Invicto com três zagueiros, Vitória "dá passo atrás" e não sofre gols pela primeira vez na Série A

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Com três zagueiros, Vitória sai de campo zerado pela primeira vez no Brasileirão

No empate em 0 a 0 com o Corinthians, no último domingo, o Vitória colocou a marcação como prioridade e foi a campo com três zagueiros no time titular pela primeira vez no Campeonato Brasileiro deste ano. A mudança deu certo, e o único time que até então tinha sofrido gols em todas as rodadas da competição não foi vazado.

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Desde que Thiago Carpini assumiu o comando do time do Vitória, em maio de 2024, ele utilizou o sistema com três zagueiros na equipe titular em cinco jogos do Campeonato Brasileiro. Nestes compromissos, o Rubro-Negro conquistou dois triunfos e empatou três vezes (60% de aproveitamento), com seis gols marcados e três sofridos.

Há, ainda, mais dois jogos com esta formação, mas com improvisos. O volante Rodrigo Andrade e o lateral Willean Lepo, que já deixaram o clube, foram escalados na zaga em 2024, mas a estratégia não deu certo, e o Vitória foi derrotado nas duas oportunidades.

1 de 2 Lucas Halter (em cima) e Zé Marcos são titulares da zaga do Vitória, seja em dupla ou trio — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
Lucas Halter (em cima) e Zé Marcos são titulares da zaga do Vitória, seja em dupla ou trio — Foto: Victor Ferreira/EC Vitória

Vitória de Carpini com três zagueiros na Série A:

Athletico 1 x 2 Vitória – 2024 – Edu, Neris e Wagner Leonardo; ✅
Botafogo 1 x 1 Vitória – 2024 – Edu, Neris e Wagner Leonardo; 🤝
Vitória 2 x 0 Fortaleza – 2024 – Edu, Neris e Wagner Leonardo; ✅
Vitória 1 x 1 Grêmio – 2024 – Edu, Neris e Wagner Leonardo; 🤝
Cortinthians 0 x 0 Vitória – 2025 – Edu, Lucas Halter e Zé Marcos. 🤝

A predileção por reforçar a última linha é mais frequente em jogos fora de casa, situação em três dos cinco jogos listados.

O que pensa o técnico

2 de 2 Thiago Carpini repensa estratégias no Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória
Thiago Carpini repensa estratégias no Vitória — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

O jogo contra o Corinthians foi o segundo seguido em que o Vitória utilizou três zagueiros na formação inicial. Dias antes, em compromisso contra o Universidad de Quito, pela Copa Sul-Americana, a equipe rubro-negra perdeu por 1 a 0 em partida que só viu a bola chegar no seu gol uma vez, em lance com recuou de Baralhas e furada de Lucas Arcanjo que definiu o confronto no Equador.

A mudança de plataforma tática acontece depois de um "passo à frente" malsucedido, admitido pelo técnico Thiago Carpini. O Vitória buscou o protagonismo durante a temporada e, dos quatro jogos em que teve mais posse de bola, não venceu nenhum.

– Eu imaginava que a gente pudesse dar um passo à frente pela continuidade do trabalho do ano passado. Até pela capacidade dos atletas que chegaram, pensei que a gente poderia propor algumas coisas diferentes, mas a gente viu que a Série A não perdoa. As coisas não aconteceram como a gente imaginava. Talvez por escolhas minhas, talvez por conta de atletas que não corresponderam às expectativas que a gente tinha – disse o técnico após o empate com o Corinthians.

"Acho que por isso foram momentos de muitas conversas, e agora é momento de dar um passo atrás, voltar a ser um time competitivo, resgatar a confiança e encontrar um caminho para vencer", projeta Thiago Carpini.

Ao mesmo tempo, o treinador afirmou que não planeja se apegar a um esquema específico e que o principal é o comportamento dos jogadores em campo.

– Eu acredito mais no comportamento do que na distribuição de plataformas de jogo. Acho que os comportamentos sem a bola são muito importantes. Entra muito no compromisso de cada um, todos precisam trabalhar. Mais que a linha de cinco, contou a disposição dos atletas para competir. Eu não me apego a uma plataforma tática, eu tento montar o time de acordo com o que vamos enfrentar. Isso pode se repetir ou não – finaliza o técnico.

Mas os três zagueiros do Vitória podem mudar ou ganhar novas peças, já que o time vai passar por mudanças ao longo deste mês. Com Gustavo Vieira como novo diretor de futebol, o clube projeta reformulação no elenco diante da campanha irregular no Campeonato Brasileiro. Com este grupo, o Rubro-Negro tem mais uma partida no Brasileiro antes da pausa para a disputa do Mundial de Clubes na próxima quinta-feira, quando encara o Cruzeiro, no Barradão.

*Sob supervisão de Ruan Melo

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Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/2025/06/07/invicto-com-tres-zagueiros-vitoria-da-passo-atras-e-nao-sofre-gols-pela-primeira-vez-na-serie-a.ghtml


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Wagner diz que Vitória fez bom jogo e "dá papo reto" sobre trocas: "Muita gente vai perder espaço"

Wagner Vitória "dá reto"

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Vitória x Coritiba – Melhores Momentos

O Vitória empatou em 0 a 0 com o Coritiba, na noite desta quarta-feira, no Barradão, pela 25ª rodada da Série B. Com o resultado, o Rubro-Negro completou três jogos sem vencer e 10 na zona de rebaixamento da competição [assista acima aos melhores momentos da partida].

Em campo, o Vitória teve um primeiro tempo de pouca produção, melhorou na etapa final, mas não o suficiente para empilhar oportunidades de gols. Na entrevista após a partida, o técnico Wagner Lopes avalia que que a equipe não conseguiu criar tanto, mas fez um bom jogo diante do líder do campeonato.

– Os dois times muito bem-organizados. O Coritiba não está em primeiro lugar por acaso. É difícil entrar nesse time, criar oportunidades. E também acho que tiveram duas chances reais de gol, e o Lucas fez grandes defesas. A gente treina muito essa situação de criação, de finalizar de longa e média distância, de reação rápida pós-finalização. Nós tivemos uma finalização muito boa do Fernando Neto; e o Caíque Souza, se ele reage na hora da batida, ele pega o rebote do Wilson e faz o gol. Mas a gente está demorando um pouquinho para ir conferir esse rebote e arriscar mais de fora da área. A gente treina, cobra. Mas, infelizmente, hoje a gente não conseguiu criar tanto quanto a gente queria. Principalmente, vencer o jogo. Mas acho que fizemos um jogo bom, um jogo defensivamente muito equilibrado, sólido. A gente está no caminho certo. Claro que queríamos vencer dentro de casa, mas temos que ressaltar que enfrentamos o time que mais pontuou no campeonato – disse.

1 de 1 Wagner Lopes em chegada para Vitória x Coritiba — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Wagner Lopes em chegada para Vitória x Coritiba — Foto: Pietro Carpi / EC Vitória / Divulgação

Wagner Lopes explicou o que tem feito para melhorar o rendimento da equipe. Nesta noite, o treinador fez cinco trocas no time titular, sendo uma por opção: a entrada de Caíque Souza no lugar de David.

– Essa é a questão-chave. Papo reto, a gente vem dando oportunidades para vários atletas. mas, entra um e sai outro, e a gente continua com a mesma ineficiência. Então a gente vai procurar outras soluções, na base, dentro do elenco, contratações. A gente tem atletas chegando, e a gente vai oportunizar.

"Porque não adianta você fazer as mesmas coisas e achar que o resultado vai ser diferente. De uma hora para outra, que o cara vai começar a render o que não está rendendo. Então a gente vai dar oportunidade, e muita gente vai perder o espaço. Essa é a realidade", avaliou.

O treinador também comentou a busca por soluções para tirar a equipe da zona de rebaixamento e a série de empates na Série B. O Rubro-Negro é o time com mais resultados iguais na Segundona, com 13.

"Só empatar não vai fazer fugir do rebaixamento. Nós precisamos vencer, e é isso que estamos tentando fazer", disse.

– A gente não exterioriza os nossos problemas. Mas a gente sabe da honradez que os nossos jogadores têm. E eles têm dado a vida pelo Vitória. Só que a gente está em busca de soluções internas, que a gente não exterioriza. Os nossos jogadores estão sendo muito guerreiros, mediante a grandeza dos problemas que nós temos. Então está todo mundo buscando fazer o melhor, dando tudo que pode. Mas os problemas são grandes. E a gente está tentando superar isso na parceria, na camaradagem, na amizade. Isso aqui é uma família, todo mundo dando a vida pelo clube. Então eu tenho muita convicção que nós vamos sair da zona de rebaixamento na hora certa, para não voltar mais.

O Vitória volta a campo no próximo sábado, quando enfrenta o Londrina, no Estádio do Café, às 16h (horário de Brasília).

Veja outros trechos da entrevista coletiva

Problema na criação
– A falta de finalização ao gol é uma causa da falta de circulação de bola. Quando você circula a bola, cria oportunidades para chutar. Você não pode sair chutando de qualquer jeito. Então uma coisa depende da outra. Se você não consegue finalizar, é porque, na construção, você não conseguiu trocar de corredor e procurar um espaço para finalizar, principalmente ali na frente, no funil do adversário, na frente da área. uma coisa depende da outra. Para você arriscar, tem que ter uma construção bem feita, passar de pé em pé, criar superioridade numérica, movimentação inteligente, ocupação de espaço inteligente. Uma coisa puxa a outra. Para você conseguir chutar, tem que envolver o adversário. E a gente não estava conseguindo isso.

O que precisa fazer
– A gente precisa vencer. A primeira coisa que a gente conseguiu equilibrar foi a fase defensiva. Não tomar gols. E isso é uma coisa importante. Oito jogos, perdemos uma partida. Quando você está na zona de rebaixamento, você precisa parar de perder. Precisa de equilíbrio defensivo. A gente precisa evoluir muito com esses atletas que estão aqui, para a gente melhorar e, principalmente, conseguir os três pontos para dar sequência na competição.

Conversa com Wallace
– Nós empatamos. Óbvio que é uma decepção. A gente queria vencer. Mas acho que fizemos um jogo muito sólido defensivamente. E o nosso capitão, não só tem uma história muito bonita e muito grande aqui, mas ele exerce uma liderança fantástica, é um excelente profissional. Então eu estava parabenizando pela fase defensiva, nós defendemos bem, tivemos equilíbrio, balanço das linhas. Tudo que a gente pediu foi feito. E a gente comenta atuações, a falta de pessoas pisando na área. a gente precisa pisar na área com mais atletas, atacar essa bola melhor. Nós cruzamos, nos últimos minutos, com o Raul. Algumas oportunidades, até um pouquinho antes do Raul entrar, até com o Van. A gente estava buscando essa linha de fundo para cruzar. Só que, quando a gente cruza a bola na área, tem um contra três, dois contra quatro. A gente precisa entrar na área. e eu venho cobrando todos os jogadores para pisar mais na área, para a gente ter um balanço defensivo, atacar já preparando para não deixar o Coritiba contra-atacar, porque é um time muito rápido nessa saída. Nós sofremos um gol aos 44 minutos no jogo do Remo, que a gente poderia ter evitado se a gente tivesse tido comportamento que tivemos hoje, de sólida marcação, de não dar espaço, principalmente no contra-ataque. Então hoje não poderia acontecer a mesma coisa, você ter um contra-ataque e perder o jogo numa situação de estar buscando a vitória. É ter equilíbrio, bom sendo, cobrar na medida do possível, para fazer com que os jogadores rendam melhor, consigam performar de uma maneira melhor, para a gente vencer na hora. Não que agora não teria sido a hora certa. A gente queria ter vencido, mas o adversário é forte e difícil de ser batido. Poucos times vão conseguir pontuar em cima do Coritiba, porque está fazendo partidas muito equilibradas, com reposições com muita qualidade. Quem entra e quem sai não baixa o nível técnico do time. Acho que o Coritiba é um time muito equilibrado em todos os momentos do jogo. E isso dificultou a nossa criação hoje.

Fonte: https://ge.globo.com/ba/futebol/times/vitoria/noticia/wagner-diz-que-vitoria-fez-bom-jogo-e-da-papo-reto-sobre-trocas-muita-gente-vai-perder-espaco.ghtml


Wagner Vitória "dá reto"


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