À beira do abismo, Vitória visita o Avaí e tenta contrariar matemática para permanecer na Série B

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O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

A matemática diz que o Vitória está praticamente rebaixado para a Terceira Divisão. A cinco rodadas do fim da Série B, o risco de queda é de quase 97%. No entanto, para atletas e torcida, vale aquela máxima: enquanto há vida, há esperança. Com esse pensamento, o Rubro-Negro visita o Avaí nesta sexta-feira, em partida marcada para 19h (horário de Brasília), na Ressacada.

1 de 1 Vitória enfrenta o Avaí nesta sexta, na Ressacada — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Vitória enfrenta o Avaí nesta sexta, na Ressacada — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

A última rodada foi desastrosa para o Vitória. Além de ser derrotado pelo CSA em casa, diante do seu torcedor, a equipe viu Brusque e Londrina vencerem seus jogos e abrirem, ambos, cinco pontos de vantagem. Por isso, a missão de se manter na Segundona é digna de um roteiro mirabolante de Hollywood.

Para alcançar os 45 pontos, considerado o número mágico na luta pela permanência, o Vitória precisa somar 12 pontos nas últimas cinco rodadas. Ou seja, vencer quatro partidas e garantir um aproveitamento de 80%.

Em toda a Série B, o aproveitamento da equipe de Wagner Lopes é de 33%.

Apesar do cenário complicado, os atletas mantêm a esperança, como o zagueiro Thalisson Kelvin afirmou em entrevista concedida na véspera da partida.

– Grandes profissionais têm que ter a mente forte em todos os momentos, nos bons e nos ruins. Há esperança, sim. A gente sabe que tem esperança, a gente sabe que pode, está em nossas mãos ainda. Então a gente vai fazer jogo após jogo, jogar por nós, por nossas famílias, pelos funcionários e pela torcida – afirmou.

Para a partida, Wagner Lopes não poderá contar com Eduardo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. O provável substituto é Fernando Neto.

O Vitória deve entrar em campo com Lucas Arcanjo; Raul Prata, Thalisson, Wallace e Roberto; João Pedro, Fernando Neto e Bruno Oliveira; Marcinho, Fabinho e David.

O jogo

Avaí x Vitória, 34ª rodada da Série B
Quando:
sexta-feira, 5 de novembro;
Onde: Ressacada, Santa Catarina;
Horário: 19h (de Brasília);
Time provável: Lucas Arcanjo; Raul Prata, Thalisson, Wallace e Roberto; João Pedro, Fernando Neto e Bruno Oliveira; Marcinho, Fabinho e David;
Desfalques: Dinei, Marcelo Alves e Mateus Moraes (lesão); Pablo Siles (em negociação para ser transferido ao Athletico);
Pendurados: Bruno Oliveira, Caíque Souza, Fernando Neto, Guilherme Rend, Lucas Arcanjo, Raul Prata, Roberto e Thalisson Kelven;
Arbitragem:
Felipe Fernandes de Lima apita o jogo, auxiliado po rRicardo Junio de Souza e Fernanda Nândrea Gomes Antunes. O trio é de Minas Gerais. Igor Junio Benevenuto de Oliveira (MG) é o árbitro de vídeo.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/a-beira-do-abismo-vitoria-visita-o-avai-e-tenta-contrariar-matematica-para-permanecer-na-serie-b.ghtml


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Análise: Vitória é atropelado pelo Fortaleza, e um abismo se revela entre as equipes

Vitória foi eliminado na Copa do Nordeste após eliminação na Copa do Nordeste — Foto: JL Rosa

Vitória foi eliminado na Copa do Nordeste após eliminação na Copa do Nordeste — Foto: JL Rosa

Um abismo separa Fortaleza e Vitória. Não há paridade de forças. Não houve qualquer sinal de competitividade. A equipe de Rogério Ceni simplesmente passou o carro em cima de um fragilizado Rubro-Negro, que em momento algum esboçou reação. Não é exagero dizer que o resultado de 4 a 0 ficou barato. Os baianos deixam a Copa do Nordeste com um saldo de sete empates e duas derrotas.

A expectativa de um jogo difícil se confirmou desde os primeiros minutos, de domínio absoluto do Fortaleza, que colocou a bola no chão e fez o Vitória correr de um lado para o outro. Cláudio Tencati optou por um jogo reativo, com as linhas de marcação recuadas, apostando em uma saída rápida para o contra-ataque. Não aconteceu.

Um dos grandes problemas está justamente na escalação. Não dá para jogar pelo contra-ataque sem ter em campo um jogador que te dê a opção de velocidade pelos lados. Yago e Andrigo, atuando pelas pontas, e Ruy, centralizado, definitivamente não são esses atletas. Com o contrato perto do fim, Erick sequer foi relacionado. Nickson ficou no banco.

A transição do Vitória da defesa para o ataque é uma completa vergonha. Se tinha dificuldade para puxar contra-ataques, a situação piorava quando o Rubro-Negro encontrava a defesa adversária montada, com suas linhas bem compactadas negando espaços. A bola rodava entre zagueiros e laterais, sem que volantes e meias se apresentassem para melhorar a construção das jogadas.

Do outro lado, o oposto. Organizado, o Fortaleza tinha uma boa transição da defesa para o ataque, com excelente participação dos volantes, mas pecava quando chegava perto da área. A solução encontrada foi alçar bola na área. Antes de Júnior Santos vencer com facilidade o combate de Edcarlos (se é que assim se pode chamar) e abrir o placar, Wellington Paulista já havia aparecido livre, mas errou o movimento do cabeceio.

O segundo gol da equipe cearense surgiu a partir de uma transição muito bem organizada, um contra-ataque de manual. A rápida troca de passes que logo colocou Osvaldo no mano a mano com Jeferson mostrou como a diferença entre os dois times. Júnior Santos marcou mais um.

O Vitória não chutou sequer uma bola na direção do gol durante a primeira etapa, de acordo com números do footstats.

A verdade é que o Fortaleza foi senhor do jogo do primeiro ao último minuto. Castigou o Vitória com uma marcação forte, venceu a maioria das divididas e, por ser uma equipe extremamente compacta, ainda ficou com todas as segundas bolas.

Tivesse um pouco mais de fome de gol e precisão, a equipe de Rogério Ceni sairia do Castelão com uma goleada histórica. Acredite, torcedor: bem pior do que foi. Com o emocional em frangalhos, os jogadores do Vitória acusaram o golpe, passaram a errar passes em demasia e facilitaram a vida do adversário, que encontrava generosos espaços no campo ofensivo. Assim Edinho fez o terceiro. E Dodô fechou a conta em linda cobrança de falta.

Ao fim do jogo, o Vitória somou apenas uma finalização no alvo, e foi em uma cobrança de falta que não deu trabalho a Marcelo Boeck. O goleiro do Fortaleza, por sinal, pode guardar o uniforme para o próximo jogo, já que não o sujou.

Uma derrota que reflete o que foi esse primeiro semestre tenebroso do Vitória. E fica o aviso: antes mesmo de começar a Série B, é preciso ligar o sinal de alerta. Há muito trabalho pela frente, e essa equipe precisa ser reconstruída.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/analise-vitoria-e-atropelado-pelo-fortaleza-e-um-abismo-se-revela-entre-as-equipes.ghtml

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