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BaVi, bavi, bavi, bavi. Chegou o mais esperado momento do campeonato baiano. Mais uma vez, como de costume, bavi na final. Depois de anos sem ter o clássico, agora parece que a rotina voltou. E se tem o retorno da rotina, tem Vitória campeão.

Arena Fonte Nova, 18h, domingo, torcida única. Saudades de quando íamos à antiga Fonte e dividíamos o estádio em 50/50. Nostalgia pura. Mas como não é o caso, vamos focar no que temos de ingrediente para essa tão esperada partida.

De um lado, uma classificação marcante, do outro, uma eliminação marcante. Um time com uma receita milionária e outro lutando para sanar as dívidas. Aqui temos também uma diretoria que muda a arbitragem da final com apenas um pedido e uma outra que já havia destacado os malefícios da arbitragem estadual, mas nada havia sido. Sabe o que isso significa?

Por outra perspectiva, sei lá, parece que já vi esse filme algumas vezes. E obra boa é aquela que, naturalmente, a gente assiste mais de uma vez e com muito gosto. O jogo na arena do governo promete e dará um direcionamento para o que irá acontecer no Barradas uma semana depois.

Por isso, precisamos jogar para vencer. E Carpini sabe disso. Embora não tenha vencido ainda o adversário, avisou que não os enfrentou em casa. Contudo, já está na hora de dar uma resposta, porque em nenhum dos dois jogos lá fizemos um jogo para ganhar. E final não se joga, né?

Sem muita enrolação, já pegue o seu manto vermelho e preto e use a partir de hoje. Sabe aquela bandeira de 10 conto vendida no Barradão? Pronto. Pendure essa zorra na frente da sua casa. Coloque no youtube o nosso hino nas alturas, abrace o rival, porque ninguém aqui é mal educado e diga: O Vitória vai ser bi-campeão baiano. Ah, e por favor, a lista com as desculpas precisam ser postas com antecedência.

Avante, meu Leão.