Janela da Série A bate marca de R$ 1 bilhão em reforços; veja quem mais gastou

Janela Série marca bilhão

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Filipe Luís elogia as contratações recentes do futebol brasileiro

Mais uma janela bilionária no futebol brasileiro. Em 2024, os times da elite gastaram mais de um bilhão de reais em cada uma das janelas, totalizando R$ 2,162 bilhões na temporada. O panorama deste ano indica o mesmo caminho. Desde a abertura da janela em 3 de janeiro, as 20 equipes investiram juntas 1 bilhão de reais em 131 contratações.

O montante de 2025 já se aproxima das cifras do ano passado. O maior valor registrado em uma única janela foi na primeira de 2024. Veja os números desde a implementação das janelas pela CBF, em 2022:

Investimentos dos clubes da Série A por janela
Fonte: Espião Estatístico

Vale reforçar que estes valores não necessariamente foram efetivamente gastos no período da janela. A contagem leva em consideração a quantia total divulgada dos valores acordados para o negócio acontecer, independente de quando serão efetivamente pagos. Os valores acima também incluem os montantes gastos por jogadores que já pertenciam ao elenco e tiveram suas compras definitivas exercidas na atual janela. Além disso, o levantamento não considera gastos com luvas, extras e intermediários. Os números também estão sujeitos à variação em função da flutuação do câmbio e consequentes alterações no total de cada negócio. Os valores de gastos estipulados em bônus, uma vez que ainda não foram atingidos, não são contabilizados na pesquisa. Este número é atualizado apenas quando as metas forem cumpridas e o pagamento acertado.

Os valores exorbitantes de 2025 foram puxados pela agressividade no mercado do Palmeiras. Sem títulos de expressão em 2024, o clube de Leila Pereira foi em busca de novos nomes para o plantel e abriu os cofres para reforçar o elenco. Foram 233 milhões de reais em apenas três jogadores. Paulinho veio do Atlético-MG por 18 milhões de euros (cerca de R$ 115,8 milhões) além do envio de dois atletas ao clube mineiro: Gabriel Menino e o volante da base Patrick. Essa foi a maior transferência da história no mercado brasileiro.

Paulinho é anunciado pelo Palmeiras — Foto: Giovani Conde/Palmeiras

O atacante Facundo Torres foi comprado do Orlando City por 12 milhões de dólares (cerca de R$ 72,960 milhões) no fim do ano passado. Por fim, Emiliano Martínez foi anunciado recentemente após ser vendido pelo Midtjylland, da Dinamarca, por 7,5 milhões de dólares (cerca de R$ 44 milhões).

Clube que mais gastou em 2024 com quase 400 milhões de reais em reforços, o Botafogo segue protagonista na janela de transferências do futebol brasileiro. Após perder Luiz Henrique e Almada, o Glorioso foi ao mercado e acertou com o goleiro Léo Linck, o zagueiro David Ricardo e o atacante Artur. Ao todo, foram quase 131 milhões de reais nos três jogadores.

Além do trio, o zagueiro Jair (Santos), o volante Wendel (Zenit) e o atacante Rwan Cruz (Ludogorets) estão encaminhados como reforços do clube de John Textor. O volante do clube russo já foi anunciado, mas só chega no meio do ano. O valor desta contratação só será contabilizado a partir da segunda janela.

Artur em ação em Botafogo x Flamengo — Foto: Vitor Silva/Botafogo

Outro clube que já ultrapassou a cifra dos 100 milhões de reais em 2025 foi o Bahia. Foram 113,6 milhões de reais para contratar sete jogadores para reforçar o grupo de Rogério Ceni. O destaque vai para o volante Erick, do Athletico-PR, que foi comprado por 4,5 milhões de euros (cerca de R$ 28,7 milhões).

— Foto: Infoesporte

Veja abaixo a lista dos times que mais gastaram até aqui na janela:

Times que mais gastaram em 2025 com reforços

Time Reforços Valores gastos divulgados (em milhões de reais)
Palmeiras 3 232,760
Botafogo 3 130,863
Bahia 7 113,600
Atlético-MG 5 94,375
Cruzeiro 9 71,600
Fluminense 7 66,000
Bragantino 6 57,000
Santos 7 51,000
Internacional 5 45,600
Sport 9 40,500
Flamengo 2 31,200
Corinthians 0 24,000
Vitória 14 19,200
Grêmio 3 12,700
Fortaleza 6 9,200
Ceará 14 2,600
Juventude 11
Mirassol 11
São Paulo 4
Vasco 5
Total 131 1002,198

*O Corinthians ainda não anunciou nenhum novo atleta, mas exerceu a opção de compra do zagueiro Cacá por quatro milhões de dólares e por isso tem um valor contabilizado no ranking acima.

Após garantir o retorno para a Série A neste ano, o Ceará é quem contratou mais jogadores para a disputa da elite do Campeonato Brasileiro. Foram 14 novos nomes para o elenco de Léo Condé. Fernando Sobral, Baralhas, Pedro Henrique e Matheus Araújo foram alguns dos contratados pelo Vovô.

O Vitória também tem o mesmo número do Vovô, com 14 contratações para 2025. O lateral Claudinho veio do Criciúma por R$ 5,1 milhões enquanto o meia Wellington Rato e o atacante Lucas Braga custaram R$ 5 milhões comprados respectivamente dos clubes paulistas São Paulo e Santos.

Confira a lista de todas as contratações feitas pelos clubes da Série A na janela:

Contratações dos times da Série A em 2025

Time Jogador Nacionalidade Posição
Atlético-MG Gabriel Menino Brasileiro VOL
Atlético-MG Patrick Brasileiro VOL
Atlético-MG Júnior Santos Brasileiro ATA
Atlético-MG Natanael Brasileiro LAT
Atlético-MG Cuello Argentino ATA
Bahia David Martins Brasileiro MEI
Bahia Erick Brasileiro VOL
Bahia Erick Pulga Brasileiro ATA
Bahia Rodrigo Nestor Brasileiro VOL
Bahia Michel Araújo Uruguaio MEI
Bahia Willian José Brasileiro ATA
Bahia Santiago Mingo Argentino ZAG
Botafogo Artur Brasileiro ATA
Botafogo Léo Linck Brasileiro GOL
Botafogo David Ricardo Brasileiro ZAG
Bragantino Isidro Pitta Paraguaio ATA
Bragantino Fernando Santos Brasileiro ATA
Bragantino Lucas Barbosa Brasileiro ATA
Bragantino Guzmán Rodríguez Uruguaio ZAG
Bragantino Gabriel Brasileiro VOL
Bragantino Agustín Sant'Anna Uruguaio LAT
Ceará Matheus Araújo Brasileiro MEI
Ceará Dieguinho Brasileiro LAT
Ceará Marllon Brasileiro ZAG
Ceará Nicolas Brasileiro LAT
Ceará Willian Machado Brasileiro ZAG
Ceará Bruno Tubarão Brasileiro LAT
Ceará Fernandinho Brasileiro ATA
Ceará Fernando Sobral Brasileiro VOL
Ceará Éder Brasileiro ZAG
Ceará Galeano Paraguaio ATA
Ceará Keiller Brasileiro GOL
Ceará Pedro Henrique Brasileiro ATA
Ceará Fabiano Souza Brasileiro LAT
Ceará Alejandro Martínez Argentino ATA
Cruzeiro Christian Brasileiro VOL
Cruzeiro Rodriguinho Brasileiro MEI
Cruzeiro Dudu Brasileiro ATA
Cruzeiro Bolasie Congolês ATA
Cruzeiro Gabriel Brasileiro ATA
Cruzeiro Eduardo Brasileiro MEI
Cruzeiro Fagner Brasileiro LAT
Cruzeiro Marquinhos Brasileiro ATA
Cruzeiro Fabrício Bruno Brasileiro ZAG
Flamengo Juninho Brasileiro ATA
Flamengo Danilo Brasileiro ZAG
Fluminense Hércules Brasileiro VOL
Fluminense Paulo Baya Brasileiro ATA
Fluminense Lavega Uruguaio ATA
Fluminense Juan Freytes Argentino ZAG
Fluminense Marcelo Pitaluga Brasileiro GOL
Fluminense Renê Brasileiro LAT
Fluminense Canobbio Uruguaio ATA
Fortaleza Brenno Brasileiro GOL
Fortaleza Diogo Barbosa Brasileiro LAT
Fortaleza Pol Fernández Argentino MEI
Fortaleza Dylan Borrero Colombiano ATA
Fortaleza Gastón Ávila Argentino ZAG
Fortaleza David Luiz Brasileiro ZAG
Grêmio João Lucas Brasileiro LAT
Grêmio Cuéllar Colombiano VOL
Grêmio Tiago Volpi Brasileiro GOL
Internacional Vitinho Brasileiro ATA
Internacional Ronaldo Brasileiro VOL
Internacional Johan Carbonero Colombiano ATA
Internacional Kaíque Rocha Brasileiro ZAG
Internacional Ramon Brasileiro LAT
Juventude Reginaldo Brasileiro LAT
Juventude Ewerton Brasileiro LAT
Juventude Marcos Paulo Brasileiro LAT
Juventude Felipinho Brasileiro LAT
Juventude Ênio Brasileiro ATA
Juventude Vitor Pernambucano Brasileiro ATA
Juventude Adriano Martins Brasileiro ZAG
Juventude Gustavo Brasileiro GOL
Juventude Petterson Brasileiro ATA
Juventude Batalla Colombiano ATA
Juventude Daniel Giraldo Colombiano VOL
Mirassol José Aldo Brasileiro MEI
Mirassol Roni Brasileiro VOL
Mirassol Guilherme Pato Brasileiro ATA
Mirassol Daniel Borges Brasileiro LAT
Mirassol Jemmes Brasileiro ZAG
Mirassol Davó Brasileiro ATA
Mirassol Reinaldo Brasileiro LAT
Mirassol David Braz Brasileiro ZAG
Mirassol Clayson Brasileiro ATA
Mirassol Alan Empereur Brasileiro ZAG
Mirassol Walter Brasileiro GOL
Palmeiras Facundo Torres Uruguaio ATA
Palmeiras Paulinho Brasileiro ATA
Palmeiras Emiliano Martínez Uruguaio VOL
Santos Zé Ivaldo Brasileiro ZAG
Santos Luisão Brasileiro ZAG
Santos Leo Godoy Argentino LAT
Santos Thaciano Brasileiro MEI
Santos Tiquinho Soares Brasileiro ATA
Santos Neymar Brasileiro ATA
Santos Gabriel Veron Brasileiro ATA
São Paulo Oscar Brasileiro MEI
São Paulo Enzo Díaz Argentino LAT
São Paulo Cédric Soares Português LAT
São Paulo Wendell Brasileiro LAT
Sport Gustavo Maia Brasileiro ATA
Sport Hereda Brasileiro LAT
Sport Gonçalo Paciência Português ATA
Sport Antônio Carlos Brasileiro ZAG
Sport Matheus Alexandre Brasileiro LAT
Sport Hyoran Brasileiro MEI
Sport Rodrigo Atencio Argentino MEI
Sport Carlos Alberto Brasileiro ATA
Sport Pablo Brasileiro ATA
Vasco Tchê Tchê Brasileiro VOL
Vasco Daniel Fuzato Brasileiro GOL
Vasco Oliveira Brasileiro ZAG
Vasco Lucas Freitas Brasileiro ZAG
Vasco Maurício Lemos Uruguaio ZAG
Vitória Thiaguinho Brasileiro VOL
Vitória Wellington Rato Brasileiro MEI
Vitória Claudinho Brasileiro LAT
Vitória Zé Marcos Brasileiro ZAG
Vitória Bruno Xavier Brasileiro ATA
Vitória Ronald Lopes Brasileiro VOL
Vitória Hugo Brasileiro LAT
Vitória Val Soares Brasileiro VOL
Vitória Fabrício Santos Brasileiro ATA
Vitória Gabriel Brasileiro GOL
Vitória Baralhas Brasileiro VOL
Vitória Lucas Braga Brasileiro ATA
Vitória Carlinhos Brasileiro ATA
Vitória Lucas Halter Brasileiro ZAG

Os jogadores retornando de empréstimo não foram considerados na lista acima.

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Fonte: https://ge.globo.com/espiao-estatistico/noticia/2025/02/06/janela-da-serie-a-bate-marca-de-r-1-bilhao-em-reforcos-veja-quem-mais-gastou.ghtml


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"De ponta-cabeça": como os clubes viram a pandemia; estudo prevê retração de R$ 1,3 bilhão

"De ponta-cabeça" clubes viram

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Ainda sem perspectiva da bola voltar a rolar em todo o país, os clubes ainda buscam alternativas e estudam o cenário provocado pela pandemia do novo coronavírus. A doença impactou o calendário brasileiro e entrou no vocabulário do futebol. Em balanços financeiros, dirigentes de clubes brasileiros previam quadro caótico ("o mundo virou de ponta cabeça", destacou uma carta de presidente, como você vai ver mais abaixo), enquanto outros não se arriscavam em prognósticos ou minimizavam.

Parados desde a primeira quinzena de março, as diretorias contabilizam prejuízos. Apesar de iniciativas para o retorno do esporte – com protocolos diversos e muita discussão sobre a prática desses procedimentos -, o mês de junho deve marcar os 90 dias de paralisação.

Consultora que atende alguns clubes brasileiros – hoje trabalha com o América-MG, Atlético-MG, Flamengo, Internacional, Grêmio, RB Bragantino e a CBF -, a Ernst & Young fez novos cálculos com a premissa de que os jogos retornem no mês de julho, sem público.

Em dois cenários – um mais otimista e outro mais pessimista – prevê retração das receitas globais do futebol no país. Se em 2019 bateu R$ 6 bilhões, neste ano de 2020 deve gerar menos R$ 1,3 bilhão – com outra projeção pior, de R$ 1,9 bilhão de redução de receita. Não vai chegar a R$ 5 bilhões.

O principal impacto, proporcional, é na arrecadação com o "Matchday" – faturamento em dias de jogos, pois serão sem público. Mas as perspectivas são de queda em todos itens. Depois de anos de crescimento, o resultado final leva o futebol de volta aos valores de 2016, observa a consultora.

1 de 16 A queda de arrecadação em dois cenários estudados pela EY — Foto: Reprodução

A queda de arrecadação em dois cenários estudados pela EY — Foto: Reprodução

2 de 16 As bases para os cálculos da consultoria: queda também no valor de mercado de jogadores — Foto: Reprodução

As bases para os cálculos da consultoria: queda também no valor de mercado de jogadores — Foto: Reprodução

As análises preliminares dos balanços

Em balanços financeiros de 2019 e nos primeiros retratos de 2020, os clubes já sentiam a possibilidade de retração no mercado. Dos 20 clubes da Série A, doze deles trataram da pandemia no documento oficial de apresentação de contas.

O GloboEsporte.com relata abaixo o que cada um previa para a temporada e quais medidas já tomaram – ou pretendem tomar – até aqui. Confira abaixo.

Athletico

O clube paranaense avaliava como "incerta a magnitude que a pandemia terá sobre a condição financeira do clube, liquidez e resultados futuros das operações". Comentava ainda que se a pandemia perdurasse, "ela poderá vir a ter um efeito adverso/material nos resultados de operações futuras do clube, posição financeira e liquidez no exercício de 2020".

Na última semana, o Athletico confirmou mais uma venda. Depois de Léo Pereira (5 milhões de euros) e Roni (6 milhões de euros), negociou por 8 milhões de euros outro zagueiro, Robson Bambu, para o futebol francês.

3 de 16 Athletico ainda calculava os possíveis prejuízos nas contas, mas admitia "efeito adverso nos resultados" do clube — Foto: Reprodução

Athletico ainda calculava os possíveis prejuízos nas contas, mas admitia "efeito adverso nos resultados" do clube — Foto: Reprodução

Atlético-GO

Na "mensagem do presidente face ao acontecimento da pandemia", Adson Batista trata de maneira franca sobre os efeitos do coronavírus. Projetava crescimento de R$ 19 milhões, em 2019, para R$ 61 milhões de receitas, em 2020. Mas "o mundo girou de ponto à cabeça em poucos dias", alertou o dirigente, que calculava perdas de R$ 4,1 milhões em 2020 com jogos de portões fechados e de R$ 5,4 milhões com a perda de patrocinadores.

Diante de todos problemas, na carta, Adson calcula que fecharia o ano com metade da receita orçada – ou seja, R$ 30 milhões. Ele ainda estimava a possibilidade de passar um ano sem jogar. Como saída, anteciparia 30% dos direitos de transmissão, o que seria "suficiente para o pagamento de todas as pendências se o clube precisar fechar até o final do ano".

O clube decidiu suspender contratos de 60% dos funcionários e vai negociar redução de salários de jogadores.

4 de 16 Em carta, dirigente do Atlético-GO mostra pessimismo com efeitos do coronavírus — Foto: Reprodução

Em carta, dirigente do Atlético-GO mostra pessimismo com efeitos do coronavírus — Foto: Reprodução

Bahia

Em análise sobre os efeitos econômicos da pandemia, o Esporte Clube Bahia tratava "em cenário de paralisação operacional" de plano de contingenciamento. O que significaria "redução de custos, repactuações com parceiros e negociações com credores, utilizando bases legais."

O clube fez estudo para absorver o impacto econômico e, entre as medidas tomadas, há acordo coletivo com atletas da base e funcionários. Aqueles que têm salários menores tiveram seus rendimentos garantidos. À medida que o valor aumenta, houve redução variando de 10% a 20%.

5 de 16 Até março Bahia ainda não tinha notícia de "frustrações de receitas ou potenciais passivos contratuais" — Foto: Reprodução

Até março Bahia ainda não tinha notícia de "frustrações de receitas ou potenciais passivos contratuais" — Foto: Reprodução

Botafogo

Na página 73, o texto assinado pelo presidente Nelson Mufarrej dizia que "não era ainda possível mensurar os impactos que advirão em seus negócios", nem no curto, médio ou longo prazo. Mas já avisava que uma retração no mercado do futebol afetaria suas operações adversamente.

O clube demitiu cerca de 40 funcionários no início deste mês.

6 de 16 Mufarrej assina o texto que considerava prejuízos ao Botafogo com o prolongamento da pandemia — Foto: Reprodução

Mufarrej assina o texto que considerava prejuízos ao Botafogo com o prolongamento da pandemia — Foto: Reprodução

Corinthians

O clube do Parque São Jorge sinalizou que as demonstrações financeiras publicadas ainda não levavam em conta os "impactos gerados pela pandemia causada pela Covid-19". E avisava que "o clube está administrando as potenciais implicações econômicas e contábeis do coronavírus", sem entrar em mais informações sobre medidas a serem adotadas.

O Corinthians já tomou algumas medidas. Reduziu em 50% e 70% o salário dos empregados (com exceção dos jogadores de futebol, que tiveram corte de 25%). Mas ainda há possibilidade de demissões. A direção planeja enxugar as comissões técnicas e até mesmo os elencos de base.

7 de 16 Nem a direção do Corinthians nem a auditoria ainda faziam comentários objetivos sobre os efeitos do coronavírus — Foto: Reprodução

Nem a direção do Corinthians nem a auditoria ainda faziam comentários objetivos sobre os efeitos do coronavírus — Foto: Reprodução

Flamengo

Com quase R$ 1 bilhão de receitas no super vitorioso ano de 2019, o Rubro-Negro sentiu o efeito do coronavírus no cofre e realinhou o discurso. Ainda no balanço, comunicou que "fez um testes de stress" com cenário de interrupção de jogos por três meses e concluiu: "os impactos financeiros são absorvíveis e não representam risco de continuidade nas operações".

8 de 16 Em primeira análise, o Flamengo acreditava ser possível passar sem grandes efeitos pela crise — Foto: Reprodução

Em primeira análise, o Flamengo acreditava ser possível passar sem grandes efeitos pela crise — Foto: Reprodução

Em pouco tempo, foi obrigado a rever quase tudo. O balancete do primeiro trimestre já admitia que o impacto "é mais longo e severo do que o imaginado em março". Trocou o otimismo pela "situação transitória" para uma dose de imprevisibilidade: "não é possível indicar o fim da crise".

O clube demitiu 62 funcionários e homologou acordo de redução dos salários de funcionários a partir de maio – corte de 25% para quem recebe acima de R$ 4 mil. Jogadores abriram mão do direito de imagem até o ano que vem. Este valor será pago posteriormente.

9 de 16 Em nova análise, números do primeiro trimestre já apontavam para "grau de incerteza" no mercado do futebol — Foto: Reprodução

Em nova análise, números do primeiro trimestre já apontavam para "grau de incerteza" no mercado do futebol — Foto: Reprodução

Fluminense

Na página 33 do balanço, o Tricolor anunciou três impactos diretos – na receita de bilheteria, de patrocínios e de direitos de transmissão – e avisou que seguiria "monitorando de forma diligente toda e qualquer informação a respeito do tema" e avaliaria alteração das projeções e estimativas relacionados aos riscos em seus negócios".

O clube não demitiu funcionários. Fez acordos diversos, entre empregados e jogadores, com reduções que variam de 15% a 25%.

10 de 16 O Fluminense já considerava a perda de receitas recorrentes no caixa do clube — Foto: Reprodução

O Fluminense já considerava a perda de receitas recorrentes no caixa do clube — Foto: Reprodução

Fortaleza

Entre os "eventos subsequentes" citados ao fim do relatório de demonstrações financeiras de 2019, o Fortaleza informava que fez análise financeira de fluxos de caixa para período de interrupção de jogos de aproximadamente três meses. E reconhecia "desconforto de possíveis impactos financeiros que possam a vir afetar a continuidade de suas operações".

O clube foi um dos primeiros a chegar a acordo de redução salarial. Houve abatimento de 25% dos vencimentos de março. Os dirigentes abriram mão de 15% de salário.

11 de 16 A carta assinada pelo presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, reconhecia "desconforto" com o que estava por vir — Foto: Reprodução

A carta assinada pelo presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, reconhecia "desconforto" com o que estava por vir — Foto: Reprodução

Goiás

De maneira objetiva, o presidente Marcelo Gonçalves de Almeida e o vice-presidente administrativo financeiro, Rogério Santana Ferreira, faziam contas para "alteração nos fluxos de caixa" de R$ 800 mil para os próximos três meses, pela interrupção de dois contratos de patrocinadores – um por rescisão, outro por suspensão.

O clube suspendeu contratos de 60% dos funcionários e ainda negocia com os atletas.

12 de 16 O Goiás já previa menos R$ 800 mil por perda de patrocinadores — Foto: Reprodução

O Goiás já previa menos R$ 800 mil por perda de patrocinadores — Foto: Reprodução

Grêmio

O clube gaúcho, na página 11 de seu relatório, salientava que acompanhava a evolução "dessa situação e atuaria intensamente para mitigar os efeitos econômicos que porventura venham a afetar a continuidade das atividades desenvolvidas". No relatório do primeiro trimestre, apontava diferença de 23% entre o orçado e o realizado – de R$ 116 milhões para R$ 92 milhões.

Os jogadores aceitaram acordo e abriram mão, neste primeiro momento, de direitos de imagem e ainda avalia novas medidas.

13 de 16 O balanço do Grêmio observava que "fatos de extrema revelância social e econômica" ainda não tinha impacto nos números apresentados — Foto: Reprodução

O balanço do Grêmio observava que "fatos de extrema revelância social e econômica" ainda não tinha impacto nos números apresentados — Foto: Reprodução

Internacional

No balanço, o Colorado informava que os patrocinadores do clube ainda não havia formalizado qualquer alteração no fluxo de pagamentos contratual. Também anunciava estudo de alternativas e medidas para minimizar os efeitos econômicos da pandemia.

O clube demitiu 44 funcionários, cortou temporariamente direitos de imagem e chegou em acordo de redução de 25% dos salários de jogadores.

Um reflexo da nova condição dos clubes no pós-pandemia é a renovação de contrato de Rodrigo Dourado. O jogador assinou por mais dois anos sem valorização salarial ou luvas no acordo.

14 de 16 O Inter analisava alternativas, antes de efetivamente praticá-las — Foto: Reprodução

O Inter analisava alternativas, antes de efetivamente praticá-las — Foto: Reprodução

Palmeiras

O clube paulista, segundo em faturamento no ano de 2019, tratava a Covid-19 apenas para registrar o motivo da não realização da reunião do Conselho Deliberativo para apreciar as contas. O mesmo registrou o São Paulo e o Sport.

O clube chegou a acordo e reduziu em 25% salários de dirigentes, comissão técnica e jogadores.

15 de 16 O clube não ignorou o coronavírus, mas não citou possíveis impactos nas contas — Foto: Reprodução

O clube não ignorou o coronavírus, mas não citou possíveis impactos nas contas — Foto: Reprodução

Vasco

No relatório sobre as finanças do clube, o presidente Alexandre Campello considerava o "momento extremamente crítico" e comentava: "O ano de 2020, portanto, será duramente marcado por dificuldades financeiras não somente para o Vasco", comentando que na finalização do balanço já observava a redução de entrada de receitas

Com dificuldade para pagamentos de compromissos do dia a dia e atraso salarial de três meses, ao menos com atletas, Campello escreveu no documento que "o clube ainda não pode e nem deve se comprometer com investimentos mais expressivos no futebol profissional".

16 de 16 Presidente do Vasco tratava de sérios efeitos na conta do clube e em todo o futebol — Foto: Reprodução

Presidente do Vasco tratava de sérios efeitos na conta do clube e em todo o futebol — Foto: Reprodução

Fonte: https://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/de-ponta-a-cabeca-como-os-clubes-viram-a-pandemia-estudo-preve-retracao-de-r-13-bilhao.ghtml


"De ponta-cabeça" clubes viram


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.