Times da Série A ultrapassam R$ 2 bilhões em vendas no ano; veja quem mais arrecadou

Times Série ultrapassam bilhões

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Cofres cheios. Os 20 times da Série A ultrapassaram a marca de R$ 2 bilhões arrecadados com vendas de atletas em 2025. Ao todo, os times da elite nacional negociaram 60 atletas por R$ 2,027 bilhões.

O maior destaque na temporada é o Botafogo, com mais de R$ 409 milhões em vendas. O último negócio concretizado foi a saída do Igor Jesus para o Nottingham Forest, da Inglaterra, por 20 milhões de euros (R$ 128,8 milhões). O Glorioso ainda está perto de selar a venda de outros dois defensores: Cuiabano e Jair. A dupla deve se juntar a Igor Jesus no clube inglês.

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— Foto: Infoesporte

O segundo lugar da lista é do Palmeiras, com 328 milhões de reais arrecadados em cinco vendas na temporada. A principal foi a saída do zagueiro Vitor Reis para o Manchester City, da Inglaterra, por 37 milhões de euros. A maior negociação de um zagueiro na história do futebol brasileiro.

Fechando o pódio, o Atlético-MG tem superado com folga a meta de vendas de jogadores em 2025. Já em março, o clube atingiu o objetivo ao negociar o atacante Alisson. Desde então, ainda concretizou a saída de Deyverson para o Fortaleza e vendeu o meia Bruninho ao Karpaty, da Ucrânia.

Veja abaixo a lista dos times da Série A que mais venderam em 2025:

Times da Série A com maior arrecadação de venda de jogadores em 2025

Time Vendas/Empréstimos com compensação financeira Valores arrecadados divulgados (em milhões de reais)
Botafogo 5 409,175
Palmeiras 5 328,532
Atlético-MG 6 214,800
Internacional 3 141,500
Flamengo 2 140,000
Santos 5 139,870
Fluminense 3 120,000
São Paulo 5 118,700
Bahia 4 84,200
Grêmio 5 82,528
Corinthians 2 75,300
Ceará 4 45,990
Bragantino 2 33,700
Vitória 2 31,700
Fortaleza 1 29,000
Cruzeiro 3 17,200
Vasco 2 15,100
Sport 1 0,250
Juventude 0 –
Mirassol 0 –
Total 60 2027,545

Fonte: Gato Mestre
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Vale reforçar que estes valores não necessariamente foram efetivamente recebidos neste ano. A contagem leva em consideração a quantia total divulgada dos valores acordados para o negócio acontecer, independente de quando serão efetivamente pagos. Empréstimos com valores recebidos pela cessão do atleta também entraram na contagem acima. Além disso, o levantamento não considera valores arrecadados com luvas, extras e intermediários. Os números também estão sujeitos à variação em função da flutuação do câmbio e consequentes alterações no total de cada negócio. Os valores extras a receber estipulados em bônus, uma vez que ainda não foram atingidos, não são contabilizados na pesquisa. Este número é atualizado apenas quando as metas forem cumpridas e o pagamento finalizado.

A dupla Internacional e Flamengo também aparece com destaque entre os maiores vendedores do futebol brasileiro no ano. Com apenas três vendas, o Colorado tem o negócio do jovem Gabriel Carvalho para o Al Qadisiyah, da Arábia Saudita, como maior destaque. São 16 milhões de dólares fixos além de outros seis milhões de dólares em metas estipuladas no contrato.

No Flamengo, foram apenas duas vendas no momento. Mas, as duas por cifras volumosas. O zagueiro Fabrício Bruno foi vendido à vista por sete milhões de euros para o Cruzeiro no início de 2025. Já o argentino Alcaraz foi comprado em definitivo pelo Everton, da Inglaterra, por 15 milhões de euros (cerca de R$ 96 milhões) após empréstimo ao time da Premier League. Em 2024, Alcaraz foi comprado por Southampton 20 milhões de dólares (R$ 110,6 milhões) e se tornou a maior compra da história do Flamengo. Ele, no entanto, não correspondeu e deixou o clube com apenas 20 jogos.

A iminente saída de Gerson para o futebol russo pode alavancar ainda mais as cifras rubro-negras em 2025. Caso o meio-campista seja vendido por 25 milhões de euros (cerca de R$ 159 milhões), o Flamengo dobraria os valores arrecadados no ano e chegaria a quase 300 milhões de reais.

2 de 2 Gerson em ação pelo Flamengo contra o Cruzeiro — Foto: Gilson Lobo / AGIF
Gerson em ação pelo Flamengo contra o Cruzeiro — Foto: Gilson Lobo / AGIF

Outros três clubes ultrapassaram a marca de 100 milhões de reais em vendas no ano: Santos, Fluminense e São Paulo. O primeiro concluiu a saída do atacante Soteldo para o Fluminense nesta segunda-feira por cinco milhões de dólares.

No Fluminense, o maior destaque foi a venda do atacante Kauã Elias para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, por 17 milhões de euros. No Tricolor Paulista, a maior venda foi do atacante William Gomes para o Porto, de Portugal, por 9 milhões de euros.

Veja a lista dos jogadores negociados ou cedidos por empréstimo com compensação financeira nesta janela:

Jogadores da Série A vendidos ou cedidos com compensação financeira em 2025

Time Jogador Posição Destino País destino
Atlético-MG Paulinho ATA Palmeiras Brasil
Atlético-MG Battaglia ZAG Boca Juniors Argentina
Atlético-MG Otávio VOL Fluminense Brasil
Atlético-MG Alisson ATA Shakhtar Donetsk Ucrânia
Atlético-MG Deyverson ATA Fortaleza Brasil
Atlético-MG Bruninho MEI Karpaty Ucrânia
Bahia Thaciano MEI Santos Brasil
Bahia Biel ATA Sporting Portugal
Bahia Everton Moraes ATA FC Ordabasy Cazaquistão
Bahia Everaldo ATA Fluminense Brasil
Botafogo Luiz Henrique ATA Zenit Rússia
Botafogo Tiquinho Soares ATA Santos Brasil
Botafogo Carlos Alberto ATA Sport Brasil
Botafogo Júnior Santos ATA Atlético-MG Brasil
Botafogo Igor Jesus ATA Nottingham Forest Inglaterra
Bragantino Lucas Evangelista VOL Palmeiras Brasil
Bragantino Sorriso ATA Famalicão Portugal
Ceará Saulo Mineiro ATA Shanghai Shenhua China
Ceará Erick Pulga ATA Bahia Brasil
Ceará David Ricardo ZAG Botafogo Brasil
Ceará Guilherme Castilho MEI FC Juarez México
Corinthians Denner LAT Chelsea Inglaterra
Corinthians Guilherme Biro MEI Sharjah Emirados Árabes Unidos
Cruzeiro Neto Moura VOL Mirassol Brasil
Cruzeiro Robert ATA FC Copenhagen Dinamarca
Cruzeiro Palacios LAT Millonários Colômbia
Flamengo Fabrício Bruno ZAG Cruzeiro Brasil
Flamengo Alcaraz VOL Everton Inglaterra
Fluminense Esquerdinha LAT Queens Park Rangers Inglaterra
Fluminense Kauã Elias ATA Shakhtar Donetsk Ucrânia
Fluminense Lelê ATA Nagoya Grampus Japão
Fortaleza Hércules VOL Fluminense Brasil
Grêmio Marchesín GOL Boca Juniors Argentina
Grêmio Guga ATA Al Qadisiyah Arábia Saudita
Grêmio Nathan Fernandes ATA Botafogo Brasil
Grêmio Kaick VOL FC Dallas Estados Unidos
Grêmio Pepê VOL Vitória Brasil
Internacional Gabriel Carvalho MEI Al Qadisiyah Arábia Saudita
Internacional Rômulo VOL Tigres México
Internacional Wanderson ATA Cruzeiro Brasil
Palmeiras Vitor Reis ZAG Manchester City Inglaterra
Palmeiras Fellipe Jack ZAG Como 1907 Itália
Palmeiras Rony ATA Atlético-MG Brasil
Palmeiras Zé Rafael VOL Santos Brasil
Palmeiras Fabinho VOL Bragantino Brasil
Santos Lucas Barbosa ATA Bragantino Brasil
Santos João Lucas LAT Grêmio Brasil
Santos Lucas Braga ATA Vitória Brasil
Santos Jair ZAG Botafogo Brasil
Santos Soteldo ATA Fluminense Brasil
São Paulo Michel Araújo MEI Bahia Brasil
São Paulo Rodrigo Nestor VOL Bahia Brasil
São Paulo Wellington Rato MEI Vitória Brasil
São Paulo William Gomes ATA Porto Portugal
São Paulo Angelo LAT Strasbourg França
Sport Gustavo Coutinho ATA Coritba Brasil
Vasco Léo ZAG Athletico-PR Brasil
Vasco Leandrinho LAT Al-Shabab Arábia Saudita
Vitória Lucas Esteves LAT Grêmio Brasil
Vitória Wagner Leonardo ZAG Grêmio Brasil

Fonte: Gato Mestre
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Atlético-MG
Bahia
Botafogo
Bragantino
Ceará
Corinthians
Cruzeiro
Flamengo
Fluminense
Fortaleza
Grêmio
Internacional
Juventude
Mirassol
Palmeiras

Fonte: https://ge.globo.com/gato-mestre/noticia/2025/06/09/times-da-serie-a-ultrapassam-r-2-bilhoes-em-vendas-no-ano-veja-quem-mais-arrecadou.ghtml


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Especial: elite do futebol brasileiro piora nas finanças em 2020, e dívidas dos principais clubes chegam a quase R$ 11 bilhões

Especial elite futebol brasileiro

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O futebol brasileiro passa por uma das crises financeiras mais severas de sua história. No ano em que a pandemia do coronavírus paralisou o mundo, este mercado, mais vulnerável do que deveria, registrou consequências que levarão muito tempo para serem superadas.

Dois indicadores apontam para o agravamento das finanças dos clubes. Na arrecadação, houve baixa. No endividamento, alta. De maneira que as dívidas dessas entidades, somadas, hoje representam mais do que o dobro do que elas faturaram em toda a temporada.

Os números correspondem à soma dos 20 clubes que disputaram o Campeonato Brasileiro em 2020 e aos quatro promovidos na Série B. Esta é a amostra usada pelo blog todos os anos. O Cruzeiro foi acrescentado em 2020, excepcionalmente, mesmo sem ter subido.

Este texto abre a série do ge sobre as finanças do futebol brasileiro. Nos próximos dias, serão publicadas análises individuais de cada clube. O ranking de transparência e confiabilidade, produzido com base nos balanços financeiros, ajuda a compreender o contexto deste esporte.

1 de 1 As finanças do futebol brasileiro em 2020/2021 — Foto: Infografia

As finanças do futebol brasileiro em 2020/2021 — Foto: Infografia

Panorama

A maneira mais simples de compreender o tamanho da crise instalada no futebol brasileiro está na comparação entre receitas e dívidas. O quadro, que vinha se agravando pouco a pouco com o passar dos anos, chegou à pior relação entre esses dois indicadores em 2020.

No total, os principais clubes do país arrecadaram R$ 4,67 bilhões no decorrer da temporada passada. Ao mesmo tempo, os endividamentos chegaram a R$ 10,83 bilhões. Mais do que o dobro. Se as dificuldades eram evidentes nos anos anteriores, agora estão dramáticas.

No gráfico abaixo, as receitas foram mantidas em seus valores nominais (sem ajuste da inflação), pois o intuito do cálculo é a comparação com as dívidas. Mais adiante, faremos a correção inflacionária para entender o crescimento/encolhimento real do futebol brasileiro.

A relação entre receitas e dívidas no futebol brasileiro
Crise ganhou nova escala de gravidade em 2020, entre a pandemia e a irresponsabilidade
Fonte: Balanços financeiros

Receitas

Em 2020, as receitas foram reduzidas em mais de R$ 1,1 bilhão em relação a 2019. Este número precisa ser compreendido com cautela, no entanto, porque a pandemia causou algumas anomalias neste mercado.

Uma vez que as competições foram adiadas e concluídas somente em 2021 – pelo menos as mais relevantes do ponto de vista financeiro –, parte desta redução no faturamento não se trata de dinheiro perdido, e sim de receitas que serão contabilizadas nos balanços referentes a 2021.

Por outro lado, houve perdas relevantes em relação às receitas de estádio. O recomeço dos campeonatos com portões fechados tirou dos clubes quase a totalidade do que aguardavam na venda de ingressos.

O perfil do faturamento do futebol brasileiro em 2020
Quase 40% de todo o dinheiro arrecadado por clubes parte das emissoras de televisão
Fonte: Balanços financeiros

Nota técnica: No gráfico, não estão inseridas receitas de Cuiabá, Red Bull Bragantino e Sport, pois esses clubes não as detalharam.

Em linhas gerais:

  • Os direitos de transmissão recuaram em 2020, porém essa diminuição se explica pelo adiamento de valores relativos a Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil para o exercício de 2021
  • A área de marketing e comercial continua estagnada, com valores praticamente iguais aos que tinham sido contabilizados no ano anterior. Ela inclui patrocínios, publicidades e licenciamentos
  • Em torcida e estádio, houve o recuo mais significativo de todos. Em 2020, a redução em relação à temporada anterior foi superior a R$ 360 milhões. Neste item, entram bilheterias e associações
  • A linha outros reúne receitas com esportes olímpicos, loterias e outras não especificadas pelos clubes em seus balanços. Ela não tem relevância para o negócio como um todo, mas compõe o gráfico
  • Nas transferências de atletas, houve um recuo próximo a R$ 50 milhões na comparação com o ano anterior. Baixo demais para que se possa dizer que a pandemia e crises externas tenham prejudicado

Em outra linha de raciocínio, os dados permitem encontrar a variação real das receitas do futebol brasileiro. Este é um cálculo um pouco mais complexo, mas não muito, fundamental para que se tenha uma noção sobre o crescimento ou o encolhimento do mercado.

Recapitulando uma noção da economia: como a moeda vai perdendo poder de compra, conforme preços em geral sobem, é importante que comparações em séries históricas tenham valores corrigidos por um índice de inflação. Para que a comparação esteja correta.

Corrigir o faturamento do futebol brasileiro por meio do IPCA, considerado a inflação oficial do país, faz com que todos os números sejam trazidos a valor presente – especificamente, ao valor de dezembro de 2020. Daí, então, é possível notar o crescimento real do mercado.

Ano Nominal (em R$ bilhões) Corrigido (em R$ bilhões) Variação real
2016 4,99 5,81 +32%
2017 4,92 5,56 -4%
2018 4,98 5,43 -2%
2019 5,78 6,05 +11%
2020 4,67 4,67 -23%

Dívidas

Por parte do endividamento, os valores não devem ser corrigidos por nenhum índice de inflação. Como sobre eles incidem juros e multas todos os anos, o próprio mercado se encarrega de fazer com que os números sejam atualizados. A leitura fica um pouco mais fácil.

Enquanto nos anos anteriores as dívidas dos clubes vinham aumentando em ritmo próximo a 5% ao ano, nas últimas temporadas os dirigentes fizeram esse percentual disparar. Houve um aumento de 20% em 2019 e de mais 23% em 2020. A situação saiu do controle.

O que é mais grave: cerca de R$ 5 bilhões são devidos pelos clubes no curto prazo, isto é, com vencimento inferior a um ano. As complicações enfrentadas por cada um têm gravidades diferentes, mas de maneira geral este dado aponta para uma dívida impagável.

A evolução do endividamento do futebol brasileiro
Quase R$ 2 bilhões foram acrescentados às dívidas dos clubes apenas na temporada de 2020
Fonte: Balanços financeiros

Em relação à natureza dessas dívidas, os credores são variados. Jogadores representam a maior parte, entre cobranças em ações judiciais, salários e direitos de imagem correntes e acordos de natureza trabalhista. Mas há muito mais gente nessa longa fila de cobrança.

O governo aparece como segundo maior credor. No gráfico abaixo, estão inseridos em "fiscal" todos os parcelamentos contabilizados por clubes, entre eles o Profut. São impostos que deixaram de ser pagos, muitas vezes com o cometimento de crimes tributários.

Instituições financeiras e partes relacionadas aparecem na sequência. Em geral, são dívidas de clubes com bancos e fundos que toparam emprestar dinheiro. Um tipo de crédito perigoso, pois costuma estar atrelado à cessão de receitas futuras como garantias.

Em "outros", aparecem fornecedores, intermediários e outros clubes – com os quais se negociou a transferência de algum jogador. Dívidas protestadas na Fifa por credores estrangeiros que cansaram de aguardar o pagamento estão contabilizados nesta linha.

O perfil do endividamento do futebol brasileiro por tipo
Jogadores são os maiores credores dos clubes, seguidos por governo e instituições financeiras
Fonte: Balanços financeiros

Futuro

A pandemia do coronavírus causou consequências perversas no mercado do futebol. Competições suspensas, posteriormente retomadas com portões fechados. Perdas de receitas com bilheterias, acordos com jogadores e demissões em massa, tomada de empréstimos para dar conta das urgências. Essas foram notícias frequentes durante o ano.

Ainda que tenhamos de notar os efeitos de um período de exceção na história da humanidade, também é verdade que os números catastróficos do futebol brasileiro não se explicam só pela pandemia.

Individualmente, dirigentes gastaram muito mais do que podiam. Eles endividaram seus clubes excessivamente, muitas vezes com o endosso de imprensa e torcida, na busca pela consagração. Presidente campeão fica para a história. Mesmo que quebre a instituição.

Coletivamente, o país falhou ao não ter um mínimo de regulação para desestimular irresponsabilidades. Nem seu governo fez algo digno de nota, nem a estrutura federativa do futebol. Fair play financeiro e reformulação do calendário são reformas eternamente postergadas.

Como a falência do futebol brasileiro é evidente – escancarada pela destruição esportiva e financeira de instituições como Botafogo, Cruzeiro e Vasco, para citar apenas os piores casos –, o risco que se impõe a partir de agora é o da solução fácil. Perdão de dívida por parte do governo, salvação com dinheiro público, entre outros absurdos. A população precisa ficar atenta para não acabar pagando essa conta.

PS.: Escrevi um livro sobre o futebol brasileiro, "O futebol como ele é", para contar como o dinheiro e a política interferem no que acontece em campo. Ele está à venda na loja da Grande Área (é só clicar no link).

Fonte: https://globoesporte.globo.com/blogs/blog-do-rodrigo-capelo/post/2021/06/08/especial-elite-do-futebol-brasileiro-piora-nas-financas-em-2020-e-dividas-dos-principais-clubes-chegam-a-quase-r-11-bilhoes.ghtml


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

Clubes brasileiros devem deixar de arrecadar entre R$ 500 milhões e R$ 2 bilhões em 2020 devido à crise agravada pelo coronavírus

Clubes brasileiros devem deixar

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Ceará x Sport com portões fechados; Arena Castelão — Foto: André Almeida

Ainda que as perspectivas continuem muito incertas, por motivos alheios ao futebol, clubes brasileiros começam a formar consensos nos bastidores. Como, por exemplo, a necessidade de recomeçar competições em partidas disputadas com portões fechados.

Ninguém gostaria de ver jogos sem torcidas nas arquibancadas. É um desrespeito à essência popular do futebol. Ruim até para televisão, cujas transmissões não terão a atmosfera típica de um estádio, e para patrocinadores que dependem da hospitalidade.

– Portão fechado é uma realidade no Brasil e no mundo inteiro. Não vai ter aglomeração no curto prazo. Haverá uma redução drástica dos sócios e das bilheterias – diz Pedro Daniel, diretor da EY

Como provavelmente não haverá segurança para aglomerar 30 mil pessoas num estádio de futebol no curto prazo, no entanto, o recomeço das competições com portões fechados é uma opção inevitável na maioria dos lugares. Não há como cancelar o futebol por uma temporada inteira sem que o mercado inteiro entre em colapso.

O blog, então, foi atrás dos orçamentos dos clubes para estimar as perdas iniciais para os integrantes do Campeonato Brasileiro. Baseado nas projeções de 14 agremiações para a temporada de 2020 – confira a lista abaixo –, calculamos o impacto dos portões fechados na contas.

As receitas previstas pela primeira divisão nacional para 2020
Detalhamento das entradas de dinheiro ajuda a entender impactos da crise do coronavírus nas contas dos clubes
Fonte: Orçamentos

Receitas com direitos de transmissão e patrocínios, ainda que prejudicadas pela suspensão dos campeonatos, podem ser integralmente recuperadas pelos clubes desde que não haja mudanças significativas em fórmula de campeonato, quantidade de partidas transmitidas e vendidas para patrocinadores, entre outros fatores.

Sócios-torcedores, associados com frequência nos clubes de lazer e transferências de jogadores são três entradas seriamente comprometidas, entretanto é improvável que elas zerem nesta temporada. Clubes poderão manter parte de seus associados adimplentes, bem como deverão vender atletas para os mercados doméstico e externo – a depender da gravidade da crise no mundo.

– Televisão e patrocínios são recuperáveis. Clubes são geradores de conteúdo. A partir do momento que eles conseguirem gerar conteúdo, seguindo requisitos básicos de sanitária, haverá enorme demanda represada – diz Pedro Daniel, da EY.

As bilheterias zeraram. Elas são irrecuperáveis. Como não haverá segurança sanitária para que estádios recebam público tão cedo, há cerca de R$ 500 milhões em vendas de ingressos que já sumiram.

A depender das perdas que ocorrerão com sócios e transferências, maiores ou menores, o impacto tende a ficar entre R$ 500 milhões e R$ 2 bilhões sobre as contas dos clubes. Isso a considerar um cenário em que clubes mantêm receitas planejadas com direitos de transmissão e patrocínios, além de um calendário com término ainda em 2020.

As receitas projetadas pelos clubes brasileiros para 2020
Diante da crise agravada pela Covid-19, há apenas uma certeza: não será mais possível arrecadar R$ 4,8 bilhões
Fonte: Orçamentos

Quais os efeitos dessas perdas?

Pedro Daniel, diretor executivo da EY, alerta para um número. Na indústria do futebol brasileiro, cerca de 50% dos empregos gerados pela modalidade, direta ou indiretamente, estavam ligados ao dia do jogo. A maior parte dessas pessoas ficará desempregada ou sem trabalho num cenário em que partidas ocorrerão com portões fechados.

– Não se trata apenas da operação do jogo, mas de logística, transporte, rede hoteleira. Nada disso funcionará. A cadeia do futebol sofrerá perdas relevantes na quantidade de empregos gerados por causa desta crise – diz Pedro Daniel.

Ninguém no planeta estava preparado para uma crise como a imposta pela Covid-19, mas a realidade é que o futebol brasileiro estava vulnerável além da conta. Não havia margem para erro.

No caso dos clubes, o torcedor já tinha motivos para esperar que os orçamentos estourassem. Muitos dirigentes foram exageradamente otimistas em suas projeções financeiras. Muitos não conseguiriam terminar o ano com as contas no azul mesmo que as condições estivessem normais. O futebol estava em crise antes do coronavírus.

Como a margem para erro já estava muito apertada na maioria dos casos, a consequência da subtração repentina de receitas será a necessidade de reduzir custos de maneira agressiva, ou então acumular dívidas que para muitos clubes se tornarão impagáveis.

Eis alguns choques esperados no curto prazo:

  • Redução dos salários de jogadores e treinadores
  • Redução dos valores investidos em contratações de atletas
  • Endividamento e (ainda mais) dificuldade para pagar salários
  • Desemprego sistêmico em vagas diretas e indiretas

Pela natureza do negócio do futebol – gastar absolutamente tudo o que se arrecada e um pouco mais em busca de resultado esportivo –, não havia nenhum mercado no mundo absolutamente seguro para uma crise como a atual. Mas países desorganizados, como o Brasil, tendem a sofrer mais. Talvez tenha finalmente chegado a hora de o futebol brasileiro se tornar menos vulnerável perante crises generalizadas.

Entenda os números de cada clube

No início do ano, o blog analisou os orçamentos da maioria dos clubes da primeira divisão nacional – aqueles que aprontaram os documentos. Ainda que as análises tenham perdido validade por causa da crise do coronavírus, os números ainda são úteis para entender quem vinha correndo riscos mais altos e deve ter problemas na readaptação.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/blogs/blog-do-rodrigo-capelo/post/2020/04/16/clubes-brasileiros-devem-deixar-de-arrecadar-entre-r-500-milhoes-e-r-2-bilhoes-em-2020-devido-a-crise-agravada-pelo-coronavirus.ghtml


Clubes brasileiros devem deixar


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