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Até aqui, Thiago Carpini enfrentou o clube paulista como técnico em sete partidas, por seis clubes diferentes. Durante o período, amargou dois empates e cinco derrotas (9% de aproveitamento).

E o retrospecto é ainda maior se levar em consideração que Thiago Carpini enfrentou o Bragantino duas vezes quando ainda era jogador. Em 2007, entrou em campo com a camisa da Ponte Preta, pela 9ª rodada do Paulista, e viu a equipe ficar no 0 a 0, mesmo resultado da outra partida, disputada em 2016, quando defendia as cores do Guarani.

O primeiro jogo de Carpini como treinador contra o Bragantino foi pela Série B 2019, quando ele teve a oportunidade de fazer seu primeiro trabalho em uma equipe profissional. À frente do Guarani, Carpini viu o time perder por 3 a 1, no Nabi Abi Chedid, em jogo válido pela 33ª rodada.

Aquele jogo teve gosto amargo para o Guarani, mas para o Bragantino foi a confirmação do acesso à Série A pela primeira vez em 21 anos. Um dos três gols, inclusive, foi marcado por Ricardo Ryller, que hoje é volante do Vitória. Naquela edição da Série B, o Guarani de Carpini terminou o campeonato na 13ª posição.

Oito meses depois, os caminhos de Carpini e Bragantino voltaram a se cruzar, e o Massa Bruta levou a melhor mais uma vez contra o Guarani. Em jogo válido pela final da Copa Paulista, o time de Bragança Paulista venceu por 1 a 0, com gol de Léo Ortiz e levantou o caneco. O jogo foi o primeiro de uma sequência negativa com seis derrotas em sete compromissos, que culminou com a demissão de Carpini do Bugre.

Antes de ter seu primeiro dia feliz contra o Bragantino, Carpini ainda enfrentou a equipe alvinegra em outros dois jogos no comando de clubes diferentes. Primeiro viu a Inter de Limeira perder por 2 a 0 pelo Paulistão 2021, e, um ano depois, comandou o Santo André em jogo das quartas de final do estadual e acabou derrotado por 1 a 0.

A única vez que Thiago Carpini de fato saiu satisfeito com o resultado do seu time contra o Bragantino foi pelo Campeonato Paulista 2023. À época treinador do Água Santa, Carpini comandou a equipe nas semifinais do estadual e, após empatar por 1 a 1 no tempo normal, venceu nos pênaltis por 4 a 2 e garantiu vaga na final do torneio para coroar uma campanha histórica, que só não foi perfeita porque perdeu para o Palmeiras na decisão.

Um ano depois do jogo que ficou marcado para Carpini e que, com certeza, foi um divisor de águas na sua carreira, o treinador teve sua maior sequência de jogos contra a equipe de Bragança Paulista. Só nesta temporada foram dois jogos, com um empate e nova derrota.

Quando ainda estava no comando do São Paulo, no início de 2024, Thiago Carpini viu o Tricolor paulista empatar por 2 a 2 contra o Bragantino em um jogo emocionante, com direito a virada do São Paulo, empate do Braga no último minuto e duas expulsões no Morumbis. A partida foi válida pela primeira fase do Campeonato Paulista.

O segundo jogo de Carpini contra o Bragantino neste ano já foi como treinador do Vitória. Depois de ganhar confiança ao passar quatro jogos sem perder, o Rubro-Negro foi para o Nabi Abi Chedid com a moral em alta e fora da zona da degola, mas, mesmo ao sair na frente com gol de Jean Mota, o time cedeu a virada e se complicou na luta contra Z-4. Na ocasião, o Massa Bruta se firmou no G-6 do Campeonato Brasileiro e ainda estava vivo na Sul-Americana.

A partida do próximo sábado, marcada para as 16h (horário de Brasília), no Barradão, terá contornos completamente diferentes para as duas equipes, rivais na luta contra o rebaixamento. Enquanto o Vitória está, atualmente, na 17ª posição, com 29 pontos, o Bragantino é o 13º, com 34.

– Encarar como temos encarado todos os jogos, como decisões. É a única competição que temos para salvar o ano. É encarar com seriedade, serenidade e, principalmente, sem desespero. Que o torcedor tenha paciência. O adversário pode ser superior ao Vitória, mas não podemos perder o equilíbrio. É trabalhar e seguir acreditando nas nossas convicções – avisou Carpini após a partida contra o Atlético-MG.