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Miller parece saber os caminhos do acesso. Quando questionado sobre como irá ajudar o Vitória na Série C, o meia compara o estilo de jogo do Leão e do Atlético de Alagoinhas, que, segundo ele, é praticamente o mesmo.

– O sistema de jogo é quase o mesmo, então a gente chega para ajudar a equipe. Então como a gente está à disposição, viemos para agregar e colocar o Vitória onde ele não devia ter saído.

Já Thiaguinho aposta na força de vontade dentro de campo, enquanto Dionísio fala em fortalecer o elenco do Rubro-Negro para a continuidade da temporada.

– Acredito muito no nosso espírito de nunca desistir. É o que nos levou a conquistar o Campeonato Baiano. A gente chega para agregar, para somar e fazer um grande trabalho aqui. Estamos dispostos a dar o nosso melhor dentro de campo e corresponder a todas as expectativas que estão sendo criadas com a nossa chegada – disse.

– A gente sabe da qualidade do elenco do Vitória. A gente chega para ajudar da melhor maneira possível. A gente espera mostrar o nosso bom futebol, que já demonstramos até aqui nas competições. Queremos repetir isso dentro e fora de campo – completou.

O atacante Thiaguinho atua mais pelos lados do campo, mas diz que pode jogar pelo centro do ataque. A ideia do atleta, acima de tudo, é ajudar o Vitória.

– Posso jogar em qualquer posição que me colocarem. Hoje eu atuo mais pela beirada, mas posso atuar pelo meio também. Sempre fiz mais essas funções. Eu tento agregar da melhor forma possível, independente da posição que me colocarem.

– Estou disposto a ajudar onde precisar. Estou disposto até a ir para o gol se precisar. Tento ajudar em qualquer função, tento agregar sempre. Seja com gol, com assistência, na parte defensiva. Quero ajudar.

Na entrevista de apresentação dos atletas, também houve aquele momento de resenha. Depois de comemorar o título pelo Atlético, Miller garante que já está "à disposição" do técnico Geninho.

Além disso, o meia falou sobre a amizade de longa data com Dionísio, com quem treina desde a infância. Ele diz que isso facilita o entrosamento dentro de campo.

– Uma resenha para lembrar, está difícil. Mas como a gente vem falando nas entrevistas, é desde pequeno mesmo. A gente sempre jogou em escolinhas e clubes da cidade. É desde pequeno mesmo. Acho que a conexão da gente não é à toa, não. O trabalho foi mostrado no Atlético – contou Miller.

Dionísio destaca o fato de realizar um sonho ao lado do amigo Miller. O meia também falou sobre como será a disputa por uma vaga no time titular do Vitória.

– Rapaz, se for para contar alguma resenha aqui, é meio complicado. Porque são tantas. Desde pequeno, a gente vem jogando junto. Ele demorou um pouco para ir para o profissional, mas ainda bem que veio a tempo. É bom estar realizando esse sonho ao lado dele, porque só a gente sabe o quanto a gente batalhou, o quanto a gente lutou para estar neste momento agora. A gente espera desfrutar da melhor maneira possível.

– Acho que vai ser uma disputa saudável. Que bom que tem esses jogadores de tamanha qualidade. Eu espero estar procurando meu espaço para ajudar da melhor maneira possível.

Miller Chaves Dias tem 29 anos e foi o artilheiro do Campeonato Baiano, com seis gols marcados. O meia marcou no jogo de ida da final do torneio, quando o Carcará empatou com o Jacuipense em 1 a 1. Ele tem passagens por Bahia de Feira, Botafogo-BA e Athletico.

– Eu tive uma passagem bem rápida pelo Bahia de Feira em 2013. Mas não cheguei a ficar e voltei para o amador. Depois, o Atlético me deu uma oportunidade para mostrar meu trabalho, então tenho muita gratidão por tudo. Agora é trabalhar forte para conseguir novos objetivos.

Já Dionísio Pereira de Souza Neto, de 27 anos, começou a carreira no Vitória da Conquista e jogou também por Atlético Tubarão, Atlético, PFC Cajazeiras, Bahia de Feiras e Jacobina. O meia foi outro destaque da equipe de Alagoinhas na competição estadual.

– Comecei minha carreira no Vitória da Conquista, fiz a maior parte do tempo lá. Depois fui para Bahia de Feira e Jacobina, até chegar no Atlético. Trabalhei duro para chegar hoje aqui e espero repetir o feito que a gente fez no Atlético para colocar o Vitória onde ele nunca devia ter saído.

Por último, Thiago Dias da Silva Martins, 28, anunciado nesta segunda-feira como reforço do Leão. O atacante Thiaguinho chega com o status de ter sido vice-artilheiro do Campeonato Baiano, com cinco gols – o último no 2 a 0 que sacramentou a conquista do bicampeonato do Atlético. Ele acumula passagens por equipes como Bahia de Feira, Icasa e Coruripe.

– Eu fui revelado pelo Juazeiro, que está na segunda divisão do Campeonato Baiano. Rodei por vários clubes de menor expressão e, graças a Deus, hoje vou defender o Vitória. Jogar em um clube com esse tamanho é algo que muitos jogadores desejam. É um sonho realizado. Trabalhei muito para estar aqui e espero responder da melhor maneira possível.

Frio na barriga pela entrevista?
– Miller: Bate. Como eu falei, não estava acostumado com isso, mas tem que acostumar e com o tempo eu vou me soltando.

– Thiaguinho: Nervosismo sempre bate. Antes de entrar na partida a gente sente aquele frio na barriga. Mas isso é só preparação. A gente não desiste. Vai lá e faz, dá a cara a tapa. A gente fica feliz quando tudo sai dentro do programado.

– Dionísio: Ainda não estou acostumado com isso não. Como os colegas falaram aqui, a gente fica um pouco nervoso, mas nada que com o tempo não melhore.

Energia de campeão para o Vitória
– Miller: Uma energia positiva. É o nosso lema. No Atlético a gente passou por várias dificuldades, mas não afetou em nada nossa alegria, nossa resenha dentro de campo. A gente sempre acreditou que ia vencer. É claro que nem sempre é possível, mas nada abala nossa confiança, nosso trabalho. Nos bastidores é onde tudo acontece. Durante a semana, durante os treinos a gente faz com que no jogo ocorra tudo bem. É isso que a gente espera trazer para cá.