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Após a partida, Thiago Carpini avaliou como positiva a atuação do Vitória, que encarou um time invicto na temporada.

– Assistimos o Sousa, invicto na temporada. Time forte fisicamente, bem organizado, competitivo. Futebol não tem jogo fácil. Nos preparamos para essa dificuldade. Diante da rotatividade é difícil encontrar um padrão. São oito jogos, oito formações diferentes e ainda não fizemos um mês de temporada. Avaliação positiva, teve competitividade, dominou o adversário. Expulsão complicou um pouco no final, mas tudo bem controlado.

"Volume foi para um placar mais elástico, domínio total nos 15, 20 minutos no segundo tempo. Erramos pouco hoje. Muita coisa positiva, muito a evoluir. Vencemos na Copa do Nordeste e agora vamos pensar no estadual, no sábado", completa.

O treinador rubro-negro evitou comentar o imbróglio envolvendo o lateral-esquerdo Lucas Esteves, mas deixou claro que espera uma reposição para a saída do jogador.

Carpini também fez uma avaliação dos últimos reforços contratados pelo Vitória: o atacantes Carlinhos e Lucas Braga e o zagueiro Lucas Halter. Apenas o primeiro deles já foi oficializado pelo clube e está regularizado.

"Precisamos de um cara ofensivo como o Esteves entregou para nós, um cara de profundidade, bola final, um cara de duelos. E temos um nome bem encaminhado no mercado que a gente consiga equilibrar diferente do Hugo".

Thiago Carpini volta a direcionar as atenções para o Campeonato Baiano. Neste sábado, o Vitória encara o Porto, às 18h30 (horário de Brasília), no Barradão.

Avaliação sobre o Sousa
– Encontrar uma maneira de ter imposição, de jogar no campo do adversário e neutralizar os contra-ataques mesmo com linhas altas. Acompanhamos muito as transições pela direita com o lateral do Sousa, neutralizamos bem. Dificuldades que prevíamos encontrar.

Atuação do time
– Acho que tivemos volume, controle, boa posse de bola, chance de finalizações claras na área quase contra zero do adversário. Não vi essa pior apresentação, vi momentos muito bons. Início da partida, do segundo tempo, buscando gols, alternativas, jogando com formação diferente, lateral-direito na esquerda. Estamos há muitos jogos sem perder, vejo uma evolução.

Invencibilidade
– Essa invencibilidade é fruto de trabalho e dedicação, principalmente dos atletas. Quanto mais a gente vence, mais a gente precisa trabalhar e melhorar, e a gente está no caminho. Temos muitos pontos a serem melhorados e evoluídos.

Lucas Esteves
– Esteves não tenho nada para falar, não é assunto meu. Meu posicionamento foi há duas semanas atrás. Em relação ao ser humano, ao atleta. Ao imbróglio jurídico não tenho autonomia, nem conhecimento dos detalhes para falar sobre isso.

Pontos que melhorar
– Ba-Vi foi ruim, não funcionou. Não enfrentamos qualquer time hoje, enfrentamos um time organizado, forte. Vitória jogou bem, apresentou erros e acertos. Pontos a melhorar são muitos como muitas coisas boas estão acontecendo.

Improviso na lateral esquerda
– Zé Marcos também seria improvisação e ainda maior. Raúl dá profundidade. Hugo precisou ser preparado para a temporada, praticamente não treinou. A gente teme ter uma queda física em 90 dias, quatro meses, porque não tivemos base para suportar essa carga. Estamos tentando equilibrar, rodar os atletas. Eles ficam fora para treinar, ganhar força e potência. Raúl era o improviso menor, ele fez mais de 40% dos jogos da Série A de lateral-esquerdo no América-MG.

Invencibilidade
– Essa invencibilidade é fruto de trabalho e dedicação, principalmente dos atletas. Quanto mais a gente vence, mais a gente precisa trabalhar e melhorar, e a gente está no caminho. Temos muitos pontos a serem melhorados e evoluídos.

Willian Oliveira e Ryller
– Um a menos no futebol de hoje é muito difícil. Nível de competitividade muito alto. Pequenos detalhes fazem a diferença. Difícil ficar com um a menos mesmo em um período pequeno. Atuações do Ryller e do Willian foram muito boas, tiveram erros e acertos, como eu, e foram fundamentais no ano passado. O que erraram vamos treinar para acertar.

Rato e Matheusinho
– Uma variação que podemos ter. Não tenho treino, não tive semanas para ver o Rato por dentro. Por fora já sei o que entrega, o Rato com o Matheus. No segundo o tempo o Matheusinho trocou de lado, e as jogadas fluíram. No primeiro tempo ocuparam o mesmo espaço algumas vezes. No treino certamente iniciaria o jogo de maneira diferente, mas sem o treino tem que ajustar nos jogos. Pode ser uma variação, sim.

Chegada de Carlinhos, Halter e Lucas Braga
– São jogadores que vínhamos trabalhando há muito tempo, principalmente Halter e Braga. Foi mais complicado. Jogadores dentro do perfil, técnico, com saúde, vão vir para agregar. A gente solicitou a contratação de todos eles, mas o período de conhecer o atleta é o dia a dia. Mas isso nós não temos, treinos. Vamos nos conhecer durante as competições, jogando. Vamos ajustar da melhor maneira.

Atuação de Wellington Rato
– Buscar esse equilíbrio. O Rato hoje foi participativo em muitos momentos. A efetividade que ele entrega, taticamente cumpriu muita função, se sacrificou fisicamente. Dois jogos por dentro, outro por fora. Tudo isso atrapalha para um cara que é de criação, do passe final. Fica meio sem referência. Precisamos ter um pouco de calma. No Ba-Vi não performamos, não foi só o Rato. Mas empatamos, se não ganhou não perde. Hoje ele teve momentos muito bons no jogo, em outros momentos nem tanto.

Mudanças na lateral esquerda
– Em relação ao Hugo faz parte essa rotatividade. Pensando no médio a longo prazo. Preciso que o Hugo passe por esse processo, mas correndo o risco de não conseguir um resultado. Mas arriscamos, era necessário. Vamos ter que fazer com outros atletas até encontrar o mais próximo possível da parte física, o ideal para definir os 11. Já tenho na minha cabeça algumas coisas bem definidas. Depois tudo vai fluir de maneira natural e mais sincronizada.