Sem vencer na Sul-Americana, Carpini deixa competição de lado e indica foco do Vitória: "Série A"

Carpini disse após quinto

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O empate em 1 a 1 com o Defensa y Justicia não encerrou as chances de classificação do Vitória na Sul-Americana, mas a competição já não deve fazer parte dos planos do Rubro-Negro. Ao menos esse foi o recado de Thiago Carpini depois de terminar a quarta rodada com três empates e uma derrota no Grupo B [assista aos melhores momentos do jogo abaixo].

De acordo com o treinador, o empate em casa pode ter sido visto como uma indicação divina de que a prioridade do clube precisa ser o Campeonato Brasileiro. O treinador deu a entender que não deve gastar energias nas rodadas finais da Sul-Americana, quando o Vitória visita Cerro Largo (Uruguai) e Universidad de Quito (Equador).

"A escolha hoje foi justamente priorizar a Série A", disse Carpini na entrevista coletiva.

– Como não aconteceu a vitória hoje, Papai do Céu está mostrando que o caminho é mesmo o Brasileiro. Se a gente vence hoje, cria expectativa, aí fazemos força-tarefa nos últimos jogos e nisso vão passando rodadas da Série A. O jogo do Vasco é o mais importante e com ou sem tempo de treinar precisamos vencer – completou o treinador.

Thiago Carpini durante entrevista coletiva no Vitória — Foto: Gabrielle Gomes

Ao analisar o jogo, Carpini pontuou ter visto erros individuais defensivos e ofensivos. Ao falar do trabalho coletivo, apontou um bom comportamento e organização da equipe, mas reforçou que é o "responsável" pela fase ruim.

– Hoje eu vejo, pelos últimos jogos e quantidade de erros grandes, tanto defensivo quanto ofensivo. Enfatizaria se tivesse mais tempo tentar melhorar o atleta, mais trabalho individual que coletivo. Coletivamente equipe organizada, comportamentos bem definidos. Ficaria incomodado se fosse uma equipe improdutiva, mas chegamos no terço final, finalizamos, até esse ponto de produzir a gente consegue, daí em diante a gente precisa melhorar individualmente, cada um fazer essa autocrítica.

– Não estou transferindo isso para os atletas. Sou o responsável por tudo isso. Precisamos assimilar todas as críticas. Ser fortes e maduros para dar uma resposta. São tantos bons exemplos do ano passado e outros ruins que a gente tenta trazer para esse momento. Com semanas abertas muitos jogadores evoluíram e terminaram a temporada muito bem. Hoje essa é a nossa maior dificuldade, evoluir individualmente. A gente fica incomodado, chateado.

Thiago Carpini tem novo desafio com o Vitória neste sábado, quando o time encara o Vasco, no Barradão, às 18h30 (horário de Brasília), pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Thiago Carpini:

Jogo contra o Vasco
Priorizar o Brasileiro, a escalação hoje foi por isso. Hoje a classificação fica difícil. Passar tranquilidade para os atletas, responsabilidade é grande. Seguir trabalhando. Sair melhor desse momento turbulento. Vasco é jogo de decisão para nós. Por isso o time alternativo hoje. Demos oportunidades aos jogadores.

Ansiedade
– Talvez só não usaria o termo incompetência, acho que a ansiedade está atrapalhando. Escolhas ruins, falta de segurança em fazer o gol. Jogadores da primeira prateleira do nosso futebol, jogam Série A. Precisa ter coragem de tomar as decisões. Tivemos diversas situações. Incômodo do torcedor é nosso. Vamos nos fechar um pouco mais, ver algumas coisas que estão acontecendo e dar uma resposta no sábado, jogo difícil, muito importante e contra uma equipe difícil. Ainda mais se tratando desse momento, atmosfera negativa, precisamos dar uma resposta negativa. A gente sabe que a paciência do torcedor não está a mesma, faz parte, a gente tem que entender.

Falta de treinamento
– Falta de treinamento não está impactando em nada, o que está impactando é a nossa atitude, iniciativa, não de todos. A disposição enquanto grupo, não são 12, somos 30, um pouco mais, de todos nós. Começando comigo, a maior responsabilidade é minha. É desconfortável essa situação de responder sobre empates e derrotas, sempre falando do ano passado, calendário, treino… já sabemos disso. Precisamos encontrar alternativas. A escolha hoje foi justamente priorizar a Série A. Como não aconteceu a vitória hoje, Papai do Céu está mostrando que o caminho é mesmo o Brasileiro. Se a gente vence hoje, cria expectativa, aí fazemos força-tarefa nos últimos jogos e nisso vão passando rodadas da Série A. O jogo do Vasco é o mais importante e com ou sem tempo de treinar precisamos vencer.

Renato Kayzer
É exatamente essa cautela que eu pedi. Precisamos ter um pouco de cuidado porque ele vem de um longo período sem jogo e sem treino. Uma lesão no meio desse processo da contratação, a gente tinha que tomar essa decisão no último da da janela, com esse nove sendo muito cobrado. Foi uma oportunidade que encontramos, mesmo assumindo esse risco. Temos que ter muito cuidado, controlar isso é difícil, estamos precisando de gols. Temos criado oportunidades, hoje não foi diferente, algumas bolas passaram na frente do gol, oportunidades de finalização, a gente espera que ele seja esse cara e a paciência vai ser muito importante.

Ambiente
– Ambiente muito bom, dentro do possível. Ambiente está bom, estamos apenas incomodados com tantos jogos sem vitórias. Precisamos dar uma resposta positiva. A gente acaba vendo os questionamentos sobre contratações. A gente aumentou orçamento, mas ainda é o 17º da Série A. Trabalho muito bom, liderado pelo Fábio, Maneca, pessoas que fazem parte do clube. Os que chegaram, o que saíram. Aumentamos receita em 30%, mas a realidade é que oscilamos nas duas competições. Hoje a gente tem que competir num futebol muito desigual, e quando se tem dois times na cidade, o sucesso de um acaba se misturando à crise do outro. A gente tem que entender o que vem sendo feito nas SAFs. Cada um tem sua história, temos que manter os pés no chão, fizemos o melhor com o que a gente tinha, e não mudo minha opinião, é um bom elenco, sim. Confio nesses atletas, mas precisamos melhorar, assumir um pouco mais da responsabilidade.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/05/06/sem-vencer-na-sul-americana-carpini-deixa-competicao-de-lado-e-indica-foco-do-vitoria-serie-a.ghtml


Carpini disse após quinto


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

Carpini cita desgaste do Vitória e jogo decidido no "detalhe" em revés no Barradão: "Série A é isso"

Carpini desgaste Vitória decidido

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O Vitória não aproveitou o fator Barradão na noite deste domingo, e terminou derrotado pelo Athletico-PR, por 1 a 0, em jogo válido pela 13ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Julimar balançou a rede aos 35 minutos e decretou o revés do Leão [assista aos melhores momentos no vídeo abaixo].

Vitória 0 x 1 Athletico-PR | melhores momentos | 13ª rodada | Brasileirão 2024

Em entrevista coletiva após o jogo, o técnico Thiago Carpini lamentou o desgaste físico do Vitória, que vem de resultado positivo sobre o Fluminense, no Rio de Janeiro, há três dias. As poucas chances desperdiçadas também custaram caro.

– Quando nós apresentamos os atletas para a concentração, completamos 48 horas em relação ao último jogo. Não vou atribuir a derrota ao desgaste, mas foi 90%. Os outros 10% foram as chances do segundo tempo. Era um jogo muito igual, o Athletico jogou na quarta, nós na quinta. Tivemos pouco tempo para a recuperação, mas a Série A é isso, é detalhe. Às vezes a gente tem que rodar o elenco e testar alterações – iniciou Carpini.

– Trabalhamos com o que temos, eu relacionei todo mundo. Tivemos a chance de matar o jogo no início do segundo tempo, mas não fizemos o gol. Eles tiveram as chances deles e fizeram. Só tenho que enaltecer a entrega do grupo, corremos e fizemos tudo o que era possível. Agora é virar a página, teremos um dia a mais de recuperação para competir melhor. Gostaríamos de ter um empate hoje, seria melhor, pelo menos somaria. Mas algumas coisas não dá para controlar, como o desgaste. Os atletas que pediram para sair, tiveram que ir pro banco – complementou.

Thiago Carpini em entrevista coletiva no Barradão — Foto: Tiago Lemos

O Campeonato Brasileiro continua para o Vitória às 20h desta quinta-feira, quando o Rubro-Negro visita o Corinthians, na Neo Química Arena. A partida encerra a 14ª rodada da competição. De acordo com Carpini, o espaço apresentado entre as linhas de marcação neste domingo não deve ser um problema para o futuro.

– É cansaço. Não conseguimos nem pressionar o homem da bola e nem baixar a linha quando entrava o passe, ficamos distantes. Willean no limite físico, Matheusinho no limite físico, Osvaldo saiu no início e provavelmente estará fora das últimas partidas. A gente nem pressionava o portador da bola e nem conseguimos manter as linhas ajustadas. Não é possível que do Cuiabá para cá nós conseguimos ter esse padrão e em um jogo fizemos tudo errado. Temos que ver o que aconteceu nesse jogo.

Veja outros trechos da entrevista coletiva de Thiago Carpini:

Opção por Rodrigo Andrade e não Jean Mota
– É pertinente o comentário, mas são opiniões e precisamos respeitar. Terminamos o primeiro tempo com o adversário melhor, então a ideia não era jogar, era não perder. Acredito que a entrada do Jean Mota daria mais circulação de bola, mas nós nem tínhamos a bola para colocar o Jean. Era muito mais precavido da minha parte proteger mais o meio-campo e tentarmos uma transição com Janderson, Zé Hugo ou Alerrandro, são estratégias de jogo. Se eu tivesse um elenco com uma situação física melhor, teria melhores opções. O que vocês veem eu também vejo, acha que eu não sei que o Daniel Jr. segura mais a bola e o Rodrigo segura mais… Mas é o que eu penso. Tentamos corrigir o meio, proteger a equipe e tentar encaixar uma bola. Hoje não aconteceu, contra o Fluminense aconteceu, são circunstâncias de cada partida.

Precisa melhorar a finalização?
– Às vezes nem temos tempo para trabalhar finalização. Do Fluminense para cá nós não fomos para o campo, só fizemos uma movimentação leve. A gente não tinha muitas opções para rodar e ainda temos os problemas do elenco, estamos sem zagueiro destro, mas o Caio Vinicius fez uma partida boa, o Lepo fez bem a função mais avançado, o Raul Cáceres continua como um coringa… A gente está se virando, mas sem dúvida é um aspecto que temos que melhorar. No jogo contra o Fluminense mesmo tivemos duas ou três boas chances antes do gol e não conseguimos aproveitar. Mas isso é treino e confiança, que melhorou muito o nosso ambiente e o dia a dia, com convicção do que está sendo passado. Quando a gente tiver mais tempo, vamos elevar o nível de trabalho para melhorar as finalizações e vamos em busca de qualificação de acordo com as opções da janela [de transferências].

O ataque pode ser modificado contra o Corinthians?
– Fato é que o ataque já vai ser modificado, porque acho muito difícil o Osvaldo não ter sofrido uma lesão. Se fosse para ir em uma linha ainda mais precavida, talvez tivesse que tirar o Willian Oliveira e o Matheusinho, mas vocês acham que eu quero fazer isso? Estou vendo o que vocês estão vendo. Primeiro temos que levar o aspecto físico para depois pensar no técnico e tático. O Lepo, Léo Naldi e Wagner Leonardo são os atletas de melhor nível físico do elenco, e o Lepo sentiu. Imagina como estão os outros, o Matheusinho que está no sacrifício em várias partidas. Eu enganei um pouco o Lepo no segundo, postergando a substituição. Ele queria ter saído no intervalo, mas como eu já tinha tirado o Willian Oliveira e o Matheusinho, eu não queria fazer três alterações no intervalo. Minha ideia era colocar o Jean, o Daniel e mais um atacante, talvez o Fau, mas fiquei preso nas minhas mexidas hoje, não consegui fazer nada para tentar encaixar uma bola e vencer mesmo com dificuldades.

Perder o Osvaldo foi crucial para o desempenho ruim?
– Acho que também. A gente estava muito ajustado com a primeira linha depois do Alerrandro. O Osvaldo tem esse entendimento do jogo e estava adaptado àquela função. Quando a gente perde ele aos cinco minutos , perdemos a característica e o encaixe, porque nem o Zé Hugo, nem o Fau e nem o Eryc Castillo têm a característica de fazer o que o Osvaldo faz, de flutuar mais, ter o “time” da ultrapassagem do Lucas [Esteves], de mudar a bola de lado… o Zé muda completamente a característica do que pensávamos para o jogo de hoje, influenciou também, mas o principal foi nossa maratona, desde o jogo contra o Juventude. Fora as suspensões, elenco enxuto e os atletas no DM. Temos que expor os fatos, buscar soluções e não criar justificativas para tudo. Uma mexida aos cinco minutos atrapalha, e ainda teve a saída do Willian Oliveira e Matheusinho, que estão muito adaptados também ao estilo de jogo. A entrada do Rodrigo Andrade e do Janderson muda muita coisa, não estão com o mesmo ritmo e nível físico. Mas agradeço à entrega do grupo e à presença da torcida, que fez uma grande festa, nunca tinha visto o Barradão assim. Mas página virada.

Corinthians e recuperação de Everaldo
– Everaldo foi liberado para iniciar o último processo da transição. Eu considero o Everaldo como um reforço da janela. Ele ainda não trabalhou com o grupo todo, começou a trabalhar com bola, a cicatrização está boa, mas o déficit muscular dele é muito grande. É arriscado colocar ele para jogar em um momento como esse, em que estamos com um nível de exigência física muito alto. Não tem chance dele jogar nem quinta, nem domingo. Temos que observar e alinhar com o departamento médico para ele não bater e voltar para o DM. Impossível ele estar nos próximos jogos. O Corinthians vive um momento conturbado, mas nós também temos os nossos motivos para nos preocupar. O jogo amanhã é importante para eles, um clássico, pode pesar ainda mais para quinta-feira e transferir ainda mais responsabilidade para eles. Vamos analisar a melhor maneira de competir, conquistar um resultado positivo ou, pelo menos, somar. É um jogo direto, e não podemos dar vida a um adversário como esse, então talvez somar não seja um mau negócio. Temos que ter inteligência para jogar o jogo.

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2024/06/30/carpini-cita-desgaste-do-vitoria-e-jogo-decidido-no-detalhe-em-reves-no-barradao-serie-a-e-isso.ghtml


Carpini desgaste Vitória decidido


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