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O Palmeiras tem 16 pontos em 21 disputados, a mesma marca do vice-líder Bragantino, que viaja a Porto Alegre para enfrentar o Grêmio em um confronto que deve ser marcado por muito combate físico, já que estarão em campo duas das equipes que mais desarmes fizerem neste início de campeonato.

Com dois pontos a menos, o terceiro colocado Flamengo tem um excelente retrospecto na Série A quando recebe o Bahia: desde 2006, quando mandante venceu oito dos 11 jogos disputados, com apenas uma vitória baiana, em 2011.

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Como mostra o gráfico abaixo, apesar de vir de duas partidas sem vitória e despertar desconfianças de sua torcida, o Flamengo vive o melhor dos mundos: consegue unir um grande nível de ameaça ofensiva com baixíssimo risco defensivo. No longo prazo, é um desempenho de alta probabilidade de sucesso.

Quanto mais para a direita as equipes aparecem, maior risco elas impõem a seus adversários a partir da métrica de xG, que considera as características de cada finalização feita, como distância e número de jogadores entre a bola e o gol, por exemplo, entre outras variáveis.

Quanto mais para baixo, menos os adversários conseguem assustar essas equipes. O Bahia aparece ali no meio. É sem dúvida uma equipe perigosa, mas que marcou até aqui metade dos gols do Flamengo e sofreu praticamente o dobro de gols.

Veja qual é a condição atual da sua equipe.

Na ponta oposta da tabela, os cinco últimos colocados atuam como mandantes na rodada e precisam aproveitar essa condição para melhorar suas condições na classificação em um campeonato em que os times que atuaram em casa venceram 37 das 70 partidas realizadas (53%) contra apenas 11 vitórias de visitantes (16%).

Mirassol, Fortaleza, Vitória, Santos e Sport se complicarão ainda mais se não ficarem com os três pontos que estarão defendendo nesta rodada.

Em parceria com o economista Bruno Imaizumi, Favoritismos traz análises sobre cada uma das dez partidas da quinta rodada da Série A. Para ver o contexto em que cada jogo será disputado, clique nos links abaixo.

16h

Fortaleza x Juventude

18h30

Mirassol x Corinthians

Grêmio x Bragantino

Vitória x Vasco

21h

Flamengo x Bahia

16h

Sport x Cruzeiro

17h30

Palmeiras x São Paulo

Atlético-MG x Fluminense

20h

Botafogo x Internacional

20h

Santos x Ceará

Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega no Brasileirão 2025 comparando o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e nos últimos seis jogos, independentemente do mando. Também são consideradas as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Os cálculos referentes à influência de bolas altas e de troca de passes rasteiros entre gols marcados e sofridos só consideram as características dos gols marcados em jogadas. Gols olímpicos, cobranças de pênaltis e de faltas diretas não contam para determinar a influência aérea ou rasteira por serem cobranças feitas diretamente para o gol.

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de "Gols Esperados" ou "Expectativa de Gols" (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 114.430 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 4.629 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013. Consideramos a distância e o ângulo da finalização, além de características relacionadas à origem da jogada (por exemplo, se veio de um cruzamento, falta direta ou de uma roubada de bola), a parte do corpo utilizada, se a finalização foi feita de primeira, a diferença de valor mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização.

O desempenho de um jogador é comparado com a média para a posição dele, seja atacante, meia, volante, lateral ou zagueiro, e consideramos o que se esperava da finalização se feita com o "pé bom" (o direito para os destros, o esquerdo para os canhotos) e para o "pé ruim" (o oposto). Foram identificados os ambidestros, que chutam aproximadamente o mesmo número de vezes com cada pé.

De cada cem finalizações da meia-lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia-lua tem expectativa de gol (xG) de cerca de 0,07. Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de uma finalização virar gol, que cresce se for um contra-ataque por haver menos adversários para evitar a conclusão da jogada. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson Bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo intervalo de tempo (o jogo). Para chegar às previsões sobre as chances de cada time terminar o campeonato em cada posição foi empregado o método de Monte Carlo, que basicamente se baseia em simulações para gerar resultados. Para cada jogo ainda não disputado, realizamos dez mil simulações.