciante na Copa do Brasil, o Vitória é um velho senhor no mata-mata. O clube estreou no primeiro ano da competição, em 1989, e esteve presente em 35 das 36 edições. O Rubro-Negro só ficou fora em 1992 e divide com o Atlético-MG o posto de participante mais assíduo.

A melhor campanha rubro-negra é a final disputada em 2010. Mas além do desempenho esportivo, as últimas edições da Copa do Brasil passaram a ter uma importância financeira, uma vez que oferecem premiações milionárias e são fundamentais para o fluxo de caixa das equipes.

Só por enfrentar o Maranhão, o Vitória já tem garantido R$ 1.543.500. Se passar de fase, o Rubro-Negro soma mais R$ 1.874.250 aos cofres do clube.

Carpini busca, então, ampliar a sua história na Copa do Brasil, mas desta vez com bons resultados. Maranhão e Vitória fazem um confronto eliminatório às 19h desta terça-feira (horário de Brasília), no estádio Castelão, em São Luís. Em caso de empate, a vaga na segunda fase vai ser decidida nos pênaltis.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/02/24/carpini-volta-a-copa-do-brasil-para-segundo-jogo-da-carreira-e-em-novo-momento-com-o-vitoria.ghtml


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Em alta no Vitória, Gustavo Mosquito diz estar no melhor momento da carreira

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sexta-feira, 21/02/2025 – 18h40

Por Hugo Araújo

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

A entrada do atacante Gustavo Mosquito, no intervalo da partida contra o Fortaleza, na última quarta-feira (19), foi fundamental para o Vitória virar o jogo e vencer por 2 a 1, pela 4ª rodada do Grupo A da Copa do Nordeste. Com um belo gol, Mosquito empatou a partida antes de Baralhas concretizar mais três pontos para o Rubro-Negro baiano.

 

Nesta sexta-feira (21), véspera de Atlético de Alagoinhas x Vitória, pela 9ª e última rodada da fase de classificação do Campeonato Baiano, Gustavo Mosquito concedeu entrevista coletiva e disse estar se sentindo "no melhor momento" da carreira. Contratado pelo Vitória em agosto do ano passado, Mosquito fez 13 jogos em 2024, com um gol e duas assistências. Em 2025, o atacante soma 11 partidas com três gols e três assistências.

 

"Me sinto no meu melhor momento. Agora não é acomodar, é trabalhar mais para melhorar, ajudar mais, independente se é fazendo gols ou servindo com assistências, titular ou entrando. É sempre estar preparado para aproveitar as oportunidades e ajudar o Vitória", disse o jogador.

 

Foto: Reprodução EC Vitória 

 

Antes de chegar ao Vitória, Mosquito acumulou passagens por Coritiba, Corinthians, Vila Nova, Oeste e Paraná. O atacante de 27 anos creditou ao fato de ter feito pré-temporada o bom desempenho recente.

 

"Esse ano, ter feito a pré-temporada, me apresentei antes, trabalhando bastante focado, concentrado. Acho que isso tem sido fator determinante para que eu tenha conseguido os gols, as assistências, tenha conseguido fazer bons jogos. Isso foi um fator muito importante", disse o atacante.

 

Líder do Campeonato Baiano com 18 pontos, o Vitória enfrenta o Atlético de Alagoinhas, no Estádio Carneirão, buscando garantir o primeiro lugar da fase de classificação. Após o confronto estadual, o Leão estreia na Copa do Brasil, na terça-feira (25), às 19h, contra o Maranhão, novamente fora de casa. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/29143-em-alta-no-vitoria-gustavo-mosquito-diz-estar-no-melhor-momento-da-carreira



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Thiago Carpini iguala maior sequência invicta da carreira no Vitória

Thiago Carpini iguala maior

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Ao vencer o Fortaleza de virada na noite da última quarta-feira, o Vitória chegou ao 17º jogo consecutivo sem derrotas. Em todas as partidas o Rubro-Negro estava sob o comando de Thiago Carpini, que igualou a maior sequência invicta da carreira como treinador.

Os 17 jogos de invencibilidade do Vitória levam em consideração 12 jogos de 2025, além de cinco disputados no final do Campeonato Brasileiro 2024.

Fortaleza 1 x 2 Vitória | Melhores Momentos | 4ª rodada | Copa do Nordeste 2025

A sequência invicta é formada por dez vitórias e sete empates, o que significa 72,5% de aproveitamento em jogos válidos por Campeonato Brasileiro, Copa do Nordeste e Campeonato Baiano.

Campanha invicta de Thiago Carpini no Vitória:

  • Fortaleza 1 x 2 Vitória – Copa do Nordeste✅
  • Vitória 2×0 Jequié – Campeonato Baiano 2025✅
  • Vitória 2×1 Ferroviário – Copa do Nordeste 2025✅
  • Vitória 2×1 Porto – Campeonato Baiano 2025✅
  • Vitória 1 x 0 Sousa – Copa do Nordeste 2025✅
  • Bahia 0 x 0 Vitória – Campeonato Baiano 2025🤝
  • Vitória 4 x 0 Jacobina – Campeonato Baiano 2025✅
  • Colo-Colo 1 x 4 Vitória – Campeonato Baiano 2025✅
  • CRB 2 x 2 Vitóra – Copa do Nordeste 2025🤝
  • Vitória 1 x 1 Jacuipense – Campeonato Baiano 2025🤝
  • Juazeirense 1 x 4 Vitória – Campeonato Baiano 2025✅
  • Vitória 0 x 0 Barcelona de Ilhéus – Campeonato Baiano 2025🤝
  • Flamengo 2 x 2 Vitória – Série A 2024🤝
  • Vitória 1 x 1 Grêmio – Série A 2024 🤝
  • Vitória 2 x 0 Fortaleza – Série A 2024 ✅
  • Botafogo 1 x 1 Vitória – Série A 2024🤝
  • Criciúma 0 x 1 Vitória – Série A 2024✅

Thiago Carpini, técnico do Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Em 2025, Carpini não tem escondido o desejo de fazer história no Vitória. O treinador já disse em mais de uma entrevista coletiva que tem passado números e metas para motivar os jogadores a alcançar marcas históricas pelo clube.

"Fazer história é o que é bonito no futebol", afirmou o treinador Thiago Carpini.

– Enquanto a gente puder postergar essa derrota será bom. Um dia vai acontecer. O grupo vai se desmanchando, os jogadores vão mudando, mas podemos ser lembrados por títulos e por sequências sem perder. A gente trabalha para estar sempre buscando o mais próximo do ideal. Quando não for possível vencer, tentar não perder. É o caminho – completou o treinador após vencer o Jequié no último fim de semana.

A outra oportunidade em que Thiago Carpini passou tantas partidas sem ser derrotada foi entre setembro de 2023 e fevereiro de 2024. Mas naquela ocasião a sequência foi dividida entre dois clubes: Juventude e São Paulo.

Na equipe gaúcha, o momento começou na reta final da Série B, competição que o treinador comandou reação do Z-4 ao acesso. Pelo São Paulo, a invencibilidade teve início no Campeonato Paulista e passou pela Supercopa do Brasil, conquistada após bater o Palmeiras nos pênaltis.

O aproveitamento durante esse período foi inferior ao conquistado à frente do Vitória. Por Juventude e São Paulo, Thiago Carpini venceu nove jogos e empatou oito, o que significa rendimento de 68,6%.

Campanha invicta de Thiago Carpini entre Juventude e São Paulo:

  • Juventude 3x1CRB – Série B 2023✅
  • Avaí 0 x 2 Juventude – Série B 2023✅
  • Juventude 1×0 Criciúma – Série B 2023✅
  • Tombense 1 x 1 Juventude – Série B 2023🤝
  • Juventude 2 x 2 Sport – Série B 2023🤝
  • Juventude 2 x 2 Londrina – Série B 2023🤝
  • Vitória 0 x 0 Juventude – Série B 2023🤝
  • Juventude 2 x 1 Ituano – Série B 2023✅
  • ABC 0 x 0 Juventude fora – Série B 2023🤝
  • Juventude 0 x 0 Ponte Preta – Série B 2023🤝
  • Ceará 1 x 3 Juventude – Série B 2023✅
  • São Paulo 3 x 1 Santo André – Campeonato Paulista 2024✅
  • Mirassol 1 x 1 São Paulo – Campeonato Paulista 2024🤝
  • São Paulo 1×0 Portuguesa – Campeonato Paulista 2024✅
  • Corinthians 1 x 2 São Paulo – Campeonato Paulista 2024✅
  • Palmeiras 0 x 0 São Paulo – Supercopa do Brasil 2024🤝
  • São Paulo 3×0 Água Santa – Campeonato Paulista 2024✅

Maior sequência de vitórias da carreira

Vencer o Fortaleza também fez com que outra marca fosse atingida. Foi a quinta vitória consecutiva de Thiago Carpini, igualando a maior sequência da carreira do treinador. O recorde foi atingido pela primeira vez logo que ele chegou ao Juventude, com cinco triunfos na largada pelo clube gaúcho durante a Série B de 2023 (veja abaixo).

Sequência de vitórias de Carpini no Juventude:

  • Chapecoense 0 x 2 Juventude – sétima rodada da Série B 2023 ✅
  • Juventude 3×0 Atlético-GO – oitava rodada da Série B 2023✅
  • CRB 1 x 2 Juventude – nona rodada da Série B 2023✅
  • Juventude 3×2 Avaí – 10ª rodada da Série B 2023✅
  • Criciúma 0 x 1 Juventude – 11ª rodada da Série B 2023✅

Técnico Thiago Carpini, do Juventude, na comemoração do acesso à Série A — Foto: Gabriel Tadiotto/E.C Juventude

Pelo Vitória, a marca envolve jogos do Campeonato Baiano e da Copa do Nordeste.

Thiago Carpini terá uma oportunidade para ampliar as sequências neste sábado, contra o Atlético de Alagoinhas, às 18h30 (horário de Brasília). O confronto é válido pela nona e última rodada do Campeonato Baiano, no Estádio Antônio Carneiro. Caso o Vitória não perca, além de aumentar ainda mais a trajetória invicta, garante a primeira posição do estadual.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/02/20/thiago-carpini-iguala-maior-sequencia-invicta-da-carreira-no-vitoria.ghtml


Thiago Carpini iguala maior


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Carpini pode superar maior marca invicta da carreira contra Atlético de Alagoinhas

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sexta-feira, 21/02/2025 – 16h55

Por Redação

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Há 17 jogos invictos com o Vitória, o técnico Thiago Carpini pode estabelecer um novo recorde na sua carreira na partida contra o Atlético de Alagoinhas, neste sábado (22), às 18h30, no Carneirão, pela 9ª e última rodada da fase de classificação do Campeonato Baiano.

 

Treinador desde 2019, Carpini já alcançou 17 jogos sem perder entre 2023 e 2024, quando comandou Juventude e São Paulo. Entre Série B de 2023, Campeonato Paulista e Supercopa do Brasil de 2024, o técnico de xx anos somou nove vitórias e oito empates, com 68,8% de aproveitamento. Foram 11 jogos pelo Juventude e seis pelo São Paulo.

 

No Vitória, o aproveitamento é maior, com 72,5% dos pontos conquistados. São cinco pela Série A, oito pelo Baianão e quatro pela Copa do Nordeste, somando dez vitórias e sete empates. A última derrota rubro-negra aconteceu em 9 de novembro, para o Corinthians, por 2 a 1, pela 33ª rodada da Série A

 

Sequência invicta do Vitória: 

 

20/11 – Criciúma 0x1 Vitória – 34ª rodada da Série A;
23/11 – Botafogo 1×1 Vitória – 35ª rodada da Série A; 
1/12 – Vitória 2×0 Fortaleza – 36ª rodada da Série A;
4/12 – Vitória 1×1 Grêmio – 37ª rodada da Série A; 
8/12 – Flamengo 2×2 Vitória – 38ª rodada da Série A;
11/1 – Vitória 0x0 Barcelona de Ilhéus – 1ª rodada do Baianão;
15/1 – Juazeirense 1×4 Vitória – 2ª rodada do Baianão; 
19/1 – Vitória 1×1 Jacuipense – 3ª rodada do Baianão; 
22/1 – CRB 2×2 Vitória – 1ª rodada da Copa do Nordeste;
25/1 – Colo-Colo 1×4 Vitória – 4ª rodada do Baianão; 
29/1 – Vitória 4×0 Jacobina – 5ª rodada do Baianão;
1/2 – Bahia 0x0 Vitória – 6ª rodada do Baianão;
4/2 – Vitória 1×0 Sousa – 2ª rodada da Copa do Nordeste;
8/2 – Vitória 2×1 Porto – 7ª rodada do Baianão;
11/2 – Vitória 1×0 Ferroviário – 3ª rodada da Copa do Nordeste; 
16/2 – Vitória 2×0 Jequié – 7ª rodada do Baianão;
19/2 – Fortaleza 1×2 Vitória – 4ª rodada da Copa do Nordeste.

 

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória 

 

LÍDER DO BAIANÃO E COPA DO NORDESTE

 

A série invicta do Vitória, que começou em 2024 e terminou com o 11° lugar do Campeonato Brasileiro, também proporcionou ao Rubro-Negro estar a liderança do Campeonato e do Grupo A da Copa do Nordeste.

 

No Baianão, o Leão está com 18 pontos, dois a mais que o Jacuipense e três a mais que o Bahia. No Nordestão, o Vitória tem 10 pontos contra nove do Sport e seis de Fortaleza e CRB. Após enfrentar o Atlético de Alagoinhas, o time de Thiago Carpini encara o Maranhão, na terça-feira (25), às 19h, fora de casa, pela 1ª fase da Copa do Brasil. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/29142-carpini-pode-superar-maior-marca-invicta-da-carreira-contra-atletico-de-alagoinhas



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Apresentado no Vitória, Bruno Xavier celebra volta à Série A e maior oportunidade da carreira

Apresentado Vitória Bruno Xavier

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Veja lances e gols de Bruno Xavier

Depois da saída de Alerrandro, o Vitória vai precisar de um homem-gol em 2025. E um dos candidatos ao posto no clube é um dos reforços contratados para esta temporada: o atacante Bruno Xavier, artilheiro do Ituano na última Série B. Com contrato válido até o fim de 2025, o jogador de 28 anos foi apresentado nesta terça-feira.

– Venho plantando há muito tempo para colher essa oportunidade. Encaro como a maior oportunidade da minha vida. Hoje estou preparado. Independente de tempo de contrato, já tive contrato longo. Tenho esperança, apesar do contrato de apenas um ano, fazer o melhor e entregar a minha melhor versão de atleta para renovar o contrato – projetou.

Bruno é canhoto e atua pelos lados do campo. No Ituano, o atacante marcou oito gols e deu duas assistências na Série B 2024. Apesar dos melhores números na carreira, o jogador não conseguiu evitar o rebaixamento do clube paulista para a Série C.

Bruno Xavier e Zé Marcos em apresentação no Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Assim como o volante Thiaguinho e o zagueiro Zé Marcos, já apresentados no Vitória, Bruno reencontra um velho conhecido: o técnico Thiago Carpini. Eles já trabalharam juntos em três clubes: Água Santa (2023), Santo André (2022) e Inter de Limeira (2021).

– Minha relação com Thiaguinho é de amizade extracampo. Dentro de campo não tem essa, não vou ter prioridades. Muito grato ao Carpini por essa oportunidade. Já trabalhamos em outros clubes. Nossa relação é de atleta, coisa normal. Tive oportunidade de trabalhar um pouco mais com Carpini. O atleta que se dedicar e focar no campo vai receber oportunidades – garante.

Andarilho com pouca experiência na Série A

Bruno Xavier comemora gol do Ituano contra a Ponte — Foto: Diogo Reis/AGIF

No Vitória, Bruno busca construir uma história na Série A. Ele tem apenas uma partida disputada na Primeira Divisão, em 2017, quando defendia o Sport.

– A minha última temporada foi gratificante. Nos últimos seis anos da minha carreira este é o meu maior desafio. Em 2018 tive passagem curta no Corinthians. Novo, inexperiente. Hoje, mais experiente, rodada, posso aproveitar a oportunidade melhor. Agradecer a torcida que tem me recebido bem. Tenho recebido bastante apoio. Só tenho a agradecer – celebrou.

Bruno se profissionalizou na Portuguesa de São Paulo e, além de Água Santa, Sport e Ituano, jogou por outros 13 clubes: Nacional-SP, Corinthians, Guarani, Oeste, CD Alves (Portugal), Juventude, Juventus-SP, Paraná, Inter de Limeira, Mirassol, Juventus Jaraguá, Santo André e Ferroviária.

No Vitória, o atacante tem como concorrentes de posição Janderson, Gustavo Mosquito, Osvaldo, Carlos Eduardo, além de Wellington Rato e Fabrício Santos (contratados nesta temporada).

– O que eu posso cravar é que vai ter uma briga sadia com quem for. Vou torcer pelo meu companheiro de profissão porque ele estando bem vou atingir o alto nível. Dedicação e vontade todos os dias. Nada de fixar titularidade. Não é se acostumar com pouco, mas respeitar. Quando tiver oportunidade, desempenhar o que venho trabalhando – conclui.

Veja outros trechos da apresentação

Como gosta de jogar
– Minha posição sempre foi beirada. No Água Santa foi beirada. Tenho facilidade pelos dois lados, não fico fixo por um lado.

Expectativa para estreia
– A gente vem se dedicando. O time está focado para uma grande estreia, principalmente a gente que está chegando agora. É tentar desempenhar o melhor.

Projeto do Vitória
– Na minha posição estava em busca dessa nova oportunidade de estar na Série A. Quando recebi a oportunidade não pensei duas vezes. Foi um sonho meu. Na minha primeira oportunidade na Série A eu era muito novo e não dei tamanha importância. Muito feliz. Grato a Deus pela oportunidade.

Torcida do Vitória
– A recepção da torcida me surpreendeu. A gente sabe o quanto é difícil receber uma proposta como a do Vitória e a torcida abraçar. Dedicação é o meu ponto forte. O que posso prometer é que vou dar o meu máximo em todas as oportunidades dentro de campo.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/01/07/apresentado-no-vitoria-bruno-xavier-celebra-volta-a-serie-a-e-maior-oportunidade-da-carreira.ghtml


Apresentado Vitória Bruno Xavier


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Destaque do Vitória, Matheusinho se consolida como meia e garçom em melhor temporada da carreira

Destaque Vitória Matheusinho consolida

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Veja os gols e assistências de Matheusinho pelo Vitória no Brasileirão 2024

O ano de 2024 serviu para Matheusinho se consolidar como meia depois de tentativas em outras funções e garçom em uma temporada de sucesso do Vitória, que garantiu permanência na elite do Brasileirão e está classificado para a Sul-Americana. O camisa 30 foi um dos principais destaques do Rubro-Negro e terá a sua trajetória contada pelo ge nas linhas abaixo.

Matheusinho comemora gol em Atlético-GO x Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Matheusinho finalizou a temporada no top 3 de atletas do Vitória com mais jogos disputados (53) e minutos em campo (4.142). Mas o melhor ano de sua carreira também teve outros números interessantes, uma vez que o camisa 30 foi o garçom da equipe, com dez assistências, e ainda balançou as redes em seis ocasiões.

Consolidação como meia

O meia foi importante para o Vitória na campanha de conquista da Série B, mas ainda sem o protagonismo atual. Nesta temporada, Matheusinho melhorou o rendimento e se tornou essencial em sua consolidação como armador. Vale lembrar que, em 2023, o atleta também chegou a ser escalado como atacante de beirada e até de lateral-esquerdo.

O camisa 30 vivenciou seu auge como meia e somou 52 jogos disputados como titular. Além disso, realizou 29 partidas completas, sendo nove consecutivas no returno da Série A. Também renovou contrato até 2028.

Matheusinho em Vitória x Bahia de Feira, pelo Campeonato Baiano — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Fundamental nos Ba-Vis e no título baiano

O brilho de Matheusinho como armador foi importante para a conquista do Baiano, título que o Vitória não ganhava há seis temporadas (veja aqui). O meia terminou o campeonato com três assistências e foi uma referência técnica do Rubro-Negro nos jogos mais decisivos.

Matheusinho também somou boas atuações nos Ba-Vis e terminou os clássicos da temporada com um gol e duas assistências em cinco jogos (foi desfalque no último por causa de suspensão).

Matheusinho em Ba-Vi no Barradão — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Destaque até nos piores momentos

O momento mais difícil do Vitória na temporada foi o primeiro turno do Brasileirão, quando o clube terminou as 19 rodadas iniciais com apenas 15 pontos e dentro da zona de rebaixamento, na penúltima colocação, além de passar por troca de treinador: saiu Léo Condé e chegou Thiago Carpini.

Matheusinho teve que voltar a atuar como atacante pela direita enquanto Carpini ajustava o time defensivamente, mas não deixou de brilhar por causa disso. Além de ser muito importante para a recomposição, participou de seis bolas nas redes, com dois gols e quatro assistências, e ajudou o Vitória a somar diretamente quatro pontos.

Matheusinho comemora gol do Vitória sobre o Atlético-MG — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Ainda mais decisivo

O crescimento do Vitória no returno também teve Matheusinho como destaque. O camisa 30 marcou três gols, deu duas assistências e contribuiu diretamente para 13 dos 32 pontos conquistados pelo Vitória na impressionante corrida de recuperação para escapar do rebaixamento.

O meia balançou as redes nos resultados positivos sobre Palmeiras, Atlético-GO e Athletico e deu assistências no empate com o Atlético-MG e na vitória diante do Criciúma.

Matheusinho comemora gol em Palmeiras x Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Vaga na Sula e idolatria

Matheusinho na torcida do Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Além de se livrar do rebaixamento, o Vitória coroou o bom ano com a classificação à Sul-Americana de 2025 graças ao ótimo aproveitamento no returno, com nove resultados positivos, cinco empates e cinco derrotas (56,1%).

Matheusinho ficou fora das últimas partidas por causa de lesão, mas virou torcedor e consolidou a história que já é de idolatria com a torcida ao assistir jogo no meio da arquibancada do Barradão. O amor do filho João Pedro pelo Rubro-Negro é outro elemento fundamental nesta construção.

Matheusinho e João Pedro em entrevista ao ge no Barradão — Foto: Rafael Carmo / ge

Em 2025, o meia terá um ano recheado de competições para manter o alto nível com a camisa do Vitória. Além da Sula, o Leão disputará o Campeonato Baiano, o Brasileirão e as copas do Nordeste e do Brasil.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2024/12/29/destaque-do-vitoria-matheusinho-se-consolida-como-meia-e-garcom-em-melhor-temporada-da-carreira.ghtml


Destaque Vitória Matheusinho consolida


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