Vitória projeta manter uso de linguagem de sinais em entrevistas para promover acessibilidade

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sexta-feira, 24/05/2024 – 00h00

Por Hugo Araújo

Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

A partida entre Vitória e Botafogo, na última quarta-feira (22), no Barradão, reservou um momento positivo para a torcida rubro-negra, apesar da derrota e eliminação do Leão na 3ª fase da Copa do Brasil. Visando promover acessibilidade para pessoas surdas (aqueles que têm perda auditiva e interagem com o mundo pelo uso da Língua Brasileira de Sinais – Libras), o Vitória começou uma iniciativa inclusiva.

 

Antes da bola rolar, o Hino do 2 de Julho e o Hino Nacional, além da coletiva de imprensa pós-jogo do técnico Thiago Carpini, dentre outros momentos durante a partida, foram traduzidos em Libras, fazendo com que torcedores surdos também possam participar da apaixonante experiência esportiva. A ação aconteceu após uma parceria do Vitória com a Librar, produtora de conteúdo em Libras, que tem "comprometimento com a inclusão da comunidade surda e a democratização dos direitos linguísticos", como eles explicam no próprio site.

 

 

Em conversa com o Bahia Notícias, o gerente de marketing do Vitória, Guilherme Queiroz, disse que o clube está trabalhando para que a tradução seja fixa nos jogos do Vitória, no Barradão, a partir de agora. O gestor destacou a importância do Leão dar "um passo significativo na promoção da inclusão social".

 

"Acreditamos que o futebol é um esporte universal que deve ser acessível a todos. Ao incluir traduções em Libras em momentos-chave de um jogo, o Vitória dá um passo significativo na promoção da inclusão social, demonstrando respeito e valorização à comunidade surda. Esta ação não apenas facilita o acesso à informação, mas também celebra a diversidade e a igualdade dentro do esporte", disse.

 

No site da PAIS, Projeto para Acolhimento e Informação e Suporte à familiares de criança surdas, é possível encontrar uma lista de comunidades surdas da Bahia, com Associações, Centros etc, em cidades como Salvador, Itabuna, Juazeiro, Vitória da Conquista, entre outras. 

 

Além das pessoas surdas que se comunicam através das Línguas de Sinais, como a Libras (Língua Brasileira de Sinais), existém também as surdas oralizadas, que normalmente utilizam aparelhos ou implante coclear, realizam leitura labial e verbalizam. De acordo com a WFD (Federação Mundial dos Surdos, na sigla em inglês), 80% das pessoas surdas de todo o mundo têm baixa escolaridade e problemas de alfabetização.

 

Vale também a pena sempre lembrar que o termo surdo-mudo é incorreto e não deve ser usado. A pessoa ter uma deficiência auditiva não significa que ela seja muda. A mudez é uma outra deficiência e é raro ver as duas acontecendo ao mesmo tempo. Acontece que muitas pessoas surdas, por não ouvirem, acabam não desenvolvendo a fala.

 

 

Foto: EC Vitória 

 

A Língua Brasileira de Sinais é reconhecida por lei no Brasil desde 2002. Com estrtutura gramatical própria, não existem tempos verbais ou artigos e a organização das informações é totalmente diferente do português. Não só os sinais são importantes, mas também as expressões faciais e corporais. 

 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que existam cerca de 10 milhões de pessoas surdas no Brasil. Destas, aproximadamente 2,7 milhões possuem perda auditiva severa, que requer o uso de Libras (Língua Brasileira de Sinais) como principal meio de comunicação. Na Bahia, cerca de 500 mil pessoas possuem algum grau de deficiência auditiva, conforme dados do Censo 2010 do IBGE.

 

 

Vale a lembrança que, recentemente, o Vitória lançou uma camisa em homenagem ao Dia Mundial do Autismo, celebrado no último dia 2 de abril. O modelo, na cor vermelha do clube, conta com detalhes de peças de quebra-cabeças (símbolo oficial do Transtorno do Espectro Autista) ao longo do tecido e também em aplicações na gola e nas mangas.

 

O uniforme conta também com uma gravação em relevo, no formato de coração, atrás do escudo do clube, e o selo da campanha aplicado na parte de trás da camisa, com a mensagem “Jogamos pelo autismo. Hoje e sempre”.

 

Dentro de campo, após a derrota por 2 a 1 para o time carioca, o próximo compromisso do Leão será diante do Atlético Goianiense, no próximo dia 1°, um sábado, às 16h, no Barradão, pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na Série A, a equipe está dentro da zona de rebaixamento, na 18ª posição, com um ponto após cinco partidas e busca a recuperação para que, cada vez mais rubro-negros, possam viver a experiência de ser rubro-negro.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/vitoria/27982-vitoria-projeta-manter-uso-de-linguagem-de-sinais-em-entrevistas-para-promover-acessibilidade



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Naming rights, segurança e acessibilidade: Fábio Mota explica projetos do Vitória para o Barradão

Naming rights segurança acessibilidade

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O Barradão foi um ponto importante no acesso do Vitória para a Série B em 2022 e segue como fator decisivo para o clube nas primeiras rodadas da competição nacional em 2023. Em dois jogos, o Rubro-Negro levou quase 46 mil torcedores ao seu santuário e conquistou triunfos importantes sobre Ponte Preta e Londrina. Mas o clima nem sempre foi de festa, e o estádio também tem sido alvo de algumas reclamações.

Em alguns jogos no Barradão, os torcedores usaram as redes sociais para denunciar furtos durante a chegada e saída do estádio. O acesso aos jogos e os cuidados com os banheiros também são queixas constantes.

Durante entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, o presidente do Vitória, Fábio Mota, comentou as queixas e explicou alguns projetos do clube para o Barradão.

– A questão do banheiro voltou a aparecer porque o estádio encheu. A acessibilidade do estádio, estava em uma reunião ontem, o Vitória tem vários projetos a serem executados, mas não dá para fazer de uma hora para outra. A questão do banheiro, a reforma já começou. A gente está fazendo a ampliação do banheiro de mulheres. Tem outras coisas que precisam ser melhoradas. Por exemplo, iluminação do estacionamento. A gente vai trocar toda por iluminação de LED, vamos construir um bar no estacionamento. Temos estacionamento novo do clube, que obras já começaram – disse Fábio Mota.

1 de 2 Fábio Mota durante entrevista coletiva na Toca do Leão — Foto: Tiago Reis / ge

Fábio Mota durante entrevista coletiva na Toca do Leão — Foto: Tiago Reis / ge

Ainda de acordo com o presidente do clube, também existe um plano para a construção de uma cobertura no Barradão. Fábio Mota explicou que a obra vai ser arcada com recursos da venda do naming rights do estádio e que já existe uma negociação em curso nesse sentido.

– Temos um grande projeto que é cobrir o Barradão. Nunca escondi de ninguém. Estamos negociando naming rights do estádio, o recurso vai ser única e exclusivamente para fazer a cobertura do Barradão. Essa é a ideia. São projetos. Estou no meu quarto mês de mandato. A gente espera concluir isso nos nossos três anos de mandato – completou o gestor.

Ainda sobre o Barradão, outro ponto debatido na coletiva de Fábio Mota foi o alambrado do estádio. Faz parte da cultura do torcedor do Vitória subir no equipamento para assistir aos jogos e comemorar os gols do time. A prática, no entanto, gera riscos, como apontou o próprio presidente do clube.

2 de 2 Vitória x ABC; Barradão; torcida vitoria — Foto: Tiago Reis

Vitória x ABC; Barradão; torcida vitoria — Foto: Tiago Reis

– Estamos fazendo um laudo para saber as condições do alambrado. Fazer um apelo à torcida para não subir ali. Se o alambrado cair, além de causar danos, pode causar danos ao estádio. O ideal era substituir por um acrílico, mas a gente não tem essa grana. A questão é preocupante. Vamos ter o laudo antes do jogo contra o Atlético. Segundo, fazer uma campanha para que a torcida não suba, ali não é lugar de subir.

Depois de vencer o Londrina no Barradão, o Vitória tem agora dois jogos em sequência como visitante na Série B, contra Botafogo-SP e Ceará. O Rubro-Negro volta a atuar como mandante no dia 14 de maio, um domingo, diante do Atlético-GO.

Confira outras respostas de Fábio Mota sobre o Barradão:

Segurança no estádio
Segurança pública é uma questão de estado. Quem diz isso não sou eu, é a constituição federal do Brasil. É competência do governo do estado da Bahia prover segurança pública para os seus. O Vitória não pode fazer segurança pública, pode fazer ação dentro do Barradão. Nós contratamos uma empresa de segurança, credenciada pela PF. Fora do estádio, a competência é da PM. Nós não podemos fazer isso. Tem uma taxa nos grandes eventos. A gente tem uma excelente relação com o BEPE. Ótima. Mas não depende do Vitória. Tem feito, da mesma forma que o Vitória conversa com a prefeitura sobre a questão do transporte. Como conversa com estado, pelo metro, conversamos com o BEPE. Mas segurança pública não é dever do Vitória. Uma das coisas levantadas para a gente, é iluminação no estacionamento. Estamos melhorando no estacionamento para ajudar.

Bar no estacionamento
A gente vai ter uma reunião com os ambulantes ao redor, para explicar isso e dividir. Ninguém quer tirar o ganha-pão de ninguém. Estamos tentando organizar. Não vai mudar nada do que está acontecendo. Só vamos organizar. Como vamos ter uma marca de cerveja, vamos organizar para que a marca tenha vendido o produto dela. Vamos conversar com quem vende no estacionamento e para quem vende nos arredores.

A gente está começando a limpar e fazer terraplanagem. Depois, vamos colocar asfalto fresado. Ideia é estar operando em, no máximo, 60 dias. Estacionamento maior que o atual. Estamos fazendo uma cerca no primeiro momento. Primeiro, estamos colocando a infraestrutura para ele funcionar da forma adequada.

Bebida no estádio
A gente vai ter uma coletiva. Nosso contrato com a cervejaria anterior venceu. Aproveito para agradecer muito a ela. Chegou quando a gente estava na Série C, um dos piores momentos do clube. Queríamos muito dar sequência, mas quando tem contrato, ele depende das partes. Infelizmente o contrato venceu, mas não renovamos porque não teve um simbiose. Antes do jogo do Atlético-GO vamos fazer uma coletiva com a nova patrocinadora da área. Uma coisa que posso adiantar é que uma das exigências foi que a patrocinadora bancasse a estrutura do estacionamento. Além do contrato que ela vai pagar, ela vai bancar a construção do bar. Só de ativação são R$ 300 mil.

Loja do Vitória
– A loja vai continuar no Shopping Paralela. A gente vai fazer algumas alterações no layout da loja. A gente entende que consegue reduzir um pouco o atendimento. Vamos ter quatro atendentes, mas queremos também aumentar a gama de produtos da Volt. Foi um grande parceiro da gente durante o feirão. E vamos também ter uma loja própria de produtos licenciados.

Abertura dos jogos
– Ideia é fazer isso. Era uma demanda de muito tempo das Imbatíveis, que pedia muito isso. A gente sempre teve dificuldade financeira. Dessa vez a gente achou um parceiro que faz permuta com a gente. Preciso justificar para não achar que o Vitória está gastando dinheiro em fogos. A verdade não é essa. A gente faz permuta. Assim como tenho permuta com um torcedor fervoroso que faz manutenção do ar condicionado e não cobra nada, é assim que a gente vive, a gente encontrou permuta de fogos. Organizamos aquilo ali. A ideia é fazer todos os jogos aqui no Barradão. E vai ter novas surpresas. A gente pretende fazer no intervalo talk shows, tocar música, chamar os sócios…

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2023/05/03/naming-rights-seguranca-e-acessibilidade-fabio-mota-explica-projetos-do-vitoria-para-o-barradao.ghtml


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