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O gol do empate foi marcado pelo estreante Iury Castilho, na reta final do segundo tempo, quando o Vitória tinha sete jogadores com características de ataque em campo: Matheusinho, Giovanni Augusto, Wellington Nem, Matheus Gonçalves, Léo Gamalho, Castilho e Zé Hugo.

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Vale lembrar que o técnico Léo Condé não teve o melhor onze à disposição, com teve três baixas no time titular: Camutanga, suspenso, e Felipe Vieira e Osvaldo, lesionados. Com isso, o comandante rubro-negro apostou na manutenção da formação tática 3-4-3/3-5-2, com João Victor na defesa, Marcelo na lateral esquerda e Léo Gamalho no comando do ataque.

A outra mudança, desta vez por opção técnica, foi a entrada de Matheusinho nu lugar de Wellington Nem.

Mas o Vitória entrou em campo desatento, cedendo espaços e não demorou a levar o primeiro gol após bola perdida por Railan. Dudu chegou a fazer desarme, mas Yan Souto e o próprio Railan não fizeram a recomposição. Com isso, a bola sobrou para Artur cruzar livre, e Léo Naldi subir mais que Marcelo para marcar de cabeça.

O Rubro-Negro sentiu o golpe da primeira bola na rede e ainda levou o segundo minutos depois, um belo gol de André após cruzamento do lado esquerdo de defesa do Vitória, que tinha quatro defensores na área. Yan Souto tentou marcar o centroavante, mas de muito longe.

Logo após o início desastroso, o Vitória ficou com um jogador a mais em campo em decorrência da expulsão de Matheus Jesus, oportunidade perfeita para tentar controlar o jogo e diminuir o prejuízo.

Por uma reação, Léo Condé abriu mão do lateral-esquerdo Marcelo e colocou o atacante Wellington Nem no jogo. Com isso, Matheusinho virou o ala rubro-negro pelo lado esquerdo, e Yan posicionou-se mais como lateral pela direita, enquanto Railan virou um atacante. Neste momento, o Vitória tinha quatro jogadores improvisados em campo.

Atletas improvisados no primeiro tempo do Vitória após expulsão da Ponte:

1. Yan Souto – Zagueiro virou lateral-direito;
2. Matheusinho – Meia atacante passou a jogar como lateral-esquerdo;
3. Wellington Nem – Atacante virou armador;
4. Railan – Lateral-direito passou a ser atacante.

Mas o jogador a mais e as atualizações de estratégia de Condé não surtiram o efeito esperado. O Vitória não teve criatividade para criar boas chances, ficou refém de bolas cruzadas à área ou de lances individuais e levou susto nos minutos finais do primeiro tempo, em lance desperdiçado por Léo Naldi em que foi marcado impedimento.

Na segunda etapa, o Vitória voltou diferente, com o meia Giovanni Augusto no lugar do zagueiro João Victor. Além disso, Yan e Railan voltaram para as suas posições de origem. Matheus Gonçalves passou a atacar pelo lado direito, e o corredor esquerdo ficou para Matheusinho.

Atletas improvisados no segundo tempo:

1. Matheusinho – Meia-atacante jogou como ala ou atacante pela esquerda;
2. Wellington Nem – Atacante virou armador, agora pela esquerda;

O Vitória passou a controlar o jogo com maior intensidade e teve boa chance nos primeiros minutos desperdiçada por Wellington Nem. A pressão surtiu efeito após mão na bola de Edson, dentro da área, e pênalti marcado para o Vitória que foi convertido por Léo Gamalho.

Nos minutos seguintes, no entanto, o Rubro-Negro não manteve o adversário acuado e chegou a levar outro gol, anulado por falta antes da finalização.

Na reta final da partida, Condé apostou em um time ainda mais ofensivo quando tirou os meio-campistas Dudu e Gegê e colocou dois atacantes, o estreante Iury Castilho e Zé Hugo.

Com sete jogadores de características ofensivas, no 4-2-4, o Vitória pressionou ainda mais e quase iguala com Zé Hugo, em avanço pela esquerda. Minutos depois, o gol do empate foi marcado por Castilho, após roubada de bola no lado esquerdo, e cruzamento de Giovanni Augusto para a entrada da área.

Atletas improvisados na reta final do segundo tempo:

1. Matheusinho – Meia-atacante passou a ser lateral-esquerdo;
2. Wellington Nem – Atacante virou volante;
3. Giovanni Augusto – Meia virou volante;

Mais uma vez, o Vitória foi premiado com gol no segundo tempo por suas variações táticas em busca do ataque, mas é importante lembrar que o Rubro-Negro tem problemas de criação que precisam ser corrigidos.