Wagner diz que Vitória fez bom jogo e "dá papo reto" sobre trocas: "Muita gente vai perder espaço"

Wagner Vitória "dá reto"

O barradao.com traz para você mais uma notícia do Esporte Clube Vitória.
Aqui você fica sabendo das notícias publicadas nos quatro maiores sites esportivos do Estado da Bahia, confira abaixo o que acabou de sair na mídia.

Vitória x Coritiba – Melhores Momentos

O Vitória empatou em 0 a 0 com o Coritiba, na noite desta quarta-feira, no Barradão, pela 25ª rodada da Série B. Com o resultado, o Rubro-Negro completou três jogos sem vencer e 10 na zona de rebaixamento da competição [assista acima aos melhores momentos da partida].

Em campo, o Vitória teve um primeiro tempo de pouca produção, melhorou na etapa final, mas não o suficiente para empilhar oportunidades de gols. Na entrevista após a partida, o técnico Wagner Lopes avalia que que a equipe não conseguiu criar tanto, mas fez um bom jogo diante do líder do campeonato.

– Os dois times muito bem-organizados. O Coritiba não está em primeiro lugar por acaso. É difícil entrar nesse time, criar oportunidades. E também acho que tiveram duas chances reais de gol, e o Lucas fez grandes defesas. A gente treina muito essa situação de criação, de finalizar de longa e média distância, de reação rápida pós-finalização. Nós tivemos uma finalização muito boa do Fernando Neto; e o Caíque Souza, se ele reage na hora da batida, ele pega o rebote do Wilson e faz o gol. Mas a gente está demorando um pouquinho para ir conferir esse rebote e arriscar mais de fora da área. A gente treina, cobra. Mas, infelizmente, hoje a gente não conseguiu criar tanto quanto a gente queria. Principalmente, vencer o jogo. Mas acho que fizemos um jogo bom, um jogo defensivamente muito equilibrado, sólido. A gente está no caminho certo. Claro que queríamos vencer dentro de casa, mas temos que ressaltar que enfrentamos o time que mais pontuou no campeonato – disse.

1 de 1 Wagner Lopes em chegada para Vitória x Coritiba — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Wagner Lopes em chegada para Vitória x Coritiba — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Wagner Lopes explicou o que tem feito para melhorar o rendimento da equipe. Nesta noite, o treinador fez cinco trocas no time titular, sendo uma por opção: a entrada de Caíque Souza no lugar de David.

– Essa é a questão-chave. Papo reto, a gente vem dando oportunidades para vários atletas. mas, entra um e sai outro, e a gente continua com a mesma ineficiência. Então a gente vai procurar outras soluções, na base, dentro do elenco, contratações. A gente tem atletas chegando, e a gente vai oportunizar.

"Porque não adianta você fazer as mesmas coisas e achar que o resultado vai ser diferente. De uma hora para outra, que o cara vai começar a render o que não está rendendo. Então a gente vai dar oportunidade, e muita gente vai perder o espaço. Essa é a realidade", avaliou.

O treinador também comentou a busca por soluções para tirar a equipe da zona de rebaixamento e a série de empates na Série B. O Rubro-Negro é o time com mais resultados iguais na Segundona, com 13.

"Só empatar não vai fazer fugir do rebaixamento. Nós precisamos vencer, e é isso que estamos tentando fazer", disse.

– A gente não exterioriza os nossos problemas. Mas a gente sabe da honradez que os nossos jogadores têm. E eles têm dado a vida pelo Vitória. Só que a gente está em busca de soluções internas, que a gente não exterioriza. Os nossos jogadores estão sendo muito guerreiros, mediante a grandeza dos problemas que nós temos. Então está todo mundo buscando fazer o melhor, dando tudo que pode. Mas os problemas são grandes. E a gente está tentando superar isso na parceria, na camaradagem, na amizade. Isso aqui é uma família, todo mundo dando a vida pelo clube. Então eu tenho muita convicção que nós vamos sair da zona de rebaixamento na hora certa, para não voltar mais.

O Vitória volta a campo no próximo sábado, quando enfrenta o Londrina, no Estádio do Café, às 16h (horário de Brasília).

Veja outros trechos da entrevista coletiva

Problema na criação
– A falta de finalização ao gol é uma causa da falta de circulação de bola. Quando você circula a bola, cria oportunidades para chutar. Você não pode sair chutando de qualquer jeito. Então uma coisa depende da outra. Se você não consegue finalizar, é porque, na construção, você não conseguiu trocar de corredor e procurar um espaço para finalizar, principalmente ali na frente, no funil do adversário, na frente da área. uma coisa depende da outra. Para você arriscar, tem que ter uma construção bem feita, passar de pé em pé, criar superioridade numérica, movimentação inteligente, ocupação de espaço inteligente. Uma coisa puxa a outra. Para você conseguir chutar, tem que envolver o adversário. E a gente não estava conseguindo isso.

O que precisa fazer
– A gente precisa vencer. A primeira coisa que a gente conseguiu equilibrar foi a fase defensiva. Não tomar gols. E isso é uma coisa importante. Oito jogos, perdemos uma partida. Quando você está na zona de rebaixamento, você precisa parar de perder. Precisa de equilíbrio defensivo. A gente precisa evoluir muito com esses atletas que estão aqui, para a gente melhorar e, principalmente, conseguir os três pontos para dar sequência na competição.

Conversa com Wallace
– Nós empatamos. Óbvio que é uma decepção. A gente queria vencer. Mas acho que fizemos um jogo muito sólido defensivamente. E o nosso capitão, não só tem uma história muito bonita e muito grande aqui, mas ele exerce uma liderança fantástica, é um excelente profissional. Então eu estava parabenizando pela fase defensiva, nós defendemos bem, tivemos equilíbrio, balanço das linhas. Tudo que a gente pediu foi feito. E a gente comenta atuações, a falta de pessoas pisando na área. a gente precisa pisar na área com mais atletas, atacar essa bola melhor. Nós cruzamos, nos últimos minutos, com o Raul. Algumas oportunidades, até um pouquinho antes do Raul entrar, até com o Van. A gente estava buscando essa linha de fundo para cruzar. Só que, quando a gente cruza a bola na área, tem um contra três, dois contra quatro. A gente precisa entrar na área. e eu venho cobrando todos os jogadores para pisar mais na área, para a gente ter um balanço defensivo, atacar já preparando para não deixar o Coritiba contra-atacar, porque é um time muito rápido nessa saída. Nós sofremos um gol aos 44 minutos no jogo do Remo, que a gente poderia ter evitado se a gente tivesse tido comportamento que tivemos hoje, de sólida marcação, de não dar espaço, principalmente no contra-ataque. Então hoje não poderia acontecer a mesma coisa, você ter um contra-ataque e perder o jogo numa situação de estar buscando a vitória. É ter equilíbrio, bom sendo, cobrar na medida do possível, para fazer com que os jogadores rendam melhor, consigam performar de uma maneira melhor, para a gente vencer na hora. Não que agora não teria sido a hora certa. A gente queria ter vencido, mas o adversário é forte e difícil de ser batido. Poucos times vão conseguir pontuar em cima do Coritiba, porque está fazendo partidas muito equilibradas, com reposições com muita qualidade. Quem entra e quem sai não baixa o nível técnico do time. Acho que o Coritiba é um time muito equilibrado em todos os momentos do jogo. E isso dificultou a nossa criação hoje.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/wagner-diz-que-vitoria-fez-bom-jogo-e-da-papo-reto-sobre-trocas-muita-gente-vai-perder-espaco.ghtml


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Portanto, por isso, assim sendo, por conseguinte, conseqüentemente, então, deste modo, desta maneira, em vista disso, diante disso, mediante o exposto, em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira, logo, pois, portanto, pois, (depois do verbo), com isso, desse/deste modo; dessa/desta maneira, dessa/desta forma, assim, em vista disso, por conseguinte, então, logo, destarte.
 

Apresentado na Toca, Capa revela namoro antigo com o Vitória: "Muita vontade de jogar aqui"

Capa é apresentado oficialmente no Vitória. — Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória / Divulgação

Capa é apresentado oficialmente no Vitória. — Foto: Maurícia da Matta / EC Vitória / Divulgação

Na tarde desta quinta-feira, o lateral-esquerdo Capa foi apresentado oficialmente na Toca do Leão. O jogador, que tem seus direitos federativos ligados ao Avaí até o fim de 2020, chega no Vitória por empréstimo até o término da temporada. Com a oficialização o atleta, o Rubro-Negro chega ao total de nove jogadores contratados em 2019: os outros foram Matheus Rocha, Fabrício, Leandro Vilela, Wesley Dias, Ruy, Andrigo, Neto Baiano e Felipe Garcia.

Natural de Serrinha, interior da Bahia, é a primeira vez que Capa jogará em seu próprio estado. O desejo de vir ao Vitória, no entanto, é antigo. Treinando na Toca há uma semana, ele revela que a missão Leão é uma grande incumbência em sua carreira.

– Para mim, é uma responsabilidade muito grande. Não é a primeira vez que ficou de eu vir ao Vitória, e deixei claro que quero ajudar. Tinha muita vontade de jogar aqui. Graças a Deus, neste ano isso se concretizou, e pude fechar o negócio para vir ajudar a equipe.

E, para ajudar a equipe, Capa poderá fazer sua estreia contra o Fortaleza, na próxima segunda-feira, pela Copa do Nordeste. No entanto, é preciso vencer uma pendência: apesar de ter assinado contrato na última quarta-feira, o nome do jogador ainda não foi publicado no Boletim Informativo Diário (BID).

A regularização dele é uma das principais pautas do clube ainda para esta semana, já que Cláudio Tencati espera força máxima na partida. Por outro lado, se a documentação ainda é pendência, o físico de Capa está em dia.

– Estou bem. Conversei com o professor Tencati, e, se eu for regularizado hoje à tarde no BID, eu vou estar pronto para o jogo da próxima segunda. Vim jogando no São Caetano, das 12 partidas eu fiz 11 jogando os 90 minutos. Estou apto, e depende só do professor.

Para além da Copa do Nordeste, Capa fez questão de ressaltar o restante do calendário: a disputa da Série B. Na temporada passada, ele conquistou acesso à Série A pelo Avaí. Foram 34 jogos na competição nacional. Com a camisa do Vitória, ele espera contribuir com toda a sua bagagem.

– A Série B tem muita dificuldade, porque é um campeonato mais pegado que a Série A. Eu tive a oportunidade de jogar as duas competições, e a Série B realmente é um pouquinho mais cascuda, então você tem que ter um time que seja forte, mas também que saiba sobressair na sua técnica. Acho que nosso elenco aqui é bem capacitado para isso. O professor Tencati, quando me deu o aval para vir para cá, sabia que eu tinha essa experiência de ter jogado e subido duas vezes com uma boa campanha. Então espero ter uma campanha ainda melhor do que eu tive nos outros acessos para levar o Vitória novamente à Série A – finalizou.

Na lateral esquerda do Leão, Capa terá concorrência de Benítez, Juninho e Arroyo, recém integrado do time sub-23.

Confira outros trechos da entrevista de Capa

Nordestão
– É uma competição que exige cautela. A gente pegou um jogo fora de casa, que é muito difícil jogar contra o Fortaleza lá, mas a gente vem trabalhando forte. O Tencati vem passando o que ele pensa para o jogo da próxima segunda. A gente pode tentar fazer jogadas, concluir em gols e sair de lá com a classificação.

Peneiras no Vitória
– Por incrível que pareça, eu tentei. Todo jogador do interior sempre tenta jogar na capital. Cheguei a vir ao Vitória quando tinha 12 ou 13 anos. Tinha um terrão ali em cima. Fiz teste ali. No começo, não fui aprovado, aí voltei para Serrinha e depois fui embora de lá.

Nome verdadeiro
– Meu nome é Edson Carlos Santos Lima Júnior. O apelido é Capa. Eu sou do interior da Bahia, de Serrinha. Eu gosto muito de animais, e meu bisavô ia para minha casa com animal, que ele vinha da roça, eu tirava a cela de cima e montava para sair na rua. Meu vizinho ficava: "Olha lá o Capa de cela, Capa de cela"… Eu não gostava, mas o apelido acabou pegando. Hoje eu até prefiro que me chamem de Capa.

Posicionamento em campo
– Não tenho preferência. É uma característica de vitalidade para subir e marcar. Vim preparado para ser lateral e, se o professor Tencati quiser me utilizar em outra posição, que eu possa ajudar o grupo, que eu possa me doar, eu estarei apto para servir.

Negociações passadas
– Acho que nem foi uma maratona. Eu vim com o intuito de jogar. Deixei os bastidores para os empresários e o pessoal que tenho contrato no Avaí. No primeiro momento, não teve como, mas agora desenrolou e a gente conseguiu. Mas eu foco no futebol, e o burocrático eu deixo para pessoas que têm o cacoete para isso.

Fonte: https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/apresentado-na-toca-capa-revela-namoro-antigo-com-o-vitoria-muita-vontade-de-jogar-aqui.ghtml

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