Volante do Vitória, João Pedro tira lições do rebaixamento: "Quem não aprendeu não aprende mais"

Volante Vitória João Pedro

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Na contramão do movimento de saída que acontece na Toca do Leão depois do rebaixamento do Vitória para a Terceira Divisão, o volante João Pedro teve 60% dos direitos adquiridos pelo clube e vai seguir em Salvador para participar da reconstrução do Rubro-Negro a partir de 2022.

1 de 2 João Pedro (esquerda) em disputa de bola no treino do Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

João Pedro (esquerda) em disputa de bola no treino do Vitória — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

As primeiras palavras de João Pedro após o descenso do Vitória mostram que essa reconstrução já começou. O movimento de partida, de acordo com o volante, é o aprendizado deixado pela conturbada temporada que levou o clube até a Série C.

“Tudo que passamos em 2021, a gente aprendeu, pegou como lição. Quem não aprendeu em 2021 não aprende nunca mais”, afirmou o jogador.

– A gente sabe o quanto foi ruim descer, o quanto foi ruim passar pela situação que passamos. A gente amadureceu. Eu falo por mim. Eu amadureci bastante neste ano, aprendi muita coisa com as situações dentro de campo e fora dele. Creio que todos que voltarem agora terão a cabeça diferente – completou João Pedro.

De contrato firmado até 2024, João Pedro pensa grande para as próximas temporadas com a camisa do Vitória. O primeiro passo é recolocar o time na Série B do Campeonato Brasileiro.

Além da Terceira Divisão, a equipe vai disputar a Copa do Brasil e o Campeonato Baiano na próxima temporada. O plano do volante de 22 anos é fazer o Rubro-Negro ter vida longa em todas as competições.

“O Vitória tem elenco, tem time, para brigar em tudo que é campeonato”, garantiu o volante.

– Só que isso vai depender muito dos atletas, comissão, de tudo o que vai acontecer. É chegar nas finais, brigar lá em cima em todos os campeonatos. Voltar para a Série B, brigar na Copa do Brasil e ir o mais longe possível, chegar na final. E Campeonato Baiano ser campeão. São os nossos objetivos, a gente sempre almeja no início da temporada – disse João Pedro.

João Pedro chegou à Toca do Leão no começo deste ano, emprestado pela Portuguesa Santista. Ele até iniciou a temporada entre os titulares, mas caiu de rendimento e conheceu o banco de reservas ao longo do ano. Depois da chegada Wagner Lopes, recuperou espaço e se firmou no onze inicial rubro-negro.

– Acabou que perdi um pouco de espaço, só que depois tive uma sequência boa com Wagner Lopes. Me adaptei e fui embora. O Vitória é um time que aprendi a amar, uma parada que aprendi a ter um carinho especial. É surreal – afirmou.

À moda antiga

Ainda antes de chamar atenção com atuações seguras nesta reta final de temporada, João Pedro atraiu olhares pelo estilo clássico com a camisa por dentro do calção. Um visual que marcou época até meados dos anos 90, mas que está em extinção nos dias atuais.

“Moda João Pedro, moda antiga. Gosto de mais simples”, tentou resumir o volante.

– Se eu falar para você que eu busquei essa semelhança (com jogadores do passado), vou estar mentindo, sabe? Isso foi porque eu quis assim. Teve um jogo, não lembro que jogo foi, que eu falei: ‘Vou meter meu calção para dentro, meu meião lá para baixo, vou jogar assim’. Veio na cabeça, gostei, ficou bom, você fica com mais postura, mais arrumadinho. Então falei: ‘Ah, vou nessa onda’ – completou.

2 de 2 João Pedro (direita) com a camisa por dentro do calção durante um Ba-Vi no Barradão — Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

João Pedro (direita) com a camisa por dentro do calção durante um Ba-Vi no Barradão — Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Para João Pedro, o estilo precisa estar alinhado ao desempenho. Por isso, o jogador garante já estar focado na próxima temporada. Menos de duas semanas depois do fim da Série B, ele já começou, por conta própria, os treinamentos para 2022.

"Voltei a treinar por minha conta. Eu preciso disso para chegar preparado. Não posso chegar moscando também", disse João Pedro.

– Minhas férias são de uma semana só. Meus objetivos são muito grandes para ficar muito tempo de férias. É uma semana e já era. Os torcedores podem esperar de mim o meu máximo. Na verdade, o máximo do meu máximo. Falo isso de mim, vou trabalhar muito, vou buscar muito, treinar muito – prometeu o volante.

Confira outros trechos da entrevista com João Pedro:

Rebaixamento
– Cara, eu não sou muito de entrar nesse aspecto, que também não gosto muito. Mas tudo tem que estar alinhado, num objetivo só e numa cabeça só. E algumas coisas a gente percebia que não estavam alinhadas. Então isso acabou nos prejudicando muito e prejudicando muito tudo, questão do campeonato… Não tirando a nossa culpa. Nós tivemos nosso percentual de culpa, porque quem entra em campo somos nós. Mas é muito complicado quando, lá em cima, não está alinhado, tudo certinho. Querendo ou não, acaba prejudicando um pouco. Mas creio que somos mais culpados do que tudo. Mais do que os outros. Porque a gente entrava dentro de campo, metia as caras. Não tinha jeito.

O que faltou para se salvar
– A gente começou bem, tudo encaminhado. Ao longo da temporada, foi se perdendo um pouco, em questão de diretoria e tal… Acabou que bagunçou um pouquinho. Creio que foi ao longo da temporada. Foi se perdendo um pouco. No finalzinho, se encontrou. Mas já era um pouco tarde.

Montagem do elenco para 2022
– Isso é o que eu falo, procuro não encontrar desculpas, mas sim a solução. Se conseguirem montar o time esse ano, bem. Se não conseguirem, vamos com o que a gente tem e vamos atrás das soluções, não dos problemas. Nós, jogadores, temos que levar as soluções. Temos que trazer as soluções. Ir lá e ganhar. Independente de quem venha, se vai conseguir, se não vai conseguir. É muita da cabeça de quem vai estar lá. Vamos treinar, correr, se fechar. Isso é o que vai fazer a diferença, independente de quem esteja. Não importa se eles vão montar um time esse ano ou ano que vem, se vão contratar ou não. Está muito na cabeça do ser humano, do jogador, do atleta.

Grupo jovem
– A base do Vitória sempre foi uma base forte. Os jogadores da base, David, Pedrinho, Ruan, a rapaziada com total condição de jogar o profissional. O que eu falo, é muito da cabeça. Às vezes o cara sobe e tal, é uma cabeça, só que chega no profissional e tudo muda, é outro ambiente. Então você tem isso aqui para se adaptar. O cara que se adaptar, o cara vai.

Menos arrecadação em 2022
– Nós nos colocamos nessa situação. Nós temos que nos tirar dessa situação. Se a gente for ficar pensando nessas coisas negativas, a gente não vai conseguir chegar em nosso objetivo. Não pensar nisso e pensar no que a gente pode fazer. A renda baixou? Só que essa é a renda que a gente tem hoje. O dinheiro caiu? Só que é isso o que a gente tem hoje. O que a gente pode fazer para melhorar isso para o ano que vem? Se for ficar colocando desculpinha, vai ficar sempre na mesma. Não é tempo mais de colocar desculpa, de arrumar desculpa. É tempo de solução. O que a gente pode fazer? Entrar em campo e ganhar? Então vamos entrar em campo e ganhar. As outras coisas vão melhorar quando? Ano que vem, quando a gente voltar para a Série B, se for campeão baiano, chegar mais longe na Copa do Brasil. É isso que a gente tem que pensar. Creio que os atletas que forem voltar têm que pensar em treinar mais, em focar mais e bora porque só assim a gente vai mudar. A gente tem que pensar em ganhar. Tem que treinar forte, treinar mais. “Pô, treinamos ano passado bastante”. Só que não foi o suficiente. A gente tem que buscar treinar mais, batalhar mais. O que foi de errado vai ter que servir de exemplo. Não adianta mais ficar de picuinha, não adianta mais ficar com conversinha, não adianta mais ficar arrumando desculpinha. O negócio é ir e fazer.

Torcida do Vitória
– Cara, o torcedor do Vitória foi, pô, não tem palavra para descrever o quanto eles foram brabos. Sem palavras. Não tem o que falar. Não consigo achar uma palavra. Não tem como. Eles passaram do limite da torcida, do ambiente. Eles foram até o fim. No último jogo, estava lá assistindo e os cara lá gritando, torcendo, brigando, lutando junto com a gente. Quando começou a vir torcedor para os jogos, acabou que contagiou a gente. Quando voltou a ter torcedor nos estádios, foi outro clima. Era uma coisa que não via a hora de entrar em campo, ir lá e ver eles vibrando, cantando, apoiando, torcendo junto com a gente. Foi maravilhoso isso. Fez muita diferença. Creio que se eles estivessem com a gente desde o começo, a gente poderia não estar nessa situação. Ou poderia, não sei. Não posso falar

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/volante-do-vitoria-joao-pedro-tira-licoes-do-rebaixamento-quem-nao-aprendeu-nao-aprende-mais.ghtml


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Análise: Vitória que não aprende com erros paga caro em empate com o Sampaio Corrêa

Análise Vitória aprende erros

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Melhores momentos: Vitória 2 x 2 Sampaio Corrêa, pela 11ª rodada do Brasileirão Série B

É bem possível que os torcedores do Vitória tenham ido dormir com a sensação de que tudo era bom demais para ser verdade. Diante do Sampaio Corrêa, 3º colocado e até então dono da melhor defesa da Série B, o time teve atuação segura na defesa, precisão nas chances criadas e construção de boa vantagem. Um encantamento que durou 45 minutos. Na etapa final, o torcedor rubro-negro se deparou com a dura realidade do time na Segundona e um empate amargo em 2 a 2 [assista acima aos melhores momentos do jogo].

E olha que, desta vez, Ramon Menezes não fez muitas mudanças na equipe titular. Além da esperada entrada de Gabriel Bispo no lugar do suspenso Pablo Siles, Thalisson ganhou a vaga de João Victor, que nem no banco ficou. No mais, a equipe foi a mesma do empate com o Confiança. O que mais mudou mesmo foi o que a equipe fez em campo no primeiro tempo.

No 4-3-3 montado por Ramon, o Vitória se mostrou, ne etapa inicial, com características distintas de outros jogos: com menos posse de bola (teve só 39%), poucos passes e velocidade na transição. No primeiro tempo, ainda juntou uma característica incomum: efetividade. Soube aproveitar a velocidade de David, ora no lançamento longo com Pedrinho, ora no contra-ataque com Fernando Neto.

1 de 1 Dinei comemora gol do Vitória — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória

Dinei comemora gol do Vitória — Foto: Pietro Carpi/EC Vitória

Finalizou seis vezes e marcou dois gols, com Dinei e David. Número alto para um time que, ao longo da Série B, teve média de ao menos 15 conclusões para balançar as redes uma vez. E assim abriu 2 a 0 no primeiro tempo diante do time que, até então, tinha sofrido apenas três gols em 10 jogos na Série B.

Mas aí veio o segundo tempo…

O Vitória seguiu com menos posse de bola (terminou o jogo com 41%), porém mais perigoso que o Sampaio Corrêa. Foi o time que teve as melhores chances e praticamente não correu riscos na defesa. Mas tudo pode mudar quando não se é efetivo nas oportunidade: foram dez finalizações na etapa final e nenhum gol, um número mais próximo da sua média na Série B.

E os vídeos abaixo ilustram isso. Entre os sete e dez minutos do segundo tempo, Bruno e David tiveram oportunidades de matar a partida (reveja abaixo). Foram as mais claras. Mas boas chances também surgiram em cabeçadas de Gabriel Bispo na área.

Bruno perde chance aos sete minutos

David desperdiça oportunidade aos 10 minutos

E o futebol é cruel com quem não aproveita as chances e deixa o adversário vivo. O Sampaio diminuiu em um pênalti (diga-se de passagem, duvidoso) e em uma cobrança de falta no fim que poderia ter sido evitada.

O saldo, portanto, é de mais um resultado amargo para o Vitória na Série B, o sexto seguido. Muito duro para quem sonhou alto com o que viu no primeiro tempo. A triste realidade para o que se vê no rendimento da equipe ao longo de toda Série B.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/analise-vitoria-que-nao-aprende-com-erros-paga-caro-em-empate-com-o-sampaio-correa.ghtml


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