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A partícula “se” como conjução condicional tem um grande valor nas argumentações. Ex.: se eu fosse rico, não seria pobre. E no futebol, vira e mexe ela aparece nas expressões como: “se ele tocasse a bola, faríamos o gol” ou “se ele não fosse expulso, ganharíamos a partida.” Mas quem realmente sabe? Se eu soubesse…

O que se mostrava como jogo mais tranquilo do ano, teve uma reviravolta aos 20 minutos, quando Carlos Eduardo foi expulso pela sua irresponsabilidade e vontade em excesso. À primeira vista, não deveria ser colocado como titular, porque, em campo, que é quando nós torcedores temos acesso, não tem merecido a vaga. Se é um leão de treino, certo, é até uma justificativa, visto que Carlinhos, o reserva, dentro das quatro linhas, também não mostrou nada para assumir a titularidade, muito pelo contrário. Não é possível definir quem mais irrita. Um é esforçado ao extremo, mas só isso e o outro nem esforço mostra. Você vai de quem? Não vou sofrer sozinho.

Dito isso, fazíamos uma parte que, claramente, a qualquer momento balançaríamos, a rede. Não digo que seria goleada ou convenceríamos como foi o primeiro jogo da semifinal, contudo quem tem uma percepção básica de futebol, sabe que era só caprichar. E ele veio, mesmo com um a menos, talvez até para mostrar, de novo, que C.E. só tem atrapalhado. Ele nos ajudou muito no ano passado, todavia se não tem ajudado neste, respira no banco, é melhor para todo mundo.

Mas chega de falar nele, já foi o suficiente. Agora, professor Pini, não tem como dizer que ficou feliz com a postura do time, né?! O Altos não tinha praticamente reserva no banco e nós empatamos tomando gol do querido Rodrigão, peça importante naquele ano de 2022.

É óbvio que todos sabemos o quanto jogar com um a menos a partida toda impacta no todo, mesmo assim, quando colocamos a bola no chão, mostramos que era possível fazer mais um golzinho e ganhar a partida, que sim, não quebrou nossa invencibilidade, porém é como se fosse uma derrota.

Críticas feitas, bola pra frente. Temos gordura. Estava fácil demais para ser Vitória. Felizmente, graças ao grupo, seguimos bem em todas as competições disputadas, mas cientes de todas as limitações que temos.

Avante, meu Leão